Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 21:44 pm do dia 1 de novembro de 2016

Waldemar Borges faz avaliação do processo eleitoral

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges, fez uma avaliação do processo eleitoral na Reunião Plenária desta terça-feira (01.11) e congratulou, em nome da bancada, todos os deputados e deputadas que participaram do pleito eleitoral deste ano. “Todos deram uma importante contribuição, independente do resultado eleitoral, para que a gente vá consolidando esse processo de aprendizado democrático, que ainda é muito embrionário em um País que tem 500 anos de existência, mas que só agora completou recentemente 30 anos ininterruptos de regime democrático”, disse. O deputado ressaltou que todos que se dispuseram a ir às ruas defender suas idéias, seus pontos de vista, colocar sob apreciação da população o que pensam , os projetos que defendem, devem ser saudados de forma muito positiva porque tudo isso significa uma contribuição no amadurecimento desse processo.

Do ponto de vista do Governo, Borges avaliou o resultado como extremamente positivo, tanto no aspecto numérico, quanto, sobretudo, na sua dimensão política. “Evidentemente que tivemos algumas perdas, mas o resultado final significa uma ampliação expressiva da nossa base, do número de municípios governados pelos partidos que fazem parte da base de sustentação do Governo e um número maior de pernambucanos que residem em cidades administradas por partidos coligados. O resultado eleitoral foi uma demonstração inconteste de apoio da população de Pernambuco ao projeto político da Frente Popular liderada pelo governador Paulo Câmara. O crescimento da nossa presença no Estado e a diminuição dos municípios administrados pela oposição mostra a falta de aderência do discurso oposicionista e a aprovação da maneira firme, serena e conseqüente como o Governo tem enfrentado as dificuldades dos tempos atuais”, ressaltou.

O parlamentar contabilizou o crescimento da base de sustentação do Governo. “Tínhamos 123 municípios governados por partidos da nossa base de sustentação. Hoje temos, numa leitura mais rigorosa, levando em consideração apenas os partidos que estão na base, 139 municípios. Mas se considerarmos outros companheiros que se elegeram por partidos que não estão na base, mas que efetivamente apoiam o Governo, vamos chegar a um número de 156 municípios hoje vinculados ao projeto liderado pela Frente Popular”, revelou. “Isso nos dá ânimo, garra pra continuar nesse caminho. A gente sabe que os tempos que virão serão ainda mais duros. O próximo ano se apresenta como um ano talvez de maior dificuldade, mas a gente, com esse respaldo que teve das urnas da população pernambucana, vai, com serenidade e convicção, continuar nesse mesmo rumo. Pernambuco nos disse que estamos no caminho certo”, concluiu.

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Postado por Edmar Lyra às 16:12 pm do dia 1 de novembro de 2016

Geraldo Alckmin e Aécio Neves já iniciam disputa dentro do PSDB

Estadão Conteúdo – Deputados paulistas decidiram lançar na próxima semana um nome ligado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a disputa pela liderança da legenda na Câmara. Alckmin e o senador Aécio Neves (MG) medem forças internamente tendo como horizonte a eleição presidencial de 2018. Até o início de 2017, a briga será pelo controle de cargos estratégicos no Congresso e o comando da legenda.

Apesar de o PSDB sair das eleições municipais como o maior vitorioso, Aécio, presidente do partido, amargou nova derrota na terra natal – em Belo Horizonte, o candidato tucano João Leite foi derrotado no segundo turno por Alexandre Kalil (PHS). Já o governador paulista, que faturou com a vitória de João Doria (PSDB) em São Paulo no primeiro turno, consolidou o triunfo na segunda etapa de votação e aumentou seu capital político para 2018.

A escolha do líder na Câmara, que ocorrerá na primeira semana de dezembro, é vista no partido como estratégica para a escolha do futuro presidenciável. A representação “alckimista” tem 14 deputados federais de uma bancada de 50.

O coordenador da eleição interna dos “alckmistas” é o deputado Ricardo Tripoli. Além dele, estão cotados os deputados Silvio Torres, secretário-geral do PSDB – que é o favorito -, Vanderlei Macris e Eduardo Cury, todos afinados com o Palácio dos Bandeirantes. “O PSDB foi o grande vencedor do Brasil. Já dentro do PSDB o grande vencedor foi Geraldo Alckmin. Os resultados fortaleceram nacionalmente o governador”, disse Torres ao Estado.

Aliados de Aécio, por sua vez, minimizam a derrota de João Leite em Belo Horizonte e a influência de Alckmin em São Paulo e afirmam que o senador mineiro revitalizou sua liderança nacional nestas eleições municipais. “Aécio continua no páreo. Ele terá influência na sucessão da liderança da bancada. Geraldo Alckmin teve uma grande vitória, mas está preso na missão de governar São Paulo”, afirmou o deputado federal Domingos Sávio, que é presidente do PSDB mineiro.

‘Desserviço’

Ao fazer um balanço sobre as eleições municipais nesta segunda-feira, 31, em Brasília, Aécio evitou comparações com o governador de São Paulo e falar sobre a disputa interna para a escolha do candidato presidencial de 2018. “Felizmente, as alternativas estão aí e são várias. Antecipar esse processo é um desserviço não apenas ao partido, mas àquilo que é essencial: construirmos a nossa agenda, que vai tirar o País da crise, que vai gerar esperança nos agentes econômicos”, disse Aécio.

Em Jaguariúna, no interior paulista, Alckmin também desconversou sobre as próximas eleições presidenciais. “2018 é outro momento. Agora foi encerrada a eleição municipal, que é uma eleição muito importante”, afirmou o governador. “Depois, o futuro a Deus pertence”, completou o tucano.

DISPUTAS INTERNAS

Liderança na Câmara

Em dezembro, haverá a escolha do líder da bancada na Câmara. O grupo do governador Geraldo Alckmin pretende lançar um candidato, o que pode levar a uma disputa entre ele, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o ministro José Serra.

Presidência da Câmara

A sucessão na Câmara, em fevereiro de 2017, é outro momento determinante para a legenda. O atual líder na Casa, Antônio Imbassahy, e o deputado Carlos Sampaio (SP), ligados a Aécio, são cotados. Do grupo de Serra, o deputado Jutahy Junior (BA) quer concorrer. A sigla reivindica apoio do Planalto e do PMDB para chegar ao comando da Casa.

Executiva Nacional

Em maio do ano que vem, haverá a formação da nova Executiva Nacional tucana. Aliados de Aécio dizem que ele pode renovar o mandato no comando do PSDB, cargo considerado crucial nas articulações internas com vistas à disputa de 2018.

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Postado por Edmar Lyra às 14:49 pm do dia 1 de novembro de 2016

Irmão de Eduardo atira contra cunhada Renata Campos, PSB e o Palácio

Folha de Pernambuco

Um dia após o resultado do segundo turno ser divulgado, o advogado Antônio Campos, que concorreu à Prefeitura de Olinda pelo PSB, fez um desabafo: revelou que foi abandonado pelo seu partido, que – segundo suas palavras – desde as pré-convenções tentou retirá-lo da disputa.

“O PSB tentou, várias vezes, desestabilizar minha campanha”, afirmou Campos, em entrevista exclusiva à Folha de Pernambuco. Ele também destacou que o apoio do governador Paulo Câmara foi inexistente no 1º turno e formal no 2º. “Sequer recebi um telefonema do Palácio depois das eleições”, contou. Ele criticou, ainda, a postura do partido em relação à candidatura de Raquel Lyra (PSDB), em Caruaru, classificando-a de “um equívoco”. Comentou sobre a ausência da cunhada e correligionária Renata Campos no seu palanque e lembrou que, apesar de não ter vencido as eleições olindenses, se considera vitorioso pelos 90.558 votos obtidos. Um resultado, ressalta, que alcançou “sozinho”. Campos assegura que é candidato em 2018 e que não vai deixar o PSB. “Nasci e vou continuar na política”, disse. Confira abaixo.

Como o senhor avalia o resultado das eleições em Olinda?

Saímos vitoriosos dessa campanha. Demonstramos força e criamos um sentimento de esperança ao povo olindense, tão castigado nos últimos 16 anos. Ir ao 2º turno com 90.558 votos, tendo chegado a esse resultado praticamente sozinho, demonstra que nosso projeto inovador para a cidade com ideias, propostas e soluções reais, nos deu uma verdadeira vitória política. Desde o início, sabia das dificuldades que iria enfrentar e minha candidatura já era para também testar o pretenso campo aliado. Estamos numa época de resistência e aprendi com meu pai que “vencer é a própria capacidade de resistir”. Quando Arraes foi candidato em 1998, muitos não entenderam, ante as dificuldades eleitorais e políticas da época. No entanto, talvez isso tenha propiciado a eleição de Eduardo Campos co­mo Governador em 2006.

O senhor contou com o apoio do PSB estadual nessas eleições?

O PSB estadual durante o período pré-convenção tentou, várias vezes, desestabilizar a minha candidatura. A fragmentação das candidaturas no 1º turno teve o apoio de setores expressivos do Palácio do Governo. Um dos prêmios de Augusto Coutinho foi ter a Junta Comercial de Pernambuco. Não tenho um cargo no Governo de Paulo Câmara. O Governador não foi no 1º turno e fez um apoio formal no 2º turno. O PSB Estadual trabalhou contra o tempo todo. Isso se deve a não querer o surgimento de uma força nova nos quadros do PSB. Sequer recebi um telefonema do Palácio após o resultado das eleições. É o mínimo de elegância, até porque em nenhum momento ataquei o PSB e o governador nas eleições.

E a vitória do Professor Lupércio, como o senhor encarou?

Não enfrentei Lupércio, mas a máquina do PCdoB e forças expressivas do PSB Estadual, que propiciaram sua candidatura no 1º turno e o ajudaram nos bastidores no 2º turno. As poucas participações do PSB estadual em Olinda foram formais.

Por outro lado, não deu tempo em uma eleição curta, no 2º turno, de desconstruir o discurso do adversário, que desqualificou o debate para assuntos co­mo “filho de Olinda x forasteiro”, “rico x pobre”, as mis­tificações nas redes sociais e os boatos na periferia de Olinda.

Houve um excesso de judicialização na campanha?

Acho que não. Algumas vezes tivemos que recorrer à Justiça para frear ataques e baixarias e para denunciar fatos. O Professor Lupércio terminou sua campanha tendo declarado à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$ 151.780,00 e gasto R$ 88.701,99, o que é objeto de investigação eleitoral. Ele pode até o dia 19 de novembro fazer a prestação de contas final, mas tal postura mostra a falta de transparência na sua campanha e seu volume de propaganda de rua é incompatível com esses gastos a olhos vistos.

Pretende ser oposição em Olinda? Como?

Estou decidido a continuar a fazer política em Olinda. Olinda abre um novo ciclo nessa eleição e serei um dos líderes de uma oposição responsável na cidade, vigilan­te. Sempre estarei ao la­do das melhores causas de Olinda. Olinda é uma cidade desafiadora para se administrar ante a situação em que se encontra e espero que o Professor Lupércio e as forças que o apoiaram cumpram com as promessas que fizeram durante as eleições.

O senhor continuará na política?

Nasci nela e continuarei na política. Sou candidato em 2018. Não vou sair do PSB, inclusive vou participar das eleições nacionais em novembro de 2017. Esse partido foi construído, em grande parte, pelo meu avô e tenho a honra de presidir o Conselho Deliberativo do Instituto Miguel Arraes, por convocação da minha avó Magdalena Arraes, cujo centenário de nascimento de Arraes celebramos esse ano. Teremos uma programação extensa de comemoração ao centenário, em dezembro.

O senhor é candidato a quê?

Na hora certa falarei (risos)

E o resultado das eleições do PSB no Estado?

O PSB precisa rever algumas posições. A eleição de Raquel Lyra, em Caruaru, mostra, ao meu ver, um dos equívocos da postura adotada pelo PSB nessas eleições, como também a retirada de Pedro Mendes da vice em Ipojuca, que ajudou a derrotar Carlos Santana. O PT perdeu a eleição no Recife. Em Jaboatão e no Cabo, o PSB errou também.

A ausência de Renata Campos e de João Campos foi visível. O que houve?

Acho que Renata Andrade Lima Campos não foi grata comigo. Fui um irmão leal. Fui o cidadão que mais defendeu Eduardo Campos no famoso caso dos precatórios, tendo coordenado sua defesa jurídica, e sofrido muito, pessoalmente, com o episódio, ante uma grande perseguição de Jarbas à época, mesmo não tendo participado do caso. As mesmas forças que atacaram duramente Eduardo, tiveram o apoio de pessoas da minha família, agora, na eleição em Caruaru, enquanto me abandonaram. Essa é uma história que remonta há muito tempo, ela jamais gostou dos Campos, inclusive do meu pai, mas a perdoo e desejo muita paz a ela, que comanda muito a política do PSB no Estado, sem querer aparecer ostensivamente. A perda de Eduardo, aos 49 anos, é muito duro para todos da família e deveria ensinar mais humildade e humanidade. Quanto a João Campos, ele é um dos sucessores de Eduardo Campos, inclusive já disse isso diversas vezes. Pedro Campos, seu irmão, é um grande talento também, por exemplo. Não disputo esse espaço. Apenas digo que Eduardo é meu único irmão e reproduzo um depoimento dele, em vídeo. Sou um Campos Arraes na política e deve haver espaços para todos, não deveria haver discriminações ou perseguições.

E sobre a postura e importância da sua mãe, Ana Arraes, nessas eleições?

A minha mãe, pelo cargo que exerce, não pode participar da campanha eleitoral. Mas o grande nome político e ligação política da família Campos e Arraes é Ana Arraes, filha de Miguel Arraes, mãe de Eduardo Campos, que viveu o período difícil da ditadura, foi eleita por duas vezes deputada federal e é ministra do TCU, que poderá se aposentar e voltar à política.

O seu 1º resultado eleitoral lhe deixa desanimado?

Eduardo Campos perdeu a eleição para prefeito de Recife, em 1989, disputando com Jarbas Vasconcelos, obteve apenas 3% de votos e nem por isso desanimou e foi duas vezes governador de Pernambuco. Vejo o futuro com fé e esperança. Resistir é uma forma de ação hoje

Arquivado em: destaque, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 14:28 pm do dia 1 de novembro de 2016

Kaio Maniçoba pede ao governador mais segurança para o Sertão

O deputado Kaio Maniçoba (PMDB) solicitou ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que uma base de grupamento de apoio aéreo da Polícia Militar (PM) fosse instalada em Serra Talhada com intuito de combater os atos criminosos que vêm assolando várias cidades do sertão. “Infelizmente, casos como explosões a agência bancárias e a carros-fortes, e assaltos a caminhões tornaram-se uma constante”, afirmou o parlamentar.

Com esse apoio aéreo, sobrevoos para mapear possíveis rotas de fuga dos bandidos e planejar futuras ações de apoio a equipes da PM, que estão em terra, poderão ser realizados. Maniçoba também pediu que o efetivo de policiais fosse ampliando para proporcionar mais segurança à população.

Arquivado em: Outras Regiões, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 1 de novembro de 2016

Coluna do blog desta terça-feira

Uma chapa que pode preocupar o Palácio em 2018 

Nem bem terminaram as eleições de 2016 e o meio político pernambucano já traça cenários para as próximas eleiçōes daqui a dois anos onde estarão em jogo o governo de Pernambuco, a vice-governadoria e duas vagas de senador, e mesmo o PSB emplacando setenta prefeituras dentre elas Recife e Petrolina, há quem duvide da manutenção da hegemonia do partido caso haja a construção de uma coligação a fim de desbancar o PSB.

Na chapa que seria encabeçada pelo ministro das Cidades Bruno Araújo (PSDB) poderia ter como senadores o ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) e o atual senador Armando Monteiro (PTB), já para o posto de vice-governador há quem aposte no ministro de Minas e Energia Fernando Filho, atualmente no PSB de Paulo Câmara, que seria obrigado a buscar uma outra legenda para se abrigar.

Essa coligação também receberia o PTdoB do deputado federal Silvio Costa, o PPS do ministro da Defesa Raul Jungmann, o Solidariedade do deputado federal Augusto Coutinho, o PTN de Ricardo Teobaldo e o PRB do deputado estadual Silvio Costa Filho, que hoje é líder da oposição na Alepe. Uma frente que teria oito partidos e provavelmente o partido do ministro Fernando Filho que neste caso sairia da sigla que está filiado, teria boas chances de aglutinar cerca de dez legendas e iniciar uma partida significativa para a guerra pelo Palácio do Campo das Princesas que seria travada contra o PSB.

Além de contemplar os quatro ministros de Temer, integrariam essa coligação atores importantes como o prefeito de Petrolina Miguel Coelho, a prefeita de Caruaru Raquel Lyra, o prefeito de Olinda Professor Lupércio, os ex-governadores João Lyra Neto, Gustavo Krause e Joaquim Francisco, os deputados federais Ricardo Teobaldo, Daniel Coelho, Betinho Gomes, Zeca Cavalcanti, Jorge Côrte Real, Adalberto Cavalcanti, além de nomes como João Fernando Coutinho e Marinaldo Rosendo que hoje estariam insatisfeitos com os rumos do PSB no estado e estudam migrar para outra sigla.

Esta chapa teria dois políticos em ascensão no estado e no país e dois políticos que já disputaram o governo em ocasiões anteriores, mas que mantêm sua representatividade no estado e no país. Sem sombra de dúvidas tiraria o sono do governador Paulo Câmara e do PSB, que sem Eduardo Campos para chamar o feito a ordem, tem encontrado dificuldades de condução política no estado.

Funase – O governador Paulo Câmara escolheu o advogado Roberto Franca como o novo presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). A nomeação será publicada, nesta terça-feira, no Diário Oficial do Estado. “Franca tem uma larga experiência no serviço público, na área de Direitos Humanos e Justiça, e acredito que é a pessoa certa para realizar uma reformulação imprescindível na Funase”, afirmou o governador de Pernambuco.

Coletiva – Após ser derrotado pelo deputado estadual Professor Lupércio (SD) pela prefeitura de Olinda, o advogado Antônio Campos marcou para hoje uma coletiva a partir das 16 horas no Hotel Samburá em Olinda. Fica a expectativa do que será dito pelo irmão de Eduardo Campos, que se antes das eleições já se queixava do abandono do PSB na disputa pela prefeitura.

Mandato – Com a vitória do Professor Lupércio para prefeito de Olinda abrirá uma vaga na Alepe para o primeiro suplente da coligação SD/PTN/PV/PRTB que é o vereador reeleito do Recife Jadeval de Lima (PDT) que obteve 17.491 votos em 2014, caso ele aceite assumir por dois anos o suplente Eduardo Chera (PDT) herda seu mandato na Câmara do Recife, caso prefira continuar vereador, assume Anderson Aquino (PRTB), que é médico, tem 41 anos e foi candidato a prefeito de Ouricuri, ficando em quarto lugar.

Evangélicos – Apenas na Região Metropolitana do Recife nada menos que cinco dos quatorze prefeitos eleitos são declarados evangélicos. São eles: Demóstenes Meira (Camaragibe), Anderson Ferreira (Jaboatão dos Guararapes), Professor Lupércio (Olinda), Pastor Marcos (Abreu e Lima) e Zé de Irmã Teca (Itapissuma). A meta agora é ampliar a representatividade do segmento nas próximas eleições.

RÁPIDAS

Bombeiro – O vice-presidente do PSB Luciano Vásquez, que foi secretário da Casa Civil de João Lyra Neto, será desginado pelo Palácio do Campo das Princesas para restabelecer a relação entre o governador Paulo Câmara e a prefeita eleita de Caruaru Raquel Lyra após vários episódios hostis do Palácio a Raquel.

Vice – Caso se confirme a candidatura de Geraldo Alckmin para a presidência da República onde o PSB herdaria o governo de São Paulo com Márcio França, há quem aposte que o partido de Paulo Câmara ficaria com a vice de Alckmin, dentre os nomes cotados estariam Renata Campos, Ana Arraes, Fernando Bezerra Coelho e Geraldo Julio.

Inocente quer saber – A relação entre Paulo Câmara e os ministros pernambucanos voltará a ser como antes?

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 19:33 pm do dia 31 de outubro de 2016

“É hora da gente se unir para vencer as dificuldades”, afirma Geraldo

Um dia após ser escolhido para governar o Recife por mais quatro anos, o prefeito reeleito Geraldo Julio (PSB) concedeu dezenas de entrevistas – quando agradeceu aos recifenses e falou dos próximos desafios -, além de despachar com secretários na Prefeitura.

Nas entrevistas a vários meios de comunicação, o prefeito comentou sobre sua responsabilidade para continuar promovendo avanços na cidade. Geraldo iniciou o seu dia com um café da manhã com assessores e o presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, e concedeu diversas entrevistas ao longo do dia para rádios, TVs, blogs e jornais.

“Quero agradecer ao povo do Recife, a generosidade, o carinho, a forma afetuosa como fui recebido durante toda a campanha. Agradecer a vitória das eleições, a todos que votaram em mim e nos outros candidatos, que participaram desse momento mais forte da democracia. Estou muito feliz. Quero governar para todos os recifenses. Os palanques estão desmontados. É hora da gente se unir para vencer as dificuldades do dia a dia”, afirmou o prefeito.

Durante a entrevista, Geraldo também agradeceu o apoio do governador Paulo Câmara e destacou a importância de ter um aliado no Governo do Estado. “Eu estou muito feliz e honrado de ser prefeito do Recife tendo Paulo como governador do Estado. Paulo é muito mais que um aliado político e nossa relação é muito mais que uma parceria entre governador e prefeito. A gente tem entrosamento, as equipes são entrosadas”, disse, destacando ainda que Paulo é o grande líder da Frente Popular em Pernambuco.

Pela manhã, Geraldo ainda realizou despachos na Prefeitura do Recife com os secretários Sileno Guedes (Governo e Participação Popular), João Braga (Mobilidade), Alexandre Rebêlo (Planejamento e Gestão), João Guilherme Ferraz (Gabinete de Projetos Especiais) e Alexandre Gabriel (Imprensa).

Arquivado em: destaque, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 19:23 pm do dia 31 de outubro de 2016

Após vencer as eleições, Anderson Ferreira fala em unir forças pelo bem de Jaboatão dos Guararapes

Uma dia após vencer a disputa para prefeito de Jaboatão dos Guararapes, o deputado federal Anderson Ferreira (PR) passou a manhã e tarde desta segunda-feira (31) concedendo entrevistas à imprensa pernambucana. Em contato com emissoras de rádio e televisão, o prefeito eleito agradeceu a confiança da população jaboatonense e garantiu que irá “trabalhar dia e noite para honrar cada voto de esperança depositado em nossa candidatura”.

“Ontem foi um dia muito especial para todos nós. Jaboatão escolheu andar para frente, fez uma opção pelo novo, pela mudança, por uma nova forma de fazer política. Foram 171.057 votos de esperança em um futuro melhor, mais justo e igualitário. Esse carinho, ao mesmo tempo que nos emociona, nos enche de responsabilidade. Sabemos da confiança que nos foi depositada, e podem ter certeza, iremos trabalhar dia e noite para honrar nossos compromissos “, disse Anderson.

Durante as conversas com jornalistas, Anderson voltou a destacar tópicos do programa de governo da coligação Muda Jaboatão, principalmente nas áreas da saúde e educação. “Vamos governar com foco no social, investindo em obras e ações que promovam mudanças significativas na vida das pessoas. Iremos ampliar o número de creches e fazer da tecnologia nossa aliada para diminuir as filas nos postos de saúde e agilizar a marcação de consultas. Vamos governar ouvindo a população, escutando da boca do povo quais são as suas prioridades, suas urgências. Acreditamos que assim, com sensibilidade e responsabilidade, faremos a melhor gestão da história da nossa cidade”.

Anderson aproveitou ainda para negar boatos sobre um possível distanciamento do Palácio do Campo das Princesas. “Foi feita a vontade do povo. A população entendeu nossas propostas, abraçou a nossa candidatura e nos concedeu essa linda vitória nas urnas. Agora é hora de desarmar os palanques e trabalhar, trabalhar firme, unir forças pelo bem do nosso Jaboatão dos Guararapes”, finalizou o prefeito eleito.

Arquivado em: destaque, Jaboatão

Postado por Edmar Lyra às 10:43 am do dia 31 de outubro de 2016

Um em cada quatro eleitores será governado pelo PSDB

Estadão Conteúdo – O PSDB saiu do segundo turno como o maior vencedor da eleição municipal de 2016, se o critério observado for o número de eleitores que cada partido vai governar. Em seu conjunto, os prefeitos do partido vão administrar cidades que abrigam 23,9% do eleitorado – ou seja, para cada quatro eleitores, um será governado por um tucano.

Em relação à eleição de 2012, a faixa do eleitorado governada por tucanos quase dobrou – era de 13,1%. Já a parcela governada pelo PT, seu principal antagonista, desabou de 19,9% para 2,9%.

A fatia alcançada pelos tucanos é a maior desde 2004, o primeiro ano para o qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga dados de resultados eleitorais digitalizados. O recorde anterior pertencia ao PMDB, que em 2008 venceu em municípios que abrigavam 22,1% do eleitorado da época.

No primeiro turno destas eleições, o PSDB venceu em 789 cidades, que concentravam 26,8 milhões de eleitores. Na segunda rodada da eleição, foram 14 cidades a mais, com eleitorado de 7,6 milhões, chegando ao total de 34,4 milhões.

A principal causa do salto tucano foi a vitória na cidade de São Paulo, que concentra 26% dos eleitores que serão governados pelo partido. João Doria, novato na política, venceu no primeiro turno com 53,3% dos votos válidos e vai suceder o petista Fernando Haddad a partir de janeiro do próximo ano.

Neste domingo (30), a maior cidade conquistada por um tucano foi Manaus, onde Artur Virgílio Neto conseguiu se reeleger, com 56% dos votos válidos.

O PMDB teve o segundo melhor desempenho: vai governar 20,5 milhões de eleitores a partir do próximo ano, o equivalente a 14,2% do total. O partido do presidente Michel Temer só ficou à frente do PSDB no quesito número de prefeituras conquistadas: foram 1.037 contra 803.

No segundo turno, candidatos peemedebistas venceram em nove municípios, que concentram 12% do eleitorado em disputa (cerca de 33 milhões).

Refluxo

A onda antipetista, que já havia se manifestado no primeiro turno, voltou a demonstrar sua força neste domingo. Todos os sete candidatos do PT que haviam conseguido se classificar para a segunda rodada acabaram perdendo.

A derrota petista mais significativa se deu em Santo André, onde Paulo Serra (PSDB) derrotou Carlos Grana (PT), candidato à reeleição, por 78% a 22%.

O PT também amargou derrota significativa em Mauá, outra cidade da região do ABC paulista que integrava o chamado cinturão vermelho, grupo de municípios da região metropolitana que costumava ter maioria de eleitores petistas. O atual prefeito Donisete Braga (PT) foi derrotado por Átila Jacomussi (PSB), por 65% a 35%.

Com os resultados deste domingo, o PT foi praticamente varrido do chamado clube do segundo turno, o conjunto das 92 cidades que têm 200 mil eleitores ou mais. Nesse conjunto, que abriga 38% do eleitorado do País, o único representante petista a partir do próximo ano será o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, reeleito já no primeiro turno com 55% dos votos válidos.

Graças à vitória no Rio, com Marcelo Crivella, o PRB ficará na segunda colocação, em número de eleitores governados, no clube do segundo turno, atrás do PSDB e à frente do PMDB.

Partidos pequenos

Partidos nanicos obtiveram um avanço inédito no grupo das 92 maiores cidades do País. Somados, eles venceram em 18 desses municípios e vão governar 7,4 milhões de eleitores. Os maiores destaques foram as vitórias de Alexandre Kalil (PHS), em Belo Horizonte, e Rafael Greca (PMN), em Curitiba.

O avanço dos nanicos consolidou o fenômeno da dispersão partidária, que já havia sido recorde no primeiro turno.

No total, políticos de 31 partidos vão administrar pelo menos uma prefeitura a partir de 2017. Apenas quatro das legendas registradas não venceram em nenhum município.

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 31 de outubro de 2016

Coluna do blog desta segunda-feira

O segundo turno e seus sinais 

Quatro cidades de Pernambuco foram às urnas ontem para escolher o prefeito no segundo turno. Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Caruaru, que pela primeira vez poderia ter segundo turno, escolheram seus prefeitos. No Recife nenhuma surpresa, Geraldo Julio foi reeleito com 61,30% dos votos válidos, impondo uma vantagem de quase 200 mil votos sobre João Paulo, o que significa uma vitória pessoal de Geraldo e o consolida como liderança política do PSB pós-Eduardo.

Em Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PR) disputou uma eleição em que aparentemente seria difícil se estabelecer pois enfrentava o candidato da máquina Heraldo Selva, um candidato evangélico Cleiton Collins e um candidato conhecido na cidade que era o vereador Neco. Anderson chegou ao segundo turno com Neco e acabou beneficiado pelos fatos, a operação Caixa de Pandora deixou Neco na defensiva e ampliou significativamente as chances de vitória de Anderson. As urnas confirmaram os prognósticos das pesquisas e de quem realmente conhecia de eleição, Anderson não só venceu como impôs uma vantagem de quase 50 mil votos sobre Neco, atingindo 58,50% dos votos válidos.

Em Olinda a grande surpresa foi a chegada de Lupércio e Antônio Campos ao segundo turno, quando as pesquisas apontavam que Luciana Santos estaria no segundo turno e ninguém sabia quem seria o adversário dela. Já na segunda etapa, Lupércio conseguiu capitalizar politicamente o fato de ser um filho da terra, mas não foi apenas isso que lhe fez ganhar a eleição, Antônio Campos se mostrou um adversário muito fraco, que não tinha capacidade nenhuma de aglutinar pessoas. Ele apostou na tese do andor, achando que por ser irmão de Eduardo e neto de Arraes seria o suficiente para os olindenses lhe elegerem prefeito. Ledo engano, Lupércio conseguiu uma vitória expressiva, liderando de ponta a ponta o segundo turno atingindo uma vantagem de quase 30 mil votos sobre seu adversário e ficou com 57,04% dos votos válidos.

Por fim Caruaru foi a eleição mais emblemática deste segundo turno. Ele chegou com a ida de Tony Gel e Raquel Lyra, sendo que na primeira etapa Tony obteve menos votos do que as pesquisas apontavam e Raquel um pouco mais. Tony ficou com tendência de queda e Raquel de subida. Já no segundo turno Raquel correu sério risco de ver sua campanha perder o prumo após o apoio formal de José Queiroz quando havia uma troca de farpas entre o atual prefeito e o pai de Raquel até recentemente. Tony nas primeiras pesquisas do segundo turno abriu vantagem relevante sobre a tucana, mas pesou contra ele a forte rejeição e o eleitor de Caruaru se mostrou mais leniente com as brigas de Queiroz e João do que com o fato de Tony ter deixado a prefeitura em 2008 para disputar um mandato de vereador. Por isso a rejeição de Tony era bem maior que a de Raquel. Como a eleição igualou na última semana ficando numa condição de empate técnico em todas as pesquisas, exceto no Ipespe que apontou dez pontos de vantagem pra Tony Gel, era evidente que o X do gráfico da eleição iria ocorrer. Por isso chegamos a afirmar na sexta-feira (22) que havia uma tendência de virada em Caruaru. A rejeição de Tony seria o fator determinante para a vitória de Raquel, como de fato foi. Raquel venceu com uma vantagem ainda maior do que esperávamos, atingindo 11 mil votos sobre o adversário e 53,15% dos votos válidos.

Os resultados emitem sinais de alerta para o Palácio do Campo das Princesas, pois apenas Recife foi uma vitória efetivamente do PSB, as demais cidades tiveram episódios antes das eleições com os protagonistas que deixaram sequelas incuráveis, sobretudo Raquel Lyra e Anderson Ferreira que sofreram retaliações do Palácio até recentemente. Já Antônio Campos, que acabou derrotado, sempre ficará com a sensação de que se o Palácio se envolvesse efetivamente na sua campanha suas chances seriam melhores, e pode disparar fogo contra o governador, o que naturalmente não ajudará em nada na harmonia do PSB visando 2018. Os sinais do segundo turno de 2016 mostram que há uma quebra de ciclo em Pernambuco se desenvolvendo, resta saber agora quais serão os próximos desdobramentos.

Fortalecido – Apesar da derrota política e eleitoral, João Paulo sai muito fortalecido pois mesmo com o desgaste do PT atingiu mais de 330 mil votos no segundo turno, o que garantem tranquilamente que ele se elegerá deputado federal em 2018 apenas com o recall da disputa. João Paulo ainda mostrou que é a maior liderança do PT de Pernambuco porque outro candidato nas condições de disputa que ele teve jamais teria o seu desempenho.

Culpa – O irmão de Eduardo Campos que foi derrotado ontem para prefeito de Olinda Antônio Campos havia criticado setores do PSB pelo não engajamento ao seu projeto antes do resultado das urnas. Há quem diga que suas críticas tinham como destinatária a sua cunhada Renata Campos que não teria se empenhado como ele esperava para sua vitória.

Augusto Coutinho – Nestas eleiçōes Augusto Coutinho só teve motivos para comemorar, primeiro com a vitória do filho Rodrigo Coutinho para vereador do Recife e neste segundo turno a vitória de Anderson Ferreira que o efetivou no mandato em Brasília e a de Lupércio em Olinda que deverá lhe garantir um caminhão de votos em 2018 na busca para a reeleição.

Raffiê Dellon – Mesmo não se elegendo vice-prefeito de Caruaru na chapa de Tony Gel, é importante destacar o surgimento de uma nova liderança política de Caruaru. Raffiê foi mais do que um vice, se dedicou integralmente a campanha do companheiro de chapa e mostrou que está preparado para novas missões e desafios na vida pública em Caruaru.

RÁPIDAS

Urnas – Impressiona a ascensão meteórica de Anderson Ferreira na política, em 2010 ele se elegeu pela primeira vez deputado federal com 48.435 votos, foi reeleito em 2014 com 150.565 votos e ontem se elegeu prefeito de Jaboatão dos Guararapes  com 171.057 votos, tudo isso em menos de seis anos.

Histórico – Além de se eleger desbancando Tony Gel contrariando muitos institutos de pesquisa, Raquel Lyra entra para a história de Caruaru por ser a primeira mulher a governar a cidade. Em 2008 Ivania Porto tentou seu sucesso ser prefeita, oito anos depois Raquel chega com apenas 37 anos ao cargo máximo da capital do Agreste.

Inocente quer saber – O Palácio do Campo das Princesas é o maior derrotado deste segundo turno em Pernambuco?

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Jaboatão, Outras Regiões, Pernambuco, Recife

Postado por Edmar Lyra às 23:57 pm do dia 30 de outubro de 2016

Geraldo tem a maior vitória da história do Recife

Com 61,30% dos votos válidos, o prefeito reeleito do Recife, Geraldo Julio (PSB), é o primeiro postulante da história a receber mais de meio milhão de votos na capital pernambucana. Neste domingo (30), Geraldo recebeu 528.335 votos para comandar a prefeitura por mais quatro anos, consolidando os avanços iniciados em 2013, quando foi escolhido prefeito pela primeira vez. Geraldo e o vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) foram eleitos pela coligação Frente Popular do Recife, formada por 20 partidos.

Após o resultado do pleito, Geraldo concedeu entrevista coletiva num hotel em Boa Viagem. O gestor agradeceu a confiança da população recifense e destacou a responsabilidade de governar o Recife por mais quatro anos. “Nós tivemos a humildade de mostrar os problemas que o Recife tem. Quero agradecer a Josuel, de Três Carneiros, a Carol, do Coque, a Fagner, do Ibura. Quero agradecer a todos que nos ajudaram a mostrar a vida real. Não sinto nesse momento, mesmo tomado de alegria, não sinto que a gente recebe essa vitória como premiação pelo que foi feito. A gente, agora, tem uma responsabilidade muito maior. Essas pessoas querem que a gente trabalhe ainda mais. E vamos trabalhar ainda mais”, declarou o prefeito, que estava acompanhado da primeira-dama Cristina Mello.

O prefeito destacou ainda o papel da militância, que desde o primeiro dia de campanha tomou as ruas da cidade para defender os avanços da gestão socialista, dos aliados da Frente Popular e reforçou o compromisso de governar para toda população do Recife. “As pessoas têm direto de fazer a sua escolha. A partir do momento em que as urnas são abertas, a vontade da urna passa a ser de toda a cidade. Por isso agradeço a todos os recifenses”, declarou. Geraldo ainda lembrou os líderes que guiaram a Frente Popular, citando Miguel Arraes e Eduardo Campos, que, segundo o prefeito, vai continuar inspirando as ações em prol do povo mais necessitado. O gestor ainda fez uma homenagem a Camilo Simões, ex-secretário de Turismo e um dos coordenadores da campanha socialista.

Presente no anúncio da vitória, o governador Paulo Câmara (PSB) destacou a importância da vitória de Geraldo Julio para a Frente Popular e reafirmou o compromisso de firmar parcerias com o gestor com o intuito de promover ainda mais avanços na cidade. “O povo soube acompanhar sua trajetória e o que Geraldo fez nesses quatro anos de governo. Desde o momento que Geraldo iniciou esse caminho ele só fez crescer e conseguiu ampliar o conjunto para ter agora uma vitória consagradora, inquestionável, a maior vitória que um prefeito do Recife já teve. Quero concluir desejando boa sorte. Tive e tenho a honra de ser governador com Geraldo. A gente vai fazer muito por Pernambuco e por Recife. Nosso grande líder Eduardo está feliz por sua vitória”, discursou Paulo Câmara.

Para o vice-prefeito reeleito Luciano Siqueira, a vitória da chapa representa o reconhecimento da população da capital pernambucana por tudo que foi feito no Recife nos últimos três anos e dez meses. “Além de um prefeito aprovado, emerge um líder, com uma marca que tem importância, que é a capacidade de unir diferentes e governar nas dificuldades”, ressaltou Luciano. O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, também destacou o peso que a vitória de Geraldo Julio representa para o Partido Socialista Brasileiro. “Geraldo deu ao PSB a maior vitória dada a um prefeito do Recife nos últimos tempos”, frisou.

Após a coletiva, Geraldo Julio seguiu para a festa da vitória, na Avenida Rio Branco, no Recife Antigo, onde milhares de pessoas aguardavam o prefeito reeleito. O governador Paulo Câmara, o vice-prefeito Luciano Siqueira, João Campos (secretário de Organização do PSB), a primeira-dama Cristina Mello e a ex-primeira-dama Renata Campos também participaram do ato, que contou ainda com a presença de vereadores e deputados da Frente Popular.

Arquivado em: destaque, Política, Recife

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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