
A esfinge pouco decifrável chamada Raquel Lyra
Na mitologia grega, a esfinge era considerada um monstro fabuloso e lendário com garras e cauda de leão, mas com cabeça e busto humano, enigmática e devorava quem não a conseguisse decifrar. Trazendo para os dias de hoje, uma esfinge é alguém misteriosa que pouco fala e de quem pouco se sabe.
As características de uma esfinge representam muito bem a postura adotada pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, que pouco fala sobre o seu futuro político e não emite quase nenhum sinal sobre seus próximos movimentos. A postura discreta de Raquel não é novidade, talvez pelo perfil de delegada federal e procuradora estadual antes de ingressar na política, a prefeita de Caruaru tenha por natureza essa característica bastante peculiar para quem atua na vida pública.
Considerada pela classe política, inclusive por alguns governistas, o nome mais competitivo da oposição na disputa pelo governo de Pernambuco este ano, e até mesmo para alguns, a única capaz de surpreender na disputa e talvez impor uma derrota ao PSB na eleição de outubro, Raquel Lyra é tão discreta que abre um precedente para que muitos desacreditem da sua disposição de deixar a prefeitura de Caruaru em abril para tentar o Palácio do Campo das Princesas.
Além da brilhante trajetória no serviço público, existem alguns atributos que justificam sua candidatura a governadora em outubro, como a demanda da sociedade por uma participação feminina mais efetiva na política, bem como pelo seu perfil mais ao centro, de já ter integrado o PSB e não ter se aliado ao presidente Jair Bolsonaro, seria mais difícil imputá-la a pecha de bolsonarista, o que facilitaria uma narrativa de sua candidatura para enfrentar o poderio da Frente Popular nas urnas.
Não há momento melhor para que ela possa deixar a prefeitura de Caruaru e disputar o governo de Pernambuco, reeleita com expressiva votação, presidente estadual de um dos maiores partidos da oposição, com autonomia para decidir sobre sua candidatura, Raquel dificilmente terá outra oportunidade de disputar a cadeira que seu pai, João Lyra Neto, chegou a ocupar, e ainda que não saia vitoriosa, estará consolidando a sua condição de quadro estadual para projetos futuros.
Mas enquanto Raquel não for mais incisiva sobre seu projeto, mesmo que mantenha certa cautela, estará sempre dando margem para interpretações de que lhe falta coragem para deixar a prefeitura de Caruaru e aventurar-se na disputa deste ano.
Danilo Cabral – A mídia nacional divulgou ontem a informação de que o deputado federal Danilo Cabral teria sido escolhido por Paulo Câmara para disputar a sua sucessão. Fontes palacianas refutam a informação e classificam como “perua”. Na avaliação de um parlamentar da Frente Popular em reserva, a divulgação desta informação tem por objetivo “queimar” Danilo Cabral e tirá-lo do processo.
Superintendente – O ex-prefeito de Paulista, Junior Matuto, foi nomeado como superintendente parlamentar na presidência da Alepe, atuando diretamente com o presidente Eriberto Medeiros. Nesta condição, Matuto deverá reforçar o projeto de Medeiros para as eleições deste ano.
Inocente quer saber – Quando Raquel Lyra será mais clara sobre sua pré-candidatura à governadora?





O ministro Dias Toffoli permitiu a volta do prefeito de Paulista, Júnior Matuto, ao cargo. O gestor tinha sido afastado desde o dia 21 de julho após a Operação Chorume que investiga contratos com empresas de lixo e esgoto,
A justiça determinou o afastamento do prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), do cargo na manhã desta terça-feira. A operação investiga um contrato de R$ 21 milhões com a Locar, empresa de coleta de lixo.
Sucessão de Júnior Matuto em Paulista segue em aberto
A história política deste personagem começa na década de 80 com o seu pai, João Ramos Coelho. Eleito vereador em 1982, João Coelho foi candidato do PDT nas eleições de 1985, que foi polarizada entre Jarbas Vasconcelos e Sérgio Murilo. João não conseguiu quebrar a polarização mas tornou-se a grande sensação daquela eleição. No ano seguinte ele tentou o mandato de deputado estadual e foi o parlamentar mais votado das eleições daquele ano.
O quadro eleitoral em Paulista para outubro 

A primeira Parceria Público Privada em Gestão de Resíduos Sólidos em Pernambuco está em vias de ser extinta por decisão da Prefeitura de Paulista e representa um retrocesso ambiental para o município. A ação está sendo analisada pelo Tribunal de Contas do Estado.
Armando precisa tomar uma postura de candidato 