Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 18:05 pm do dia 25 de maio de 2020 Deixe um comentário

A montanha pariu um rato, diz líder do governo sobre vídeo da reunião ministerial

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou nesta segunda-feira (25) que a divulgação do vídeo da reunião ministerial não confirma suposta tentativa de interferência na Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro. Para o senador, o vídeo não comprova as alegações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que teria sofrido constrangimento ou que o presidente teria feito pressões ilegítimas sobre os trabalhos da Polícia Federal. De acordo com o líder, o caso será arquivado.

“Ficou muito claro e evidente que, em nenhum momento, o presidente da República buscou interferir e pressionar o ex-ministro da Justiça. Isso ficou tão cristalino, que a repercussão feita por analistas e juristas é que, de fato, a montanha pariu um rato, ou seja, não se tem elementos de prova para sustentar as alegações do ex-ministro”, disse Fernando Bezerra Coelho, durante sessão remota do Senado.

Ele ressaltou ainda que, durante a reunião ministerial de 22 de abril, Sergio Moro pediu o reconhecimento dos avanços conquistados pelo governo federal no combate à corrupção e solicitou a alocação de recursos para as ações de enfrentamento à violência no Plano Pró-Brasil, que será lançado após o país atingir o pico de contágio do coronavírus.

“O que se viu na divulgação do vídeo é que, em nenhum momento, o ex-ministro da Justiça se manifestou como tendo sido atacado, pressionado ou deixado transparecer qualquer constrangimento ao estar participando daquela reunião. Ao contrário, ele pediu que fossem dados os créditos dos avanços conseguidos pelo governo nas operações de combate à corrupção e pedia, inclusive, a atenção do ministro Braga Netto, coordenador do Plano Pró-Brasil, para que alocasse recursos para o combate à violência e à corrupção.”

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Postado por Edmar Lyra às 10:09 am do dia 25 de maio de 2020 Deixe um comentário

Braço-direito de Aras não vê provas em vídeo e contesta entrega de celular a STF

Braço-direito do procurador-geral da República, Augusto Aras, o secretário-geral do Ministério Público da União, Eitel Santiago, disse à CNN que o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril não contém provas de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

“Vi o vídeo e nele não aparece qualquer indício de interferência do Presidente em alguma investigação que esteja em curso. Sobre o tema, o vídeo é um risco na água”, disse à CNN.

Ele se manifestou sobre a fala do ex-procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, à CNN, de que o vídeo prova a interferência. “Penso de forma diferente. Na minha opinião, a fala de Fonteles é fruto de lamentável facciocismo político”, disse.

Santiago também afirmou que Fonteles “não tem autoridade” para pressionar Aras com suas avaliações sobre a investigação. “Notório simpatizante do PT, quando era PGR, Fonteles deixou que a paixão política contaminasse a própria atuação dele na chegia do MPF. Por isso, ele impediu uma investigação logo no início do Governo Lula. A investigação atingia Carlos Cachoeira, Waldomiro Diniz, José Dirceu e o próprio Presidente. Pois bem, a interferência direta e arbitrária de Fonteles, não permitiu a investigação que era conduzida pelo Subprocurador-Geral Santoro. Naquela oportunidade, a ação deletéria de Fonteles criou, no governo do PT, o sentimento de impunidade que o levou a instituir o Mensalão e desaguou, depois, no Petrolão. Desse modo, carece Cláudio Fonteles de autoridade para pressionar o atual PGR, dizendo, antes da conclusão do inquérito, que houve interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.”

Santiago também afirmou que qualquer possibilidade de apreensão do celular do presidente para a investigação “deve ser repelida”. Ele aponta alguns pontos para justificar essa posição. Primeiro, uma jurisprudência nesse sentido no próprio STF. “O ministro Edson Fachin negou, no passado, o pedido da Polícia Federal para quebrar o sigilo telefônico do presidente Michel Temer, em inquérito instaurado contra ele.”

Além disso, coloca o sigilo das comunicações presidenciais como outro fator. “A determinação parece que pode afrontar a excepcional prerrogativa que o chefe de Estado da República Federativa do Brasil tem de preservar o sigilo de suas comunicações. Aliás, os parlamentares, governadores e prefeitos não desfrutam, em tese, desta prerrogativa, conferidas apenas ao chefe do Estado, que representa, no plano internacional, a soberania brasileira. Tal sigilo atende a razões de Estado que precisam ser levadas em consideração.”

Por fim, sugere que uma eventual ordem nesse sentido “teria que ter concreta fundamentação” e “jamais poderia ser determinada apenas para atender pretensões de natureza política”.

Da CNN Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de maio de 2020 2 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

A montanha pariu um rato 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello autorizou a divulgação integral do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, e a divulgação se deu logo em seguida. O vídeo não trouxe nada que comprometesse diretamente o presidente Jair Bolsonaro.

O trecho mais polêmico da fala do presidente, que o ex-ministro Sergio Moro havia denunciado, deixou claro que ele falava em segurança pessoal, e caso precisasse trocar, trocaria até o ministro. Não dando margem para interpretação de que ele queria proteger a família de investigação.

No mais, as falas do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e do próprio presidente, apenas reforçaram o que pensa o seu próprio eleitorado, sobre armar a população, sobre privilégios de Brasília, sobre o Supremo Tribunal Federal, e sobre a questão indígena quando o ministro afirmou não gostar do termo povo indígena, pois todos são brasileiros.

Se havia qualquer expectativa sobre o início de um processo de impeachment em relação ao presidente da República por conta do vídeo, ficou evidente que ele subiu no telhado, na verdade a divulgação do vídeo apenas reforçou o seu próprio eleitorado. O vídeo soma-se a reunião da última quinta-feira com os governadores quando o presidente sinalizou apoio aos estados e municípios.

A prova disso foi a reação da bolsa de valores e a cotação do dólar futuro, que se mantiveram estáveis perante a divulgação do vídeo porque percebeu que as consequências dela não seriam devastadoras nem apocalípticas como muitos propagavam. Que tenhamos agora um foco único entre presidente, STF, governadores, classe política geral e sociedade, que é a luta e a vitória contra a Covid-19.

Prática criminosa – O ministro do STF, Celso de Mello, constatou prática criminosa do ministro da Educação, Abraham Weintraub, nas declarações sobre a suprema côrte durante a reunião ministerial do último dia 22 de abril.

Venda – Ainda durante a reunião ministerial, Paulo Guedes, da Economia, defendeu o investimento privado para tirar o país da crise, e também falou sobre a venda do Banco do Brasil. Ainda durante sua fala, Guedes disse que a prática dos últimos trinta anos de investimento público quebrou o Brasil.

Eleitoral – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também irá compor o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como membro efetivo, durante as eleições de 2020. Eleito nesta quinta (21), pelos seus pares no STF, toma posse na terça (26), de forma virtual.

Suspenso – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) prorrogou até 14 de junho o prazo de suspensão do expediente presencial nas unidades do Poder Judiciário, devido ao covid-19. A medida poderá ser prorrogada mais ainda por decisão do presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli.

Pré-candidatura – Quem está marcando presença na mídia digital em meio à pandemia é Bira da Universo, através de lives falando sobre temas relacionados à Educação, Esportes e Idosos. Nas próximas eleições municipais, Bira concorrerá a uma vaga de vereador na Câmara Municipal do Recife.

Inocente quer saber – Jair Bolsonaro saiu fortalecido após a divulgação do vídeo?

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Postado por Edmar Lyra às 19:18 pm do dia 21 de maio de 2020 Deixe um comentário

Moro: “Eu não entrei no governo para servir a um mestre. Entrei para servir o país, a lei”

(Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Em entrevista à Time, Sergio Moro afirmou que decidiu deixar o governo por não ver um compromisso sério com o combate à corrupção. Numa referência à desfiguração do pacote anticrime e à recente aproximação de Jair Bolsonaro com o centrão, afirmou:

“Tudo isso começou a desgastar ou drenar o significado, minha permanência no governo. Não posso estar no governo se não tiver um compromisso sério com a corrupção e o estado de direito.”

Questionado sobre os recentes ataques de bolsonaristas que antes o aplaudiam e às acusações de que não foi leal a Bolsonaro, respondeu: “Eu não entrei no governo para servir um mestre. Entrei para servir o país, a lei”.

Sobre a crise gerada com o pedido de demissão, afirmou: “Não era minha intenção prejudicar o governo. Mas eu não me sentiria confortável com minha consciência sem explicar por que estava saindo.”

Moro disse que nunca se propôs a mudar o curso da história brasileira. “É tudo muito circunstancial. As coisas podem acabar tendo grandes consequências […] Mas eu também não exageraria minha influência. Especialmente agora, sou apenas um cidadão comum.”

De O Antagonista

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de maio de 2020 2 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Saída de Teich denota falta de rumo do governo Bolsonaro

Com quase dezessete meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro coleciona uma série de crises políticas e institucionais que deixam a população perplexa com tamanha falta de habilidade e sensibilidade por parte do presidente.

Durante o início da pandemia da Covid-19 vimos o presidente esculachar o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, até ficar insustentável a convivência entre ambos e acabou na demissão do responsável pelo enfrentamento à pandemia. Pouco depois o presidente começou a esticar a corda na relação com ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Após interferência indevida na sua pasta por parte do presidente para proteger seus filhos de investigação, Moro pediu o boné e fragilizou ainda mais o presidente, que perdeu um de seus pilares.

O substituto de Mandetta, Nelson Teich, que entrou no dia 17 de abril, foi pego de surpresa durante uma coletiva, quando o presidente anunciou no Palácio do Alvorada a inclusão de academias, salões de beleza e barbearia como atividades essenciais, num constrangimento jamais visto em relação a um ministro publicamente.

A situação estava tão ruim que Nelson Teich pediu para sair em menos de um mês no cargo por interferências indevidas em seu trabalho. O presidente a cada dia se mostra perdido e despreparado para exercer a função máxima do país. Sob seu comando, caminhamos a passos largos para um completo caos. É preciso detê-lo através de um impeachment, porque sabemos que ele tem ideia fixa e não vai retroceder um milímetro na sua postura incendiária e irresponsável.

Pandemia 1 – Dois partidos, Rede e Cidadania, além da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), já foram ao Supremo contra a medida de provisória de Bolsonaro, que tenta blindar agentes públicos de punição por eventuais desvios dos recursos do combate à covid-19. As ações foram distribuídas para o ministro Luís Roberto Barroso, um dos maiores críticos do presidente da República, via imprensa.

Pandemia 2 – A versão que corre em Brasília é que a medida provisória foi um “pedido do Banco Central”, que estaria sendo chamado a comprar títulos de empresas fora do sistema bancário, para ajudar a manter a economia. Como os títulos, depois da crise do covid-19, podem se revelar “podres”, os técnicos do Banco Central temem a responsabilização na Justiça.

Procuradoria – Crescem as críticas ao procurador geral da República, Augusto Aras, por supostamente estar “protegendo” o presidente Bolsonaro, no inquérito que investiga as denúncias do ex-ministro Sergio Moro. A última atitude de Aras foi pedir que apenas uma parte da reunião ministerial de abril seja divulgada. Segundo Moro, o presidente teria pressionado o ex-ministro a interferir na Polícia Federal durante a reunião. A gravação segue sob sigilo, no STF.

Cidadania – O deputado Romero Albuquerque (PP) anunciou a doação de 6 toneladas de ração para abrigos do estado, e conseguiu mais 1 tonelada doada pelo presidente da Juventude Progressista, Lula da Fonte. Além disso, o parlamentar também doará litros de água para o Abrigo Cristo Redentor, que acolhe idosos em Jaboatão.

Inocente quer saber – O rodízio de veículos é a medida mais correta para evitar a disseminação do coronavírus?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 13 de maio de 2020 9 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

Conjunto da obra já ameaça governo Bolsonaro 

O Brasil coleciona em sua história dois processos de impeachment num curto período de tempo. Ambos ocorreram já no período democrático e pós-Constituição de 1988. Um processo de impeachment é doloroso e traz duras consequências para um país, foi assim com Fernando Collor em 1992 e com Dilma Rousseff em 2016, curiosamente em ambos os casos, seus sucessores, Itamar Franco e Michel Temer, respectivamente, entregaram um país melhor do que receberam.

Em 2018, o conjunto da obra beneficiou aquele que tinha a menor condição de ser presidente da República em um processo normal. Jair Bolsonaro quebrou a lógica da polarização que tínhamos entre PT e PSDB e acabou vitorioso. Porém com menos de dois anos de governo, o quadro está se esgarçando de tal maneira que será difícil o presidente se manter no cargo.

O combo de pandemia, crise econômica, crise política e baixa popularidade do presidente abre um precedente muito grave. Diversas pesquisas já apontam um aumento da impopularidade de Bolsonaro e ontem vimos, com a divulgação do conteúdo do vídeo da reunião ministerial, que a saída de Sergio Moro do ministério da Justiça se deu por interferências do presidente na Polícia Federal para proteger os filhos de investigação.

Há um conjunto da obra tão perigoso quanto aquele de Dilma em 2016, e Bolsonaro só não correrá riscos de impeachment se a Covid-19 tiver um fim abreviado. Caso contrário, que é o mais provável, a ressaca do pós-coronavírus associada às crises política e econômica não salvarão Bolsonaro de uma degola.

Temer – Em 12 de maio de 2016, Michel Temer (MDB) assumia interinamente a Presidência, após o Senado admitir, por 55 votos a 22, a denúncia de impeachment contra Dilma (PT). No dia, Temer prometeu fazer um governo do “salvação nacional”. Além da recuperação da economia, o único registro digno de nota do seu governo foi a reforma trabalhista. Já a reforma da previdência empacou após o escândalo da gravação de Joesley Batista. Ao assumir, Temer tinha pretensões de ser candidato à reeleição em 2018, mas depois de várias denúncias no STF, nem foi candidato. Saído da Presidência, chegou a ficar algumas horas preso em 2019, por ordem da Lava Jato.

Fundo – O PSB foi ao Supremo contra a medida provisória, de Jair Bolsonaro, que extinguiu o Fundo PIS-Pasep e transfere seu patrimônio para o FGTS. O partido argumenta que a mudança “confisca o patrimônio dos trabalhadores”. A relatora da ação será a ministra Cármen Lúcia.

Pautado – O procurador geral da República não gostou de matérias na imprensa que sugeriam que ele estaria “ajudando” Jair Bolsonaro em investigações, como o inquérito das denúncias de Sergio Moro. Em nota oficial, Aras “reitera que não aceitará ser pautado, intimidado ou manipulado por pessoas ou organizações e que seu compromisso é com a Constituição e as leis do país”.

Inocente quer saber – Quando o General Mourão entrará em campo para suceder Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 16:06 pm do dia 12 de maio de 2020 Deixe um comentário

Bolsonaro: Troca na PF seria para proteger família

O vídeo da reunião ministerial para apresentar ao Supremo Tribunal Federal alegada por Sergio Moro, teria em seu conteúdo um pedido do presidente Jair Bolsonaro para proteger a família ao querer a troca da superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

A crise só aumenta!

 

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de maio de 2020 4 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Carlos Santana se fortalece na disputa em Ipojuca 

Nesta fase de pré-campanha, diversas prefeituras estão enfrentando dificuldades no trato com a população, isso tem causado um desgaste para os atuais gestores e beneficiado postulantes que já exerceram o cargo.

É o caso do município de Ipojuca. Eleita sob um forte sentimento de mudança, amparada pela força de Romero Sales, a prefeita Célia Sales chega no último ano do seu mandato com dificuldades da sua gestão. Durante esse período, não foi fácil para a gestora imprimir uma marca e isso tem gerado muitas críticas perante os ipojucanos.

O ex-prefeito Carlos Santana, do PSB, que antecedeu Célia, é bastante elogiado pelos eleitores, e há um sentimento crescente na cidade desejando sua volta, o que faz da eleição de Ipojuca uma disputa bastante acirrada, porque por mais dificuldades que Célia enfrente, não se pode menosprezar a força da máquina. Pode pesar a favor de Carlos Santana uma costura de aliança  com o presidente da Câmara, vereador Albérico da Cobal, que também é pré-candidato a prefeito mas não se descarta uma composição tendo Carlos na cabeça e Albérico na vice, o que ampliaria o favoritismo de Carlos Santana.

Faltando menos de cinco meses para o pleito eleitoral, o pré-candidato do PSB se ampara num forte sentimento na cidade que pede a sua volta. Caberá a Célia chamar o feito a ordem para se recuperar e tentar garantir o segundo mandato.

Luto – Os presidentes do Senado, Câmara de Deputados e STF decretaram luto oficial de três dias em respeito às vítimas da Covid-19 no Brasil, após a contagem atingir 10 mil mortos. O gesto dos poderes deixa Bolsonaro isolado. “Precisamos, mais do que nunca, unir esforços, em solidariedade e fraternidade, em prol da preservação da vida e da saúde. A saída para esta crise está na união, no diálogo e na ação coordenada, amparada na ciência, entre os Poderes, as instituições, públicas e privadas, e todas as esferas da Federação desse vasto país”, disse Toffoli, do STF.

Pré-campanha – A partir de 15 de maio, será permitida aos pré-candidatos das eleições 2020 a arrecadação prévia de recursos na modalidade financiamento coletivo. A Justiça Eleitoral monitora o sistema para cadastro das empresas interessadas em captar, pela Internet, as doações de pré-campanha, também conhecida como “vaquinha”.

Reunião – Poderão assistir o vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro teria supostamente pressionado Moro as seguintes autoridades: o procurador geral da República, Augusto Aras; o advogado geral da União, José Levi; o ex-ministro Sérgio Moro e seus advogados e a delegada da Polícia Federal Christiane Corrêa. Para o público, o vídeo segue sob sigilo. O Governo Federal recorreu para não entregar o vídeo ao STF, sem sucesso.

Inocente quer saber – Qual será a próxima confusão de Bolsonaro essa semana?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 4 de maio de 2020 3 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Sergio Moro torna-se o principal adversário de Bolsonaro 

Pesquisas divulgadas no final de semana apontaram uma importante mudança no quadro eleitoral visando 2022, os números trazem dois nomes que em tese estariam no palanque do presidente Jair Bolsonaro na sua tentativa de reeleição.

Dois ex-ministros, o da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o da Justiça, Sergio Moro, surgiram em levantamentos visando as próximas eleições presidenciais. Moro por ter um simbolismo forte de combate à corrupção, tendo liderado a operação Lava-Jato, aparece melhor posicionado, mais próximo de Bolsonaro, que ainda é o líder, enquanto Mandetta já figura com pontuações acima de nomes tradicionais como João Doria, João Amoedo e Marina Silva.

Claro que ainda é cedo especular sobre 2022, mas os números evidenciam não só a força do bolsonarismo, que ainda detém algum capital político para buscar o segundo mandato, como a fragilidade da esquerda e a competitividade de uma chapa que tenha Sergio Moro encabeçando com Luiz Henrique Mandetta de vice, juntos eles poderiam ameaçar seriamente as chances de reeleição do atual presidente.

‘Vamos Vencer Juntos’ – O pequeno empreendedor do Polo de Confecções do Agreste é o foco de uma ação desenvolvida pelo deputado estadual Delegado Erick Lessa e formatado em interlocução com entidades representativas. O projeto prevê consultoria jurídica, contábil e de marketing aos microempreendedores. Outras informações estão disponíveis no site www.delegadolessa.com.

Mau exemplo – Apesar de médico, o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, deu uma bola fora ao tentar politizar a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no município. Com uma aparente subnotificação por falta de exames, o gestor ao saber que o primeiro paciente era da oposição a ele, se posicionou colocando o paciente como culpado por não cumprir a quarentena, e foi leviano ao dizer que o mesmo viajou e trouxe o vírus para cidade. O gestor deve ser denunciado à  justiça comum e às autoridades do Conselho de Medicina.

Vitória – O vereador Belarmino Souza (Podemos), líder do governo Anderson Ferreira em Jaboatão dos Guararapes, teve grande vitória no TSE com o final da ação de impugnação do seu mandato, por 7 votos a 0. Belarmino agora está livre para tentar mais um mandato na Câmara Municipal.

Eleições – O Grupo de Trabalho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o novo coronavírus divulgou seu terceiro relatório semanal. Foi constatado que a Justiça Eleitoral, até agora, tem condições de realizar as eleições em 2020. Assim, o calendário eleitoral vai sendo mantido.

Provas 1 – O ex-ministro Sergio Moro prestou depoimento sábado (2), na Polícia Federal em Curitiba, por cerca de nove horas. “Foi um depoimento longo, mas tranquilo. Fiz um relato histórico de uma série de situações. Prova? Tem bastante coisa”, resumiu Moro, segundo uma revista.

Provas 2 – Sergio Moro entregou o conteúdo de seu celular. O telefone de Moro foi “espelhado”. Polícia Federal e Ministério Público Federal têm agora acesso às conversas de Moro com Bolsonaro e também aos áudios enviados pelo presidente da República e outros integrantes do Governo Federal.

Inocente quer saber – O que Moro apresentou em seu depoimento tem condições de derrubar Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de maio de 2020 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Exemplo de Bolsonaro pode prejudicar outsiders em 2020

Apesar de ser um político tradicional, com quase trinta anos como deputado federal, Jair Bolsonaro conseguiu construir uma narrativa em 2018 que se aproximou de um outsider, questionando a política tradicional e tentando combatê-la. Acabou vitorioso, quebrando um ciclo de quatro vitórias do PT em eleições presidenciais.

Passados dezesseis meses do seu governo, com o agravamento da Covid-19 e algumas batidas de cabeça, o exemplo do presidente Jair Bolsonaro poderá advogar contra aqueles que representam projetos anti-sistema, amparados em lógica de salvadores da pátria. A realidade que se impôs mostrou que não existem salvadores da pátria, é que a política precisa existir sempre, senão caminha para autoritarismo ou desencontros administrativos que culminam em crises difíceis de reconstruir.

Nas eleições de 2020, o bolsonarismo sem a Covid-19 poderia ter um papel determinante, porém com o agravamento da doença e uma postura atabalhoada do presidente da República, provou para o eleitor que não há outro caminho se não for pela reafirmação da política e não pela sua negação.

Os candidatos com perfil parecido com Jair Bolsonaro terão dificuldades a partir de agora de convencer o eleitor a lhe dar uma chance nas eleições municipais, o que leva a crer que as disputas prevalecerão aqueles candidatos tradicionais que detenham força e apoio político para garantir a governabilidade.

Pautado – O procurador geral da Reública, Augusto Aras, repudiou uma fala de Sérgio Moro. O ex-ministro da Justiça considerou “intimidatória” a menção, feita por Aras, de que poderia ser investigado por “denunciação caluniosa” contra Bolsonaro. Aras, em nota, disse que “não aceita ser pautado ou manipulado ou intimidado”. “Ninguém está acima da Constituição!”, exclamou Aras, na nota.

Contas – Apesar da reclamação dos deputados de oposição, nos bastidores, há concordância que as contas do Governo do Estado, votadas nesta semana na Assembleia, não tinham qualquer conteúdo que justificasse uma reprovação. O TCE e o Ministério Público de Contas, quando analisaram os processos, não opinaram pela rejeição das contas. Cabe ao TCE o parecer prévio. E o Ministério Público de Contas participa do julgamento no TCE.

Mandados – O PSB ingressou com mandado de segurança, no STF, para suspender o retorno do delegado Alexandre Ramagem ao comando da ABIN. O partido alega que o ato de Bolsonaro “dribla” a necessidade de sabatina prévia no Senado. Na semana passada, foi o PDT, com outro mandado de segurança, que impediu Ramagem assumir o comando da Polícia Federal.

Recursos – O ex-deputado federal Silvio Costa, pré-candidato do Republicanos a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, conseguiu junto ao deputado federal Silvio Costa Filho a liberação de R$ 1 milhão para ajudar o município na luta contra a Covid-19.

Arcoverde – A prefeita Madalena Britto (PSB) se prepara para anunciar o nome que receberá seu apoio na disputa municipal deste ano. Até lá a gestora irá aperfeiçoar as ações que já são executadas no município.

Inocente quer saber – A pulverização de candidatos de oposição beneficia a reeleição de Lula Cabral no Cabo?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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