Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 22:03 pm do dia 25 de julho de 2018 Deixe um comentário

Antonio Campos critica uso da máquina para beneficiar sobrinho João Campos

O advogado Antonio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, concedeu entrevista exclusiva ao blog onde falou sobre sua pré-candidatura a deputado estadual, a avaliação sobre as eleições estaduais e nacionais, a pré-candidatura do sobrinho e outros assuntos. Confira:

EDMAR LYRA – O senhor é candidato a deputado estadual pelo Podemos?

ANTONIO CAMPOS – Sim. Acho que o legislativo merece renovação de quadros e a minha pré candidatura pelo Podemos tem esse propósito. Estou lançando até o dia 31 de julho uma prestação de contas da minha atuação política e 10 propostas básicas para minha atuação parlamentar. Estarei lançando também uma plataforma virtual Pernambuco Quer mudar, para dialogar com o eleitor pernambucano e já comecei uma agenda de visitas pessoais.

EL – Como vê o cenário da sucessão em Pernambuco?

AC – Uma eleição em que os três pré-candidatos estão praticamente empatados, mas que as oposições têm vantagem. Paulo tem uma alta rejeição e um índice baixo para um governador de intenção de voto para reeleição, mas tem a máquina na mão. Temos a real possibilidade da candidatura de Marília Arraes pelo PT, que é uma candidatura competitiva e a candidatura de Armando a Governador. O cenário para o Senado ainda está muito em aberto porque depende muito da definição dos candidatos a governador.

EL – O Brasil terá esse ano uma eleição fragmentada ou polarizada?

AC – Inicialmente, teremos uma eleição fragmentada, já tendo cerca de 10 pré-candidatos. A partir de agosto, começará a polarização entre as forças que orbitam perante o PT, Bolsonaro e as forças que irão liderar o centro democrático. Apoiarei a candidatura de Alvaro Dias.

EL – Como Presidente do IMA-Instituto Miguel Arraes, qual seu foco no momento?

AC – Temos feito várias atividades e, possivelmente, daremos entre o 2º semestre de 2018 e o 1º semestre de 2019 uma nova formatação ao IMA. O nosso foco atual é terminar de aprovar o projeto de lei que inclui o nome de Arraes no Livro dos Heróis da Pátria, que está para ser votado no Senado. Esse é um reconhecimento relevante na existência de um líder político e coroa o seu trabalho.

EL – E a utilização da imagem de Arraes na eleição?

AC – Tenho uma ação ordinária contra a utilização por Paulo Câmara e o PSB da imagem de Arraes ou para delimitar a forma de utilização, no TRE-PE. Deverá ser julgada em breve. A tese é que existe um conflito de interesses ante a candidatura de Marília Arraes a Governadora e a minha a Deputado Estadual pelo Podemos, com a de Paulo Câmara a Governador, o que leva a vedação ou ao disciplinamento na utilização dessa imagem por parte de Paulo Câmara e o PSB estadual. A bandeira de Arraes nessa eleição está com Marília ante o viés ideológico e político de sua linha.

EL – E a eleição do seu sobrinho João Campos?

AC – Acho que Eduardo Campos merece ter um filho Deputado Federal. Contudo, o legado de Eduardo é maior que o desgoverno de Paulo Câmara. A grande estrutura montada pelo Palácio e a máquina para gerar votos para João pode lhe expor. Ele não precisa disso para se eleger.

EL – No próximo dia 13 de agosto, faz quatro anos do acidente que vitimou Eduardo Campos. Há perspectiva de finalização do inquérito?

AC – O Delegado Federal Rubens Maleiner disse que entregaria o relatório no final do mês. Recentemente, fiz uma petição sobre a importância de requerer ao CENIPA dados importantes dos motores do avião. Vamos aguardar a conclusão e depois nos pronunciaremos.

EL – Qual sua visão da eleição em Pernambuco?

AC – Uma eleição em dois turnos, em que vai prevalecer o vento da mudança.

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Postado por Edmar Lyra às 9:41 am do dia 7 de julho de 2018 Deixe um comentário

Antônio Campos será candidato a deputado estadual

Segundo colocado na disputa para prefeito de Olinda em 2016 com 90.558 votos, Antônio Campos decidiu que será candidato a deputado estadual pelo Podemos nas eleições deste ano. O anúncio oficial do irmão do ex-governador Eduardo Campos deverá ocorrer na próxima terça-feira.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de junho de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta segunda-feira

Armando lança pré-candidatura com frente política mais encorpada 

Nas eleições de 2014 o senador Armando Monteiro liderou as pesquisas até o início do guia eleitoral, chegou a ter uma vantagem de quase 40 pontos em relação a Paulo Câmara, porém mesmo líder nas pesquisas, não ofertava perspectiva de poder. A prova foi tanta que pra fechar uma coligação precisou que Silvio Costa deixasse o PTB para presidir o PSC e que o PDT fizesse uma intervenção no estado pra garantir que Paulo Rubem fosse seu vice.

Naquela ocasião Armando contou apenas com PTB, PT, PDT, PRB, PSC e PTdoB, e exceto o PT, as demais siglas eram medianas para pequenas, diferentemente de seu adversário que contou com 21 partidos, sendo apoiado pela maior frente política da história. No guia eleitoral Armando tinha 4:53 segundos contra 10:49 de Paulo Câmara, mais do que o dobro do tempo para o governador.

Com a legislação modificada, apenas os seis maiores partidos da coligação contarão para o guia eleitoral, o que imediatamente daria uma condição de maior igualdade na disputa para Armando Monteiro, porém a situação melhora, uma vez que ele atraiu para sua coligação DEM e PSDB que estavam integrando a Frente Popular, e perde apenas PDT e PT.

Se naquela ocasião havia um forte desejo de continuidade que acabou fragilizando a postulação de Armando, sobretudo após a morte de Eduardo Campos, na eleição deste ano haverá uma avaliação dos quatro anos de governo de Paulo Câmara, que não é mais a novidade no processo. O eleitor tende a fazer uma avaliação mais crítica para poder garantir a renovação do mandato do governador, o que dá a Armando uma maior competitividade eleitoral.

Hoje o senador lança sua pré-candidatura com PTB, PSDB, PRB, PPS, PV, Democratas e Podemos, e a expectativa agora recai sobre o destino de quatro partidos, o PSC, o PP, o PR e o Solidariedade, que se ficarem com Paulo Câmara freiam o projeto de Armando e garantem uma maior competitividade ao governador na busca pela reeleição, mas se migrarem para o projeto oposicionista, tendem a dar ao petebista uma chance real de derrotar o PSB nas eleições deste ano.

Formatura – O governador Paulo Câmara comandará, nesta segunda-feira , a solenidade de formatura de 278 bombeiros militares de Pernambuco que será realizada no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Os novos servidores, que passaram por um curso de formação de seis meses, serão distribuídos pelos grupamentos e seções do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco em todo o Estado, inclusive nas praias da Região Metropolitana do Recife, reforçando as equipes de salvamento, fiscalização e prevenção de incidentes com tubarões. Somente nos últimos dois anos, o governador Paulo Câmara nomeou cerca de 4.400 profissionais para as operativas da Secretaria de Defesa Social, entre membros do CBMPE e das Polícias Militar, Civil e Científica.

Alinhamento – Os deputados federais Eduardo da Fonte e Sebastião Oliveira decidiram que os dois partidos anunciarão juntos o caminho que será adotado pelo PP e pelo PR nas eleições deste ano. Donos de tempo um importante tempo de televisão, eles reivindicam uma vaga na chapa majoritária de Paulo Câmara, que precisará reconhecer a força dos dois partidos e atender a solicitação.

Presença – Apesar de o PP ainda integrar a Frente Popular, o deputado federal Marinaldo Rosendo já anunciou que estará presente nesta segunda-feira no ato de lançamento de Armando Monteiro como pré-candidato a governador. Além de Marinaldo, outros nomes importantes do partido no estado podem marcar presença no evento, como o vereador Romero Albuquerque.

Elitismo – Um aliado palaciano afirmou que o anúncio oposicionista será num hotel de luxo, demonstrando o caráter elitista da coligação liderada por Armando Monteiro, que terá Mendonça Filho candidato a senador. Além disso, uma arte da divulgação do evento foi atrelada a imagem de Michel Temer, na tentativa de carimbar a chapa oposicionista como palanque de Temer no estado.

Defesa – O advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, defende que a segunda vaga de senador na chapa de Armando Monteiro seja destinada a Silvio Costa no sentido de dar um molho de esquerda ao palanque oposicionista, uma vez que as pesquisas apontam uma maior sinalização do eleitorado para o lulismo.

RÁPIDAS

Discurso forte – Por onde passa , o pré-candidato a deputado estadual, Manoel Neco (PP) tem forte em seu discurso ações realizadas em seus mais de 40 anos na vida pública. Vai desde projeto esportivo para crianças e adolescentes, como nas áreas de moradia, educação, entre outras.

Santos Dumont – Um dos maiores legados da passagem de Felipe Carreras na secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, foi a requalificação do Santos Dumont. Felipe transformou a área num equipamento de primeiro mundo. O segmento esportivo agradece ao deputado pela ação que ficou na história do esporte pernambucano.

Inocente quer saber – Armando Monteiro vai anunciar a chapa completa abrindo mão de atrair eventuais defecções da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 11:17 am do dia 20 de abril de 2018 Deixe um comentário

Alvaro Dias é recebido por Antonio Campos

Álvaro Dias começou a carreira política há 43 anos no Paraná, onde foi Deputado Estadual e Federal, sendo Senador pelo quarto mandato. Foi reeleito Senador, em 2014, com 77% dos votos válidos no Paraná, sendo uma votação consagradora no Estado que já governou. O seu Estado deu claro sinais que o aprova como governante e político. Embora veterano, Álvaro Dias é a verdadeira novidade nas eleições de 2018 e o futuro próximo demonstrará isso.

Ainda pouco conhecido pelos eleitores, cerca de 53% da população não o conhece, com votação ainda centralizada no centro-sul, mas com baixa rejeição, ficha limpa, imagem de governante experiente, político habilidoso e bom comunicador, certamente essas credencias o fazem um candidato competitivo à Presidência da República para vencer a dualidade das forças que gravitam em torno do PT e do PSDB, no novo cenário que começa a se desenhar, após a real possibilidade do Presidente Lula não ser candidato, ante os recentes acontecimentos.

“A recuperação da capacidade de investir do Estado Brasileiro passa, necessariamente, pela refundação da República”, que é acabar, entre outras coisas, com o balcão de negócios que virou a formação da coalizão política no Congresso Nacional para dar sustentação a um presidente. E complementa: “Só assim a confiança vai voltar ao País, e as portas do mercado de trabalho vão ser novamente reabertas”.

É autor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 10/2013) que pede o fim do foro privilegiado, legislação apoiada pela sociedade civil, associações de promotores e juízes e membros do STF, muito importante para fazer avançar o nosso Estado Democrático de Direito e completar o trabalho da Lava Jato. É o autor do pedido feito ao Tribunal de Contas da União para se auditar a Dívida Pública Brasileira, algo central na vida do país. Não para dar calote, mas para reestruturar uma dívida, que praticamente governa a economia do país.

Quando o novo é o velho e o velho é o novo, foi um conhecido bordão da campanha de Miguel Arraes ao Governo do Estado de Pernambuco, em 2006. Naquela ocasião, Arraes, com idade já madura, representava o novo na política e para Pernambuco naquela eleição.

Na última pesquisa Datafolha, publicada dia 15 de abril, tem 5 pontos de intenção de votos sem a candidatura de Lula , podendo efetivamente ser uma alternativa viável para o centro democrático enfrentar a candidatura que o PT lançará ou apoiará, o que é mais provável, e a candidatura de Bolsonaro.

Álvaro Dias irá surpreender e está atualmente num partido, que cresceu com a janela partidária, que poderá ampliar alianças partidárias e com a sociedade civil até agosto. É o líder que pode encabeçar um movimento de mudança no Brasil, com maturidade, firmeza, sendo a novidade, mas sem aventuras, que poderá unir e não dividir o Brasil em um novo projeto nacional, abrindo uma nova página da história.

Antônio Campos

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Postado por Edmar Lyra às 11:25 am do dia 30 de março de 2018 1 comentário

Antônio Campos acredita que STF não concederá Habeas Corpus preventivo a Lula no dia 4

Devido o grande sucesso de audiência da última entrevista com o advogado Antonio Campos, decidimos realizar uma nova entrevista, desta vez com assuntos mais amplos, enfatizando o cenário nacional sem deixar de lado as questões locais. Leia abaixo na íntegra:

EDMAR LYRA – A democracia está em crise? Como ver os últimos acontecimentos e a radicalização nas redes sociais?

ANTONIO CAMPOS – O brasileiro vive um momento de grande descrença na política e até mesmo na democracia, mas não há saída fora dela. Esse fenômeno não é só brasileiro. Vivemos a era de líderes fortes, que o diga a Rússia, a China e os Estados Unidos, entre outros. Tivemos agressões a caravanas, ameaças a ministros, operações com pessoas ligadas ao Presidente, que podem gerar uma terceira denúncia, o radicalismo cresce nas redes sociais, se não pensa igual ao outro é inimigo, caracterizando tempos de intolerância. Para crise de democracia mais democracia. Que 2018 seja uma grande festa da democracia, livre e soberana, em que os brasileiros saibam escolher bem o seu destino e haja um reencontro entre o Brasil oficial e o Brasil real. A verdadeira política é um exercício de esperança.

Esse ano celebramos 30 anos da Constituição Cidadã e que ela seja uma bússola perene para vencermos a crise e que cumpramos o compromisso de respeitá-la. O compromisso com a democracia e a convivência com o contrário é um princípio básico.

EL – O Brasil terá esse ano uma eleição fragmentada ou polarizada?

AC – Inicialmente, teremos uma eleição fragmentada, já tendo cerca de 15 pré-candidatos. A partir de junho, começará a polarização entre as forças que orbitam perante o PT e as forças que irão liderar o centro democrático. Aposto que o pré-candidato Álvaro Dias, que tem crescido no centro sul terá um papel importante no 1º ou no 2º turno e apostei em seu nome desde o início. Ele é o vice que o PSDB e Fernando Henrique gostariam nas circunstâncias atuais. Contudo, Álvaro vai tentar crescer até julho e consolidar a sua candidatura, uma vez que as convenções devem ser na primeira semana de agosto.

EL – Como vê o cenário da sucessão em Pernambuco?

AC – Uma eleição ainda em aberto, mas que as oposições têm vantagem se souberem fazer o dever de casa. Paulo tem uma alta rejeição e um índice baixo para um governador de intenção de voto para reeleição, mas tem a máquina na mão. Temos a possibilidade da candidatura de Marília Arraes pelo PT, que é uma candidatura competitiva e uma ou duas candidaturas pelo G4. FBC pode ser candidato, se o PMDB vier a ter candidatura nacional ou não, mas acho improvável e aposto em palanque único. Armando tomará uma decisão até o dia 20 de abril mais clara. O cenário para o Senado ainda está muito em aberto porque depende muito da definição dos candidatos a governador.

EL – E a situação de Olinda?

AC – Tem um prefeito que após um ano e três meses de gestão, ainda não reformatou o modelo de gestão, com uma prefeitura inchada e que se vangloria de poder andar na cidade e ter limpado 17 canais. Olinda quer mais.

EL – Como advogado, como é sua visão sobre o julgamento de Lula no próximo dia 04/04?

AC – A tradição jurídica do Brasil de 1941 a 1990 era de prisão na segunda instância. O mensalão mudou a jurisprudência. Acho que o Supremo pode surpreender, mas aposto na permanência da prisão com a condenação em segunda instância. Contudo, Lula será uma presença política ainda relevante na eleição, em qualquer das hipóteses.

EL – Na próxima semana teremos o 5º Congresso Pernambucano de Municípios, como vê o municipalismo nesse momento?

AC – Precisamos criar, na prática, um novo municipalismo, baseado em um novo modelo de gestão mais eficiente e transparente e uma plataforma inovadora de educação nos municípios.

Defenderei, no evento, a criação do Consórcio Intermunicipal de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe. O tema do encontro, inclusive, é sobre desenvolvimento sustentável.

EL – Como Presidente do IMA-Instituto Miguel Arraes, qual seu foco no momento?

AC – Temos feito várias atividades e, possivelmente, daremos entre o 2º semestre de 2018 e o 1º semestre de 2019 uma nova formatação ao IMA. O nosso foco atual é terminar de aprovar o projeto de lei que inclui o nome de Arraes no Livro dos Heróis da Pátria. Esse é um reconhecimento relevante na existência de um líder político e coroa o seu trabalho.

EL – Pernambuco editou recentemente um decreto de calamidade pública em 52 municípios do Sertão e o Sr. Esteve no 8º Fórum Mundial da Água. O que tem a dizer?

AC – A questão da água em Pernambuco é crucial. A causa da água é uma questão global. Em 2050, a demanda de água no mundo superará a oferta em mais de 40%.

No último dia 22 de março, celebrou-se o Dia Mundial da Água e levei ao 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília, juntamente com entidades vinculadas a causa da água, proposta à Unesco de tornar o Rio São Francisco Patrimônio Natural da Humanidade, tendo já outros 7 biomas e ecossistemas brasileiros esse reconhecimento. O Velho Chico, que atravessa o Nordeste, marcado por 64% de semiárido, é um patrimônio dos nordestinos inalienável.

Tenho defendido também um Consórcio Intermunicipal Público para Revitalização da Bacia do Rio Capibaribe, conforme já dito, e a retomada da Hidrovia do Rio Capibaribe, no Recife, que poderá beneficiar 400 mil pessoas na sua mobilidade.

O Sertão está em calamidade pública, o que foi reconhecido por decreto. Tal desafio é superável. Um exemplo é o trabalho feito por Israel, que fez fértil um deserto.

EL – O Sr. Tem uma ação contra o aumento da energia elétrica e tem lutado contra privatização da Chesf. Como está esse assunto?

AC – A Celpe após a privatização, especialmente nos oito primeiros anos, aumentou a energia bem acima da inflação. O consumidor pagou a privatização. Recentemente, vem querendo repetir a fórmula, o que tem sido combatido por nós por ação própria e numa representação ao Ministério Público Federal. Estamos trabalhando contra a privatização da Eletrobrás e da Chesf por achar ela equivocada, por diversos aspectos, e pode ser uma estatal que, com um choque de gestão, pode passar a ter uma nova performance. Veja o exemplo da Petrobrás, que está superando a crise.

EL – E a segurança pública no País?

AC – O Governo Federal interveio no Rio de Janeiro e lançou um pacote de segurança, que possui aspectos importantes, com resultados ainda tímidos. O Brasil não pode se transformar num narco-país. O Brasil já o maior consumidor de crack, o segundo de cocaína e a principal passagem de drogas do mundo. Precisamos fortalecer as nossas fronteiras, o serviço de inteligência e combater o tráfico e o crime organizado fortemente. Colocar em prática um plano de segurança nacional.

Contudo, o verdadeiro Estado que o Brasil reclama é o Estado Social, com mais investimentos na área social, em programas de educação e emprego para nossos jovens, em geração de renda.

O Brasil é marcado por uma profunda desigualdade social. Precisamos de um pacote e um conjunto de medidas de proteção social de nossos jovens, dos nossos idosos, dos brasileiros, que certamente contribuirá de forma decisiva na diminuição da violência, por mais respeitáveis e necessárias que sejam as atuações policiais e militares.

Se vencemos 50 anos de inflação com o Plano Real, precisamos um plano social urgente e de geração de empregos, fortalecendo e aperfeiçoando alguns já existentes, criando novos.

EL – Você vai ao encontro das oposições no próximo dia 07/04?

AC – Irei. Defenderei o alinhamento de um novo projeto básico para Pernambuco, que vive uma nova fase econômica e política. Lançarei o Movimento Pernambuco quer Mais, que vai além dos partidos políticos.

EL – Qual o seu futuro político?

AC – A princípio continuo no Podemos e coloquei o meu nome à disposição das oposições para o Senado Federal. Lançaremos pelo Podemos um deputado estadual com base em Olinda e competitivo. A candidatura de Álvaro Dias pelo Podemos é mais estratégica do que se imagina. Em julho, se Bolsonaro continuar com índices expressivos, alguns líderes do centro democrático precisam se juntar e talvez uma chapa Alckmin e Álvaro seja uma força que possa levar o centro democrático ao 2º turno, possivelmente contra as forças que orbitam em torno do PT.

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Postado por Edmar Lyra às 9:05 am do dia 25 de março de 2018 Deixe um comentário

Antônio Campos diz que Renata não queria candidaturas de Ana Arraes

O advogado e pré-candidato ao Senado Federal Antônio Campos concedeu uma entrevista exclusiva ao blog, onde fala da relação com Eduardo Campos e Miguel Arraes, a sua candidatura a prefeito de Olinda, faz duras críticas à cunhada Renata Campos, e apresenta suas avaliações sobre o cenário político de Pernambuco. Confira na íntegra:

Edmar Lyra – Como era a sua relação com o seu avô Miguel Arraes e seu irmão Eduardo Campos quando eles foram governadores?

Antônio Campos – Minhas relações com Eduardo e Arraes sempre foram boas. Fui escolhido pela minha avó Madalena Arraes para ser Presidente do Instituto Miguel Arraes, o que demonstra um respeito a mim. Fui um conselheiro constante de Eduardo, na política, ele contou comigo nas horas difíceis e fui um irmão leal.

EL – Você decidiu ser candidato a prefeito de Olinda pelo PSB, chegou ao segundo turno, o que faltou pra vencer a eleição?

AC – Essencialmente, o trabalho do PSB estadual na reta final da campanha contra a minha candidatura, ajudando Lupércio na política e de outras formas, de forma não pública. Errei ao não denunciar isso na reta final da campanha.

EL – Eduardo Campos foi governador e saiu com 90% de aprovação, por que Paulo Câmara não consegue repetir o desempenho dele? O que falta ao governador?

AC – Falta liderança e capacidade de fazer política. Falta gestão também. O palanque de Paulo Câmara está em vias de se reduzir. Tenta uma tábua de salvação com o PT. É improvável essa aliança, porque é mais provável que o PSB nacional libere os estados a fazer suas alianças, ficando sem candidato nacional no primeiro turno, o que inviabiliza uma coligação em Pernambuco.

EL – Recentemente você disse numa entrevista que Renata Campos tinha cargos no governo, poderia nominar algumas pessoas?

AC – Renata possui diversos cargos familiares e não familiares na Prefeitura do Recife e no Governo do Estado e preferia não nominar apenas alguns. No momento certo e em breve, mostrarei a extensa relação completa.

EL – Você tinha uma boa relação com Renata quando Eduardo era vivo? Por que hoje ela é tão desgastada?

AC – A relação de Renata com meu pai e com os Campos sempre foi difícil. Eduardo equilibrava. Renata não queria minha mãe Deputada e nem Ministra. A vontade de Eduardo prevaleceu.

EL – Você acredita que um eventual segundo governo de Paulo Câmara será melhor ou pior do que o atual?

AC – Pior. Paulo demonstrou ser ruim na política e na gestão.

EL – Na sua avaliação, os atuais integrantes do Palácio possuem humildade?

AC – Os funcionários de carreira e os garçons do Palácio.

EL – Se você fosse traçar um perfil da sua cunhada Renata Campos, o que você diria?

AC – Uma pessoa inteligente intelectualmente, com baixa inteligência emocional e que para ela o mundo é a família Andrade Lima. A vida é uma questão familiar. Tem uma grande sede de poder. Eduardo a ouvia, mas quem decidia era ele.

EL – Por falar em Renata, por que você falou que iria desmascará-la? Ela fez algum mal a você?

AC – Renata foi quem deu a ordem a Geraldo Júlio e esse orquestrou o PSB para boicotar minha campanha em Olinda. Ela comemorou a minha derrota eleitoral em Olinda. Acho isso inusitado.

EL – A ministra Ana Arraes ainda tem algum tipo de relação com Renata? Você falou que elas se falaram no máximo seis vezes…

AC – Claro que tem, mas a relação familiar poderia ser melhor e ela (Renata) dificulta a relação com os netos.

EL – Qual será seu futuro político? Pretende disputar o Senado na chapa de Armando Monteiro?

AC – Sou pré-candidato ao Senado Federal pelo Podemos, pela vontade da nacional e de Álvaro Dias. Já tive convite de outro partido, mas a principio não aceitei. Agora, vai depender minha candidatura do conjunto das oposições, em Pernambuco, querer. O grande problema do G4 é de um melhor posicionamento político, daí minha prima Marilia Arraes está bem nas pesquisas. Poderia ajudar o G4 nesse discurso que o Palácio faz que é a turma do Temer.

EL – Você acredita que Fernando Bezerra Coelho comandando o MDB abrirá mão de ser candidato a governador?

AC – Não. Se ele resolver o PMDB, que acho que vai resolver e o PMDB tiver candidato a Presidente, ele será candidato.

EL – O que um novo governador poderá fazer diferente do que Paulo Câmara está fazendo?

AC – Um novo modelo de gestão e uma forma diferente de fazer política, com mais diálogo.

EL – Como você avalia esses primeiros 15 meses do prefeito Lupércio?

AC – Um governo que representa a continuidade da gestão de Renildo Calheiros, sem transparência e que inchou ainda mais a máquina pública, inclusive ultrapassando o limite de gasto com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal. Tirando alguns serviços da secretaria de obras, não há avanços. A cidade precisa de um modelo diferente de gestão. A cidade está cheia de propaganda da esposa de Lupércio candidata a Deputada Estadual, que é o seu foco esse ano.

EL – Você pretende disputar novamente a prefeitura de Olinda?

AC – Não digo que dessa água não beberei e não descarto a hipótese.

EL – Você falou que havia uma missão a ser cumprida entrando na política, essa missão foi cumprida? Se não, o que faltaria para cumpri-la?

AC – A minha missão é não deixar que o legado de Arraes e Eduardo Campos fiquem em mãos indevidas e avançar ainda mais em servir o povo pernambucano.

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Postado por Edmar Lyra às 23:10 pm do dia 23 de março de 2018 Deixe um comentário

“Decisão de Bartolomeu Bueno favorece FBC”, diz Antônio Campos

Em contato com este blog atendendo a uma consulta sobre o caso MDB, o advogado Antônio Campos, especialista em direito eleitoral, afirmou que o conflito de competência não mais existia devido a decisão proferida hoje pelo desembargador Bartolomeu Bueno, dando direito a Fernando Bezerra Coelho, segue a avaliação do advogado:

O desembargador Bartolomeu Bueno tinha cassado hoje a decisão do desembargador Itabira, objeto do mandado de segurança de FBC, que originou a decisão do Ministro Admar, que tinha gerado o conflito de competência, deferido por Lewandowski. Assim, já não havia o conflito de competência, porque já teria perdido o objeto a decisão de Itabira e de Admar, ante a cassação da decisão, pelo que o conflito não deveria ter sido conhecido.

Através de embargos de declaração ao Ministro do Supremo, FBC poderá reverter a decisão para demonstrar que o conflito de competência estava prejudicado, por não mais existir a decisão de Itabira, prevalecendo a decisão do desembargador Bartolomeu, que favorece Fernando Bezerra Coelho, que pode ser objeto de outro recurso por Raul Henry.

Contudo, certamente quem irá decidir o caso será a Justiça Pernambucana e os recursos judiciais para os tribunais superiores competentes.

Antonio Campos

Advogado

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Postado por Edmar Lyra às 11:08 am do dia 13 de dezembro de 2017 532 Comentários

A nova ofensiva a Ana Arraes

A presença de Antonio Campos no ato da oposição na última segunda-feira teve um simbolismo muito forte de demarcar o espaço de que estará na oposição ao governador Paulo Câmara, mais do que isso, deixou aberta a possibilidade de Ana Arraes deixar o TCU para ser candidata na chapa majoritária da oposição.

Único filho da ministra, Tonca está muito magoado com o PSB ainda por conta da disputa pela prefeitura de Olinda, até hoje ele não se acostumou com o fato de o Palácio do Campo das Princesas ter cruzado os braços na sua eleição, mais do que isso, ele tem absoluta certeza que o PSB insuflou Lupércio para derrotá-lo.

Horas antes do evento, Tonca se reuniu com o senador Fernando Bezerra Coelho, e a conversa teria girado em torno de tirar Ana Arraes do TCU e colocá-la na disputa pelo Senado. Ana seria o símbolo nítido de que o PSB que está aí não é o de Eduardo nem o de Arraes. Tonca avalia da seguinte maneira: se o irmão não apoia o PSB o desgaste é pequeno para Paulo Câmara, mas se a mãe de Eduardo ficar na majoritária da oposição, o efeito é devastador.

Até o final do ano deverá haver uma conversa mais clara entre Fernando Bezerra Coelho, Antonio Campos e Ana Arraes, e poderá ter um desfecho significativo e positivo para a oposição, uma vez que ela assumiu as dores do filho que restou e estaria considerando a hipótese de voltar para a política para um acerto de contas.

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Postado por Edmar Lyra às 18:34 pm do dia 11 de dezembro de 2017 Deixe um comentário

Antônio Campos diz que Pernambuco precisa de um líder

O advogado Antônio Campos proferiu o discurso mais firme contra o PSB e o governador Paulo Câmara, afirmou que falta liderança e que os “herdeiros” de Eduardo trairam o legado do seu irmão.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 8 de agosto de 2017 1 comentário

Coluna do blog desta terça-feira

Disputa entre Alckmin e Doria tende a se acirrar

O PSDB vivencia a sua eterna briga de egos para ver quem representará o seu projeto em 2018. Desta vez a disputa se dá entre criador e criatura, onde João Doria foi eleito prefeito de São Paulo com o apoio de Geraldo Alckmin, atual governador, e agora se engalfinham ainda que reservadamente pela indicação tucana como candidato a presidente da República em 2018.

A candidatura de Alckmin seria o ponto natural pois ele foi reeleito governador, tendo ocupado o cargo pela quarta vez e espera ter a sua segunda chance como candidato a presidente da República. Mas muitos consideram que ele não seria o candidato dos sonhos do tucanato por ser muito discreto sendo comparado a um picolé de chuchu, enquanto seu pupilo vem roubando a cena e pautando a política brasileira com suas frases de efeito e sua forma de utilizar as redes sociais de maneira diferenciada.

O dilema do PSDB não é fácil, pois tem um candidato que não é muito bom de se vender mas que seria um grande presidente da República que é o caso de Alckmin e outro que é o marketing em pessoa mas que ainda é uma incógnita na política, uma vez que por mais desafios que tenha em governar a cidade de São Paulo, ainda é pouco para afirmar que Doria seria o presidente que o Brasil precisa.

Ontem Doria foi incentivado pelo presidente Michel Temer, que reconheceu a sua visão de Brasil e tacitamente sinalizou que o prefeito seria um bom candidato a presidente. O recado tinha endereço certo, pois Temer não engole a postura do PSDB de se dividir ao meio na votação da denúncia mesmo tendo quatro ministérios, e ele atribui essa prática ao governador Geraldo Alckmin que como um tucano de carteirinha adora subir no muro e na denúncia contra Temer não foi diferente.

Essa briga tucana entre criador e criatura está longe de ter fim, mas assim como em outras ocasiões em cenários parecidos, a tendência é que ninguém se entenda e mais uma vez o PSDB perca o cavalo selado de 2018.

Equívoco – O advogado Antônio Campos declarou que o governador Paulo Câmara seria candidato a vice-presidente da República e o prefeito Geraldo Julio seria candidato a governador pelo PSB. Ambos teriam que renunciar aos seus atuais cargos para colocar a tese de Antônio Campos em prática, pois a Lei obriga que prefeitos e governadores se desincompatibilizem do cargo para disputar outros cargos eletivos. Portanto, isso não passa de um devaneio da cabeça do irmāo de Eduardo. Paulo Câmara é candidatissimo a reeleição.

Cobrança – O deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, questionou a falta de inciativa do governador Paulo Câmara em relação à proposta do ministro da Saúde, Ricardo Barros, de transferir a produção do fator VIII recombinante da Empresa Brasileira de Hemoderivados (Hemobrás), em Goiana, para o Paraná.

Seminário – Ocorre até a próxima sexta-feira no auditório do Centro Administrativo Municipal a I Semana Jurídica do Cabo de Santo Agostinho. O evento conta com a presença de vários juristas, dentre eles o conselheiro do TCE Dirceu Rodolfo, que também é corregedor geral do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e abriu o evento ontem.

Ipojuca – A prefeita de Ipojuca Célia Sales (PTB) vem conseguindo imprimir um modelo de gestão que tem sido reconhecido pelos ipojucanos e por quem acompanha a política da cidade. Após uma gestão rejeitada pela população do ex-prefeito Carlos Santana (PSDB), a população queria algo diferente na cidade, e pelo que se diz no município, está recebendo uma mudança para melhor.

RÁPIDAS

Camaragibe – O vereador Paulo André, presidente do PSB de Camaragibe, decidiu apoiar a gestão do prefeito Demóstenes Meira (PTB), que faz uma gestão bem-avaliada no município. Meira agora tem a maioria absoluta na Casa Vicente Lacerda de Menezes.

Palestra – Realizo hoje na Universidade Anhanguera em Olinda uma palestra sobre o cenário político brasileiro e as eleições de 2018 a convite de André Siqueira. O evento começará a partir das 19:30 horse e contará com a presença de muitos políticos da cidade e alunos da faculdade. Nossas palestras têm ganhado espaço em todo o estado de Pernambuco com convites cada vez mais frequentes.

Inocente quer saber – Quando Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo irão pro xilindró?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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