Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 8:15 am do dia 12 de agosto de 2020

João Campos identifica execução orçamentária do MEC de apenas 17% para a Educação Profissional e Tecnológica

Foto: Rodolfo Loepert

No segundo relatório elaborado com foco nas ações do Ministério da Educação durante a pandemia, a coalizão de parlamentares que compõem a Comissão Externa de acompanhamento do MEC (Comex) identificou a baixa execução orçamentária do MEC para a Educação Profissional e Tecnológica: apenas 17% até o último dia 16 de julho. Os resultados dessa análise, incluindo a de outros pontos sobre o tema, foram levantados pelos 8 deputados federais que coordenam a Comex: o coordenador do grupo, deputado João Campos (PSB-PE), o vice-coordenador Felipe Rigoni (PSB-ES), a relatora Tabata Amaral (PDT-SP) e os coordenadores temáticos Professor Israel Batista (PV-DF), Luísa Canziani (PTB-PR), Eduardo Bismarck (PDT-CE), Tiago Mitraud (Novo-MG) e Aliel Machado (PSB-PR).

Os parlamentares veem com muita preocupação a baixa capacidade de execução da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. No âmbito das pesquisas e desenvolvimento de projetos, cabe o destaque para a quase nula execução das atividades de fomento a pesquisas e inovação, de apenas 2,28%. Menciona-se ainda o diminuto cumprimento das Metas do PNE (Plano Nacional da Educação) voltadas à Educação Técnico-Profissional: a meta 10 foi 6% cumprida e a meta 11 foi de 58%. Cabe mencionar que 68% dos Institutos Federais encontram-se com as atividades suspensas.

“Falhar na execução orçamentária para a educação técnico-profissional prejudica principalmente milhares de jovens que precisarão de qualificação para entrar no mercado de trabalho. Outras lacunas importantes do Ministério durante a pandemia também foram registradas pela Comex, como a falta de políticas públicas para a educação inclusiva”, afirmou o coordenador João Campos, explicando que o relatório foi entregue ao MEC com todas as informações.

No documento, a Comex/MEC também analisa as políticas educacionais adotadas no contexto da pandemia nas modalidades especializadas de educação, a conectividade na educação básica, a Portaria MEC nº 544/2020 para a educação superior e, finalmente, o novo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). “Houve um apagão do MEC durante a pandemia e o órgão não coordenou nenhuma política emergencial. Para se ter uma ideia, o MEC não sabe nem quantos alunos na educação básica estão tendo aulas remotas. Na sua ausência, precisamos priorizar na Câmara dos Deputados nosso projeto de lei que garante o acesso à internet a todos os alunos e professores da educação básica pública. Acesso à internet não é luxo, é condição imperativa para a educação nos próximos meses e, possivelmente, até no próximo ano”, salientou Tabata Amaral.

Desde o início da pandemia, as pessoas com deficiência não contam com nenhuma política voltada a solucionar o problema da educação inclusiva por meio remoto. A realização caberia à Secretaria de Modalidades Especializadas (Semesp). “Não tivemos informação de medidas da Semesp para promover a educação do campo, de povos indígenas, quilombolas ou educação inclusiva durante o isolamento social. Nesse período, seria necessário implementar um Atendimento Educacional Especializado em ambiente domiciliar ou, ainda, disponibilizar um suporte financeiro às redes por meio da distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade”, ressaltou Eduardo Bismarck.

A readequação do ensino básico frente à pandemia e a crise sanitária do novo coronavírus demandam uma reorganização das atividades escolares de acordo com as possibilidades e características regionais. Nesse sentido, é necessário que a União assuma o papel indutor de boas práticas, além de ampliar o acesso à internet e demais meios, como rádio e TV, para os alunos, além de fomentar a capacitação de professores. Apesar do Programa Educação Conectada estar em vigor neste período de pandemia, o seu acesso é limitado e as residências dos estudantes não são abarcadas, demonstrado pelo atual período de crise, que tornou evidente o déficit de acesso a esse recurso e reforça as desigualdades educacionais.

“O Congresso criou diretrizes significativas com a MP 934/2020, que reforça a importância da Base Nacional Comum Curricular como norteadora dos conteúdos a serem trabalhados, do regime de colaboração e das políticas intersetoriais de apoio à comunidade escolar durante e pós-pandemia, mas a União ainda precisa garantir apoio financeiro e técnico para que os entes federados possam impedir que as desigualdades educacionais se perpetuem”, frisou Luísa Canzani.

O prazo de 15 dias concedido para que as Universidades manifestem a adesão à Portaria n° 544/2020, que dispõe sobre a substituição de aulas presenciais por aulas digitais, parece não ser o suficiente para a tomada de decisão no ambiente universitário. Além disso, notam-se preocupações dos Conselhos e Associações das diversas áreas da saúde sobre a regulamentação da Portaria, inclusive manifestando-se contrários à normativa, o que demonstra um fraco diálogo do MEC com essas organizações.

Sobre o novo Saeb, apesar de apresentar inovações enquanto instrumento de avaliação, o sistema deve considerar em seu planejamento as desigualdades de acesso à internet e equipamentos tecnológicos das escolas e das famílias brasileiras. Cabe ainda ao Inep apresentar as estratégias para avaliação dos alunos com deficiência, além do processo logístico visando a promoção da acessibilidade. “O Ministério da Educação gastou tempo e energia em pautas polêmicas que geram curtidas nas redes sociais, mas que nada resolvem para educação brasileira. Sabemos que o ensino profissional e tecnológico é o caminho para os jovens que precisam entrar mais rápido no mercado de trabalho. A falta de gestão do MEC interfere nos investimentos e deixa à míngua os Institutos Federais, o reflexo será direto na evasão estudantil sem precedentes”, destacou Professor Israel.

Acerca da implementação das recomendações propostas no 1º Boletim da Comex, divulgado publicamente em 17 de junho, observa-se que o Poder Executivo cumpriu cerca de 3 recomendações, das 18 recomendações propostas. Já as 3 recomendações direcionadas ao Poder Legislativo estão em tramitação pela Casa.

A falta de implementação das sugestões apresentadas pode trazer prejuízos ao andamento e a efetividade das políticas públicas educacionais, pode ocasionar desalinhamentos na retomada das aulas de estados e municípios e pode aprofundar desigualdades por meio da evasão escolar.

“A gestão do MEC gastou muito tempo em guerras ideológicas sem sentido e se esqueceu da eficiência. Precisamos resolver o passivo da educação brasileira, que mal ensina português e matemática para nossos jovens. O relatório sobre a formação de alunos é preocupante, principalmente, porque a educação profissional é crucial para o mercado de trabalho e determinante para a geração de oportunidades e renda”, concluiu Felipe Rigoni.

Enfim, é necessário esclarecer que a falta de atendimento das sugestões propostas pode potencializar os baixos índices de aprendizagem em municípios cujos estudantes e professores não tiveram acesso aos instrumentos tecnológicos e à conectividade para o desenvolvimento das aulas remotas. Neste sentido, foram construídas 16 recomendações ao Poder Executivo Federal e 3 recomendações para a Câmara dos Deputados, que se somam às 21 recomendações anteriores. O detalhamento de todas as recomendações e o monitoramento de seu cumprimento pode ser acompanhado por meio do link:
https://datastudio.google.com/u/0/reporting/e1a7246a-c53d-41a6-89d2-bcc58b292b34/page/NRtZB

CONTRATOS DO MEC
O próximo relatório será acrescido de uma análise sobre possíveis respostas do Ministério da Educação a respeito de pedidos de informação em relação aos contratos firmados durante a pandemia.

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Postado por Edmar Lyra às 11:07 am do dia 11 de agosto de 2020

MDB oficializa apoio a João Campos no Recife

A Comissão Executiva Estadual do MDB de Pernambuco, reunida na data de hoje, resolveu manter sua aliança com a Frente Popular de Pernambuco na eleição para a Prefeitura da Cidade do Recife, marcada para o próximo dia 15 de novembro. Esta é a linha que o partido vem adotando desde 2012 e não há razão para uma alteração de curso no atual cenário político do estado.

Entendemos que, diante de todas as adversidades econômicas vividas pelo país nos últimos anos, com forte impacto nas receitas do setor público, o Prefeito Geraldo Júlio tem honrado os compromissos assumidos com o povo do Recife.

Acreditamos, também, que o Deputado João Campos reúne todos os atributos para ser o candidato dessa ampla frente política e cumprir a honrosa missão de governar a cidade e enfrentar seus grandes desafios.

Executiva MDB-PE

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de agosto de 2020

Coluna da Folha desta terça-feira

MDB oficializa apoio a João Campos no Recife 

Nesta terça-feira, o diretório do MDB se reúne para sacramentar o que já era esperado, a permanência do partido na Frente Popular e a presença de Jarbas Vasconcelos no palanque encabeçado por João Campos, pré-candidato do PSB a prefeitura do Recife.

Além do tempo de televisão que ainda é um dos mais relevantes, o MDB garante a João Campos a grife de Jarbas Vasconcelos em seu palanque, o senador que foi por diversas vezes o melhor prefeito do Brasil nas duas ocasiões em que governou a capital pernambucana, sendo também um dos mais importantes governadores da história de Pernambuco. O MDB mantém uma aliança iniciada em 2012 e que foi vitoriosa nas últimas quatro eleições, onde duas delas tiveram as vitórias de Raul Henry para vice e Jarbas Vasconcelos para o Senado Federal.

A presença do MDB na Frente Popular é o start para o anúncio de outros partidos, como o Republicanos que deverá oficializar o apoio a João na próxima sexta-feira, e o PP que também é um importante parceiro do PSB nas eleições e nas gestões socialistas no estado e na prefeitura.

A chegada do Republicanos e a permanência do MDB e do PP na Frente Popular dão a João Campos a competitividade necessária para iniciar o seu projeto de suceder Geraldo Julio e deverá fortalecer a permanência ou a chegada de outros partidos para enfrentar as urnas em novembro.

Voz Ativa – O deputado federal Tadeu Alencar foi um dos convidados por Renan Sotto Mayor, presidente da Conselho Nacional dos Direitos Humanos, para discutir o projeto de lei (PL 2639/2020) de combate às fake news, já aprovado no Senado e aguardando sessão na Câmara. O papo com a Comissão de Comunicação e Liberdade de Expressão abordou os limites entre a necessidade de adequada regulação das plataformas digitais e o risco de invasão aos direitos individuais e coletivos, inclusive o de liberdade de expressão.

Fernando Filho – O deputado federal Fernando Filho teve novamente seu nome lembrado para disputar a presidência da Câmara dos Deputados. Desta vez o presidente nacional do Democratas, ACM Neto, afirmou que o ex-ministro de Minas e Energia reúne as condições para suceder Rodrigo Maia em fevereiro.

Aglailson Júnior – Pré-candidato a reeleição, o prefeito Aglaílson Júnior (PSB) transformou a cidade de Vitória de Santo Antão num verdadeiro canteiro de obras. Ele irá inaugurar nos próximos dias uma UPA-E, a primeira do interior de Pernambuco.

Meio Ambiente – O PSB foi ao STF contra dispositivos da Lei Federal 13.874/2019. Pela lei, será concedida “aprovação tácita do pedido de liberação da atividade econômica, mesmo no caso de haver impacto socioambiental”. A aprovação, segundo o partido, viola princípios ambientais.

Live – A presidente da Compesa, Manuela Marinho, é a nossa convidada para a live desta terça-feira. Além do Marco Legal do saneamento, a gestora terá a oportunidade de apresentar outras ações da companhia, que é mista. Nosso encontro será às 19 horas no Instagram, através do @edmarlyra.

Inocente quer saber – Quem vai abrir na oposição, Daniel Coelho ou Mendonça Filho?

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Postado por Edmar Lyra às 13:59 pm do dia 10 de agosto de 2020

“O Recife vai se surpreender com João”, diz Silvio Filho

Da Folha de Pernambuco

Presidente estadual do Republicanos, o deputado federal Silvio Costa Filho esteve no campo das oposições nas eleições passadas. Mas neste pleito, afirma que votará no também deputado federal João Campos (PSB), que na sua opinião, tem uma maturidade excepcional e que irá surpreender o eleitorado recifense. “João vai liderar esse novo ciclo na Cidade, montar o seu time e fazer um grande governo”. Parlamentar articulado, Silvio tem conseguido o aporte de verbas para o Estado junto aos ministérios. Apesar desse trânsito, diz que Bolsonaro errou na condução da crise do Covid-19 e que perdeu a chance de unir o País. Leia a entrevista exclusiva abaixo:

O senhor acha viável a discussão de matérias como a reforma administrativa e tributária e o pacto federativo em meio à pandemia no novo coronavírus?

Estamos vivenciando um dos momentos mais desafiadores das últimas décadas. Além da crise sanitária, por conta da COVID 19, a crise econômica é pior que a de 1929. Infelizmente, nós vamos terminar o ano com mais de 13 milhões de desempregados, uma queda em torno de 6% a 7% do PIB, além de um déficit primário que estava previsto em R$124 bilhões e vai passar de R$850 bilhões. Precisamos, mais do que nunca, avançar na agenda das reformas, fazer o ajuste fiscal e ampliar o crédito para que o Brasil volte a crescer.

Em relação à Reforma Tributária, o senhor acredita que a aprovação deve acontecer este ano?

Acho difícil. Mas, vou trabalhar muito para que a reforma tributária seja aprovada o quanto antes. Entendo que ela é fundamental para o país. Hoje, nós temos um sistema tributário extremamente complexo. Para se ter uma ideia, são mais de 27 legislações de ICMS diferentes e mais de 200 de ISS, o que gera muita burocracia para quem quer empreender no Brasil. Sou contra qualquer aumento de impostos, porque já pagamos uma das cargas tributárias mais altas do mundo, o que representa 33% do PIB, enquanto a média da América Latina é de 22%. Defendo que no primeiro momento possamos unificar os impostos federais e, de forma gradativa, os impostos estaduais e municipais. Não tenho dúvida de que com a reforma aprovada, vamos criar segurança jurídica, tributária e fazer com que o país volte a crescer, gerando emprego e renda para a população.

Como o senhor avalia a condução do governo Bolsonaro na crise sanitária e a aproximação com o Centrão?

Acredito que o presidente Bolsonaro errou na condução do enfrentamento à crise da Covid-19. Perdeu uma grande oportunidade de unir o país. Infelizmente, decidiu brigar com a maioria dos governadores e prefeitos. Faltou planejamento para enfrentar a pandemia. Mas, preciso reconhecer, o esforço do seu governo no combate à crise econômica, que, ao lado do Congresso Nacional, tem trabalhado para superar esse momento de muita dificuldade. Nós votamos um conjunto de medidas para mitigar esta grave crise, a exemplo da PEC do Orçamento de Guerra, o auxílio emergencial, a MP 938 – que ajuda os estados e municípios que tiveram queda na arrecadação e a MP 936, que atenuou o desemprego. Muita coisa já foi feita e estamos superando esse momento difícil. Os deputados do centro têm ajudado porque dialogam com a agenda econômica e não com a agenda Bolsonaro. Por isso, o governo está tendo sustentação no parlamento.

O senhor tem realizado várias interlocuções com ministros, como o do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Este movimento o coloca no papel de articulação com o Governo Federal e Estadual?

Olha, quando me elegi deputado federal, fiz questão de visitar o governador Paulo Câmara e me coloquei à disposição para ajudar Pernambuco. Tenho dialogado com ele e com vários secretários. Independente de diferenças pontuais, o que está em jogo são os interesses do Estado. Por exemplo, fui procurado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, para ajudar nas obras de dragagem do Porto do Recife, ação muito importante para o escoamento da produção. Ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, conseguimos viabilizar mais de R$32 milhões. Esse tem sido o nosso papel. Todas as vezes que o governador e os prefeitos me procurarem e estiver ao nosso alcance, vamos trabalhar para ajudar Pernambuco.

O senhor foi cogitado como pré-candidato à Prefeitura do Recife. Como estão as conversas do Republicanos com os partidos na Capital e em todo o Estado?

Meu nome foi lembrado para disputar a Prefeitura do Recife, mas isso nunca esteve no meu radar. O nosso projeto é Pernambuco. Tive a oportunidade de assumir a presidência do meu partido, o Republicanos, e hoje já temos sete prefeitos e mais de 130 vereadores. Ao lado dos deputados Ossesio Silva e William Brigido estamos estruturando o partido e teremos mais de 40 candidaturas a prefeito nas próximas eleições. Estamos crescendo, sobretudo, na qualidade dos nossos quadros. É claro que tenho o desejo de disputar uma eleição majoritária, pode ser em 2022 ou 2026, tenho tempo. Hoje, o foco é me dedicar ao mandato de deputado federal e ajudar o Brasil.

O Republicanos já definiu quem vai apoiar para prefeito do Recife?

Nós vamos votar em João Campos para prefeito. Tenho certeza de que o povo do Recife vai se surpreender com João, pela sua qualificação, capacidade de trabalho e preparo para governar a cidade. João é um jovem muito maduro, primeiro pela dor de ter perdido um pai da forma que perdeu. Segundo, porque se preparou desde cedo. Tenho confiança que ele vai surpreender muita gente. Lembro que em 2006 alguns tinham preconceito com o ex-ministro Eduardo Campos, candidato a governador, sobretudo na classe média alta.  Quatro anos depois, aqueles que o criticavam, votaram nele na sua reeleição. João vai liderar esse novo ciclo na cidade, montar o seu time e fazer um grande governo. Uma gestão inteligente, que tenha um olhar para o social, mas que busque o desenvolvimento econômico da cidade.

Com o seu retorno à Frente Popular, o senhor espera que o partido participe da gestão socialista no âmbito municipal e estadual?

Olha, esse assunto não está em discussão.

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Postado por Edmar Lyra às 9:54 am do dia 10 de agosto de 2020

Aprovação de Geraldo Julio fortalece João Campos

No comparativo entre os gestores, a pesquisa do Instituto Conectar, que aponta João Campos em primeiro lugar com 16% das intenções de voto, seguido de Mendonça Filho e Daniel Coelho com 14% e Marília Arraes e Patrícia Domingos com 12%, configurando-se num empate técnico, outro número  torna-se benéfico ao PSB, que é a avaliação de Geraldo Julio.

O prefeito do Recife possui 35% de ótimo e bom, 40% de regular e apenas 23% de ruim e péssimo. É o gestor mais bem-avaliado na comparação com Paulo Câmara e Jair Bolsonaro, este último com 31% de ótimo e bom, 23% de regular e 45% de ruim e péssimo.

Os números são extremamente alentadores para Geraldo Julio que tem aprovação maior do que a desaprovação, e como sua gestão estará em maior evidência, estes eleitores tendem a beneficiar o candidato apoiado pelo atual prefeito.

O PSB está em festa com essa pesquisa, pois o levantamento feito pelo seu principal adversário, o DEM, mostrou pela primeira vez numa pesquisa registrada João Campos em primeiro lugar e reforçou a boa avaliação de Geraldo Julio.

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Postado por Edmar Lyra às 7:54 am do dia 10 de agosto de 2020

João Campos aparece liderando em pesquisa contratada pelo Democratas

O Democratas contratou uma pesquisa junto ao Instituto Conectar para aferir o cenário eleitoral na disputa pela prefeitura do Recife. O levantamento tem 3,5% de margem de erro para mais ou para menos.

No primeiro cenário, com oito nomes colocados, Alberto Feitosa (PSC), Charbel Maroun (Novo), Daniel Coelho (Cidadania), João Campos (PSB), Marília Arraes (PT), Mendonça Filho (DEM), Patrícia Domingos (Podemos) e Túlio Gadêlha (PDT), João Campos aparece em primeiro lugar com 16% das intenções de voto, seguido de Daniel Coelho e Mendonça Filho com 14% cada um, Marília Arraes e Patrícia Domingos com 12%, Túlio Gadêlha 4%, Alberto Feitosa 2% e Charbel Maroun 1%.

No segundo cenário, sem Daniel Coelho, Patrícia Domingos e Túlio Gadêlha, João Campos permanece na liderança com 24%, Mendonça Filho aparece com 22%, Marília Arraes 21%, Alberto Feitosa 5%, e Charbel permanece com 1%.

No terceiro cenário levantado, sem Mendonça Filho, Patrícia Domingos e Túlio Gadêlha, João Campos continua líder com 24%, seguido de Marília Arraes com 22%, Daniel Coelho com 20%, Alberto Feitosa 3%, e Charbel 2%.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de agosto de 2020

Coluna da Folha desta segunda-feira

O céu de brigadeiro de Anderson Ferreira em Jaboatão 

Eleito em 2016 enfrentando a máquina do então prefeito Elias Gomes, que apoiava o vice Heraldo Selva e um político com a essência da cidade, Manoel Neco, Anderson Ferreira assumiu a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes com o desafio de imprimir uma gestão de resultados e se consolidar politicamente.

Com três anos e sete meses completos da sua gestão, Anderson Ferreira conseguiu limpar o campo na cidade, trazendo para a sua aliança Neco, Joel da Harpa e Cleiton Collins, além de partidos como Solidariedade de Augusto Coutinho e PSD de André de Paula, configurando-se numa ampla frente política em busca do segundo mandato.

Sem um adversário com densidade política e eleitoral, Anderson Ferreira entra na disputa pela reeleição com amplo favoritismo para vencer a fatura logo no primeiro turno, marcado para o dia 15 de novembro. Em se confirmando os prognósticos de toda a classe política, Anderson sendo reeleito, inexoravelmente estará no jogo de 2022 onde terá papel determinante nas articulações da disputa pelo Palácio do Campo das Princesas e pela única vaga de senador.

A depender do tamanho político e eleitoral da sua vitória em Jaboatão dos Guararapes, o gestor se projetará para um plano maior, que naturalmente poderá colocá-lo numa consequente tentativa ao governo de Pernambuco ou até mesmo ao Senado Federal.

Correios – O procurador-geral da República, Augusto Aras, prorrogou, até 31 de dezembro de 2020, o funcionamento da força-tarefa que investiga corrupção no fundo de pensão dos Correios. A empresa foi mencionada em vários escândalos nas últimas décadas, começando com a CPI dos Correios, em 2005, que resultou no julgamento do “mensalão”. Apesar da sua importância histórica, o governo Bolsonaro coloca a estatal na lista das que devem ser privatizadas. A qualidade dos seus serviços decaiu muito nos últimos anos.

Fundão – Dos 33 partidos registrados na Justiça Eleitoral, apenas nove legendas encaminharam até agora ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os documentos com os critérios para a distribuição do fundão eleitoral entre os candidatos a prefeito e vereador. Os critérios devem ser aprovados pela maioria absoluta da executiva nacional do partido.

Cerco – A Transparência Internacional, instituição de luta contra a corrupção com atuação ao redor do planeta, vê o atual cerco contra a Lava Jato como “mais forte e mais audacioso do que nunca”. A declaração é do diretor-executivo da entidade no Brasil, Bruno Brandão.

Dificuldades – Apesar de historicamente ser de centro-direita, o caminho adotado pelo Cidadania, de raivosa oposição ao presidente Jair Bolsonaro, deverá dificultar a vida de Daniel Coelho perante o eleitorado bolsonarista no Recife.

Unanimidade – Toda a classe política avalia que é questão de tempo João Campos consolidar-se na ida ao segundo turno. Com a ampla frente política que possui, o socialista deverá figurar nas primeiras posições tão logo comece a campanha propriamente dita.

Inocente quer saber – O Republicanos marchará com a reeleição de Anderson Ferreira em Jaboatão?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 8 de agosto de 2020

Coluna da Folha deste sábado

O start para o vice de João Campos no Recife 

Com a oficialização da pré-candidatura de João Campos como nome da Frente Popular na disputa pela prefeitura do Recife, as especulações se dão em torno de quem seria o nome para compor a chapa na condição de vice. Pelo menos quatro nomes circulam na bolsa de apostas: Vilaneida Aguiar (PP), Gleide Angelo (PSB), Isabella de Roldão (PDT) e Fernando Dueire (MDB).

Vice é uma figura que geralmente não garante muitos votos, mas tem a missão de não atrapalhar a chapa e ajudar o eleito durante o governo, ora como conselheiro, ora como articulador político ou como secretário em alguns casos.

Deputada mais votada da história de Pernambuco, a delegada Gleide Angelo é lembrada para o posto, porém pesam contra a indicação o fato dela ser do mesmo partido e também o de dizer que não será candidata a nada nas eleições municipais, se preocupando exclusivamente com seu mandato na Alepe.

No PP, o nome da também delegada Vilaneida Aguiar foi lembrado, porém ela está longe de ter o impacto de Gleide Angelo e seria um nome que pouco agregaria a João Campos numa eventual escolha. No PDT, a ex-vereadora Isabella de Roldão seria uma opção, porém o seu próprio partido vive uma crise de identidade, não sabe se é governo ou se é oposição, o que traria grande dificuldade para a indicação até mesmo perante os demais partidos da aliança.

Por fim, surge o nome de Fernando Dueire, suplente de Jarbas Vasconcelos e possível indicação do MDB numa eventual composição. Jarbas é considerado uma das maiores lideranças populares da história do Recife, a indicação de Dueire garantiria a presença do jarbismo na eleição, além do mais possui trânsito livre com os partidos da base aliada e é tido como um nome leve pelos vereadores, deputados e partidos da base governista.

Dueire teria a capacidade de balancear a jovialidade de João Campos e agregaria ao projeto o currículo de um gestor eficiente, com credibilidade e com o pragmatismo necessário para ajudar João no enorme desafio de governar a cidade do Recife.

Comunicando – O deputado estadual Marco Aurélio telefonou para Armando Monteiro, André Ferreira, Bruno Araújo, Daniel Coelho, Mendonça Filho e Ricardo Teobaldo para comunicar que colocaria sua pré-candidatura a prefeito do Recife pelo PRTB.

Prédio – O Ministério Público Federal (MPF) quer que o Ministério da Defesa altere o nome do prédio que o Exército está construindo, no bairro da Tamarineira, no Recife. Os militares querem fazer uma homemagem ao Marechal Castelo Branco, primeiro presidente do regime de 1964. O MPF diz que Castelo Branco foi mencionado no relatório final da Comissão Nacional da Verdade como autor de “graves violações de direitos humanos”.

Foto – A foto de Daniel Coelho e Antonio Rueda, vice-presidente do PSL, foi interpretada como um sinal de apoio do partido a Daniel Coelho. Há quem aposte que o partido ainda não definiu seu caminho.

Inocente quer saber – Quem será o dono do coração de Luciano Bivar e do PSL na disputa pela PCR?

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Postado por Edmar Lyra às 13:58 pm do dia 4 de agosto de 2020

João Campos aponta apagão total do MEC durante a pandemia

Parlamentares da Comissão Externa da Acompanhamento do Ministério da Educação (Comex-MEC) vêm denunciando desde o ano passado o apagão de gestão da Pasta, o que ficou ainda mais evidente no cenário da pandemia. Questionado pelo grupo, que é coordenado pelo deputado federal João Campos (PSB), sobre o andamento das aulas à distância e a aprendizagem dos alunos da educação básica, o MEC respondeu oficialmente, com todas as letras, que desconhece a realidade do alcance do ensino remoto no País.

O Requerimento de Informações nº 631/2020, de autoria dos deputados foi enviado no dia 25 de junho deste ano. A resposta do órgão, devolvida agora, surpreendeu. “Este Ministério não dispõe de informações acerca do número de alunos da rede pública de ensino do país que estão tendo tele-aulas e aulas on-line até o momento”, em trecho retirado do ofício expedido pela Pasta em 27 de julho.

“Infelizmente, desde o ano passado, sabe-se que a gestão do MEC sempre pode dar uma resposta ruim do ponto de vista administrativo sobre qualquer coisa. A falta de subsídios básicos de informação quanto ao ensino remoto segue essa linha recorrente de má gestão e reforça a incapacidade de esclarecimento sobre questões importantes e atuais. Isso é muito preocupante e precisa ser cobrado fortemente para que o custo da desinformação não seja ainda mais alto”, afirmou o deputado João Campos.

Segundo o próprio Regimento do MEC, é competência da Secretaria de Educação Básica, que assinou o ofício de resposta, “VI – organizar e coordenar os sistemas de gestão da informação, de monitoramento e de avaliação e analisar os indicadores referentes aos planos, às políticas, aos programas e às ações relacionadas à educação básica, em articulação com os demais órgãos do Ministério da Educação e com outros órgãos e entidades públicas e privadas” (Decreto nº10.195, de 30 de dezembro de 2019).

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Postado por Edmar Lyra às 11:08 am do dia 3 de agosto de 2020

O equívoco das delegadas na vice

O expressivo resultado obtido pela delegada Patrícia Domingos, pré-candidata do Podemos a prefeita do Recife, tem incentivado discussões sobre a indicação de delegadas para a vice do deputado federal João Campos no sentido de neutralizar o potencial de Patrícia.

A premissa é equivocada por uma série de fatores, o primeiro deles é de que ninguém vota em vice, por isso a indicação de Vilaneida ou Gleide para compor a chapa de João Campos será inócua. Vale ressaltar que em 2012 João Paulo foi escolhido vice de Humberto Costa e em nada ajudou a Humberto, que amargou o terceiro lugar.

O eleitor que vota em Patrícia é refratário à política tradicional, então nada vai mudar a mente deste eleitor, salvo se a delegada mostrar que não possui credenciais para governar a cidade durante a campanha eleitoral. Portanto, especular delegadas como vice de João Campos só terá o efeito de transformar Patrícia numa candidata mais forte do que efetivamente é.

João Campos precisa de um vice que neutralize os questionamentos da sua pouca experiência para ser prefeito do Recife. Alguém já carimbado na gestão pública e que simbolize que a chapa terá condições de comandar os rumos da cidade no pós-Geraldo Julio.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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