Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de agosto de 2017 1 comentário

Coluna do blog desta terça-feira

E se Michel Temer for candidato em 2018?

Em política não existe sempre nem nunca, geralmente o talvez ganha sempre o terreno de possibilidades. Hoje o presidente Michel Temer é rejeitado por 90% da população, e dificilmente venceria uma disputa presidencial se a eleição fosse daqui a duas semanas. A prova é tanta que ninguém sequer tem a ousadia de cogitar uma eventual candidatura a reeleição em 2018 do atual presidente.

As eleições de 2018 caminham para ter o segundo maior número de candidatos desde 1989 quando nada menos que 22 candidatos aspiraram ao Palácio do Planalto, tendo Collor com 30% dos votos e Lula em segundo com 17% dos votos. Brizola com 16% e Covas com 11% ficaram no pelotão da frente no primeiro turno. Naquele pleito, Collor do nanico PRN venceu Lula com 53% dos votos válidos no segundo turno.

Nas últimas seis eleições, o número de candidatos a presidente oscilou entre seis e onze candidatos, enquanto em 2018 são esperados Ciro Gomes (PDT), Lula (PT), Marina Silva (Rede Sustentabilidade), Jair Bolsonaro (Patriotas), João Doria ou Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), os candidatos do PSOL, PSTU, PCO, PRTB, PV e Novo, bem como alguns nomes que podem surgir na tentativa de ser outsider, o que permitiria um cenário de pelo menos doze ou treze candidaturas, um número inferior a 1989 mas superior aos demais pleitos.

Eleição presidencial, ao menos no primeiro turno, prevaleceu a estrutura dos candidatos, geralmente os mais robustos em termos partidários, de guia eleitoral, etc. Então é plenamente possível que em 2018 o segundo lugar chegue na segunda etapa com mais ou menos 20% dos votos. Era nesta conta que o hoje rejeitadissimo Michel Temer poderia entrar.

Os políticos costumam dizer que governo é governo e eleição é eleição, uma espécie de treino é treino e jogo é jogo, sendo que na política. A política é como as nuvens e ela muda de tal forma que o que era ontem não serve pra hoje muito menos para amanhã. Se o desemprego reduzir a 10 milhões de brasileiros até junho, se a economia der sinais de recuperação mais robustos no primeiro semestre de 2018, o que Michel Temer teria a perder sendo candidato a reeleição? Absolutamente nada.

Temer já mostrou que é do ramo, que sabe exercer poder com maestria, mesmo quem o rejeita reconhece que ele é um brilhante articulador político e como comanda uma robusta base no congresso nacional, não seria surpresa se PRB, PP, PTB, PSL, PSC, PR, DEM, Solidariedade e PROS se juntassem ao PMDB em torno de uma eventual candidatura a reeleição do atual presidente. Na pior das hipóteses, Temer teria simplesmente o maior tempo de televisão e a maior quantidade de inserções televisivas para defender o legado do seu governo. Isso lhe daria condições reais de sair de 3% que é o que ele tem atualmente dizendo que não é candidato, a 20% dos votos válidos e chegar num segundo turno.

No segundo turno é nova eleição, e o eleitor faria o juízo de valor do governo Temer contra Lula por exemplo. Na pior das hipóteses quem chegou a rejeitar Temer faria uma reavaliação da sua capacidade política de reverter uma rejeição absurda. Temer pode surfar na falta de entendimento do PSDB sobre quem lançará como candidato, na igual rejeição do PT e de Lula, na falta de tempo de Jair Bolsonaro no guia eleitoral, na fragilidade de Marina Silva e sobretudo na pulverização de candidaturas. Os partidos que hoje são abrigados no governo trocariam o certo (Michel Temer) pelo duvidoso (outros candidatos)? É muito provável que não.

Para quem escapou da cassação no TSE, do caso Joesley Batista e da abertura de inquérito ressurgindo das cinzas como uma fênix, ninguém deve subestimar a capacidade de se reinventar de Michel Temer e por conseguinte descartá-lo da reeleição num cenário onde todos os presidentes desde que foi instituída a reeleição foram reconduzidos ao cargo com 100% de aproveitamento. Não será surpresa se Temer for candidato e menos ainda se ele chegar ao segundo turno.

Na fila – O ex-governador João Lyra Neto (PSDB) já não esconde de ninguém o desejo de ser candidato em 2018. Caso Bruno Araújo seja candidato a senador, João disputará mandato de federal, no caso de tentativa de reeleição do ministro das Cidades, João aceitará de bom grado a candidatura a senador ou até mesmo a vice-governador na chapa dos Coelho.

Senador – Outro que poderá integrar a chapa majoritária dos Coelho como candidato a senador em 2018 é o deputado estadual André Ferreira (PSC). Irmão gêmeo do prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PR), André inicialmente almejava a Câmara dos Deputados, porém está enxergando um momento ímpar para tentar uma vaga na Câmara Alta.

André de Paula – Presidente estadual do PSD, o deputado federal André de Paula teve seu nome lançado como pré-candidato a senador na chapa de reeleição do governador Paulo Câmara por ninguém menos que o ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do seu partido. Kassab comentou a possibilidade no programa Cidade em Foco do radialista Alberes Xavier.

Segurança – O deputado estadual Aluisio Lessa apresentou um Projeto de Lei que visa destinar 10% do Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM) para a segurança pública. De acordo com o deputado, a medida visa fazer com que os municípios deem a sua parcela de contribuição no combate à violência em Pernambuco.

RÁPIDAS

Estadual – O vereador de Carpina Diogo Prado (PCdoB) está de saída do partido para ser candidato a deputado estadual no ano que vem. Diogo pretende conquistar uma expressiva votação nos municípios da Mata Norte no intuito de ser um representante da região na Casa Joaquim Nabuco em 2018.

Liberdade – O DEM deverá novamente mudar de nome, uma das possibilidades é virar Mude. Porém existe um nome muito mais fácil de se apresentar para a sociedade resgatando a essência da Frente Liberal, que seria o nome Liberdade. O ministro da Educação Mendonça Filho levará a sugestão ao comando nacional para realizar pesquisas e facilitar a escolha.

Inocente quer saber – Com Fernando Bezerra Coelho no PMDB, Jarbas baterá continência ao senador ou marchará em retirada?

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Postado por Edmar Lyra às 19:09 pm do dia 21 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Gilberto Kassab confirma intenções do PSD de lançar André de Paula candidato ao Senado Federal

O Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), em participação ao programa Cidade em Foco pela Rede Agreste de Rádio, comandado pelo radialista Alberes Xavier, falou sobre os trabalhos desenvolvidos na pasta, além de comentar os projetos majoritários que o PSD vislumbra para o deputado federal pernambucano e seu correligionário André de Paula.

Na oportunidade, o ministro falou sobre encontro em Brasília com prefeitos da Mata Sul de Pernambuco, juntamente com o deputado estadual Joaquim Lira e o deputado federal André de Paula. “Pudemos aqui discutir uma série de ações do nosso ministério, em suas regiões e municípios, e agora vamos estabelecer um cronograma de trabalho, para que a gente possa nessa parceria, levar os benefícios que a população merece”, disse.

Ao falar sobre o trabalho que vem desempenhando na pasta, Kassab afirmou, “Todos sabem que hoje o Brasil vive uma conjuntura econômica muito difícil, é assim no plano municipal, estadual e federal, os recursos faltam, mas existem políticas públicas, existem programas, que demandam poucos recursos ou as vezes até nenhum recursos. Nós estamos justamente nos concentrando nessas ações, nessas demandas, que são mais baratas e, portanto, mais fáceis de serem implantadas no presente momento”.

André de Paula – O ministro, que é presidente nacional do PSD, elogiou na oportunidade o correligionário André de Paula. “O deputado André de Paula é um dos melhores deputados do Congresso Nacional, todos os ouvem, todos têm por ele muito respeito e é inquestionável que esse trabalho aqui em Brasília repercute no Estado de Pernambuco (…). É evidente e natural que nas eleições do ano que vem que o nome dele desponte para ocupar qualquer cargo, para desempenhar importantes responsabilidades”, destacou.

O mesmo declarou não ter dúvidas de que André de Paula se prepara para disputar um cargo majoritário. “Não tenho nenhuma dúvida que André de Paula hoje se prepara, através do partido, para disputar um cargo majoritário, seja de governador, em algum momento, não acredito que seja na próxima (eleição) por conta das relações que ele tem com o governador (Paulo Câmara), seja de vice-governador, de senador”, disse.

“Eventualmente pode numa composição continuar como deputado federal, mas não acredito. A nossa missão para o André de Paula é chegar aqui em Brasília como majoritário no Senado Federal. Mas ele tem tido muito cuidado, muita cautela, sem se descuidar da sua pré-candidatura a deputado federal, para no momento certo ter essa definição”, ponderou.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta quinta-feira

A diferença substancial entre Dilma e Temer 

Os presidentes Michel Temer e Dilma Rousseff vivenciaram o mesmo dilema num período de pouco mais de um ano. Dilma teve um impeachment pela frente, enquanto Temer precisou enfrentar uma denúncia que poderia afastá-lo do cargo.

Tanto Dilma quanto Temer possuíam rejeição que suplantava os 90%, também precisavam dos mesmos 172 votos para barrar, no caso dela o impeachment, no caso dele, a abertura de investigação. Ambos tinham a caneta do Palácio do Planalto para ofertar cargos e emendas e convencer 1/3 da Câmara a não atrapalhar seus respectivos mandatos.

Ninguém venha dizer que Dilma não usou dos mesmos mecanismos de Temer para se manter no cargo, uma vez que emendas e cargos foram ofertados em luxuosos hotéis de Brasília pelo ex-presidente Lula, que assumiu pessoalmente as articulações.

O que fez um deputado ser seduzido por Temer e não ser por Dilma em ocasiões parecidas num curto espaço de tempo? A política. Eis o grande diferencial de Michel Temer em relação à sua antecessora e companheira de chapa desde 2010. Enquanto Dilma tratava ministros,  deputados e senadores com patadas, Temer soube como poucos fazer o meio-campo com o Congresso, chegando a articular pessoalmente os apoios de deputados e senadores.

Atingir 263 votos de uma Câmara composta por 513 deputados numa sessão transmitida para todo o Brasil em horário nobre não é coisa de amador. É coisa de quem entende do riscado da política. Temer soube encarnar os ensinamentos de Maquiavel e tantos outros pensadores da política, deu uma aula de como se faz articulação política e garantiu seu mandato até 31 de dezembro de 2018.

Até aqui praticamente 100% de aproveitamento em votações no Congresso. Se para um presidente popular isso já era muito, para alguém que tem acima de 90% de rejeição da população é algo a ser louvado e reconhecido. Temer ficou porque é do ramo, mostrou com quantos votos se faz uma base sólida no Congresso Nacional e agora mesmo com as dificuldades, ganha uma sobrevida gigantesca para tocar o seu governo e aprovar as reformas que tirem o país da crise econômica.

Motivo – O deputado federal Jarbas Vasconcelos preferiu ficar com a coerência e manteve o voto pela abertura da denúncia contra Michel Temer. Ele sabia do risco de perder o PMDB no estado, mesmo assim votou contra Temer. O senador Romero Jucá, que há muito tempo já queria defenestrá-lo do comando em Pernambuco, agora tem o motivo materializado para entregar o partido ao senador Fernando Bezerra Coelho.

André de Paula – Mesmo sabendo dos riscos que corria votando contra Michel Temer de perder o PSD no estado, André primou pela mesma coerência de Jarbas e votou conforme sua consciência. Há quem afirme que ele perderá o comando do partido em Pernambuco, mas ganhou o respeito de milhares de pernambucanos pela sua firmeza durante a votação.

Fatura – O centrão composto por partidos de médio porte como PSD, PR, PTB, PP, PRB e PSC votou praticamente fechado com Michel Temer e cobrará a fatura a partir de hoje. Trata-se do cobiçado ministério das Cidades, atualmente ocupado por Bruno Araújo, do PSDB que não entregou os votos que tinha ao presidente. Para o lugar de Bruno se fala em Rogério Rosso, Jovair Arantes ou Beto Mansur.

Afinados – De passagem por Brasília, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PR) visitou o senador Fernando Bezerra Coelho e o ministro de Minas e Energia Fernando Filho. Na conversa, eles articularam ações para o município de Jaboatão dos Guararapes. A visita é uma prova inequívoca do afinamento dos Ferreira com os Coelho.

RÁPIDAS

Ipojuca – A prefeita de Ipojuca Célia Sales (PTB) e o secretário de Educação Romero Sales estiveram reunidos em Brasília com o senador Armando Monteiro onde discutiram uma série de ações para o município, dentre elas recursos e projetos para obras e serviços essenciais.

Implacável – O Ministério Público de Contas e o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco têm sido implacáveis com medidas que causem dano ao erário, como por exemplo gastar milhões de reais com festividades quando os servidores estão penando com o atraso de salários tal como muitos prefeitos vêm fazendo.

Inocente quer saber – Ainda há dúvidas de que Michel Temer ficará até 31 de dezembro de 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de julho de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta segunda-feira

Haddad já é considerado o plano B do PT

Dentro do Partido dos Trabalhadores a ordem era não pensar em plano B até esgotar as possibilidades da candidatura de Lula a presidente da República, porém desde a condenação dele pelo juiz Sergio Moro o entendimento é de que dificilmente o Tribunal Regional Federal da 4ª Região modificará a sentença a ponto de não haver condenação.

Lula e o PT já sentiram o baque da condenação de Moro, sobretudo quando foram bloqueados quase R$ 10 milhões do ex-presidente, cuja repercussão foi tão negativa quanto a sua condenação, pois a tese de Lula de que era pobre e estava sendo perseguido pelo juiz caiu por terra com dados comprobatórios de que o ex-presidente tinha culpa no cartório.

Com uma rejeição elevadíssima, Lula caminha para se inviabilizar, porém o PT precisa defender seu legado e o próprio legado de Lula. Quem se dispõe a votar em Lula mesmo com todas as evidências negativas  em torno dele certamente votaria num candidato apoiado por ele. Este nome seria o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que foi um bom ministro da Educação e governou uma cidade complexa por quatro anos.

Haddad dificilmente venceria a eleição, mas se tornaria um nome nacional e que dependendo do resultado poderia se consolidar para pleitos futuros, sobretudo quando sabemos que a política é cíclica e do mesmo jeito que o ciclo de poder do partido se exauriu, em duas ou três eleições pra frente o nome apresentado pelo PT teria boas chances de vitória.

A candidatura de Haddad cumpriria o seu papel, pois demarcava o espaço do PT, forjava um novo quadro e preservaria Lula de um possível vexame eleitoral que tiraria do ex-presidente a condição de líder popular que saiu com 80% de aprovação e venerado por quase toda a população brasileira.

Agenda – O ministro da Educação Mendonça Filho, autoriza nesta segunda-feira obras de reconstrução de escolas e creches dos municípios do estado de Pernambuco atingidos pelas enchentes deste ano. O anúncio será feito no município de Catende. Lá, o ministro também fará uma entrega simbólica de livros para escolas atingias pelas chuvas nos municípios de Palmares e Ribeirão. Em seguida, o ministro vai ao município de Caruaru, onde também fará o anúncio dessas obras e vai assinar o termo de colaboração para a estruturação do Centro de Diagnóstico por Imagem Digital do Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces-Unita).

Palestras – A convite do empresário André Siqueira, iremos realizar duas palestras sobre política na Faculdade Anhaguera. Uma será na unidade de Olinda e a outra na unidade de Serra Talhada, que deverá contar com a presença do prefeito Luciano Duque, que vem realizando um trabalho acima da média na cidade.

Federais – Os prefeitos Edson Vieira (Santa Cruz do Capibaribe) e Debora Almeida (São Bento do Una), aliados do ministro Bruno Araújo, que será candidato a senador, estão ajustando os últimos detalhes para tentarem um mandato na Câmara Federal. Debora, inclusive, já decidiu que sairá do PSB para se filiar ao PSDB em abril de 2018.

Encaminhado – O deputado federal Augusto Coutinho, presidente estadual do Solidariedade, disputará em 2018 o seu terceiro mandato em Brasília na melhor condição de disputa desde 2010 quando chegou ao primeiro mandato. Além de comandar um partido, lidera um vereador do Recife e o prefeito de Olinda. Coutinho só troca o mandato de federal por uma candidatura a vice-governador que seja pule de dez.

RÁPIDAS

Rural – Muitos produtores rurais reclamam da falta de legalização dos microprodutores rurais do estado, pois não há fiscalização e consequentemente os produtos são vendidos no mercado sem qualidade, prejudicando as empresas que trabalham corretamente. O governo deveria aprovar a nota fiscal eletrônica com inscrição estadual para os microprodutores e ajudaria toda a cadeia produtiva.

Reeleição – Apesar das pré-candidaturas de Jarbas Vasconcelos, Silvio Costa, Bruno Araújo, Armando Monteiro, Mendonça Filho, André de Paula e Pastor Eurico, muitos deputados optarão pela reeleição para a Câmara Federal que é mais garantida do que uma disputa incerta pelo Senado. O quadro deverá se afunilar pelos próximos meses.

Inocente quer saber – Quando Elias e Betinho Gomes oficializarão a saída do PSDB?

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Postado por Edmar Lyra às 22:52 pm do dia 22 de julho de 2017 Deixe um comentário

Edmilson do Pagode parabeniza André de Paula

Hoje é dia de felicitar um grande amigo, que conheço há mais de 20 anos e que é um companheiro de lutas e projetos, em defesa do avanço do Paulista. Mais que isso, um líder, que nos orgulha e que faz do nosso partido, o PSD, um dos maiores partidos do nosso estado.

Feliz aniversário, meu amigo André de Paula. Estamos juntos!

Edmilson do Pagode

Vereador de Paulista

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 29 de julho de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira

Partidos da finada União por Pernambuco não seguem Jarbas

Em meados de 1993 o PMDB do então prefeito do Recife Jarbas Vasconcelos e o PFL do então deputado federal José Mendonça iniciaram uma composição que parecia impensável até o início da década de 90. Eles ensaiaram lançar Jarbas ao governo, mas preferiram apoiar a candidatura de Gustavo Krause ao posto de governador de Pernambuco. A aliança não obteve êxito naquele ano mas permitiu a eleição de Roberto Magalhães em 1996 para prefeito do Recife e posteriormente a vitória de Jarbas Vasconcelos a governador de Pernambuco em 1998.

Essa aliança foi sendo ampliada para o PSDB de Sérgio Guerra e para o PPS de Roberto Freire. Eles venceram duas eleições com Jarbas governador, Mendonça Filho vice-governador, José Jorge senador em 1998 e Marco Maciel e Sergio Guerra senadores em 2002. A derrota de Roberto Magalhães em 2000 para João Paulo trincou mas não abalou a União por Pernambuco.

Veio o processo eleitoral de 2006, com Sérgio Guerra, Inocêncio Oliveira e Mendonça Filho disputando a indicação do então governador Jarbas Vasconcelos para ser o candidato da União por Pernambuco. Inocêncio saiu do PFL e migrou pro PMDB almejando ser candidato a governador, mas viu que não tinha vez e acabou indo para o PL, que posteriormente viria a ser o atual PR. Inocêncio foi um dos primeiros políticos de força eleitoral a apoiar o azarão Eduardo Campos, que venceu a eleição e definitivamente implodiu a União por Pernambuco.

Nas eleições de 2008 e 2010 candidatos do DEM (ex-PFL) e do PMDB perderam as disputas. Em 2008 Mendonça Filho e Raul Henry perderam a prefeitura do Recife para João da Costa. Já em 2010 o próprio Jarbas perdeu para Eduardo Campos, e levou consigo para a derrota os candidatos a senadores Marco Maciel e Raul Jungmann. Já no ano de 2011, após a esmagadora derrota para Eduardo Campos, Jarbas abriu diálogo com o então governador do PSB, e a aliança foi consolidada na disputa pela prefeitura do Recife. Raul Henry abdicou de ser candidato a prefeito para apoiar Geraldo Julio, indicado por Eduardo Campos.

No ano de 2014 a finada União por Pernambuco embarcou de mala e cuia na Frente Popular. O PMDB de Jarbas indicou Raul Henry para vice, o PSD de André de Paula (Ex-PFL) foi um dos primeiros a anunciar apoio a Paulo Câmara, o PPS de Jungmann e Roberto Freire não só apoiaram Paulo Câmara como também oficializaram o apoio do partido à candidatura de Eduardo a presidente. Por fim o DEM e o Solidariedade, de Mendonça Filho e Augusto Coutinho, respectivamente, anunciaram conjuntamente no Mar Hotel o apoio a Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho.

Hoje esses líderes políticos, e seus respectivos partidos, que integraram a União por Pernambuco estão diretamente ligados ao projeto da Frente Popular. O Solidariedade de Augusto Coutinho não vai arriscar a aliança com o PSB que garantiu o mandato dele como suplente para entrar numa aventura. O PSD de André de Paula, que possui a robusta secretaria das Cidades, vai querer continuar no guarda-chuva da Frente Popular, o mesmo se diz de Mendonça Filho, que depois de amargar quatro derrotas consecutivas no Recife e no estado, voltou a ter prestígio político tanto na prefeitura quanto no governo. Por fim Raul Jungmann depende diretamente da boa vontade do prefeito Geraldo Julio e do governador Paulo Câmara pra continuar em Brasília como suplente. 

O que isso significa? Que eles não estão nem um pouco animados com a possibilidade da candidatura de Jarbas Vasconcelos a prefeito do Recife. E que seguirão junto com o PSB e consequentemente com a reeleição do prefeito Geraldo Julio. E que se Jarbas for mesmo candidato será sem os antigos parceiros da União por Pernambuco, por sua própria conta e risco. 

Itambé – Enquanto pairam dúvidas sobre a elegibilidade do ex-prefeito Fred Carrazonne, que possui nada menos que seis contas rejeitadas, sendo três ratificadas pela Câmara Municipal, o Tribunal de Contas do Estado aprovou ontem por unanimidade as contas de 2013 do atual prefeito Bruno Ribeiro (PSB), que tentará a reeleição. 

Alagoinha – Após dar uma vitória no município para Armando Monteiro nas eleições do ano passado, o prefeito Maurilio Almeida (PTB) se queixa do grupo do ministro por ter sido completamente abandonado. Ele também apoiou Silvio Costa (PSC) e Silvio Costa Filho (PTB) e sequer tem diálogo com os deputados. Diante deste cenário sua ida para o PSB é dada como certa e conta com o aval do governador Paulo Câmara.

Pesqueira – Em Pesqueira a situação não é diferente. Os aliados do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Armando Monteiro, o empresário Tarciso Gomes e o advogado Hugo Torres, também estão completamente insatisfeitos com a assessoria do ministro. Eles tentaram, sem sucesso realizar uma agenda do ministro no município, e recorreram ao senador Douglas Cintra para não abandonarem o barco de uma vez por todas. 

Agenda – O governador Paulo Câmara estará hoje em São Paulo para uma reunião com Jorge Gerdau, presidente do grupo Gerdau a partir das 11 horas. À tarde, as 15 horas, ainda na capital paulista o governador se reunirá com o presidente da Transnordestina Ciro Gomes. 

RÁPIDAS 

João Paulo – O superintendente da Sudene João Paulo reuniu parte significativa dos políticos para a sua posse na sede da autarquia federal no Engenho do Meio. A nota negativa foi uma decisão da Justiça Federal mandando desocupar o prédio. O novo superintendente foi obrigado a baixar o um decreto proibindo a utilização do prédio até segunda ordem.

Marilia Arraes – Sem clima para continuar no PSB, a vereadora Marilia Arraes está entre o PTB, o PT e o PSOL para se filiar. Há quem considere a hipótese de uma filiação ao PT como mais plausível para ser candidata a vice-prefeita de Silvio Costa Filho (PTB). 

Inocente quer saber – O PSDB bancará financeiramente a candidatura de Daniel Coelho a prefeito do Recife?

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Postado por Edmar Lyra às 4:49 am do dia 23 de maio de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 161.

A falta de rumo do PT pernambucano.

O Partido dos Trabalhadores governou a cidade do Recife por doze anos e está governando o Brasil há dez anos, mas nunca conseguiu eleger o governador de Pernambuco. De todas as eleições que o partido disputou visando o Palácio das Princesas a que chegou mais perto foi um terceiro lugar com Humberto Costa em 2006 quando houve segundo turno e Eduardo Campos foi eleito. Depois da briga de João Paulo e João da Costa que culminou numa derrota acachapante na disputa pela prefeitura, o PT tenta juntar os cacos visando as eleições 2014. Inexoravelmente o partido precisará lançar uma candidatura própria para dar palanque a Dilma Rousseff em Pernambuco caso Eduardo seja mesmo candidato a presidente, mas mesmo que não seja, o PT tomará papel de coadjuvante na cena política local. Muito pouco para quem já teve a faca e o queijo nas mãos para governar as três esferas de poder em 2006. Não há uma perspectiva de ganhar a disputa com um nome próprio, seus principais quadros, João Paulo e Humberto Costa, saíram altamente enfraquecidos do processo eleitoral do ano passado. A chapa pura que o PT apresentou obteve pouco mais de 150 mil votos, ficando num modesto terceiro lugar, perdendo inclusive para o neófito Daniel Coelho que é do PSDB que não tinha inserção política na capital pernambucana. Visando um projeto majoritário, o PT tem a possibilidade de receber para os seus quadros o socialista Fernando Bezerra Coelho que é ministro da Integração Nacional e consequentemente auxiliar de Dilma Rousseff, sendo um dos mais próximos auxiliares da presidenta. Caso se confirme a filiação do ministro ao PT, o partido teria uma saída plausível, mas mesmo assim estaria dependendo da importação de quadros porque os atuais envelheceram antes do tempo. Além do mais, é preciso mostrar a bancada estadual e a bancada federal, bem como aos auxiliares de Geraldo Julio e de Eduardo Campos a necessidade de se afastar do PSB a nível local. É um tremendo mato sem cachorro.

Chapa federal – Por falar no PT, os únicos nomes com chances reais de conquistar mandato na Câmara dos Deputados são os ex-prefeitos do Recife João Paulo que já é deputado federal e busca a reeleição e João da Costa. Os demais terão grandes dificuldades.

Chapa estadual – Já para a Assembleia o cenário é menos conturbado mas também complicado. Buscam a reeleição André Campos, Isabel Cristina, Odacy Amorim, Teresa Leitão, Isaltino Nascimento, Manoel Santos e Sérgio Leite, dos quais devem dançar pelo menos dois.

Missão complicada – Nas eleições de 2010 quando tentou a reeleição, André de Paula (PSD) alcançou 63.055 votos, que lhe deixaram na primeira suplência da Coligação Pernambuco Pode Mais. Visando 2014 ele tentará novamente um mandato em Brasília, mas precisa ampliar o que conquistou na eleição passada.

O recuo – Diante de uma eleição a cada dia mais difícil para deputado federal, os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PTB), Sebastião Oliveira (PR) e Isaltino Nascimento (PT) recuaram e irão tentar novamente um mandato na Casa Joaquim Nabuco.

O Senado – O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) foi reeleito para a Câmara dos Deputados com 330.520 votos, praticamente triplicando a votação obtida em 2006. Agora o progressista deverá tentar a vaga em disputa pelo Senado na chapa que apoiará a reeleição de Dilma Rousseff.

Arena Pernambuco – A Itaipava Arena Pernambuco foi inaugurada na partida entre Náutico x Sporting (POR) com um público de quase 27 mil pessoas. Em relação ao estádio só elogios, mas no entorno e no acesso de Recife a São Lourenço só reclamação. Alguma coisa precisa ser feita.

Ingenuidade – Só um ingênuo acredita na possibilidade do prefeito Elias Gomes disputar o governo de Pernambuco pelo PSDB. Para isso ele precisaria renunciar a 2 anos e 8 meses do seu mandato em Jaboatão. Ele só faria isso se a disputa pelo Palácio fosse pule de dez, o que sabemos que não é.

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Postado por Edmar Lyra às 3:48 am do dia 8 de março de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 156.

A candidatura de Eduardo parece ser irreversível.

Não é a primeira vez que Pernambuco possui governador ventilado para compor uma chapa presidencial. Já ocorreu isso com Roberto Magalhães, com Jarbas Vasconcelos e agora com Eduardo Campos. Diferentemente de Jarbas e Magalhães que foram ventilados para ocupar o posto de vice-presidente, Eduardo é visto pela mídia nacional como um competitivo candidato a presidente. O governador de Pernambuco sabe que se for para o Senado, tem um mandato garantido, porém, chegaria aos 49 anos numa Casa que é nitidamente envelhecida e pouco representativa para a sociedade. Uma vez disputando a presidência, o socialista sabe que estará numa grande vitrine para continuar ascendendo politicamente. Mesmo que numa disputa presidencial ele não consiga desbancar Dilma Rousseff, terá percorrido um caminho considerável para virar presidente em 2018, considerando que naquele ano completará 24 anos da dobradinha PT/PSDB na presidência da República, consequentemente gerando uma fadiga material de ambos e facilitando a sua vida no projeto nacional. Eduardo já esticou muito a corda, teria hoje o apoio formal do PSB, PPS, PTB e DEM, podendo dobrar a quantidade de partidos para a eleição. A depender do cenário político em 2014, ele tem plenas chances de chegar a um segundo turno com Dilma e poderá surpreender, tal como fez em Pernambuco na disputa pelo Governo em 2006. Portanto, não há mais condições de voltar atrás, o governador é candidato a presidente.

Aécio Neves – Tem tucano desconfiado da candidatura do senador mineiro a presidente. Já há quem defenda a aliança com o PSB para apoiar Eduardo Campos e uma disputa pelo governo de Minas Gerais, que seria pule de dez.

Coordenadores – A equipe de campanha de Eduardo Campos já está praticamente montada. Evaldo Costa (comunicação), Antonio Lavareda e Duda Mendonça (marketing), Diego Brandy (pesquisas eleitorais) e Jarbas Vasconcelos e Beto Albuquerque (política).

Jarbas Vasconcelos – Assumindo a coordenação política de Eduardo Campos, Jarbas não disputaria a reeleição. Utilizaria a tribuna do Senado para ser o porta-voz do socialista para o grande público e articularia nos bastidores. Caso viesse a obter êxito, viraria ministro.

André de Paula – Presidente do PSD em Pernambuco, o ex-deputado federal está aguardando uma convocação para integrar o primeiro escalão de Eduardo Campos. Comenta-se que com a nomeação de Ranilson Ramos para o TCE, André será o novo secretário de Agricultura. Ficaria na pasta um ano, para se candidatar novamente a deputado federal.

Tony Gel – Quem está cada vez mais próximo do governador Eduardo Campos é o deputado Tony Gel (DEM). O caruaruense não quer mais continuar no DEM e pretende ingressar em um novo partido. Seu destino tende a ser o PMDB. Sua esposa, Miriam Lacerda, pode ser candidata a federal.

Raul Jungmann – Mais uma vez, Jungmann continua roubando a cena na Câmara Municipal. Político tarimbado, o vereador está dando um banho nos colegas. Ele será candidato a deputado federal ano que vem.

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Postado por Edmar Lyra às 2:32 am do dia 16 de março de 2012 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa terceira dezena de março.

O objetivo de Armando Monteiro.

O senador Armando Monteiro (PTB) tem defendido uma candidatura alternativa na Frente Popular para a Prefeitura do Recife em detrimento da unidade em torno do prefeito João da Costa que legitimamente disputará a reeleição. A finalidade do senador é utilizar o pleito de 2012 como termômetro visando a eleição de 2014. Não passa pela cabeça do senador a possibilidade de ser candidato a prefeito do Recife porque sua atuação nunca foi metropolitana. Desde 1998, quando foi eleito deputado federal pela primeira vez, que Armando tem expressivas votações nos grotões. Também não seria interessante pra ele se candidatar a prefeito do Recife e automaticamente sair da disputa de 2014. O foco do petebista é ser governador de Pernambuco em 2014. Lançando uma candidatura alternativa como a de Fernando Bezerra Coelho (PSB) ou trocar o prefeito João da Costa pelo senador Humberto Costa (PT) seria afunilar o processo de escolha do candidato a sucessor de Eduardo Campos em 2014, afinal a lista tríplice passa pelo ministro Fernando Bezerra Coelho, o senador Humberto Costa e o próprio Armando Monteiro. Se Fernando Bezerra Coelho disputar e vencer a PCR, sai de 2014 e o processo se afunila entre os dois senadores, com argumentos favoráveis a Armando por ter sido o mais votado em 2010, pelo PT ter o governo federal e o PSB ter a PCR. Já com Humberto na prefeitura, a disputa entre Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro pela indicação de Eduardo também seria, em tese, favorável ao petebista, porque o ministro poderia disputar o Senado. Porém, faltou Armando combinar com Eduardo. Como provavelmente o governador não deixará isso ocorrer, porque sabe que 2014 será antecipado e não é interessante pra ele, o senador Armando Monteiro não tem outra saída a não ser a de romper com a Frente Popular para se consolidar como candidato da oposição ao governo do estado. Afinal, a cabeça de chapa de 2014 vai ser do PSB e Eduardo não abre mão disso.

Desistiu – A ex-deputada Terezinha Nunes desistiu de ser candidata pelo PSDB a prefeitura de Olinda. Com isso, o PSDB deverá engrossar o cordão dos que apoiam a reeleição do prefeito Renildo Calheiros.

Impasse – A filha do deputado Carlos Santana (PSDB) está namorando com o filho do governador Eduardo Campos (PSB). O governador está sendo cobrado por aliados a apoiar o candidato do prefeito Pedro Serafim (PDT), o vereador Romero Sales (PMDB) contra Carlos Santana na disputa em Ipojuca. E o governador, como fica?

André Gomes – Renata André Gomes, filha do ex-deputado Moacir André Gomes jogou a toalha e não disputará mandato de vereadora, apoiará o irmão mais uma vez: Vicente André Gomes (PSB) que tentará a reeleição.

Cláudio Carraly – Depois que saiu do secretariado do prefeito Elias Gomes, Cláudio Carraly (PCdoB) saiu enfraquecido. Era tido como nome certo para a Câmara Municipal, agora virou dúvida. 

PSD – No próximo dia 31, o ex-deputado André de Paula comandará grande evento para receber o prefeito Gilberto Kassab, líder do Partido Social Democrático. Será no Clube Líbano.

DEM – Sem respaldo por ter apenas 27 deputados federais e 5 senadores, o DEM reivindicou a vice de José Serra em São Paulo, e em troca do apoio ao tucano, solicitou o apoio do PSDB aos seus candidatos em algumas capitais, inclusive no Recife.

PSDB – Faltou combinar com Sérgio Guerra, que apoia irrestritamente a candidatura de Daniel Coelho e não abre. Essa proposta do DEM beira o ridículo.

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Postado por Edmar Lyra às 4:56 am do dia 26 de fevereiro de 2012 1.986 Comentários

Coluna Gazeta Nossa primeira dezena de março.

É pra valer!

Quando o deputado João Fernando Coutinho (PSB) lançou sua pré-candidatura a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes muitos analistas entenderam como um devaneio do socialista ou até mesmo uma estratégia para barganhar o posto de vice-prefeito na chapa do tucano Elias Gomes. Pela atitude de João Fernando, dificilmente ele abdicará da candidatura. Tem cumprido uma agenda extensa no município e está consolidando seu nome para entrar na disputa. Pesa a favor de João Fernando a força do governador Eduardo Campos. O líder socialista será fator determinante nas eleições deste ano. E isso fará com que inexoravelmente João Fernando cresça durante a campanha. Para João Fernando é interessante se consolidar em um município da importância de Jaboatão. Com três mandatos na Assembleia, o socialista necessita de novos ares. Seja como prefeito de Jaboatão, seja fortalecido para alçar um voo mais alto quando disputará mandato na Câmara dos Deputados em 2014. A vitória de João Fernando Coutinho em Jaboatão, embora setores ligados a Elias preguem o contrário, é interessante para Eduardo Campos porque além de dar ao PSB um protagonismo numa cidade importante, abre espaços tanto na Assembleia quanto na Câmara Federal para aliados do governador, sabendo-se que João Fernando é pule de dez para qualquer disputa proporcional em 2014. E mesmo que não obtenha êxito em outubro, João Fernando se torna o candidato natural para suceder Elias em 2016 quando este não poderá mais disputar um mandato de prefeito.

André de Paula – Em breve o presidente do PSD anunciará apoio a reeleição do prefeito João da Costa e deverá ser agraciado com uma secretaria na prefeitura enquanto pavimenta sua volta a Câmara Federal em 2014.

PSOL – O partido de Heloísa Helena deverá ter candidato próprio a prefeito de Jaboatão dos Guararapes. É o estudante de Arquitetura César Ramos de 23 anos.

Recife – Já na capital o PSOL lançará a funcionária pública municipal Noelia Brito para a prefeitura, enquanto Edilson Silva será candidato a vereador.

Jarbas Vasconcelos Filho – O estudante de administração de empresas terá o desafio de dar prosseguimento ao legado do pai. Será candidato a vereador do Recife pelo PMDB por vontade própria. O pai, apesar de relutar, o apoiará irrestritamente.

Oposição – A oposição no Recife está mais perdida do que cego em tiroteio. Não sabe se lança dois, três ou quatro candidatos. Alguns candidatos têm medo de disputar pra não ficarem marcados por terem perdido pra João da Costa.

PT – Se fosse o PT na oposição, ele já estava com a estratégia pronta para enfrentar um prefeito mal-avaliado, como a oposição é incompetente até pra se unir, imagina pra governar?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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