O ex-senador Armando Monteiro Neto afirmou hoje que é preciso fazer com que as pessoas entendam o real impacto que o coronavírus está causando no mundo e no Brasil. Ele comentou o pacote para combater os impactos causados pela pandemia de covid-19 no nosso país.
“Veja o que é que o mundo está fazendo, Estados unidos, e os principais países da europa estão injetando o equivalente a quase 2 trilhões de dólares nas suas economias, então nesse momento, o Brasil não pode imaginar que vai sair dessa crise com medidas tradicionais de contenção na área fiscal, tem que gastar, nesta hora o estado tem que gastar, é claro que tem ter pontaria, tem que focalizar esses gastos”, comentou, Monteiro Neto que é ex-ministro da Industria e Comercio Exterior.
Todos os analistas já apontam que será uma crise de enorme impacto na economia, pois do lado da oferta haverá a desarticulação da produção em algumas cadeias produtivas, e do lado da demanda, com as pessoas deixando de circular não vão consumir, o que deve levar a estagnação do setor de serviços.
“Em uma hora destas, contingenciar gastos seria ir na contramão, portanto é preciso que se decrete estado de calamidade pública, que se aprove créditos extraordinários para gastar mais na saúde e para fazer programas de renda mínima para população nessa hora sobretudo para sustentar a renda dos setores informais, e naqueles setores que estão realmente neste momento mais atingidos pela crise.”
MICROEMPREENDEDORES – Armando Monteiro Neto ainda ressaltou a preocupação com os micro e pequenos empresários, sobretudo os da área de serviço, que estão neste momento, praticamente, vendo o seu faturamento ir ao chão. “Sem faturamento, portanto o governo tem que combinar várias medidas, suspensão de pagamentos de tributos, uma linha de crédito muito mais ampla do que essa que foi divulgada, porque 5 bilhões de reais não é nada, considerando a dimensão desse setor da micro e pequena empresa no brasil, portanto precisa ampliar essa linha de crédito de maneira significativa”.
O ex-senador também mostrou preocupação com os pais que estão com seus filhos sem aula e com dificuldades de sair pra trabalhar. “Garantir uma renda mínima para as pessoas, porque a economia nada mais é, nada mais deve ser do que olhar as pessoas, as pessoas é que consomem, as pessoas é que decidem os investimentos, portanto tem que se olhar a elas”, concluiu.



O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) solicitou ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que mantenha a distribuição da merenda escolar na rede estadual de ensino mesmo com a suspensão das aulas por causa do coronavírus. O deputado sugere que a entrega do alimento seja feita em horário pré-determinado para evitar a aglomeração de pessoas.
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O grupo de pernambucanos que está em Portugal com dificuldade de ser repatriado devido à pandemia do coronavírus é um dos temas em discussão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Mensagens que chegam de Portugal dão conta de que mais de 2 mil brasileiros estão desassistidos, retirados de um cruzeiro. No grupo, há turistas de cidades como Caruaru-PE, Natal-RN e João Pessoa-PB.


Com o avanço do Corona Vírus no Brasil e o nível de pandemia, decretado pela Organização Mundial de Saúde, o deputado federal Ricardo Teobaldo defende o adiamento das eleições deste ano. Segundo o parlamentar, o Brasil não pode colocar na pauta o debate eleitoral enquanto não tiver tranquilidade em relação a doença. O deputado levará a bancada do Podemos, em Brasilia, o pedido para que a legenda faça essa defesa, propondo uma PEC (Proposta de Emenda a Constituição) unificando as eleições deste ano com o pleito de 2022.