Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 2:47 am do dia 23 de novembro de 2014

Avassalador

Por Gustavo Krause, ex-governador de Pernambuco e prefeito do Recife

Segunda-feira, 16/11/14, em entrevista coletiva, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, declarou o seguinte: “Temos contratos com a SBM de operação de oito FSOPS (navios-plataformas) com performance acima da média. Não vamos interromper contratos com ela nem com outras empreiteiras que estão trabalhando conosco até que tenhamos informações que sejam tão avassaladoras assim que justifiquem que nós encerremos os contratos”.

A declaração merece detida análise.

Vamos a ela: a Sra. Graça Foster fez esta declaração ao admitir que sabia do caso de suborno, embora, em junho, quando prestou depoimento na CPI Mista da Petrobras, mencionou, apenas, possíveis erros de “um trabalho técnico”; (b) a SBM Offshore, empresa holandesa, informou, em maio, que houve pagamento de propinas a funcionários da Petrobras; (c) a referida empresa celebrou um acordo com o Ministério Público holandês e comprometeu-se a pagar 240 milhões de dólares para encerrar as investigações; (d) no entanto, segundo a presidente da empresa, a SBM não participará de “nenhuma licitação” e, quanto aos contratos em curso, eles serão mantidos a não ser que informações “tão avassaladoras assim que justifiquem que nós encerremos os contratos”.

Inacreditável, mas real. “Avassalador” é, convenhamos, um adjetivo assustador. “Os adjetivos passam, e os substantivos ficam” ensinava o gênio da raça, Machado de Assis. Particularmente, entre dois adjetivos escolho um substantivo. No caso, o substantivo é suborno, corrupção, escândalo que valem por si sós, independente dos qualificativos.

Neste sentido, a Sra. Foster, ao adjetivar, quis revelar as proporções gigantescas da pilhagem que sofreu a Petrobras. Mais que uma grande empresa, a Petrobras é um verdadeiro símbolo do nosso progresso e da nossa capacidade de explorar, ainda hoje, a mais cobiçada das fontes energéticas, o petróleo; uma obra que mobilizou forças nacionalistas bem intencionadas; obra construída com o suor de milhares de trabalhadores decentes, dedicados, competentes, afirmando, perante o mundo, um valioso patrimônio de saberes tecnológicos e de possibilidades econômicas. Hoje, anda olhando pro chão, triste, envergonhada, enfraquecida.

Com efeito, testei o sentimento das pessoas, indagando o que entendiam por avassalador e houve uma coincidência na associação de ideias: um tsunami. Ou seja, a percepção desviou do sentido etimológico de avassalador, que avassala, que torna vassalo; desviou, inclusive, do sentido figurado segundo o qual avassalar é dominar, submeter, cativar, seduzir; vai, além da construção poética de Lenine, na música, “Aquilo que dá no coração/E nos joga nessa sinuca/que faz perder o ar e a razão/E arrepia o pelo da nuca/Aquilo reage em cadeia/Incendeia o corpo todo/Faísca, risca, trisca, arrodeia/Dispara o tiro certeiro/Avassalador/Chega sem avisar/Toma de assalto, atropela..”

A rigor, a palavra conota destruição. E, de fato, o que está em jogo é um conflito entre as forças destruidoras da corrupção e a resistência das nossas instituições, por consequência, o êxito ou o fracasso de um projeto de nação.

Infelizmente, o projeto de poder, colocado em prática pelo conjunto de forças políticas hegemônicas, tem como estratégia o aparelhamento do Estado, o discurso e a ação populista de sedução das massas, a cooptação dos movimentos sociais e da base parlamentar mediante o argumento infalível do dinheiro.

Em paralelo, a dialética dos donos do poder obedece a uma fórmula simples e eficaz: eu faço, mas quem não faz?, patifaria com patifaria se anulam, e mais, abre-se a vala comum, com a ajuda o sentimento de desencanto com os políticos, e… é tudo igual. As mídias disponíveis e subservientes se encarregam de bombardear a consciência dos cidadãos.

Tudo é feito em nome de uma grande causa. Os fins justificam e legitimam os meios: roubar é expropriar; matar é justiçar; mentir? legal, desde que os resultados apareçam. Afinal de contas, a pureza dos propósitos está contida no determinismo da marcha da história, na superioridade ética do “novo homem” e na utopia do “novo mundo” onde jorrará leite e mel.

Se vai jorrar leite e mel, duvido. É mais provável que, ao se enfiar o dedo em qualquer ponto do amplo espectro dos malfeitos (detestável eufemismo para a grossa bandalheira), vai jorrar um líquido escuro e viscoso.

Não é petróleo. É lama mesmo. Avassaladora.

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Postado por Edmar Lyra às 2:44 am do dia 23 de novembro de 2014

Planejamento fixa meta de superávit em R$ 10,1 bi

Mesmo com o aumento dos gastos e a piora da arrecadação, o governo previu que as contas do setor público vão fechar o ano no azul, com um superávit de R$ 10,1 bilhões. A previsão, que consta no relatório de receitas e despesas do Orçamento enviado nesta sexta-feira (21) ao Congresso Nacional, funciona na prática como meta a ser perseguida até o final do ano. Essa previsão de superávit leva em consideração um abatimento de R$ 106 bilhões dos investimentos realizados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e das desonerações tributárias.

A área econômica destaca que a ampliação do abatimento da meta de resultado primário, em tramitação no Congresso Nacional, possibilitará a preservação dos investimentos prioritários, a continuidade da redução da desigualdade social, além de garantir a manutenção da competitividade da economia nacional por meio das desonerações de tributos. “Sem as desonerações tributárias e os investimentos, poderá haver comprometimento das conquistas nos campos social e econômico alcançadas pela sociedade brasileira nos últimos anos”, justifica o relatório. A previsão de receitas líquidas caiu em R$ 38,371 bilhões e a estimativa de despesas subiu R$ 32,3 bilhões.

IPCA 2015
O governo está esperando mais inflação e menos crescimento em 2015. Para o IPCA, a previsão anterior, que constava no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2015 (PLOA), era de 5%. Agora, a projeção subiu para 6,10%. Para o PIB, caiu de 3% para 2%.

Apesar de revisar para pior os números, a expectativa do governo continua mais otimista que a do mercado. Pelo boletim Focus, levantamento do Banco Central que reúne as previsões de cerca de 100 analistas, a previsão mediana para a inflação é de 6,40% e, para o PIB, de 0,80%.

Com esses ajustes, o PIB nominal caiu de R$ 5,756 trilhões para R$ 5,607 trilhões – um recuo de 2,6% comparado ao número que estava na PLOA. O governo também mudou as perspectivas para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), de 5 50% para 6,50%.

Para o câmbio, a expectativa é de que a taxa média do próximo ano fique em R$ 2,57. A previsão anterior estava em R$ 2,45. O preço médio do petróleo, por essas projeções, deve ficar em US$ 86,02 o barril ante US$ 107,44 na PLOA. Para a Selic, a previsão passou de 10,91% ao ano para 11,66% ao ano.

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Postado por Edmar Lyra às 2:42 am do dia 23 de novembro de 2014

Justiça manda abrir contas de empresas de doleiro

Após colocar na prisão os executivos das maiores empreiteiras do País, o juiz da Lava Jato autorizou a extensão da quebra do sigilo bancário das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef para o ano de 2014. Com a medida, pela primeira vez a operação vai conseguir identificar o que foi movimentado nas empresas utilizadas pelo doleiro para lavar dinheiro do esquema criminoso que envolvia pagamento de propinas a agentes públicos, políticos e executivos durante o período eleitoral.

Foi autorizada a extensão das quebras dos sigilos da GFD Investimentos, RCI software, Empreiteira Rigidez e MO Consultoria. A medida atende à solicitação do Ministério Público Federal que, junto com a Polícia Federal, suspeita que as doações das grandes empreiteiras para campanhas eleitorais deste ano sejam, em parte, lavagem de dinheiro desviado dos contratos da Petrobrás.

Além dos valores movimentados pelas empresas de fachada do doleiro, que receberam dinheiro de empreiteiras envolvidas em ao menos 9 obras da Petrobrás, segundo as investigações, a extensão da quebra do sigilo, que abarca de 1 de janeiro até 14 de novembro deste ano, vai alcançar o período eleitoral no qual as campanhas da situação e da oposição receberam vultosos repasses das mesmas empresas investigadas pela Lava Jato.

Além da Petrobras, Youssef tinha negócios envolvendo concessões públicas e obras em todo o País. Em sua residência, a Polícia Federal apreendeu uma lista com 750 contratos públicos que o doleiro teria intermediado junto a grandes empreiteiras, de 2009 a 2012.

Até o momento, as investigações destrincharam as movimentações bancárias das empresas de fachada de Youssef entre 2009 e 2013, período no qual, por exemplo, elas receberam ao menos R$ 37 milhões somente das empresas do Grupo Sanko, que fornecem material para as obras de Abreu e Lima tocadas pelo Consórcio CNCC, liderado pela Camargo Corrêa.

Além disso, em outubro a PF já havia intimado as empreiteiras citadas na Lava Jato a explicar repasses que somavam R$ 31,5 milhões, a duas empresas do doleiro

Para o juiz, os dados até agora comprovam o articulado esquema montado na estatal. “Em síntese, e em cognição sumária, há prova de que as empreiteiras, em cartel, frustraram licitações da Petrobras, manipularam o preço dos contratos, lavaram o produto do crime por intermédio de Alberto Youssef, e pagaram vantagem indevida a agentes públicos, como Paulo Roberto Costa, ex-Diretor de Abastecimento da Petrobrás”, assinala Moro na decisão.

(Fonte: Estadão Conteúdo)

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Postado por Edmar Lyra às 2:38 am do dia 23 de novembro de 2014

Lava Jato já supera em muito o mensalão diz MP

Pela primeira vez, o Ministério Público Federal comparou o esquema de desvio de recursos públicos e pagamento de propina revelado pela ‘lava jato’ ao escândalo do mensalão. Segundo o levantamento, a operação já superou o que é considerado o maior caso julgado no Supremo.

Segundo o jornal Estado de S.Paulo, a comparação foi utilizada para justificar a manutenção das prisões preventivas de alguns dos executivos das empreiteiras envolvidas no caso.

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Postado por Edmar Lyra às 2:37 am do dia 23 de novembro de 2014

Na Petrobras, propina só em espécie, banco nunca

A polícia já sabe que a maioria dos políticos enroscados no esquema da Lava-Jato fazia questão de receber dinheiro vivo, nada de transferências bancárias. “São raríssimas exceções os políticos que não fizeram o dever de casa e receberam em contas”, contou um dos delatores aos policiais.

A cada dia, surge um padrinho peemedebista diferente para Fernando Soares, o Fernando Baiano. Ele já foi apresentado como ligado a Renan Calheiros, a José Sarney, a Valdir Raupp e a Michel Temer. Basta ser cacique do PMDB que lá está o sujeito citado como amigo do empresário preso. O último nome a circular como ligado a Baiano é o do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Hoje, Baiano vai falar. Façam suas apostas. (Denise Rothenburg – Correio Braziliense)

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Postado por Edmar Lyra às 2:37 am do dia 23 de novembro de 2014

Humberto teve R$ 1 milhão do esquema, diz jornal

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou em depoimento à Justiça que o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), recebeu R$ 1 milhão do esquema de fraudes envolvendo a estatal, informa a edição deste domingo (23) de ‘O Estado de S. Paulo’, que está nas bancas. Segundo o jornal, a citação foi feita em depoimento sigiloso que integra a delação premiada assinada pelo ex-diretor, por meio da qual ele espera ter sua pena reduzida.

O jornal afirma que, segundo Paulo Roberto, o dinheiro a Costa foi solicitado pelo empresário Mário Barbosa Beltrão, presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (Assimpra).

Paulo Roberto teria dito que o dinheiro saiu da cota de 1% do PP. Segundo o jornal, o ex-diretor não soube informar como ocorreu o repasse do dinheiro, mas declarou que o empresário lhe confirmou o pagamento.

Procurado pela Folha, o líder do PT classificou de ‘totalmente fantasiosa’ a acusação de que teria recebido R$ 1 milhão do esquema.

Ele disse que não tem qualquer relação com algum integrante do PP que pudesse intermediar alguma arrecadação para ele. ‘Essa [acusação] é totalmente fantasiosa. Como o PP mandou passar uma cota ? Não tenho relação com ninguém do PP. A matéria não diz se é uma doação oficial, quem levou, de onde saiu’.

Costa afirmou que deve divulgar uma nota à imprensa neste domingo rebatendo pontos da reportagem. O senador disse que recebeu, na campanha de 2010, R$ 150 mil em doações feitas pelo empresário Mário Barbosa Beltrão, de quem é amigo desde a adolescência.

Mário Beltrão, segundo o ‘Estado’, chamou as acusações de ‘leviandades’ e negou ter pedido dinheiro à campanha para o ex-diretor da Petrobras.

Alguns nomes de uma lista de parlamentares que teriam sido beneficiados do esquema de corrupção na Petrobras veio à tona. Entre eles, estaria a ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), já morto. Gleisi negou as acusações.

A Folha tentou falar com Mário Beltrão mas, até a publicação desta reportagem, não obteve retorno.

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Postado por Edmar Lyra às 2:36 am do dia 23 de novembro de 2014

Petrobras sabia das más condições de Pasadena

A polêmica refinaria de Pasadena já era malvista pela área técnica da Petrobras desde o início do processo de avaliação para a aquisição. O desconforto era tal que a refinaria americana tinha um curioso apelido dados por funcionários antes da realização da compra. O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, que no cargo desde 2003, contou em depoimento à Comissão Interna de Apuração que a refinaria era chamada de “ruivinha”, e explicou o motivo mostrando o desconforto com o negócio: Pasadena estava toda enferrujada.

“Pessoas desta sede viajaram para avaliação in loco, e houve reação negativa dessas pessoas, que não gostaram do que viram e apelidaram a refinaria de ruivinha, porque estava tudo enferrujado. Havia sentimento muito negativo, mas também desejo muito forte da área Internacional de que o negócio ocorresse”, disse Barbassa em 13 de maio deste ano.

Apontado no relatório da comissão como principal articulador do negócio e responsável em dez das 11 irregularidades levantadas pela investigação interna, o ex-diretor da área Internacional Nestor Cerveró atribuiu o mau estado de conservação à falta de preocupação dos americanos com “aparência”. Ele foi ouvido antes de Barbassa, em 5 de maio.

“Questionado sobre as recomendações iniciais das avaliações, com itens apontando deficiências, o depoente declara que as refinarias nos EUA não têm a mesma preocupação com a aparência como ocorre com as da Petrobras (meio-fio pintado de branco, tanques pintados etc.)”, registra o extrato do depoimento do ex-diretor internacional. Cerveró foi além, dizendo que eventuais problemas nunca foram apontados pela área técnica como “algo inaceitável ou irreparável”. Destacou que a refinaria nunca tinha sido proibida de operar nos EUA.

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Postado por Edmar Lyra às 2:35 am do dia 23 de novembro de 2014

O drama de Graça Foster

Coluna de Jorge Moreno – O Globo

A presidente da Petrobras, Graça Foster, entre o seu desejo de sair e a vontade da Dilma, ficará sempre com a segunda opção. Ou seja, se a Dilma pedir para ela continuar, ela fica, apesar de todos os desgastes físicos e psicológicos, que, inclusive, levaram-na, no último fim de semana, ao hospital, reclamando de fortes dores nas costas e no estômago.

Esta é Graça Foster, petroleira de carreira, que assumiu o lugar de Sérgio Gabrielli, sem saber que herdaria, na verdade, um queijo suíço e que caminharia num campo minado. Com perfil quase semelhante ao da chefa maior, Graça acabou repetindo vários erros da Dilma no comando da maior empresa do país. Essa autoconfiança acabou gerando questionamento à sua própria capacidade gerencial.

Mas, nem de longe, coloca-se em xeque a honestidade de Graça Foster, uma ex-favelada que, mesmo no asfalto, leva uma vida modesta, ao contrário de muitos outros diretores da Petrobras.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 22 de novembro de 2014

Coluna do blog deste sábado

Armando Monteiro entra para o rol dos ministros

Pernambuco tem uma característica de emprestar seus políticos para o cenário nacional, seja como figuras destacadas no Congresso Nacional, ou até mesmo ocupando cargos como a vice-presidência e sobretudo ministérios de estado.

Foram ministros Armando Monteiro Filho, Gustavo Krause, Raul Jungmann, Joaquim Francisco, José Múcio Monteiro, Eduardo Campos, Humberto Costa e Fernando Bezerra Coelho. Todos eles tiveram atuações destacadas ou pelo menos não fizeram feio em suas respectivas pastas.

Agora é a vez do senador Armando Monteiro Neto escrever mais um capítulo da história política de Pernambuco despachando da Esplanada dos Ministérios a partir de janeiro ocupando o importante ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Armando já foi deputado federal, presidente da CNI e senador da República. Disputou o governo de Pernambuco e uma das críticas recebidas por Armando foi pelo fato de nunca ter ocupado cargos executivos, isso colocou em xeque a sua capacidade administrativa e acabou prevalecendo o discurso do PSB que elegeu o governador Paulo Câmara.

Como ministro do Desenvolvimento, Armando sai da planície de uma derrota pelo governo de Pernambuco e passa a ter destaque nacional, consequentemente se mantendo como protagonista do jogo político de Pernambuco e do Brasil, uma vez bem-sucedido como auxiliar de Dilma, sem sombra de dúvidas pavimenta a sua estrada para 2018, seja buscando a reeleição para o Senado ou até mesmo uma nova tentativa de chegar ao Palácio do Campo das Princesas.

Ministros – Além de Armando Monteiro, vazou a informação que Katia Abreu, Nelson Barbosa e Joaquim Levy assumem a Agricultura, o Planejamento e a Fazenda, respectivamente. Alexandre Tombini continuará no Banco Central.

Fernando Ferro – Além de Armando Monteiro o deputado federal não reeleito Fernando Ferro poderá ir para a Esplanada dos Ministérios. Há quem diga que Ferro será ministro de Meio Ambiente de Dilma Rousseff.

João Paulo – Se havia qualquer expectativa de João Paulo virar ministro de Dilma, apesar de remota, agora praticamente essa chance inexiste. João Paulo será muito feliz se conseguir ocupar uma diretoria de alguma estatal do governo federal.

Roberta Arraes – Em Araripina, no sertão do Araripe, os eleitores do prefeito Alexandre Arraes receberam com muita festa a possibilidade de Roberta Arraes assumir o mandato de deputada estadual. As chances são muito boas.

RÁPIDAS

Escola – Depois de Armando Monteiro Filho ocupar o ministério da Agricultura de João Goulart e José Múcio Monteiro ocupar o ministério das Relações Institucionais de Lula, agora Armando Monteiro fica com o Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Ponto para a família.

Tadeu Alencar – Apesar de ter sido eleito deputado federal, Tadeu Alencar está em baixa dentro do PSB e naturalmente no Palácio do Campo das Princesas. O processo de escolha do candidato a governador deixou seqüelas e o maior prejudicado foi Tadeu.

Inocente quer saber – Armando Monteiro ressurgiu das cinzas depois de virar ministro?

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Postado por Edmar Lyra às 2:38 am do dia 22 de novembro de 2014

Geraldo ameniza o tom das críticas ao governo Dilma

Do Diário de Pernambuco

De onde eram ouvidas críticas fortes ao governo federal, consolida-se um discurso mais ameno. Após o fim da batalha eleitoral, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), amenizou o tom do discurso incisivo contra a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). Durante inauguração do novo Centro de Cadastro Único do Programa Bolsa Família, hoje, ao ser questionado sobre a continuidade de obras pendentes para 2015, Geraldo evitou criticar a União sobre repasses, ressaltando que a situação econômica difícil é testemunhada no país inteiro, e deve prosseguir no ano que vem.

“O ano de 2015 vai ser muito duro para as prefeituras, como já tem sido”, apontou. Apesar disso, garantiu que sua gestão está pronta para superar essas dificuldades. “Nós estamos preparados para viver o ano de 2015, sabemos que ele é um ano difícil na economia, mas a Prefeitura do Recife está preparada para fazer um belo ano, fazer muitas inaugurações e muitas entregas à população”, afirmou.

O tom mais ameno em relação ao governo federal, no entanto, não significa uma reaproximação com a base aliada de Dilma Rousseff. Geraldo voltou a apontar que o PSB deve confirmar o posicionamento de independência em relação ao governo federal. “Está muito uniforme, dentro do partido, o posicionamento de manter aquela decisão que tivemos em 2013, de saída do governo, de liberdade para discutir os temas importantes do país”, afirmou o prefeito. Geraldo citou a reforma política e o pacto federativo como assuntos em que o “PSB quer estar livre” para discutir. A reunião da executiva nacional do partido está marcada para o próximo dia 27 em Brasília.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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