O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou agora há pouco através das redes sociais o novo ministro das Relações Exteriores, o embaixador Ernesto Araújo, que é diplomata há 29 anos. Ele substitui Aloysio Nunes Ferreira que está no cargo até o final do governo Michel Temer.
Deputado Ossesio conquistou inclusão de estradas na Operação Tapa Buraco
O deputado Ossesio Silva (PRB), recebeu resposta do Departamento de Estradas de Rodagens (DER-PE), que as solicitações para viabilizar melhorias nas estradas PE-27, PE-41 e PE-42, que cortam os municípios de Camaragibe, Paudalho, Araçoiaba, Carpina, Igarassu, Itapissuma, Ipojuca e Escada foram incluídas na programação da Operação Tapa Buraco.
O parlamentar explica que as reivindicações beneficiam a Região Metropolitana do Recife e o interior do estado. “A população precisa de estradas em perfeito estado para ter a garantia de melhor segurança e mobilidade, para reduzirmos o número de acidentes e evitar danos nos veículos”, justificou.
O deputado completa explicando a importância das melhorias nessas rodovias. “Essas estradas tem um grande movimento, de caminhões, carros de passeio e motos, pois ligam diversos municípios pernambucanos. É uma antiga reivindicação dos moradores locais. Diversos benefícios serão gerados, como melhores condições de trafegabilidade, facilidade para o escoamento da produção e o acesso a áreas turísticas” frisou.
A posse de Jair Bolsonaro
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) será empossado no dia 1 de janeiro de 2019 a partir das 15 horas. O presidente eleito solicitou ao presidente do Senado, Eunicio Oliveira, que a cerimônia fosse adiantada em duas horas. Porque haverá solenidades no Congresso Nacional, na presidência da República e no ministério das Relações Exteriores.
DNIT vai construir passarelas de pedestres em Caruaru e Garanhuns
O ministro dos Transportes, Valter Casimiro (E), vai ao agreste de Pernambuco, na próxima semana, para decidir com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) a localização exata de duas passarelas de pedestres, a serem construídas na BR 104, em Caruaru, e na BR 424, em Garanhuns. A decisão foi tomada hoje (quarta, 14) em audiência ao deputado federal eleito Fernando Rodolfo (PHS-PE) (C), que lhe solicitou as obras.
“O DNIT opera um programa especifico para eliminar pontos críticos nas rodovias federais, de modo a dar maior segurança aos seus usuários. As passarelas de pedestres nas BRs preservam vidas”, declarou Casimiro. Informou a Rodolfo que ainda este mês serão iniciados os projetos das duas passarelas e, assim que forem concluídos, o DNIT abrirá a licitação para a construção.
Em sua quarta viagem a Brasília após o pleito de 15 de outubro, o jovem deputado federal eleito, com expressivas votações em Caruaru e Garanhuns, suas principais bases, argumentou ao ministro dos Transportes que os vários casos de atropelamento e mortes nas travessias das duas rodovias exigem urgência na instalação das passarelas.
Segundo Fernando Rodolfo, como os custos delas, relativamente baixos se comparados a outros projetos do DNIT, não são afetados pelas graves restrições orçamentárias do Ministério dos Transportes, a construção das passarelas é totalmente viável, como demonstrou Valter Casimiro. “São investimentos importantes para o ir e vir do cidadão de Caruaru e Garanhuns”, assinalou.
Recursos da assistência social para 2019 podem ser ampliados
Atendendo a uma reivindicação da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), presidida pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), o relator-geral do projeto da Lei Orçamentária Anual de (PLOA) de 2019, Waldemir Mika (MDB-MS), admitiu, durante audiência pública realizada nesta terça-feira (13), rever os recursos destinados para o custeio de serviços socioassistenciais. No entanto, segundo Danilo Cabral, a iniciativa recompõe apenas parte do orçamento da área para o próximo ano.
O projeto chegou ao Congresso com R$ 1,6 bilhão para custear os serviços disponibilizados pela rede de proteção social financiada pelo SUAS. O valor, no entanto, é inferior ao previsto para 2018, que é de R$ 2,8 bilhões. A proposta do relator-geral é elevar a dotação de 2019 para o autorizado neste ano. Porém, o governo colocou como “despesa condicionada” R$ 15 bilhões do programa Bolsa Família e R$ 30 bilhões da dotação do Benefício da Prestação Continuada (BPC) – pagamento de um salário mínimo a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.
Assim, mesmo constando na lei orçamentária de 2019, estes recursos serão liberados apenas depois que o Congresso aprovar, em algum momento do próximo ano, um projeto de crédito enviado pelo novo governo autorizando a ampliação do endividamento federal além do limite permitido pela Constituição. “Isso representa um corte de 50% dos recursos da assistência social não e significa que programas importantes não estão assegurados”, criticou o deputado.
O parlamentar defende que o ideal não é igualar o orçamento de 2018, que já está aquém, mas sim ampliar, visto que a crise faz uma sobrecarga sobre o estado brasileiro, no sentido proteger a população vulnerável. “O ambiente em que estamos não nos permite ter segurança em relação ao Bolsa Família e aos programas de assistência social. Se tem uma coisa que está presente na vida do brasileiro hoje, é a incerteza”, destacou Danilo.
A destinação de recursos para a assistência social no próximo ano dominou os debates na audiência pública, que contou com a presença do ministro do Planejamento, Esteves Colnago. Ele alegou que a premissa por trás da decisão de incluir os R$ 45 bilhões da assistência social como despesa condicionada é de que dificilmente o próximo Congresso Nacional, que assume em fevereiro, vai rejeitar mais recursos para os dois programas. “São despesas que terão a aprovação tranquila no Congresso”, disse Colnago.
Danilo Cabral, por sua vez, afirmou ser “difícil explicar à sociedade brasileira a renúncia desses recursos do assistencialismo, que deve ser tratado como uma política de estado, um direito de todos”. Ele acredita que os recursos devem estar assegurados na lei orçamentária, sem a dependência de aprovação do Congresso.
Na semana passada, o presidente da Frente Parlamentar teve seu requerimento, solicitando audiência com o ministro para tratar exclusivamente sobre o SUAS, aprovado nesta mesma Comissão. A reunião ainda terá sua data marcada.
Uma visão tacanha
O deputado federal Bruno Araújo utilizou uma chamada de capa do Jornal do Commercio para criticar a ausência de representantes do governo de Pernambuco na reunião com o presidente eleito Jair Bolsonaro e o futuro ministro da Economia Paulo Guedes. Para o deputado tucano, a decisão é uma visão tacanha que só faz prejudicar os interesses dos pernambucanos.
Silvio: aumento da alíquota do ICMS do álcool em Pernambuco prejudica a população
A ação do governador Paulo Câmara, de aumentar em 2% a alíquota do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) do álcool, confirma o que a Bancada de Oposição da Assembleia Legislativa vem mostrando ao longo dos últimos três anos. Apesar de prometer implantar o décimo terceiro do Bolsa Família e reduzir o ICMS do diesel, o governador tem escondido a realidade dos fatos. Para a bancada oposicionista, o funcionamento de programa sociais não pode depender do aumento da carga tributária para população e para o setor produtivo, que gera emprego e renda no Estado.
O líder da Oposição na Alepe, Silvio Costa Filho (PRB), garante que é favorável a projetos que beneficiem o povo pernambucano, a exemplo do décimo terceiro do Bolsa Família – proposta também apresentada pela Oposição durante o processo eleitoral. “Não podemos aceitar que o Governo do Estado, para implantar o programa, penalize a população e o setor produtivo com o aumento de impostos. Entendo, que ao invés disso, deveria reduzir o número de cargos comissionados, de secretarias e o tamanho da máquina, além de outros gastos”, denuncia o parlamentar.
Além do aumento da alíquota do álcool, o projeto prevê ainda o recolhimento adicional de produtos como motos acima de 250 cilindradas, jóias, bijuterias, refrigerantes, automóveis que custam mais de R$50 mil, além de água mineral em embalagem não retornável.
“Defendo que a população pague menos impostos. Todo projeto que reduza, nós vamos votar favorável, só não vamos aceitar uma medida que traga prejuízos ao setor produtivo e ao povo de Pernambuco. Por isso, queremos fazer um debate com o governo do Estado sobre o tema. Além de prejudicar a população, o aumento de 2% reduz a competitividade, e vai na contramão dos procedimentos fiscais que incentivam biocombustíveis limpos, hoje utilizados nas matrizes energéticas”, garante.
Além de fazer um pedido de informação, cobrando explicações sobre o projeto, a exemplo do impacto financeiro e como ele vai aumentar a arrecadação do Estado, Silvio vai solicitar a presença do secretário da Fazenda de Pernambuco na Comissão de Finanças, para prestar esclarecimentos sobre o aumento.
Eduardo da Fonte destina meio milhão para Fundação Terra
O deputado federal Eduardo da Fonte destinou – através de recursos de emenda parlamentar – meio milhão para a Fundação Terra. Em visita às instalações em Arcoverde, o parlamentar conheceu as ações da instituição. “O Padre Airton desempenha um trabalho de perseverança, dedicação e amor ao próximo ao lado de uma equipe muito comprometida. A esse trabalho, o poder público tem mais do que obrigação de estender a mão sempre”, ressaltou Eduardo da Fonte, que garantiu mais repasses à fundação nos próximos anos.
A Fundação Terra atende pacientes de 35 municípios, além de administrar um centro especializado em reabilitação física, intelectual, visual e auditiva. Entre os serviços oferecidos estão tratamento e cuidado a crianças com Síndrome Congênita pelo Zika Vírus. A Fundação Terra mantém ainda escola, creches e assistência social na zona rural, entre Arcoverde, Buíque e Sertânia.
Coluna do blog desta quarta-feira
PTB e PSDB também diminuem em Pernambuco
As eleições estaduais de 2018 trouxeram uma queda significativa da representatividade dos principais partidos de oposição ao governador Paulo Câmara. O grupo liderado por Armando Monteiro que elegeu seis federais e sete estaduais no último dia 7 de outubro, trouxe uma surpresa negativa para o PTB e o PSDB, ambos integrantes da chapa majoritária oposicionista.
Na eleição de 2014 o PSDB elegeu três deputados federais, que foram Daniel Coelho, Bruno Araújo e Betinho Gomes, todos com votações acima de 90 mil votos. Já o PTB emplacou quatro deputados federais, todos acima de 85 mil votos, que foram Ricardo Teobaldo, Jorge Corte Real, Zeca Cavalcanti e Adalberto Cavalcanti.
Passados quatro anos, o PSDB sofreu a baixa de Daniel Coelho que foi para o PPS, e a ida de Bruno Araújo para a disputa majoritária, trocando uma reeleição pavimentada por uma aventura no Senado. Ficando apenas com Betinho Gomes para tentar a reeleição. O PTB, por sua vez, perdeu Ricardo Teobaldo para o Podemos e Adalberto Cavalcanti para o Avante. Jorge Corte Real desistiu de tentar a reeleição e foi candidato a suplente de senador, restando apenas Zeca Cavalcanti na disputa.
Betinho Gomes ficou com pouco mais de 20 mil votos, enquanto Bruno Araújo foi derrotado para o Senado, dizimando a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados. Zeca Cavalcanti acabou ficando na primeira suplência da coligação e deixou o PTB sem nenhum representante em Brasília. Na disputa para deputado estadual o PSDB elegeu apenas Alessandra Vieira e o PTB, apenas Álvaro Porto e Romero Sales Filho, evidenciando que os dois partidos, assim como o DEM, precisarão se reestruturar para as eleições seguintes.
A derrota do dia 7 de outubro da oposição deixou os partidos da coligação Pernambuco Vai Mudar completamente fragilizados, e eles que fizeram prefeitos de municípios importantes em 2016 estarão na necessidade de mais do que fortalecer os prefeitos que tentarão a reeleição, atrair novos quadros que possam representar uma reoxigenação, sob pena de diminuirem ainda mais no próximo pleito eleitoral.
Floresta – Com a provável ida de Kaio Maniçoba para a Câmara dos Deputados, através da convocação de algum deputado federal eleito na coligação do Solidariedade, Floresta terá três deputados a partir de 2019: Rodrigo Novaes e Fabrízio Ferraz na Assembleia Legislativa de Pernambuco e Kaio em Brasília.
Quebra – Com a ida para a Câmara dos Deputados sem lograr êxito na disputa, o deputado estadual Henrique Queiroz encerra um ciclo de quarenta anos na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Henrique foi deputado por dez mandatos na Casa Joaquim Nabuco. Apesar de pendurar as chuteiras, ele conseguiu eleger o sucessor, Henrique Queiroz Filho que chega à Casa em 2019 para continuar o legado.
Ofuscado – Setores palacianos apostam piamente que João Campos exercerá o mandato de deputado federal em Brasília, porém isso tem sido avaliado como uma narrativa para despistar. Todos sabem que se assumir o mandato, na condição de oposição na capital federal, João Campos estará ofuscando seu mandato, o que não acontecerá se ficar em Pernambuco no secretariado, pois além da caneta, João ficará em evidência para projetos futuros.
Marco Aurélio – Eleito deputado estadual, Marco Aurélio deixará a Câmara Municipal do Recife após dois mandatos exitosos, sobretudo o vigente quando ocupou a primeira secretaria da Casa. Marco poderá fazer o mesmo caminho de outros colegas, como Eriberto Medeiros e Francismar Pontes que trocaram a Casa José Mariano pela Joaquim Nabuco e nunca mais saíram de lá.
RÁPIDAS
Críticas – A escolha de Onyx Lorenzoni para a Casa Civil gerou algumas críticas em Brasília ao presidente eleito Jair Bolsonaro. O deputado gaúcho é tido na Câmara Federal como antipático e que na avaliação dos próprios colegas, Onyx poderá criar problemas na articulação política do futuro governo.
Araripina – A vitória da deputada estadual Roberta Arraes atrelada a derrota de Socorro Pimentel deixou o atual grupo que comanda Araripina fragilizado. O resultado deverá ter desdobramentos em 2020, quando o prefeito Raimundo Pimentel, mal-avaliado, poderá disputar a reeleição com grandes dificuldades, naturalmente beneficiando o grupo liderado por Roberta.
Inocente quer saber – Geraldo Julio acompanhou Paulo Câmara na viagem para a Espanha?
Presidente da Comissão de Educação critica projeto da Escola sem Partido
O presidente da Comissão de Educação, deputado Danilo Cabral (PSB/PE), participou, nesta terça-feira (13), da Comissão que trata do Projeto de Lei 7180/14, da Escola sem Partido. A reunião foi marcada por intensos debates entre a base e a oposição. O colegiado tenta aprovar o parecer do relator, deputado Flavinho (PSC-SP), que estabelece a fixação de um cartaz especificando seis deveres do professor, como “não cooptar os alunos para nenhuma corrente política, ideológica ou partidária”, em cada sala de aula.
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para que disciplinas que tenham como parte de seu conteúdo questões de gênero ou que tratem sobre orientação sexual sejam proibidas nas escolas. Segundo Danilo Cabral, o projeto é inconstitucional, visto que fere a liberdade de pensamento, de expressão política e da participação social.
“Todo conhecimento carrega uma ideologia e expõe um ponto de vista. A ideia de se educar a partir de um conhecimento neutro é absolutamente superada no meio acadêmico em todo o mundo”, explica o parlamentar. O socialista também reitera que a limitação do conhecimento nas escolas e universidades a um conteúdo educacional padronizado é típico de regimes autoritários.
Além disso, na condição de presidente da Comissão de Educação, ele ressalta que “o Plano Nacional de Educação está sendo deixando de lado, enquanto deveria estar presente no centro deste debate”.
Por causa da obstrução da oposição, o debate sobre a Escola sem Partido terá continuidade na próxima semana. A Comissão se reunirá novamente na quarta-feira (21). Danilo Cabral afirma esperar que o parecer não seja votado até o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema, que deverá entrar na pauta da Corte no dia 28 deste mês.