Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 1:48 am do dia 11 de março de 2013 Deixe um comentário

O futuro de Jarbas a Eduardo pertence.

Deputado estadual, deputado federal, prefeito do Recife por duas vezes, governador de Pernambuco por mais duas vezes e senador da República atualmente, Jarbas Vasconcelos tem uma das carreiras mais vitoriosas da história de Pernambuco. Foi no seu governo que o estado começou a trilhar o rumo do desenvolvimento, entregando para Eduardo Campos uma máquina saneada para que o socialista pudesse fazer o exitoso governo que faz hoje.

Depois de quase vinte anos afastados, o senador e o governador se reaproximaram em 2011, consolidando a aliança em meados de 2012 no intuito de formalizarem um apoio do PMDB à postulação do PSB com a candidatura de Geraldo Julio no Recife, que foi vitoriosa.

É bem verdade que o senador Jarbas não conseguiu eleger o filho vereador e recebeu muitas críticas por isso, mas isso se deu muito mais por inexperiência do postulante do que propriamente por falta de cacife do seu pai. A retomada da aliança entre os dois maiores governadores da história de Pernambuco foi um marco na política local, um divisor de águas e uma mudança de paradigmas.

Para 2014, Jarbas Vasconcelos tem várias alternativas. A primeira seria disputar a reeleição para o Senado, a segunda disputar uma vaga na Câmara Federal, a terceira ser o candidato da Frente Popular a governador e a mais provável: ser um dos coordenadores de campanha de Eduardo Campos.

Algumas alternativas são excludentes, como ser candidato a governador, a deputado federal ou a senador. Mas existe a possibilidade de Jarbas disputar um mandato na Câmara Federal e conciliar a disputa com uma coordenação de campanha de Eduardo. Enquanto isso, utilizaria a tribuna do Senado para fortalecer o seu aliado visando o projeto nacional.

Portanto, o futuro de Jarbas a Eduardo pertence.

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Postado por Edmar Lyra às 2:51 am do dia 9 de março de 2013 Deixe um comentário

Eduardo e o dilema de Hamlet.

Por Terezinha Nunes

Conversando com alguns amigos, recentemente, o governador Eduardo Campos manifestou o dilema de Hamlet. O famoso “ser ou não ser”. Se mostrou preocupando com a definição do momento em que proclamaria  sua decisão de ser candidato a presidente ou de excluir-se do cenário presidencial no próximo ano.

Esta semana, porém, vendo o cerco que lhe faz o ex-presidente Lula para antecipar uma decisão em relação a 2014, o governador viu cair por terra sua trajetória inicial de ajudar Dilma a vencer 2013 para, só em 2014, dependendo do panorama econômico, decidir fazer uma carreira solo ou apoiar a continuidade do PT a nível nacional.

Macaco velho de guerra, Lula entendeu que Eduardo estava ganhando tempo e poderia surpreender com uma candidatura em 2014 quando as forças governistas já poderiam estar esgarçadas. Foi aí que resolveu antecipar o debate sucessório.

A nova estratégia, que está levando Eduardo a se expor mais cedo do que deseja, não só estava fora dos planos do governador pernambucano como pode empurrá-lo para o canto do ringue e precipitar sua entrada firme na campanha correndo o risco natural de quem vai para a chuva para se molhar.

A ofensiva de Lula apenas reduziu o dilema de Hamlet na cabeça do governador, mas é uma jogada arriscada e intempestiva.

Antecipando não só os debates como suas viagens pelo País, o governador deixa de lado o discurso administrativamente coerente que vinha fazendo, dizendo que não interessa a quem está no governo precipitar o debate sucessório.

Como o PT não está nem aí para esses rompantes de ética pública, fará a campanha de Dilma assim mesmo e já deixa claro que vai usar o poder a todo custo para evitar que o palanque socialista se fortaleça.

Quanto ao governador, passará a correr o risco de ser cobrado por estar em campanha para presidente quando ainda faltam quase dois anos para encerrar o seu mandato e quando Pernambuco enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos.

Na verdade, há muito tempo que o governador tem se dedicado mais à pauta nacional do que estadual. Sua agenda só contempla questões pernambucanas em atos públicos, como aconteceu recentemente com o encontro dos prefeitos em Gravatá.

Os deputados estaduais da base governistas se queixam diariamente na Assembleia de que não conseguem uma agenda com o governador.

Nem o secretário Tadeu Alencar, dono de uma paciência franciscana, tem conseguido suprir a ausência do chefe: recentemente depois que muito esperou um retorno do secretário a um pedido de audiência, o deputado Adalberto Cavalcanti (PHS) teve um gesto irônico quando Tadeu finalmente lhe atendeu ao telefone. Ao invés do tradicional alô ou, um obrigado pela atenção, Cavalcanti irrompeu ao celular um sonoro “aleluia, aleluia, aleluia”.

Por mais que apregoe que sua equipe trabalha monitorada e Geraldo Júlio, como qualquer outra pessoa, não seja insubstituível, é difícil manter o ritmo quando o comandante não tem mais tanto tempo para se dedicar à equipe.

Eduardo pode, com isso, provocar uma redução de ritmo na máquina pública suficiente para prejudicar sua aura de grande administrador.

CURTAS

Armando em ação – No Palácio do Campo das Princesas há um convencimento de que quando o deputado Silvio Costa (pai) fala é porque o senador Armando Monteiro pensa da mesma forma. Por isso entendeu-se que se Silvio defende a MP dos Portos – ao contrário do que faz o governador Eduardo Campos – é porque o senador pensa do mesmo jeito.

Outros tempos – Ao contrário do momento em que indicou para o TCE o conselheiro Marcos Loreto, na vaga da Assembleia, sem ouvir ninguém, o governador Eduardo Campos, que deseja ocupar outra vaga da Alepe com outro auxiliar seu, o ex-deputado Ranilson Ramos, aconselhou Ranilson a fazer um périplo pela casa para buscar consenso. Deixou claro que não vai partir para o tudo ou nada.

Vantagem
– Ranilson Ramos, portanto, parte com uma vantagem em relação a Loreto. Chegou humildemente na casa pedindo apoio e, conforme tem argumentado, é um ex-deputado não sendo nenhum estranho no ninho. Seu discurso tem agradado.

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Postado por Edmar Lyra às 3:48 am do dia 8 de março de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 156.

A candidatura de Eduardo parece ser irreversível.

Não é a primeira vez que Pernambuco possui governador ventilado para compor uma chapa presidencial. Já ocorreu isso com Roberto Magalhães, com Jarbas Vasconcelos e agora com Eduardo Campos. Diferentemente de Jarbas e Magalhães que foram ventilados para ocupar o posto de vice-presidente, Eduardo é visto pela mídia nacional como um competitivo candidato a presidente. O governador de Pernambuco sabe que se for para o Senado, tem um mandato garantido, porém, chegaria aos 49 anos numa Casa que é nitidamente envelhecida e pouco representativa para a sociedade. Uma vez disputando a presidência, o socialista sabe que estará numa grande vitrine para continuar ascendendo politicamente. Mesmo que numa disputa presidencial ele não consiga desbancar Dilma Rousseff, terá percorrido um caminho considerável para virar presidente em 2018, considerando que naquele ano completará 24 anos da dobradinha PT/PSDB na presidência da República, consequentemente gerando uma fadiga material de ambos e facilitando a sua vida no projeto nacional. Eduardo já esticou muito a corda, teria hoje o apoio formal do PSB, PPS, PTB e DEM, podendo dobrar a quantidade de partidos para a eleição. A depender do cenário político em 2014, ele tem plenas chances de chegar a um segundo turno com Dilma e poderá surpreender, tal como fez em Pernambuco na disputa pelo Governo em 2006. Portanto, não há mais condições de voltar atrás, o governador é candidato a presidente.

Aécio Neves – Tem tucano desconfiado da candidatura do senador mineiro a presidente. Já há quem defenda a aliança com o PSB para apoiar Eduardo Campos e uma disputa pelo governo de Minas Gerais, que seria pule de dez.

Coordenadores – A equipe de campanha de Eduardo Campos já está praticamente montada. Evaldo Costa (comunicação), Antonio Lavareda e Duda Mendonça (marketing), Diego Brandy (pesquisas eleitorais) e Jarbas Vasconcelos e Beto Albuquerque (política).

Jarbas Vasconcelos – Assumindo a coordenação política de Eduardo Campos, Jarbas não disputaria a reeleição. Utilizaria a tribuna do Senado para ser o porta-voz do socialista para o grande público e articularia nos bastidores. Caso viesse a obter êxito, viraria ministro.

André de Paula – Presidente do PSD em Pernambuco, o ex-deputado federal está aguardando uma convocação para integrar o primeiro escalão de Eduardo Campos. Comenta-se que com a nomeação de Ranilson Ramos para o TCE, André será o novo secretário de Agricultura. Ficaria na pasta um ano, para se candidatar novamente a deputado federal.

Tony Gel – Quem está cada vez mais próximo do governador Eduardo Campos é o deputado Tony Gel (DEM). O caruaruense não quer mais continuar no DEM e pretende ingressar em um novo partido. Seu destino tende a ser o PMDB. Sua esposa, Miriam Lacerda, pode ser candidata a federal.

Raul Jungmann – Mais uma vez, Jungmann continua roubando a cena na Câmara Municipal. Político tarimbado, o vereador está dando um banho nos colegas. Ele será candidato a deputado federal ano que vem.

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Postado por Edmar Lyra às 2:10 am do dia 8 de março de 2013 Deixe um comentário

Eduardo lamenta judicialização dos royalties.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, lamentou nesta quarta-feira (07/03) a maneira pela qual se deu a tramitação do projeto de lei do marco legal da distribuição dos royalties do pré-sal. Em sua visão, a decisão da Câmara dos Deputados de derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto aprovado anteriormente pela Casa legislativa era inevitável, mas a discussão se prolongou além do ideal e o assunto não se resolve da melhor forma para o País.

“Se nós tivéssemos, lá atrás, conversado um pouco mais, poderíamos ter chegado a um acordo que evitasse tamanho desgaste em torno deste tema. Estivemos muito próximos de fechar um consenso e acho que a matéria foi levada à votação em momento inadequado. Esperamos que a partir de agora seja possível retomar o diálogo, e que seja possível evitar a judicialização do processo e um atraso ainda maior nos investimentos, que são indispensáveis à exploração e do pré-sal e à dinamização da economia brasileira”, disse o governador.

 

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Postado por Edmar Lyra às 3:34 am do dia 7 de março de 2013 104 Comentários

Eduardo avalia encontro sobre PAC.

O governador Eduardo Campos avaliou como “extremamente positivo” o encontro promovido pelo Governo Federal para apresentação das novas ações do do PAC – Saneamento, Mobilidade e Pavimentação, no final da manhã desta quarta-feira (06/3). “Foram destinados recursos para projetos indicados por Estados e municípios em áreas nas quais o País precisa cada vez mais de investimentos”, disse o governador.

Segundo ele, a aprovação dos projetos vai possibilitar a realização de obras que irão gerar emprego e renda. “Essa iniciativa vai ajudar o País a enfrentar a crise e a ganhar o desafiador ano de 2013”, complementou ele, ao final do encontro, ocorrido no Palácio do Planalto, em Brasília.

Eduardo também comemorou os valores que o Estado receberá. Ao todo, Pernambuco será contemplado com R$ 1,785 bilhões. Deste valor, R$ 1,008 bilhão será destinado a obras de saneamento, com dotações do Orçamento Geral da União. Outros R$ 458,5 milhões serão investidos em mobilidade e R$ 319,2 milhões em pavimentação. Estas duas últimas cifras serão financiadas através de bancos federais.

Entre os projetos aprovados para o Estado, estão a implantação do corredor de transporte público de passageiros da avenida Norte, no Recife (R$ 192,5 milhões); a implantação da infraestrutura viária da via Metropolitana Sul, em Jaboatão dos Guararapes (R$ 150 milhões); a ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Paulista, (R$ 446,1 milhões); e a implantação do sistema da adutora do Engenho Maranhão, em Ipojuca (R$ 192,3 milhões).

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Postado por Edmar Lyra às 3:51 am do dia 6 de março de 2013 Deixe um comentário

“O processo sucessório passa pelo governador Eduardo Campos”

Indagado sobre uma possível candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à presidência da República, o senador Armando Monteiro (PTB) observa que, apesar de não ter se colocado ainda como pretendente ao cargo, o gestor já é identificado como um nome de dimensão nacional. “Se será protagonista como candidato à Presidência da República é uma questão que ele irá definir. Agora, eu tenho certeza que hoje o nome do governador Eduardo Campos se coloca no primeiro plano da política brasileira”, afirmou Armando em entrevista a Geraldo Freire, na Rádio Jornal.

Nos trechos abaixo, Armando também responde à pergunta sobre um possível apoio do PTB nacional ao nome de Eduardo e aponta um “certo cansaço” de setores da sociedade brasileira com o longo período em que dois partidos (PT e PSDB) têm se alternado no poder no País.

Eduardo Campos é candidato à Presidência da República?

Armando Monteiro – “O governador não se definiu ainda e não se colocou como candidato. Agora, o que eu percebo, e o Brasil todo percebe, é que a candidatura de Eduardo vem ganhando uma dimensão. Toda a mídia nacional, setores da sociedade brasileira, da intelectualidade, da comunidade científica, da área empresarial, os profissionais liberais, muitos setores da sociedade brasileira identificam no governador dimensão política hoje para se colocar como candidato à Presidência da República. Há outra questão, o partido do governador cresceu, ganhou musculatura, tem hoje presença em nível nacional. Então, eu tenho certeza que o processo sucessório passa pelo governador Eduardo Campos. Se ele será protagonista como candidato à Presidência da República é uma questão que ele irá definir. Agora, eu tenho certeza que hoje o nome do governador Eduardo Campos se coloca no primeiro plano da política brasileira”.

O PTB nacional pode apoiar Eduardo Campos à presidência?

Armando Monteiro – “O PTB vive um momento delicado. O presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, está licenciado por razões de saúde. Está neste momento se submetendo a um tratamento e vem lutando. Quem assumiu a presidência interinamente é o ex-deputado Benito Gama, mas o companheiro Roberto Jefferson tem estado acessível, ele telefona, ele acompanha as atividades do partido. O mandato da executiva atual vai até 2015. E sobre o eventual projeto da candidatura do governador Eduardo Campos, há setores do PTB que têm grande simpatia por esta candidatura. Independentemente das gestões que eu pudesse fazer há uma simpatia em amplos setores do partido, em São Paulo, de outros estados do Nordeste, de lideranças. Eu quero lembrar que no pleito passado o PTB apoiou Serra. A executiva nacional não apoiou Dilma. Enquanto as bancadas se alinham no Congresso com o governo, mas a executiva nacional apoiou à época Serra. E depois, no curso daquela campanha, houve um certo desentendimento da executiva com Serra. Portanto, o PTB está, por assim dizer, numa situação em que ele tem dificuldades históricas com o PT, em nível nacional. E dissentiu do PSDB naquele último momento lá da campanha de Serra. Portanto, eu acho que o PTB tem muita simpatia pela eventual candidatura do governador Eduardo Campos, mas isto é algo que não está definido e que será tratado no momento próprio”.

Além do PT e PSDB

Armando Monteiro – “Há um sentimento em setores da sociedade em que este longo período em que dois partidos se alternam no poder (PT e PSDB), evidentemente com duas visões, mas às vezes com muita coincidência nas agenda, há por assim dizer em alguns setores um certo cansaço. Ou seja, será que no Brasil só há espaço para duas correntes se expressarem? É o que se chama às vezes de duopólio, quando só dois exercem o poder. Será que não há espaço na sociedade brasileira para que outros setores se expressem dentro de uma certa pluralidade, que decorre do próprio desenvolvimento da sociedade brasileira? Eu acho que há sim. Veja que a votação de Marina Silva na eleição passada foi um grande indicador que há espaço na sociedade brasileira para outras correntes de opinião. E aí, quem sabe se nós não teremos espaço agora, em 2014, já?”

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Postado por Edmar Lyra às 5:17 am do dia 5 de março de 2013 106 Comentários

Quem subestima Eduardo não conhece a política.

Eduardo Campos em reunião com o secretariado.

Certos segmentos da política pernambucana e até mesmo da política nacional têm subestimado a força do governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato a presidente da República pelo PSB.

Disputar eleição com adversidades não será novidade para o socialista, pois, em 2006 o então deputado federal Eduardo Campos enfrentou uma série de dificuldades para construir a sua candidatura a governador naquele ano. Exímio orador, com postura e eloquência de poucos, o socialista foi comendo pelas beiradas e foi ao segundo turno, nele foi eleito com vitória acachapante.

Eduardo tem couro de elefante, a política e a vida o fizeram assim. Ele é articulado, inteligente e audacioso. Ninguém consegue obter sucesso na vida se não fizer rupturas e correr riscos. Ficar na inércia pode ser mais cômodo e mais fácil, mas não leva ninguém a lugar nenhum.

É nisso que o pernambucano aposta. Romper com o PT após doze anos de fadiga material do partido é um caminho mais plausível e o mais curto para chegar à presidência da República. É bem verdade que o governador socialista vai enfrentar uma campanha como mero franco atirador, porém, já conseguiu em pouco tempo ganhar os holofotes da mídia, o que não é fácil.

Tem candidato a presidente que vive tentando ganhar espaço na mídia e quando consegue algo é uma nota de rodapé porque não significa mudança, não representa projeto, não diz a quê veio.

Se Eduardo Campos angariar, além do PSB, o apoio do PR, PDT, PTB, PPS e DEM como cogitam, o socialista obterá  27,9% do horário destinado de forma proporcional. Caso consiga os apoios do PSL e do PSC como também está sendo cogitado, esse percentual aumenta para 31,2%.

O que significa isso? Dos 25 minutos que os candidatos a presidente terão direito, um terço é dividido pela quantidade de candidatos, ou seja, se tiverem seis candidatos por exemplo, dividem-se de forma igual 8 minutos e 33 segundos, o que fica para cada um 1 minuto e 23 segundos.

Os outros 17 minutos e 07 segundos restantes são divididos de forma proporcional as bancadas. Considerando a possibilidade de Eduardo atrair estes partidos, ele teria 5 minutos e 33 segundos. Juntando os dois blocos, a candidatura presidencial de Eduardo Campos contaria com 6 minutos e 56 segundos.

Agora imagine Eduardo Campos com quase 7 minutos se conseguir esses partidos todos, aparecendo na televisão toda semana, o estrago que ele não vai fazer? Isso sem contar com os debates, dos quais ele já demonstrou ser extremamente preparado e também com o portfólio de ações implantadas em Pernambuco.

Mesmo que o pernambucano não consiga qualquer outro partido além do PSB, o seu tempo de televisão será superior a dois minutos. Marina Silva com um minuto fez quase 20 milhões de votos.

Por isso, subestimar a força de Eduardo Campos só pode ser duas coisas, ou loucura ou recalque.

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Postado por Edmar Lyra às 3:37 am do dia 5 de março de 2013 105 Comentários

Eduardo defende desenvolvimento integrado para reduzir desigualdades.

“Nós temos que fazer surgir no Brasil uma política específica para um desenvolvimento integrado, pois ainda há muita desigualdade”, defendeu o governador Eduardo Campos durante o lançamento da primeira etapa do bairro planejado Northville, em Goiana. O evento aconteceu, nesta segunda-feira (04/03), no Cine Teatro Polytheama da cidade, que fica a 63 quilômetros da Capital pernambucana.

Na ocasião, Eduardo elogiou a iniciativa dos empresários pernambucanos em investir na região. “Esse é um sinal de um novo tempo para Pernambuco e para o Brasil, e nós temos que ter ousadia para aproveitar as oportunidades que estão surgindo”, completou o governador, chamando atenção para os novos investimentos.

O governador alertou que Pernambuco está aumentando a participação da industrial no PIB do Estado, enquanto que o Brasil já aponta uma diminuição nesse segmento. “Há quase duas décadas, o Interior de São Paulo, local de grande concentração de indústrias, cresce mais que a Capital”, comentou o chefe do Executivo, garantindo que os pernambucanos ainda vão viver dias melhores, com mais oportunidade e equilíbrio.

Alexandre Mirinda, empresário representante do Grupo Paradigma, destacou as ações do governador durante os seis anos de Governo e elogiou a iniciativa de Eduardo em realizar investimentos em todas as regiões de Pernambuco. “É a ousadia de Eduardo que inspira os empresários pernambucanos, pois agora Pernambuco é só trabalho”, completou  Alexandre.

INVESTIMENTO – O Northville, localizado às margens da PE-75, a 7 quilômetros dos polos automotivo, farmacoquímico e vidreiro, é mais um empreendimento que aposta na prosperidade do Estado. Nesta primeira fase, o bairro conta com um hotel, um condomínio de casas de alto padrão e dois edifícios dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida. O empreendimento é uma ação do Consórcio Paradigma, de quatro empresas pernambucanas: AWM Engenharia, CA3 Construtora, São Bento Empreendimentos e a Malus Incorporadora.

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Postado por Edmar Lyra às 4:21 am do dia 3 de março de 2013 124 Comentários

FBC no PT embola o jogo de 2014.

Nesta semana surgiu a informação de que o ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho poderia se filiar ao PT e disputar o governo de Pernambuco no ano que vem. Tal informação não seria novidade na carreira do político de Petrolina. Ele já foi aliado de Arraes, de Roberto Magalhães, de Jarbas e de Eduardo.

Ciente das dificuldades de ser o candidato da Frente Popular em 2014, pois, existem outros nomes até mais fortalecidos que ele, como é o caso de Tadeu Alencar e Geraldo Julio no PSB e até mesmo Armando Monteiro no PTB, o ministro teria condições reais de se tornar uma alternativa forte na sucessão de Eduardo.

A candidatura de FBC já partiria forte pelo fato de ser do PT, depois, porque o mesmo PT iria jorrar dinheiro aqui no intuito de enfraquecer seu neoadversário Eduardo Campos. Além do mais, com uma candidatura de peso no PT, Eduardo seria obrigado a decidir entre Geraldo e Tadeu para que o PSB continuasse protagonista no estado. Já Armando Monteiro poderia disputar em faixa própria, no intuito de ser o fiel da balança do ano que vem.

A única vez que tivemos três palanques fortes em Pernambuco foi em 2006 com as candidaturas de Mendonça Filho (PFL), Humberto Costa (PT) e Eduardo Campos (PSB). Se tudo continuar como está se desenhando, 2014 pode repetir o pleito que deu uma vitória surpreendente a Eduardo Campos.

Armando Monteiro pelo PTB teria condições de agregar o PSDB de Sérgio Guerra. O PT com Fernando Bezerra Coelho poderia angariar o PMDB de Júlio Lóssio, enquanto o PSB de Tadeu Alencar ou Geraldo Julio angariava os partidos que orbitam em torno de Eduardo Campos. Seria uma disputa e tanto.

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Postado por Edmar Lyra às 21:34 pm do dia 11 de setembro de 2012 17 Comentários

Armando e Eduardo dizem que redução da conta de luz vem em boa hora.

Presentes à solenidade em que a presidente Dilma Rousseff anunciou a redução da conta de energia elétrica no País a partir de 2013, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Armando Monteiro (PTB), destacaram a importância da iniciativa para a renda das famílias e para a competitividade da indústria brasileira.

Eduardo Campos lembrou que no primeiro ano de sua gestão retirou da conta de luz de 700 mil pequenos consumidores a alíquota de 26% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Ele elogiou a iniciativa da presidente Dilma comparando que hoje o Brasil tem uma energia quatro vezes mais cara do que a americana, custando também o dobro do que é cobrado na China. “É importante que a gente faça um esforço para reduzir. Não só para as famílias poderem usar estes recursos no consumo e outros gastos, como também para as empresas poderem produzir a um custo menor e poder competir”, disse.

O senador Armando Monteiro enfatizou que o alto preço pago pela energia consumida no Brasil faz com que a produção brasileira perca espaços no comércio internacional, além de penalizar os setores de menor renda da sociedade. “O Brasil tem esta característica. Nós temos um custo de geração de energia baixo e paradoxalmente uma conta de energia muito cara para o consumidor industrial e para o conjunto da população”, constatou.

Quando esteve à frente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro já destacava como prioritária a redução de encargos sobre o preço da energia elétrica. Ele entregou aos então candidatos à presidência da República, dentre eles Dilma Rousseff, um documento contendo propostas para a área.

No Senado, votou contrariamente à prorrogação da Reserva Global e Reversão (RGR), encargo do setor elétrico brasileiro pago mensalmente pelas empresas concessionárias de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Armando Monteiro também apresentou, juntamente com a senadora Ana Amélia (PP-RS), projeto de lei do Senado (PLS 372/2011) que propõe a extinção imediata da cobrança da RGR aos consumidores. Atualmente, esse encargo legal representa mais de R$ 2 bilhões anuais arrecadados aos consumidores.

Na solenidade, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma anunciou que a queda na tarifa de energia elétrica para a alta tensão –  grandes empresas consumidoras -, vai variar de 19,7% a 28%. Para o consumidor residencial, a queda no custo de energia vai ser de 16,2%.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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