Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 21:06 pm do dia 6 de agosto de 2013 Deixe um comentário

A complicada chapa estadual do DEM.

O deputado Tony Gel deve sair do DEM.

O Democratas está em vias de perder um dos seus principais quadros políticos em Pernambuco, trata-se do ex-prefeito de Caruaru e atualmente deputado estadual Tony Gel. Não é de hoje que essa possibilidade é levantada mas nos últimos dias, após uma conversa com o deputado Silvio Costa, Tony tem um novo abrigo para o seu projeto futuro, tanto o de reeleição quanto relacionado as eleições de 2016: o PTB.

Tony Gel quando prefeito de Caruaru no primeiro mandato já integrou os quadros do partido do senador e pré-candidato a governador Armando Monteiro, o que não seria uma mudança complexa voltar ao antigo ninho. Indo para o PTB, o deputado teria condições de ampliar a perspectiva de votos fora de Caruaru com algumas dobradinhas viabilizadas pelo senador.

Nas eleições de 2010, Tony Gel foi o deputado mais votado do DEM com 38.323 votos. Naquele pleito o partido elegera apenas dois parlamentares para a Casa Joaquim Nabuco. Porém, o partido contou com a presença de nomes na chapa que para o ano que vem não integrarão mais os quadros do partido como é o caso do prefeito de Belo Jardim João Mendonça (26.129 votos) que hoje está no PSD, a ex-deputada Dilma Lins (2.735 votos) falecida e a negativa de Professor Lupércio (10.175 votos) e Isaac do Ônibus (4.931 votos) que devem disputar por legendas menores. Apenas com a saída desses nomes, o partido perde 43.970 votos de um pleito pra outro.

Naquela eleição, o partido obteve 17.018 votos de legenda e 167.358 votos nominais. O que efetivamente não deverá repetir, com a perda dos votos desses que não serão candidatos pelo partido, já baixaria para 140.406 votos, mas a legenda também deve baixar porque o partido segue em baixa.

Além do mais, nomes como o próprio Tony Gel e Maviael Cavalcanti que foram os eleitos em 2010 saindo do partido, o potencial do partido baixaria para 67.912 votos que teria apenas Priscila Krause com chances de se eleger, mas sem coligar o partido não teria a menor condição de emplacar um deputado, haja vista que o quociente eleitoral no ano que vem será de 100 mil votos, faltando-lhe 32.088 votos para alcançar o objetivo.

Mesmo que Tony Gel e Maviael sejam candidatos baixando em 20% as suas votações e Priscila mantenha seus votos, o partido só deve eleger um deputado. Porque juntos teriam 121.000 votos, dividido pelo quociente eleitoral de 100 mil só dá 1,2, o que significa apenas um deputado.

A situação é complicada. Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega.

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Postado por Edmar Lyra às 0:29 am do dia 6 de agosto de 2013 Deixe um comentário

Geraldo Julio precisa destravar a gestão.

A criatura de Eduardo ainda não encontrou um rumo.
A criatura de Eduardo ainda não encontrou um rumo.

Apesar da pesquisa para consumo interno do PSB que foi divulgada na imprensa dando ao prefeito Geraldo Julio uma aprovação superior aos 70%, o sinal de alerta foi ligado no Palácio Antônio Farias.

Já se passaram sete meses da gestão do prefeito socialista, que é um técnico, e é difícil encontrar uma marca da gestão que torne-a positiva aos olhos da população. A equipe do prefeito, com raras exceções, é considerada fraca. Na Câmara do Recife, o presidente já se envolveu numa situação embaraçosa, enquanto o líder do governo é um despreparado para o posto, isso inexoravelmente traduz em desgaste para o prefeito.

Um dos pontos que vêm prejudicando a imagem do prefeito é o fato dele omitir a real situação financeira da prefeitura. Seria pertinente uma coletiva para dizer como ele encontrou a gestão e quais são as ações dele para melhorar o panorama.

Sob o ponto de vista da cidade, apenas ciclofaixa não resolve, operação tapa-buracos idem, é preciso muito mais para mostrar uma marca de uma gestão. Apenas um comparativo com João Paulo, o mesmo acabou com as Kombis, acabou com o Recifolia, inverteu o trânsito na Domingos Ferreira e na Conselheiro Aguiar, dentre outras. Foram medidas complexas, que tiveram chiadeira geral, mas no final acabaram por dar a João Paulo uma boa imagem.

Falta essa coragem a Geraldo Julio. Resta saber se ele quer ser mais um a sentar naquela cadeira e deixar um legado negativo ou se ele quer mostrar para o Recife que o eleitor acertou em escolhê-lo para comandar a cidade por 4 anos.

Existem alguns gargalos no Recife, um deles é o trânsito. O prefeito iniciou uma discussão para a implementação de um rodízio. Bastou o vereador Raul Jungmann gritar que ele e sua equipe desistiram do mesmo sem discutir com a sociedade alternativas para melhorar o problema.

Ninguém gosta de quem vive em cima do muro, ou o prefeito toma atitudes drásticas para quem é o chefe do executivo recifense ou sua gestão vai para as cucuias. E sua gestão indo para as cucuias, Eduardo Campos, seu padrinho, terá um abacaxi para descascar em 2014 porque qualquer que seja o seu candidato a governador, o reflexo da gestão de Geraldo respingará no seu candidato, para o bem ou para o mal.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eduardo campos, eleições 2014, geraldo julio, Recife

Postado por Edmar Lyra às 23:51 pm do dia 5 de agosto de 2013 11 Comentários

De olho em 2014, João Lyra Neto entra nas Redes Sociais.

O vice-governador João Lyra Neto acaba de ingressar nas redes sociais criando, hoje, sua Fanpage. Cada vez mais, o Facebook tem sido um instrumento de informação e relacionamento utilizado por gestores e políticos. Segundo pesquisa da ComScore, empresa líder de tecnologia de internet que fornece análises para um Mundo Digital, os brasileiros são os que passam mais tempo, por mês, lendo e postando mensagens no Facebook.

A página será atualizada pelo próprio João Lyra Neto e contará com equipe de apoio. Para seguir no Facebook: www.facebook.com/JoaoLyraNetoPE

HISTÓRIA

Em sua mensagem de abertura da página, João Lyra Neto destaca: “Aqui você vai acompanhar o dia a dia do meu trabalho como vice-governador de Pernambuco, ao lado do governador Eduardo Campos. E, também, a minha trajetória como homem público, prefeito de Caruaru por duas vezes, e deputado estadual, líder do governo Miguel Arraes.”

E complementa: “Também vou registrar a trajetória política de minha família. A história de meu pai, João Lyra Filho – cujo centenário de nascimento celebramos em 2013 – prefeito de Caruaru por duas vezes, e articulador, junto com Miguel Arraes, em 1959, da primeira Frente Popular de Pernambuco. E do meu irmão, Fernando Lyra, o Ministro da Justiça que enfrentou a ditadura abolindo a Censura e o entulho autoritário no Brasil. Vamos também destacar os valores da história libertária e da cultura pernambucana.”

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Postado por Edmar Lyra às 4:17 am do dia 31 de julho de 2013 Deixe um comentário

É possível o fim do petismo em 2014?

Por *Adriano Oliveira

Desde 2002, o PT está à frente da presidência da República. Em junho de 2005, em razão do escândalo do mensalão, o ciclo petista foi ameaçado. Nesta época, variados atores políticos prognosticaram a interrupção da era Lula e o retorno do PSDB ao poder. Porém, Lula conseguiu criar estratégias discursivas que possibilitaram a manutenção do PT na presidência da República. Lula é reeleito em 2006 e deixa o governo em 2010 com recorde de popularidade.

Dilma é eleita presidenta da República com o apoio de Lula em 2010. Por cerca de dois anos manteve a popularidade em alta num contexto de crescimento econômico baixo e ameaça inflacionária. Em junho de 2013, manifestações ocorridas em variadas capitais do Brasil possibilitaram, junto com outros fatores, a redução da popularidade de Dilma. Pesquisas recentes mostram que o governo Dilma tem em torno de 30% de aprovação.

Neste momento, a indagação que surge é: é possível o fim do petismo em 2014? O fim do petismo pressupõe o fim da era petista à frente da presidência da República. Tal evento poderá ocorrer caso um dos cinco fenômenos venham a acontecer, quais sejam: 1) Não recuperação da popularidade de Dilma; 2) Ressaca (cansaço) eleitoral para com o PT; 3) Recuperação da popularidade de Dilma, mas ressaca com o PT; 4) E não recuperação da popularidade de Dilma e ausência de ressaca para com o PT; 5) Não recuperação da popularidade de Dilma e eleitores com ressaca do PT.

Observem que distingo os fenômenos. O eleitor poderá realizar escolhas desconsiderando o partido ou desconsiderando o competidor. Noutros casos, o eleitor realizará a sua escolha, considerando o partido e o competidor. Tais eventos surgem em virtude da seguinte hipótese: o petismo existe em parte do eleitorado brasileiro e foi fortalecido em dadas regiões, como o Nordeste, em virtude do lulismo. Sendo assim, o partido PT importa para explicar, em parte, o comportamento do eleitor.

Caso o primeiro fenômeno ocorra, não existirão espaços para novos candidatos. A maioria dos eleitores optará pelo suposto porto seguro. Com isto, Dilma será reeleita. Se o segundo fenômeno vier a acontecer, Dilma sofrerá as consequências. Com isto, três outros eventos surgem, os quais mostram relações interdependentes entre o desempenho de Dilma e o petismo.

A recuperação da popularidade de Dilma poderá ocorrer, mas pesquisas podem revelar ressaca para com o PT. Diante deste cenário, tenho a hipótese de que os candidatos da oposição adquirem chances de vencer a disputa. Se não ocorrer a recuperação da popularidade de Dilma, mas a ressaca para com o PT não existir, surge contexto propício para o PT ofertar um novo candidato aos eleitores brasileiros. E se a ressaca com o PT existir junto com a não recuperação da popularidade de Dilma, algum candidato da oposição tende a vencer a disputa eleitoral.

Os argumentos apresentados foram construídos com base na dinâmica da última eleição para prefeito do Recife. Pesquisas realizadas mostraram, inicialmente, o então prefeito João da Costa (PT) mal avaliado. Porém, os eleitores desejavam que o PT continuasse à frente da prefeitura. No decorrer da campanha, pesquisas detectaram considerável diminuição dos eleitores que desejavam a continuidade do PT. E o prefeito manteve alta rejeição. Conclusão: o PT perdeu a eleição na cidade do Recife.

Adriano Oliveira é professor universitário, consultor e cientista político.

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Postado por Edmar Lyra às 3:30 am do dia 26 de julho de 2013 Deixe um comentário

Números são favoráveis para Eduardo Campos.

A rodada de pesquisas aferindo a popularidade dos governadores feita pelo Ibope constatou o óbvio ululante: todos os governadores caíram na sua aprovação. Alguns mais outros menos, mas todos caíram.

O grande beneficiado, após seis anos e seis meses de governo, foi Eduardo Campos. É claro que ele iria cair, estranho seria se sua aprovação continuasse intacta após tudo o que ocorreu com os protestos de junho. Os protestos atingiram todos os políticos independentemente de partido ou ideologia.

Dos que aparentemente sobreviveram ao tsunami de junho, apenas Eduardo Campos e Beto Richa continuaram com aprovações consideráveis. O pernambucano tem simplesmente 58% de ótimo/bom em relação ao seu governo, já sua aprovação pessoal chega a 78%. O que configura uma força para o socialista.

Por quê isso ocorre? Isso se dá graças ao nível de governo que ele faz em Pernambuco. Tem equívocos? Claro e podem ser enumerados. Afinal, ninguém é infalível porque depende de uma série de variáveis para que uma gestão dê certo. Mas o grande objetivo desta análise é explicar o motivo de Eduardo manter elevados níveis de aprovação.

Eduardo assumiu um governo em janeiro de 2007 azeitado por Jarbas Vasconcelos. Suape já vinha num grande nível de desenvolvimento, além do mais a vinda da Refinaria, do Estaleiro, da Hemobrás e de outros investimentos trazidos por Lula ajudaram para que Eduardo conseguisse demonstrar a sua capacidade de gestão. Mas não é só isso.

Eduardo soube formar uma equipe qualificada, com raríssimas exceções, que conhece a máquina pública e sabe trazer a eficiência da gestão a níveis máximos. Ter nomes do naipe de Fernando Bezerra Coelho, Geraldo Julio, Antonio Figueira, Paulo Câmara, Tadeu Alencar, dentre outros, não é pra qualquer um. Isso mostra a preocupação de Eduardo em ter um time qualificado para exercer as funções necessárias.

Na Assembleia Legislativa, dos 49 deputados estaduais, 91,8% integra a base governista. Na Câmara dos Deputados, dos 25 representantes, percentual parecido apoia Eduardo. No Senado, agora Eduardo conta com 100% dos três senadores de Pernambuco, pelo menos declaradamente, porque Jarbas Vasconcelos, Humberto Costa e Armando Monteiro se autodenominam governistas em relação a Eduardo Campos.

Esse apoio não é fruto dos sedutores olhos azuis de Eduardo Campos. Político é pragmático. Se não existe uma oposição consistente aqui é porque o nível de acerto do governador é infinitamente superior ao nível de erro. Talvez seja por isso que Eduardo desde janeiro de 2011 é considerado o melhor governador do Brasil.

Quem não gosta de UPAs? Quem não gosta de Terminais Integrados? Quem não gosta de Hospitais? Quem não gosta de Escolas Técnicas? Eduardo Campos nestes anos que governa Pernambuco fez dezenas desses equipamentos públicos.

Já o povo é ainda mais pragmático que o político. Ele quer saber se as coisas estão melhores pra ele e pra sua família. Como não achar melhor os resultados do Pacto Pela Vida? Como não gostar da Patrulha nos Bairros? Como não gostar de CNH Popular? Como não gostar de Transplantes de Órgãos? Como não gostar de coisas boas para a sua vida?

Isso explica os números de Eduardo Campos, que hoje rompeu as barreiras de Pernambuco e tem se consolidado a nível de Nordeste para posteriormente se consolidar a nível de Brasil. Eduardo tem o que mostrar para o Brasil, pelo que foi feito em Pernambuco. Vale ressaltar que aqui é um estado pobre, com inúmeras distorções sociais e estagnação político-administrativa de muitos anos.

Hoje Pernambuco é a locomotiva do Brasil e o maquinista se chama Eduardo Campos.

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Postado por Edmar Lyra às 5:26 am do dia 23 de julho de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 165.

Elias Gomes e o descompasso do PSDB.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes é um dos políticos conhecidos como vaselina. Nunca profere opinião sobre nada para não ir de encontro a ninguém, e quando dá, sua opinião destoa da sua prática. Um dos grandes exemplos é a sua relação com o PSB e com o governador Eduardo Campos. Seu filho, Betinho Gomes, perdeu a eleição pra prefeito no Cabo para um nome do PSB, mas Elias preferiu dar a vice-prefeitura ao partido de Eduardo Campos em vez de manter a aliança com o PPS que indicou Edir Peres na primeira disputa. Como pode agora, tendo um vice do PSB, o prefeito cobrar oposição do PSDB na Assembleia? O prefeito na realidade se viu ameaçado pela candidatura de João Fernando Coutinho (PSB) que inexoravelmente iria crescer e optou por tirá-lo do caminho. Em vez de defender uma aliança estadual com o PSB, já que fez em Jaboatão, prefere ficar no banh0-maria. Nem critica nem elogia Eduardo. Depois vem falar da postura de Claudiano Filho, Antonio Moraes e Eduardo Porto, que atuam como governistas ou neutros na Assembleia. Política se faz muito mais com posturas do que com discurso falso. Os prefeitos do PSDB em sua maioria são alinhados com o Palácio do Campo das Princesas. O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, é um aliado-branco de Eduardo Campos, mais aliado até do que muitos políticos que hoje compõem a Frente Popular. O PSDB teve chances de se tornar uma alternativa política em Pernambuco mas por diversas vezes optou por alianças pragmáticas e consequentemente o papel de coadjuvante político. Agora querer virar protagonista da oposição é um pouco tarde, não é Elias?

Carreras Federal – O vereador Augusto Carreras e o secretário Felipe Carreras, irmãos, podem disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados no ano que vem. O primeiro é filiado ao PV, já o segundo é ao PSB. Apenas um irá para a disputa. Resta saber qual.

Evaldo Costa – Secretário de Imprensa de Eduardo Campos e militante histórico do PSB, Evaldo nunca disputou eleições, inclusive seu título é da sua cidade natal, Parari/PB. Mas é tido como um dos nomes que Eduardo Campos lançará para deputado federal no ano que vem. Pra isso tem que trocar o domicílio eleitoral.

Fernando Bezerra Coelho – Candidatíssimo a governador de Pernambuco, o ministro da Integração Nacional tem se aproximado cada vez mais da presidente Dilma Rousseff. Ela o tem como um auxiliar de alto nível e não poupará esforços para vê-lo comandando o Palácio das Princesas.

Geraldo Julio – Até agora, a grande marca da gestão de Geraldo Julio no Recife é a quantidade de buracos espalhados pela cidade. Ninguém aguenta mais tanto buraco. Para andar pela cidade é preciso ter paciência de Jó.

Dilma Rousseff – O grande desafio da presidenta Dilma será reverter a curva de queda nas pesquisas. Resta saber se a visita do Papa ao Brasil irá ajudá-la a mudar a agenda negativa ou se continuará despencando.

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Postado por Edmar Lyra às 5:05 am do dia 17 de julho de 2013 Deixe um comentário

CNT/MDA aponta segundo turno.

Mais uma vez foi divulgada uma pesquisa, desta vez encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes. Os dados não são nada animadores para o PT e para a presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com o levantamento a presidenta teria 33,4% das intenções de voto se as eleições fossem hoje, seguida por Marina Silva (20,7%), Aécio Neves (15,2%) e Eduardo Campos (7,4%). Comparado ao levantamento de junho, Dilma tinha 52,8% das intenções de voto, enquanto Aécio Neves tinha 17%, Marina Silva 12,5% e Eduardo Campos 3,7%.

O levantamento também aferiu a rejeição dos pré-candidatos e apontou Dilma com 44,7% dos entrevistados dizendo que não votariam nela de jeito nenhum. Aécio Neves aparece em segundo lugar com 36%, enquanto Eduardo e Marina aparecem com 31,9% e 31,5%, respectivamente.

Nos cenários de segundo turno, Dilma Rousseff seria reeleita em todos eles. Contra Aécio ela teria 39,6% e ele 23,3%; Contra Eduardo a presidenta teria 42,1%, o governador de Pernambuco 17,7%; Contra Marina, Dilma teria 38,2% e a ex-senadora 30,5% dos votos. Os demais cenários apontam vitória de Marina contra Aécio e Eduardo e vitória de Aécio contra Eduardo.

Considerando os números, a tendência de segundo turno é muito forte, pois, se as eleições fossem hoje Dilma teria 43,5% dos votos válidos, enquanto seus adversários teriam 56,5%. Com a rejeição da presidenta beirando metade da população dificilmente ela conseguiria crescer durante a campanha a ponto de liquidar a fatura no primeiro turno.

Um dado relevante sobre o governador de Pernambuco Eduardo Campos é o fato dele ser completamente desconhecido por 35% da população brasileira. Ou seja, um em cada três eleitores não conhece Eduardo. Mesmo assim, ele possui 7,4% das intenções de voto. Proporcionalmente, Eduardo foi o candidato que mais cresceu. Ele simplesmente dobrou as intenções de voto em relação ao levantamento anterior.

O que mostra que sendo candidato, Eduardo tem grandes chances de crescimento, diferentemente de Dilma e Marina que já são amplamente conhecidas pela população, enquanto Aécio Neves não é tão conhecido quanto elas, mas é bem mais conhecido que o socialista.

O grande fator de decisão sobre um eventual segundo turno e até mesmo uma possível derrota de Dilma é o posicionamento de Eduardo Campos. Se ele for candidato, provavelmente teremos segundo turno, se ele não for, podemos ter ainda uma vitória de Dilma no primeiro turno. As demais candidaturas já estão consolidadas.

Quanto a Dilma Rousseff, precisamos observar se a sua queda se configurará em tendência ou se será apenas algo passageiro.

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Postado por Edmar Lyra às 5:47 am do dia 13 de julho de 2013 Deixe um comentário

Composição DEM + PTB ganha força.

O deputado Augusto Coutinho (DEM) seria alçado ao posto de vice-governador na chapa de Armando Monteiro em 2014.

Nos últimos dias a aliança entre o PTB do senador Armando Monteiro e o DEM do deputado Mendonça Filho está em vias de ser consumada visando as eleições do ano que vem na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Do lado democrata existe uma necessidade real de sobrevivência política. Os deputados Augusto Coutinho e Mendonça Filho não têm votos suficientes para garantirem as respectivas eleições. Uma saída seria Coutinho tentar voltar para a Assembleia, o que naturalmente ele descartou.

Então, segue a possibilidade do DEM apoiar a candidatura de Armando Monteiro a governador como a melhor alternativa, e Augusto Coutinho em vez de disputar a reeleição seria candidato a vice-governador. O que naturalmente seria muito bem recebido pelo democrata.

A candidatura de Armando Monteiro é competitiva e pode lograr êxito no ano que vem a depender das circunstâncias, então Augusto Coutinho é só alegria. Já Mendonça Filho, que já foi vice-governador, praticamente pavimentaria a sua reeleição em Brasília.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, augusto coutinho, dem, eleições 2014, ptb

Postado por Edmar Lyra às 23:39 pm do dia 2 de julho de 2013 2 Comentários

A viabilidade de Romário no RJ.

Romário de Souza Faria foi jogador de futebol, sendo um dos maiores futebolistas da história do futebol mundial. Pouco depois de pendurar as chuteiras, em vez de ser técnico ou comentarista, caminho mais óbvio para quem tem essa carreira, decidiu entrar para a política. Em 2010 disputou mandato de deputado federal pelo PSB do Rio de Janeiro e acabou eleito.

Muitos imaginavam que o baixinho seria apenas mais um na Câmara dos Deputados, ledo engano. O socialista foi ocupando espaços e hoje é visto como um dos melhores parlamentares da Câmara Baixa do Congresso Nacional.

A boa atuação rendeu mídia nacional e sobretudo a conquista de simpatizantes e consequentemente eleitores. Romário apareceu na última pesquisa Datafolha com 8% das intenções de voto no cenário em que seu nome é colocado.

O senador Lindbergh Farias (PT) lidera a sondagem com 17% das intenções de voto, seguidos pelo deputado Anthony Garotinho (PR) e o vereador César Maia (DEM), na quarta colocação empatado com o ex-jogador vem o vice-governador Pezão (PMDB), candidato do governador Sérgio Cabral.

Os adversários de Romário são políticos tarimbados, fazendo com que tenham um recall de eleições passadas. Já o deputado socialista não. Não é político de carreira, até então havia descartado a possibilidade de disputar o governo do Rio de Janeiro e diante dessa movimentação que assola o país, nomes como o do deputado Romário serão bem vistos pela população.

É possível que Romário, caso confirme a candidatura a governador, cresça bastante no decorrer da eleição e possa chegar ao segundo turno da disputa contra um desses nomes que são figurinhas carimbadas da política brasileira.

As chances de Romário virar governador do Rio de Janeiro são grandes, desde que ele saiba elaborar um plano de governo, consiga o apoio do seu partido, o PSB, e alcance novos partidos para ter um bom tempo de televisão.

O ex-jogador da seleção brasileira começa bem a fase pré-eleitoral, caso se viabilize, fará estrago na disputa do Rio de Janeiro.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eleições 2014, rj, romário

Postado por Edmar Lyra às 5:53 am do dia 17 de junho de 2013 Deixe um comentário

Eduardo e o jogo do poder em Pernambuco.

Foto: Aluísio Moreira /SEI
Eduardo precisará de muito mais pra continuar mandando em Pernambuco.

O governador Eduardo Campos lidera uma ampla frente política em Pernambuco composta por inúmeros partidos, dentre eles o PT do senador Humberto Costa, o PMDB do senador Jarbas Vasconcelos e o PTB do senador Armando Monteiro. Além disso, mantém uma relação extremamente cordial com o deputado Sérgio Guerra, comandante do PSDB em Pernambuco.

Foi vencendo em Pernambuco que ajudou a reeleger Lula em 2006, eleger João da Costa em 2008, eleger Humberto e Armando em 2010 e Geraldo Julio em 2012. Foram quatro vitórias majoritárias em quatro disputas importantes. Os números de Eduardo Campos são incontestáveis não só no desenvolvimento de Pernambuco como também em aprovação popular e em condução política. Não lembro de um governador chegar ao penúltimo ano do seu governo com 90% de aprovação e maioria esmagadora na Assembleia, na Câmara dos Deputados e no Senado.

Isso se deu efetivamente porque os adversários de Eduardo Campos eram débeis. Tanto Mendonça Filho quanto Humberto Costa em 2006, quanto os adversários que enfrentaram João da Costa em 2008, quanto o próprio governador e sua chapa completa em 2010 e principalmente no contexto que elegeu Geraldo Julio no Recife na eleição do ano passado.

Eduardo conseguiu imprimir uma marca vitoriosa em Pernambuco que nenhum outro governador conseguiu. O que chegou mais próximo disso foi Jarbas Vasconcelos, que na cadeira do Palácio amargou as derrotas de Roberto Magalhães e Jacilda Urquiza em 2000, em Recife e Olinda, respectivamente. Depois em 2004 com Cadoca e Jacilda novamente nas disputas pelas prefeituras de Recife e Olinda, maiores colégios eleitorais de Pernambuco.

Eduardo voou em céu de brigadeiro, até aqueles que foram eleitos por siglas que não compunham o arco de forças que lhe fizeram governador nunca ousaram em lhe desagradar. Feito isso, Eduardo ainda enfrentou uma das maiores marés favoráveis da história de Pernambuco, foi em seu governo que chegaram a Refinaria, a Hemobrás, o Estaleiro, a Fiat, a Arena Pernambuco e muitas outras coisas, ele é em síntese um sortudo. Mas para ter sorte é preciso ter competência e isso ele tem pra dar e vender.

O governador Eduardo Campos pratica a arte da política como poucos. Ele chega, mesmo governando Pernambuco, ao patamar de Tancredo, Lula, FHC e Arraes, verdadeiros monstros sagrados da política brasileira. Ele é ardiloso quando precisa ser, afável quando julga necessário, enfim, exerce poder de forma magnífica.

Mas como todos os impérios construídos, uma hora a situação começa a desmoronar e isso independe da vontade do líder. Isso é fruto das circunstâncias do jogo do poder, que é bruto e sem escrúpulo algum. Na hora em que Eduardo Campos se colocou como pré-candidato a presidente ele sabia do bônus de virar um nome nacional teria o ônus da inveja, do bombardeio e da traição. Tudo isso vem ocorrendo.

João Lyra Neto, Armando Monteiro Neto, José Múcio Monteiro, Tadeu Alencar, Geraldo Julio, Antônio Figueira, Danilo Cabral, Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho e muitos outros que orbitam em torno do governador, cada um, à sua maneira, julga ser o único capaz de dar prosseguimento ao que foi feito por Eduardo Campos no Palácio das Princesas. Administrar egos é mais difícil do que qualquer governo ou qualquer empresa.

A partir do momento em que o governador ainda não deu sinal de quem será o seu escolhido ou a certeza de qual será o seu futuro político, o tempo começa a contar contra ele. Se for disputar um mandato no ano que vem, seja ele qual for, o prazo é 31 de março de 2014. Faltam pouco mais de dez meses para isso. Depois, Eduardo não será mais governador de Pernambuco, e se até lá ainda não tiver escolhido o seu candidato, penará para saber quem estará ao seu lado ou quem estará contra ele.

Todos esses nomes citados e dezenas de deputados estaduais, federais e pré-candidatos pensam exclusivamente em si. Estarão com aquele que viabilizar melhor o seu anseio. Pra eles dar poder demais a uma única pessoa se torna algo muito ruim para se administrar futuramente. Por isso muitos deles, mesmo que não digam de público, querem que Eduardo dê apenas um passo em falso para poder girar a roda da política e verem alguém menos competente para sentar naquela cadeira.

A lógica do PEC em Pernambuco não é boa pra nenhum desses políticos. Eles só acataram esses anos todos porque durante esse contexto era impraticável bater de frente com Eduardo Campos. Na política ninguém ama ninguém, todo mundo quer o poder para se abrigar. Mas não querem que ele fique concentrado demais nas mãos de uma pessoa.

Em síntese, pode ser tarde demais pra Eduardo Campos escolher um nome e sair vitorioso em 2014 apenas com o rolo compressor do Palácio. Ele precisará de muito mais do que os seus sedutores olhos azuis para manter pelo menos 50% + 1 dos votos válidos em Pernambuco e garantir mais quatro anos de poder em nosso estado.

Cenas dos próximos capítulos.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eduardo campos, eleições 2014, pernambuco

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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