Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de abril de 2022

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Divulgação

Mulheres tentam ampliar participação na Câmara dos Deputados 

Com 25 deputados federais, a bancada de Pernambuco na Câmara dos Deputados possui apenas uma representante do gênero feminino, que é Marília Arraes. Isso corresponde a 4% de toda a bancada, quando Pernambuco tem em seu eleitorado maioria composta por mulheres. Na história do estado apenas quatro mulheres foram eleitas para a Câmara dos Deputados, além de Marília, representaram Pernambuco Ana Arraes, Cristina Tavares e Luciana Santos eleitas diretamente, enquanto Creusa Pereira também foi deputada federal na condição de suplente.

Em 2022, alguns nomes tentam modificar essa realidade, e entrarão com chances reais de vitória em outubro. Como Marília será candidata a governadora pelo Solidariedade, lançará sua irmã Maria Arraes em seu lugar, a deputada estadual Fabíola Cabral também será candidata à federal na legenda. No ex-partido de Marília, o PT, dois nomes chegam com chances reais de vitória, as deputadas estaduais Ducicleide Amorim e Teresa Leitão tentarão voo na Câmara Federal. No Podemos, a vereadora Andreza de Romero também disputa com chances, no PP a também vereadora Michele Collins será pela primeira vez postulante à Câmara dos Deputados.

O MDB também tem sua postulante feminina com chances reais de vitória. Iza Arruda está construindo sua postulação crescendo de forma significativa entre lideranças políticas, vereadores e prefeitos, e surge com a perspectiva de não só quebrar um paradigma de nunca ter sido eleito um deputado federal de Vitória de Santo Antão, como ser também a primeira mulher com base no interior de Pernambuco a chegar à Câmara dos Deputados.

Se todas as mulheres lograrem êxito em outubro, saltaremos de apenas uma deputada federal para sete representantes, ainda longe do ideal que seria a paridade de gênero nas casas legislativas, mas se tornaria um grande avanço para um estado que teve em toda sua história apenas cinco mulheres a exercer de alguma maneira um mandato em Brasília.

Conteúdo – Analisando a bagagem que trazem os pré-candidatos ao Governo do Estado em entrevistas, Anderson tem mostrado um diferencial em relação aos demais. O ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes não tem se limitado às análises por macro e microrregiões. Anderson tem falado sobre o cotidiano das cidades e, às vezes, até dos distritos, o que demonstra que tem estudado o estado caso a caso. Vai dar trabalho à concorrência.

Contraproducente – A indefinição quanto aos nomes que comporão a chapa majoritária da Frente Popular não produz nenhum efeito positivo para a pré-candidatura de Danilo Cabral a governador. Não há nenhum indicativo de adesão de nomes da oposição e quanto mais se posterga a escolha do vice e do senador, mais instabilidade gera entre os envolvidos. Melhor cenário para o PSB seria definir a chapa o quanto antes para sanar qualquer insatisfação e chegar na campanha com a tropa unida e animada para a guerra eleitoral.

Meia – O Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, reconheceu a constitucionalidade de lei do Estado de São Paulo que instituiu meia-entrada em estabelecimentos de lazer e entretenimento para professores das redes públicas estadual e municipais de ensino.

Inocente quer saber – Quantas mulheres serão eleitas em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 21:02 pm do dia 18 de abril de 2022

Raquel Lyra destaca falta de políticas públicas de Segurança em Pernambuco e amplia o debate no Estado

Foto: Divulgação

A pré-candidata ao governo do Estado, Raquel Lyra (PSDB), abordou em suas redes sociais, nesta segunda-feira (18), a falta de políticas públicas de segurança em Pernambuco, após a divulgação de dados que revelam o aumento no número de homicídios em todo o território pernambucano. Só de janeiro a março já foram 965 casos, um aumento de 16,5% em relação ao mesmo período de 2021, de acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS).

“Pernambuco, como divulgado pelos jornais do nosso Estado, figura entre os três estados mais violentos do Brasil, de onde mais morreu gente de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI). É sobre isso que a gente precisa falar. Em Caruaru, a gente conseguiu reduzir, ao longo do tempo, em mais de 50% esses crimes, de 2017 para cá. Chegamos em 2017 com indicador de guerra civil em Caruaru”, escreveu Raquel.

Em Caruaru, foi implantado o Conselho de Segurança Cidadã dos Bairros e da Zona Rural (CONSEC), e que faz parte do Plano Municipal Juntos pela Segurança. “A gente conseguiu, numa ação concertada, sentar à mesa com todos aqueles que dialogam com a questão da repressão qualificada, mas, sobretudo, da prevenção à violência no nosso município, e conseguimos tirar Caruaru dessas páginas policiais”, destaca.

Com isso, a Capital do Agreste foi recebendo conquistas na segurança pública. Ainda de acordo com a tucana, Caruaru está servindo de referência para todo o Brasil. “A parceria com várias entidades foi fundamental para que a gente pudesse caminhar com estratégia definida e clara da redução da criminalidade do nosso território”, concluiu.

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Postado por Edmar Lyra às 20:11 pm do dia 18 de abril de 2022

Ampliar as forças é a solução

Foto: Divulgação

Por Elias Gomes*

As lideranças que compõem a Frente Popular de Pernambuco precisam fazer uma mais apurada análise da conjuntura política. É sabido que os desgastes decorrentes dos anos que essa aliança exerce hegemonia no estado, requer não apenas a manutenção da sua unidade, como também exige a sua ampliação, senão agregando novos partidos, mas trazendo setores e espectros ideológicos mais amplos. No passado o ex-governador e ideólogo da frente, Miguel Arraes, já usara essa estratégia de amplificação da base social e o espectro ideológico, ao trazer Antônio Farias para o senado, algo repetido pelo jovem e talentoso governador Eduardo Campos, quando a sua situação eleitoral era confortável, cedendo o senado para Armando Monteiro.

Hoje, quando a situação eleitoral da frente, embora com a força representada pelo amplo leque de apoios partidários e atores políticos do estado, não oferece conforto e exige a ampliação do espetro ideológico, oferecendo protagonismo aos setores mais ao centro e à direita, na busca de falar com o campo mais liberal da sociedade. É assim que se constituem as frentes políticas, onde a situação exige ampliação, pois somente ela, nessa conjuntura, garantirá a musculatura necessária para o grande desafio das forças que hegemonizam a atual coalizão.

No nível nacional, o líder da coalização, o ex-presidente Lula, já compreendeu e fez valer o seu entendimento, ao trazer para compor a sua chapa na condição de vice presidente, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmim, que sabidamente foi crítico do PT, porém faz um inflexão, diante dos riscos oferecidos à democracia pelo atual presidente da república. O PT que reagiu à decisão do seu candidato a presidente, curvou-se à ousada iniciativa do seu líder.

Diante desse movimento nacional, onde o PT aceita e apoia a futura chapa Lula/Alckmin, o que faz esse mesmo PT, ao fazer restrições ao nome de André de Paula, presidente estadual do PSD e nome defendido pelo seu presidente nacional Gilberto Kassab, de quem o próprio PT precisará para ampliar a sua aliança nacional? Claro, miopia política ! Ao meu ver o PT-PE, deve deixar de lado o perfeccionismo ideológico e contribuir para ampliar as chances de vitória no estado – compor a chapa como vice e retirar o veto a um dos melhores e mais corretos quadros da política pernambucana – o deputado André de Paula, evitando uma chapa que somente estreitará o espaço a ser percorrido pelo projeto de uma vitória da frente.

A ausência de André na chapa majoritária, significará a não expressão do conjunto da frente popular, que vai além do PSB, PT e PCdoB. Ela é muito mais ampla e precisa se expressar na composição da chapa, caso contrário, onde se fará representar o PP, PSD, MDB, Republicanos, Avante, dentre outros partidos que se situam ao centro ou mais à direita ? Assim como o desafio nacional, aqui como lá, a grande tarefa é ampliar e reduzir o espaço de atuação das forças de oposição. Ou a FP está com a eleição resolvida a ponto de abdicar de um movimento de ampliação pretendida pelo coordenador da sua sucessão, restringindo a frente à esquerda na sua representação majoritária?

*Elias Gomes,ex-deputado, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes

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Postado por Edmar Lyra às 19:26 pm do dia 18 de abril de 2022

Tiago Pontes recebe apoio do Presidente da Câmara Municipal de Arcoverde

Foto: Divulgação

O pré-candidato a deputado estadual Tiago Pontes segue fortalecendo seu grupo político com objetivo de garantir um mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Mais uma importante liderança do Estado declarou apoio, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Arcoverde, no Sertão, Siqueirinha (PSB). Em parceria com o vereador, Pontes tem ajudado na viabilização de recursos para a cidade. Defensor do desenvolvimento da mobilidade dos municípios pernambucanos, Tiago destaca a a parceria. “A minha relação com o amigo Siqueirinha não é só política, mas de amizade e muito compromisso com o povo de Arcoverde. Já destaquei que estou à disposição da população para trabalhar por uma Arcoverde melhor e com qualidade de vida. E seguiremos sempre nessa direção”, frisou.

No segundo mandato, Siqueirinha tem sido um dos vereadores mais atuantes da cidade e tem o seu trabalho reconhecido em toda a região. “…” Eleito presidente, por unanimidade, teve o cuidado em adotar medidas que reaproximasse o povo da Casa Legislativa. Logo no início de sua gestão, teve que se afastar, por determinação judicial, para assumir a prefeitura de Arcoverde, onde esteve a frente por 100 dias. Com a realização de diversas obras estruturais e assistenciais, deixou em um curto espaço de tempo, enquanto este à frente do executivo municipal, o legado de ser um gestor que cuida das pessoas. Retornando a presidência da Câmara, retomou seu plano de ação, inovando com a implementação da gestão por resultados, fortalecendo o Poder Legislativo e garantindo aos vereadores e servidores condições de trabalho adequadas para melhor atender às demandas população. Como resultado no ano de 2021 apresentou ao povo de Arcoverde uma das Legislatura mais produtivas da história do Legislativo Municipal.

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Postado por Edmar Lyra às 8:59 am do dia 18 de abril de 2022

Sem Moro, Bolsonaro herda 62% dos votos que teve em 2018

Foto: Sergio Lima/Poder360

Pesquisa PoderData realizada de 10 a 12 de abril mostra que 62% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL) em 2018 têm intenção de repetir seu voto no pleito de 2022.

O percentual saltou 15 pontos percentuais em 1 mês, indicando que a saída do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) da corrida presidencial abasteceu a intenção de voto no presidente.

Em seguida está Lula (PT), com 17% do voto bolsonarista das últimas eleições, redução de 3 p.p. ante o levantamento anterior, uma variação dentro da margem de erro.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de abril de 2022

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

Experiência no executivo será diferencial para postulantes ao Palácio 

Desde a redemocratização, Pernambuco foi às urnas dez vezes para eleger seus governadores. Além dos reeleitos Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos e Paulo Câmara, há um diferencial significativo entre aqueles que foram eleitos ao Palácio do Campo das Princesas. Dos seis governadores eleitos, todos tiveram passagem exitosa pelo executivo, vide Roberto Magalhães que tinha sido secretário de Educação em 1970 e vice-governador de Marco Maciel, sendo eleito em 1982, Miguel Arraes que já tinha sido governador, secretário da Fazenda e prefeito do Recife em 1986 e 1994, Joaquim Francisco que já tinha sido secretário, ministro e prefeito do Recife por duas vezes em 1990, Jarbas Vasconcelos que já tinha sido prefeito do Recife por duas vezes, sendo eleito governador em 1998 e 2002, Eduardo Campos que havia passado pela secretaria da Fazenda e pelo ministério da Ciência e Tecnologia antes de ser eleito em 2006 e 2010 e Paulo Câmara que passou por três secretarias no governo anterior para chegar ao Palácio do Campo das Princesas em 2014 e 2018.

Na disputa pelo governo de Pernambuco em 2022 protagonizada pelos pré-candidatos Anderson Ferreira, Danilo Cabral,  Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra, todos tiveram passagem pelo executivo, sendo três prefeitos, Anderson, Miguel e Raquel, dois secretários de estado, Danilo e Raquel, e apenas Marília ficou somente na esfera municipal quando foi secretária de Juventude da gestão de Geraldo Julio entre 2013 e 2014.

A experiência no executivo dos postulantes e naturalmente a sua capacidade de entrega quando ocuparam seus respectivos postos serão determinantes nas discussões sobre os principais temas de Pernambuco, em especial emprego, renda, saúde, educação e segurança pública, que sinalizam ser extremamente sensíveis à população. Os três ex-prefeitos e os dois deputados federais na disputa terão que demonstrar capacidade de gestão e de liderar Pernambuco a um novo momento a partir de 2023, preservando as conquistas obtidas, em especial na saúde, educação e segurança alcançadas nas gestões do PSB, mas dando um passo mais firme na geração de oportunidades para a população, fazendo de Pernambuco um estado indutor do crescimento econômico e do bem-estar social pelos próximos quatro anos.

Falta um Inocêncio – A deputada federal Marília Arraes recebeu diversas declarações de apoio para a sua postulação ao Palácio do Campo das Princesas, porém nenhuma delas lhe garantiu um partido que lhe dê tempo de televisão nem um bloco de prefeitos que garanta-lhe apoio mais robusto. Muita gente avalia que falta a Marília alguém que faça o papel de Inocêncio Oliveira na campanha de Eduardo Campos em 2006.

Semelhantes – Quem poderia fazer essa função de Inocêncio em 2022 no palanque de Marília Arraes seria André de Paula (PSD), caso seja preterido na disputa pelo Senado da Frente Popular, Eduardo da Fonte (PP), caso não tenha um tratamento merecido pelo PSB e Fernando Bezerra Coelho (MDB), caso decida retirar a pré-candidatura de Miguel Coelho (União Brasil) a governador para apoiar a postulante do Solidariedade.

Fora – A Procuradoria Regional Eleitoral do TRE-SP afirmou que o ex-ministro Sergio Moro não poderá concorrer nestas eleições pelo estado de São Paulo por não comprovar vínculo residencial.

Inocente quer saber – Essa semana sai a definição do senador da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 16:57 pm do dia 17 de abril de 2022

Miguel Coelho retoma caravana pelo estado com visitas a Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria

Foto: Jonas Santos

O pré-candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil) intensifica nesta semana a agenda de compromissos pelo estado. Nesta segunda-feira (18), o ex-prefeito de Petrolina visitará os municípios de Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista. O pré-candidato ainda percorrerá mais de 15 cidades do Sertão, Agreste e Região Metropolitana até o domingo (24).

Miguel Coelho participará durante o giro pelo estado de debates temáticos, encontros com prefeitos, pré-candidatos a deputados entre outras lideranças políticas. Além disso, o ex-prefeito de Petrolina cumprirá agendas de entrevistas em rádios e para blogs do interior pernambucano.

Desde que se despediu do cargo de prefeito de Petrolina, Miguel Coelho imprimiu um novo ritmo à pré-campanha com o objetivo de apresentar suas ideias e conhecer melhor as realidades regionais. A meta é percorrer mais de 70 municípios pernambucanos até o mês de julho.

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Postado por Edmar Lyra às 11:44 am do dia 17 de abril de 2022

Anderson encerra semana fortalecido com apoios de lideranças da Mata Sul e Agreste

Foto: Leandro de Santana

Desde que oficializou o início da pré-campanha ao Governo de Pernambuco, em um ato simples, organizado junto à veículos de imprensa nos auditórios do Bugan Hotel, no Recife, no início deste mês de abril, o presidente estadual do Partido Liberal (PL) e ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, tem andado pelo estado com a caravana Simbora Mudar Pernambuco. Ao lado do ex-ministro do Turismo e pré-candidato ao Senado, Gilson Machado (PL), Anderson consolidou importantes apoios ao longo desta semana, principalmente nas regiões do Agreste e da Mata Sul.

Os ex-prefeitos dos municípios de Sirinhaém e São José da Coroa Grande, Fernando Urquiza e Quirino, respectivamente, garantiram o palanque ao candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa ao Palácio do Campo das Princesas. Esse reconhecimento ao projeto de mudança liderado por Anderson ganhou novos reforços em Catende, quando um grupo formado por 12 vereadores recebeu a comitiva para uma solenidade na Câmara Municipal.

Já em Gravatá, Anderson percorreu a feira pública da cidade para conversar com os moradores e ouvir as demandas do Agreste. “A gente faz questão de visitar cada cidade desse estado para conseguir enxergar, de perto, o que é prioridade para cada localidade. É dessa forma que iremos construir nosso plano de governo, com o povo à frente de suas escolhas”, disse Anderson Ferreira.

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Postado por Edmar Lyra às 17:51 pm do dia 16 de abril de 2022

Já passou da hora de privatizar a Petrobras

Foto: Divulgação

A discussão sobre o monopólio da exploração do petróleo pelo Estado data dos anos 1930, quando a esquerda, políticos, militares, intelectuais e nacionalistas faziam um movimento estatizante. Em 1939, o então presidente, Getúlio Vargas, nacionalista que flertava com o fascismo, estatizou o poço Monteiro Lobato na Bahia, que levou este nome devido à forte atuação que o escritor fazia defendendo a estatização do petróleo. Desde aquela época, os intelectuais têm sido usados pela esquerda para defender suas mirabolantes ideias socialistas.

A Constituição de 1946 permitia, através de lei ordinária, que o capital privado nacional ou estrangeiro pudessem ser investidos nos negócios de petróleo, mas, em 3 de outubro de 1953, Vargas sancionou a fatídica Lei 2.004, que concedeu à União o monopólio da pesquisa, da exploração, da produção, do refino, do transporte e da comercialização do petróleo e do gás natural, iniciando assim uma complicada trajetória da Petróleo Brasileiro S/A que se arrasta até os dias de hoje.

A Petrobras está registrada na Bolsa de New Iorque desde o ano 2000, logo, sujeita, bem como seus administradores, ao implacável DoJ – Department of Justice dos Estados Unidos (versão melhorada de nosso Ministério Público) e à SEC – U.S. Securities and Exchange Commission (equivalente à CVM – Comissão de Valores Mobiliários). A Lei das S.A. estabelece que os administradores estão vinculados aos seus deveres fiduciários, têm de agir com diligência e lealdade e não intervir em caso de conflito de interesse, sempre zelando pelo melhor para a companhia.

Sem impostos, nossa gasolina poderia custar cerca de 50% menos

Ultimamente, a Petrobras tem ocupado o noticiário e tudo se iniciou com a alta dos preços dos combustíveis que aconteceu simultaneamente em inúmeros países. Com o aumento, veio a chantagem dos caminhoneiros em fazer uma nova greve, infernizando a vida dos cidadãos e prejudicando a economia do país. Vale registrar que não existe greve de caminhoneiros em países como Suécia, Reino Unido e Estados Unidos, porque esses países não possuem estatal de petróleo. Se o Brasil quiser se livrar de vez dessas constantes ameaças e greves, o melhor seria privatizar a Petrobras. Quando a Petrobrás abriu o capital, permanecendo o governo como seu controlador, foi por uma decisão de necessidade de caixa e não por ideologia de privatizar, transferindo parte da companhia para o privado.

A Petrobras se transformou numa máquina de arrecadação, pois seu custo, lucro, distribuição e revenda sofrem um acréscimo 100% de impostos como ICMS, Cide, Cofins e subsídio para etanol e anidro. Sem impostos, nossa gasolina poderia custar cerca de 50% menos! Quando abastecemos um carro, metade do valor que se paga é combustível e a outra metade são impostos. A empresa teve 23 presidentes em 36 anos, com uma média de troca a cada 18 meses. Nenhuma empresa deste tamanho pode dar certo com mudanças dessa magnitude. Essa dança das cadeiras é porque pessoas responsáveis não aceitam orientações de governos com relação à interferência nos preços dos combustíveis e outras práticas não republicanas e incompatíveis com o mundo dos negócios, pois poderão responder pessoalmente por seus atos.

Durante os governos petistas, a estatal foi alvo do maior esquema de corrupção do mundo, que foi desbaratado pela Operação Lava Jato a partir de 2014. Inúmeros diretores foram presos e mais de R$ 6 bilhões devolvidos aos cofres da empresa. Nem mesmo com a abertura de capital e ações negociadas no Brasil e nos Estados Unidos, a empresa foi blindada contra seu uso indevido e certas ideias que prejudicam a governança da companhia por parte de seu controlador, o governo. Graças à cerrada vigilância de conselheiros e minoritários, a empresa tem sido administrada de forma a se evitar o pior.

A Petrobras cumpriria melhor seu papel se fosse privatizada. Mesmo tendo um corpo técnico muito competente, atualmente é refém do corporativismo de seus funcionários com estabilidade. Já teve seu fundo de pensão Petros muito mal administrado e por diversas vezes quase se tornou inadimplente. Atualmente, os presidenciáveis Sergio Moro, João Doria e Felipe d’Ávila já se declararam a favor da privatização da empresa, enquanto o ex-presidiário Lula e o eterno candidato Ciro Gomes são radicalmente contra e já falaram, inclusive, em reestatizar a companhia.

Todas as estatais, suas subsidiárias, coligadas e investidas, sem exceção, deveriam ser vendidas! Estatais são ineficientes e sempre têm sido problemas para os governos de plantão e para os cidadãos. O Estado deveria sair do mundo dos negócios e parar de competir com a iniciativa privada, concentrando todos os seus recursos para melhorar a qualidade de vida da população e, principalmente, assistir os mais pobres e necessitados. Também, por esse contexto, a Petrobras deveria ser privatizada.


Salim Mattar é empresário e presidente do Conselho do Instituto Liberal

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Postado por Edmar Lyra às 16:37 pm do dia 16 de abril de 2022

Em Afrânio, Miguel recebe apoio da oposição e fala em retirar do papel pavimentação da PE-630

Foto: Jonas Santos

O pré-candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil) sacramentou uma importante aliança política para fortalecer seu palanque na cidade de Afrânio. O gestor petrolinense recebeu, neste sábado (16), apoio do ex-prefeito Raimundinho Cavalcanti, do vereador Osvaldo Cavalcanti e do ex-vice-prefeito Ramon Cavalcanti, que lideram a oposição no município sertanejo.

Miguel esteve em Afrânio acompanhado do senador Fernando Bezerra, dos deputados Fernando Filho, Antonio Coelho e do prefeito Simão Durando. Além de receber o apoio da família Cavalcanti, o pré-candidato a governador de Pernambuco visitou o vereador Deca e o empresário Baltazar da Extrema.

Nos dois encontros com as lideranças de Afrânio, Miguel lamentou a falta de recursos para o abastecimento de água, apoio à produção rural e principalmente o estado da PE-630. “A escolha que a gente terá de fazer é continuar com mais um para enganar ou escolher alguém que conheça a realidade do Sertão. Há mais de 40 anos, o povo de Afrânio aguarda a construção dessa estrada. É só promessa e até hoje estamos comendo poeira. Falta atenção para os agricultores, para a questão da água, para tudo, falta liderança. Por isso, estou me apresentando como um pré-candidato que conhece essa realidade e que tem condições de fazer a PE-630, bem como, tantas outras obras para Afrânio e o Sertão”, afirmou Miguel Coelho.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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