Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 8:23 am do dia 14 de setembro de 2017

PT deve assumir duas secretarias no governo Paulo Câmara

O Palácio já considera a situação do PMDB fatura liquidada. Não havendo, portanto, chance de Jarbas Vasconcelos reverter o jogo. Diante do exposto, o que vale agora é substituir o tempo de televisão perdido com a saída do PMDB, e apenas o PT tem equivalência nisto.

Nos bastidores já se fala na hipótese de que o PT assumirá duas secretarias no governo, podendo inclusive ser João Paulo um destes secretários no objetivo de impulsionar a imagem dele para as eleições de 2018.

A conta é cortar o espaço de Jarbas pela metade, pois a moeda que ele tinha para ganhar o espaço que tem no governo, que era o tempo do PMDB, já não existe mais.

Ninguém confirma quais seriam as secretarias, mas cogitam que Habitação entraria na roda, bem como a secretaria de Desenvolvimento Social, para fortalecer os laços com o PT.

Também se fala em aumentar o espaço do Solidariedade de Augusto Coutinho e do PP de Eduardo da Fonte para evitar que os dois partidos migrem para a oposição.

Muito antes de se materializar a questão do PMDB já havia o rumor que até o dia 15, amanhã, dois secretários seriam trocados, mas essa conta poderá ser ainda maior depois dos fatos expostos.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 14 de setembro de 2017

Coluna do blog desta quinta-feira

A senha de Elias Gomes para romper com o PSDB

Fragilizado politicamente após o processo eleitoral de 2016 quando não fez o sucessor em Jaboatão dos Guararapes e viu seu filho sofrer a terceira derrota seguida no Cabo de Santo Agostinho, Elias Gomes acabou sendo atropelado pelo PSDB, quando levou um drible de Antonio Moraes e Bruno Araújo no acordo feito para assumir a presidência estadual do partido.

Ciente das dificuldades que possui na política, pois não tem espaço no PSDB e não tem seu nome lembrado para a construção dos palanques de 2018, Elias que é um excelente marqueteiro, cobrou publicamente uma posição do PSDB para que o partido tivesse candidato próprio, e se colocou como alternativa para este projeto.

Puro blefe, pois Elias sabe que o partido está fechado com a candidatura de Fernando Bezerra Coelho a governador e que os tucanos podem figurar na chapa majoritária da oposição. E que o nome indicado jamais será ele. Os correligionários de Elias descumpriram o acordo por não confiar que ele fosse trabalhar pelo crescimento do partido e sim pelo seu projeto e o de seu filho, que não tem a menor chance de renovar seu mandato de deputado federal.

Elias com suas palavras dá o primeiro passo para formalizar a saída do PSDB. Dificilmente no PPS ou no PV conseguirá colocar um projeto majoritário em 2018 pois falta lastro político e financeiro para isso. Além do mais, os dois partidos tendem a marchar com o projeto da oposição, seguindo o mesmo caminho do PSDB.

Elias pretende, com a pré-candidatura a governador, que não será levada adiante, chegar num partido como figura de proa. Tanto no PV quanto no PPS. Ele quer um partido para chamar de seu e sentar à mesa de negociações como ator importante, coisa que no PSDB ele não tem a menor condição de conseguir, uma vez que não possui mais a patente de ser prefeito da segunda maior cidade de Pernambuco, diferentemente do general Bruno Araújo que é o poderoso ministro das Cidades.

Retorno – Pelo menos três executivas municipais do PMDB sofreram nas mãos do diretório estadual do partido com intervenções e dissoluções. Além de Olinda, as cidades de Palmares e Araripina sofreram o peso da caneta do diretório estadual, que hoje reclama da mesma postura adotada pelo diretório nacional. Quem sofreu na pele a situação diz que Jarbas e companhia apenas estão sentindo na pele a Lei do retorno.

Palestra – O sociólogo e cientista político Antonio Lavareda fala sobre o tema “A um Ano das Eleições 2018: Conjunturas e Perspectivas”, para uma plateia de empresários, nesta segunda, 18, na sede da ABIMAQ, em São Paulo, durante o 3° Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas e Equipamentos, que debate o futuro da indústria no Brasil. Entre os palestrantes convidados, o respeitado Mário Gabriel Galipolo, mestre em Economia Política (PUC-SP) e o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro.

Força – A pré-candidatura a deputado federal do empresário Guilherme Uchoa Júnior vem tomando um corpo impressionante, de acordo com muitos deputados estaduais. Quem vem acompanhando os movimentos não tem dúvidas que o potencial eleitoral de Júnior é significativo, tendo chances reais de ficar com uma das 25 vagas de deputado federal em disputa no ano que vem.

Informação – A Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco decidiu fazer um pedido de informação ao secretário de Planejamento Márcio Stefanni por conta de o governo do estado não ter liquidado as emendas impositivas dos deputados que estavam garantidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O valor era pra ter sido pago até este mês, porém não tem qualquer previsão de pagamento.

RÁPIDAS

Lamentações – Após a sessão plenária de ontem, um grupo de deputados se reuniu para fazer duras críticas à condução política do Palácio do Campo das Princesas, parecendo o muro das lamentações. Teve um deputado que lembrou o episódio da eleição da mesa diretora em 2015, que o governo só percebeu que o estrago estava feito após o resultado, e perguntou se o governo só vai se ligar em outubro de 2018.

Suplente – Na Alepe várias pessoas consideravam a hipótese de Silvio Costa ser suplente de senador de Armando Monteiro. Silvio teria esticado a corda demais com a candidatura, tendo Silvinho candidato a deputado federal e ficou sem condições de retroceder. Ser suplente de Armando seria uma saída honrosa com a possibilidade de assumir caso Armando virasse ministro se fosse eleito.

Inocente quer saber – Sebastião Oliveira continuará no PR para subir  no palanque da oposição?

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Postado por Edmar Lyra às 21:03 pm do dia 13 de setembro de 2017

Nilton Mota vai à Brasília reunir-se com representantes do Banco Mundial

BRASÍLIA – O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, se reuniu, nesta quarta-feira (13), em Brasília, com representantes do Banco Mundial para discutir o andamento de um contrato da entidade com o ProRural, que tem um saldo a executar de R$ 100 milhões. Esse dinheiro será investido até janeiro de 2019 em políticas públicas na área de agricultura.

O encontro serviu para avaliar a parceria, que está em execução nas áreas de projetos produtivos, infraestrutura hídrica e saneamento básico. Ao final, o secretário avaliou a reunião como positiva para a agricultura de Pernambuco.

“Elevamos o nível da classificação de avaliação sobre a execução do projeto, mesmo com as adequações feitas nele nos últimos 90 dias. Esse é um processo natural de avaliação que o Banco Mundial realiza com os contratos já em andamento. São R$ 100 milhões investidos em ações importantes, já em andamento, em localidades que precisam em Pernambuco”, destacou Nilton Mota.

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Postado por Edmar Lyra às 18:39 pm do dia 13 de setembro de 2017

“A ficha vai cair”, afirma senador Fernando Bezerra, em resposta a PMDB de Pernambuco

Brasília, 13/09/17 – “O alarido (falatório) provocado pelas vozes dos que hoje me criticam vai passar muito rapidamente. Este estilo de fazer política já foi derrotado muitas vezes pelos pernambucanos. Sei que alguns têm direito e legitimidade para expressar suas opiniões; mas, também sei que outros fazem o jogo dos detentores do poder, alimentados por cargos e posições, por promessas que sistematicamente vêm sendo quebradas e não honradas. A ficha vai cair!”, ressaltou Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE), nesta tarde (13), na Tribuna do Senado. O pronunciamento foi uma resposta do senador a recentes declarações feitas pelo deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e por outros integrantes da sigla, em Pernambuco. Tal posicionamento ocorre uma semana depois de Fernando Bezerra filiar-se ao PMDB a convite de dirigentes do partido – entre eles, os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), presidente nacional da sigla, e Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado – e com o apoio expressivo da bancada do PMDB no Congresso Nacional, além do presidente Michel Temer e de lideranças de diferentes partidos, como o senador Armando Monteiro (PTB-PE) e o ministro Bruno Araújo (PSDB-PE).

Durante 11 minutos, Fernando Bezerra Coelho relembrou os 35 anos de sua respeitada trajetória pública, dando destaque aos 11 anos de militância dele no PMDB (de 1986 a 1997) e repelindo as agressões sofridas nos últimos dias por políticos pernambucanos. “Agressões dos que, não tendo argumentos, buscam macular nossas atitudes com o objetivo de distorcer e criar uma narrativa que justifique seus próprios erros e equívocos políticos”, rechaçou o vice-líder do governo no Senado. Ao destacar que desde 1982 serve a Pernambuco e ao país – como deputado estadual, deputado federal por duas vezes, prefeito de Petrolina por três vezes e senador – Bezerra Coelho ressaltou: “Nunca traí os meus compromissos com a minha terra, nunca fiz política agredindo ou denegrindo quem quer que seja. Diferentemente dos que me atacam, famosos pela verborragia”. E completou: “A verdade é que nunca hesitei em fazer escolhas e por elas sempre fui julgado por quem e para quem devo prestar contas: o povo da minha terra e do meu estado”.

Com veemência, o senador negou as recentes declarações de Jarbas Vasconcelos e afirmou que a construção da saída dele do PSB para o PMDB foi devidamente comunicada e acompanhada pelo deputado federal. “Não fiz nada às escondidas. Não me convidei, fui convidado. Apresentei uma proposta e um plano de ação política. Busquei o diálogo, avisei sobre as minhas decisões, não surpreendi ninguém”, disse.

Fernando Bezerra reforçou que Jarbas Vasconcelos foi informado pela Direção Nacional do PMDB sobre as propostas dele. “E eu fui comunicado da concordância de Jarbas. Falei, nos últimos dias, duas vezes com o deputado. Uma, pessoalmente, solicitando uma reunião para encaminharmos um entendimento. A reunião foi marcada e posteriormente, por telefone, ele desmarcou. Na sequência, avisei ao deputado sobre a minha decisão de filiar-me ao PMDB em Brasília, o mesmo me cumprimentou e remarcou o nosso encontro. Nenhuma palavra em sentido contrário ou qualquer ponderação”, relatou o senador. “O tempo se encarregará de revelar as razões para atitudes tão contraditórias em um espaço de tempo tão curto”, pontuou o vice-líder do governo.

PROJETO NACIONAL – Fernando Bezerra Coelho também destacou a fidelidade dele ao projeto nacional liderado pelo presidente Michel Temer, desde o momento em que posicionou-se e votou favorável ao impeachment de Dilma Rousseff. “Não tenho duas caras ou posição dúbia”, disse. E questionou políticos que, embora no PMDB (partido do presidente), colocam-se contrários aos projetos coordenados por Temer, que, na avaliação do senador, está conseguindo retirar o país da recessão, avançar nas reformas e criar condições para a volta do emprego e do crescimento.

“Fácil falar de barganhas políticas a nível federal com o objetivo de atingir as pessoas. Mas, não reconhecer as mesmas barganhas a nível estadual é uma tremenda incoerência ou cinismo. Será que são as secretarias e órgãos estaduais que explicam a flexibilidade do deputado Jarbas Vasconcelos em aceitar alianças políticas que até as eleições passadas condenava?”, questionou Fernando Bezerra. “Não quero julgar, o deputado tem direito de rever suas posições, mas a boa educação política exige que se respeite o posicionamento dos outros”, acrescentou.

O senador também destacou a reforma política em discussão no Congresso Nacional. “A reforma que pregamos é para oferecer mais transparência, mais legitimidade e, sobretudo, coerência na prática política dos partidos. O que defendo em Pernambuco é o que defendo em Brasília. Partido nenhum pode se prestar a ser instrumento de interesses familiares; mas, também é verdade que ninguém, por mais meritórias que sejam as trajetórias, podem se considerar donos de partidos. Neste particular, é importante frisar que não basta ter sobrenome para vencer na política. É preciso vocação, preparo, proposta e muito trabalho. Mas é fundamental ter votos. Alguns líderes fracassam ao tentar eleger seus filhos”, observou Bezerra Coelho.

CONJUNTURA ESTADUAL – Em relação à saída do Partido Socialista Brasileiro – no qual militou durante 12 anos, desligando-se no último dia 5 – o senador destacou que carrega a honra de ter sido convidado por Miguel Arraes a regressar ao PSB e ajudar na construção da frente política que elegeu Eduardo Campos, em 2006. “Esta trajetória merece respeito”, disse. E lembrou: “Eduardo Campos, quando indagado sobre a candidatura dele à Presidência da República, por um campo político diferente do qual tinha participado, afirmou: “porque você apoiou, você não está condenado a apoiar quando você já não acredita, quando você já não se vê, não se representa naquele governo”.

Sobre a atual gestão do estado, Fernando Bezerra Coelho reforçou: “Tenho a consciência tranquila que busquei participar do projeto que apresentamos aos pernambucanos, em 2014. Não me foi dado o direito de colaborar e ajudar”. E emendou: “Erros administrativos e, sobretudo, políticos, vêm se acumulando em Pernambuco. Não tenho receio dos embates que haveremos de enfrentar”.

Ao finalizar o pronunciamento na Tribuna, o senador ratificou a confiança dele na construção e no sucesso de uma “grande frente política” liderada pelo PMDB em nível nacional e também em Pernambuco. “Acredito nos pernambucanos e estou certo que haveremos de construir um novo tempo”, concluiu.

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Postado por Edmar Lyra às 18:35 pm do dia 13 de setembro de 2017

Sílvio Costa: a aliança PSB-PT em Pernambuco é um escárnio

Todo o meio político sabe que existe uma articulação da maioria da executiva nacional do PT para recriar a Frente Brasil Popular, juntando PT, PCdoB, PDT e PSB. Por dever de justiça, é preciso registrar que o PDT e o PCdoB foram partidos muito corretos na resistência ao processo de impeachment da presidente Dilma (PT). Os dois partidos trabalharam pesado contra o golpe. PCdoB e PDT fecharam questão contra o impeachment.

Entretanto, o PSB foi a grande decepção. O PSB traiu, vergonhosamente, a ex-presidente Dilma. O PSB encaminhou o voto a favor do impeachment. O governador Paulo Câmara (PSB) chegou a liberar os deputados federais que eram secretários, e eles foram a Brasília votar a favor do afastamento injusto de Dilma.

Agora, estamos vendo – o que é capaz de indignar a todos os que lutaram pelo mandato da ex-presidente – a possibilidade do PSB voltar a integrar a Frente Brasil Popular, iniciativa que, de forma indigna, é defendido pelo governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio.

Em uma conta simples, vamos chegar à conclusão de que o maior traidor da ex-presidente Dilma, na sua base parlamentar da Câmara, foi o PSB. O impeachment precisava de 342 votos dos 513 deputados. Foram 137 votos contra o impeachment, duas ausências e sete abstenções, num total de 146. Naquela ocasião, o PSB tinha uma bancada de 31 deputados. Se todos tivessem votado contra o golpe, a ex-presidente chegaria a 177 votos, e não teria sido derrubada.

Não precisava nem todos do PSB votarem contra o golpe: bastavam 25 terem dito “não” e o impeachment teria sido arquivado. Então, o PSB juntou-se aos golpistas e tirou do poder uma mulher que tinha sido eleita por 54 milhões de brasileiros e que não cometeu nenhum crime de responsabilidade. As chamadas pedaladas fiscais já tinham ocorrido nos governos FHC e Lula. O PSB foi cruel e profundamente desleal com a ex-presidente Dilma.

O PSB votou a favor das reformas deste governo nefasto de Michel Temer (PMDB), com exceção de um ou outro deputado. Eu sei também que o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) já foi escolhido como um dos pré-candidatos ao Senado na chapa do PSB.

Custa-me acreditar que a maioria esmagadora dos filiados ao PT de Pernambuco admita este tipo de acordo político. Isto é uma afronta. Imaginem um palanque com Jarbas, o PT e o PSB. Todos sabem que o deputado Jarbas Vasconcelos tem horror aos ex-presidentes Lula e Dilma. Aliás, com todo o respeito a Jarbas, não consegui entender quando ele disse, publicamente, que não teria dificuldades para construir esse acordo com o PT em Pernambuco.

A aliança do PT com o PSB em Pernambuco é um escárnio. Se concretizada, será uma das maiores agressões à coerência política e a todos que, de forma leal, corajosa e decente, defenderam a democracia e foram contra o impeachment de Dilma.

Não sou do PT, mas se o fosse, eu iria a São Paulo, Brasília, onde for necessário, defender um grande movimento para impedir essa coligação exdrúxula, totalmente incoerente.

É preciso ir para cima do PSB. Eu me ponho à disposição para construirmos um movimento que impeça a concretização dessa coligação bizarra. Vou continuar defendendo, até o último minuto, no último dia das convenções – que serão realizadas no próximo ano – a construção de uma frente de esquerda em Pernambuco, reunindo os partidos que, com muita dignidade, defenderam a democracia. Uma frente dos partidos que votaram contra o impeachment e que defendem os direitos históricos dos trabalhadores brasileiros.

* Sílvio Costa é deputado e vice-líder da oposição na Câmara Federal.

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Postado por Edmar Lyra às 15:06 pm do dia 13 de setembro de 2017

Aprovado projeto de Armando que endurece penas à violência nos estádios

As torcidas organizadas serão dissolvidas judicialmente por atos de vandalismo e o torcedor que promover conflito ou agressões sofrerá pena de reclusão de dois a oito anos e multa. As medidas estão previstas em projeto de lei do senador Armando Monteiro (PTB-PE) aprovado nesta quarta-feira (13), por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A proposta prevê punições mais severas à violência nos estádios. O projeto segue agora à votação da Câmara dos Deputados.

Na justificativa, o senador pernambucano diz ser necessário “coibir os violentos confrontos entre torcidas organizadas que, além da deprimente demonstração de incivilidade, violência e covardia, perturbam os espetáculos desportivos, ameaçam os demais espectadores e ferem os direitos do torcedor”. Os mais recentes conflitos em estádios, em junho último, envolveram torcidas do Coritiba e Corinthians, com sete feridos, um em estado grave, do Goiás e Vila Nova e entre torcedores de um mesmo time de futebol, o Vasco da Gama.

MAIS RIGOR – Armando enfatiza que seu projeto de lei, elogiado na sessão da CCJ pelos senadores José Serra (PSDB-SP) e Magno Malta (PR-ES), pretende “suprir as omissões apontadas na legislação em vigor, buscando criar os mecanismos legais mais eficazes na dissuasão dos atos de violência”. Objetiva, ao mesmo tempo, “punir com maior rigor os integrantes das torcidas organizadas que promoverem ou incitarem conflitos ou participarem deles”.

O projeto altera dispositivos do Estatuto de Defesa do Torcedor, aprovado por lei em maio de 2003. Entre outras medidas, proíbe os clubes, federações, ligas e empresas estatais ou de economia mista de transferir recursos às torcidas organizadas.

Determina a dissolução judicial delas em casos de vandalismo, conflitos coletivos ou agressões no estádio ou em vias públicas no raio de até cinco quilômetros do local do evento esportivo. Pune com reclusão de dois a oito anos o torcedor envolvido em confronto, mesmo no raio de cinco quilômetros. “O projeto de lei cria instrumentos necessários ao banimento dos arruaceiros dos estádios, como ocorreu em vários países da Europa”, conclui a justificativa de Armando Monteiro.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 13 de setembro de 2017

Coluna do blog desta quarta-feira

Quando precisou, Jarbas mudou de lado sem hesitar 

Quem acompanha essa briga a respeito do PMDB encampada por Jarbas Vasconcelos e não conhece a história política de Pernambuco, pode até colocá-lo na condição de vítima de uma armação sórdida contra um representante da moralidade e da ética política. Porém a história política de Pernambuco mostra que assim como o PMDB nacional que está optando por um projeto solo do partido pelo Palácio do Campo das Princesas e decidiu trocar o comando do partido em Pernambuco, Jarbas mudou de posição quando lhe foi conveniente.

Em 1985 Sergio Murilo foi escolhido como candidato do PMDB após vencer um processo de prévias contra Jarbas Vasconcelos, que não aceitou o resultado do seu partido, e decidiu se filiar ao PSB para entrar na disputa. Numa das campanhas mais sujas da história do Recife, Jarbas sagrou-se prefeito com uma diferença de 25 mil votos para Sergio Murilo, segundo colocado.

Em 1990 Jarbas enfrentou Joaquim Francisco pelo governo de Pernambuco, ambos tinham sido prefeitos do Recife, a eleição igualmente complexa deu a vitória a Joaquim, do PFL. Jarbas acusou Arraes, então governador que renunciara para disputar um mandato de deputado federal, de ter feito corpo mole na sua campanha.

Em 1992 na busca pelo segundo mandato, já no PMDB não aceitou Eduardo Campos como vice-prefeito da sua chapa, dando inicio a um rompimento com Miguel Arraes, seu mentor político, até a sua morte em 2005. O distanciamento de Jarbas da família Arraes durou mais de duas décadas quando em 2011 voltou a ter relação com Eduardo Campos.

Em 1994, já rompido completamente com Arraes, iniciou costuras para aproximar-se do PFL, que tanto combateu a vida inteira, Jarbas em nenhum momento se preocupou com sua história nem com sua ideologia. Não foi candidato a governador porque sabia que não era páreo para Arraes. Dois anos depois, em 1996, apoiou Roberto Magalhães indicando seu pupilo Raul Henry para o cargo de vice-prefeito.

Na eleição de 1998, já casado oficialmente com o PFL que ele tanto combateu, Jarbas levou para o seu cargo de vice-governador Mendonça Filho, e acabou derrotando Miguel Arraes numa campanha igualmente sangrenta. Jarbas foi beneficiado pelo escândalo dos Precatórios, e usou e abusou do tema para derrotar seu mentor político. Novamente, Jarbas não se preocupou com ideologia nem sua história. Buscou o poder pelo poder.

Sentado na cadeira de governador, Jarbas foi acusado de fazer corpo mole na campanha de 2000, permitindo que seu aliado Roberto Magalhães sofresse uma emblemática derrota para João Paulo. Até hoje tem quem culpe Jarbas pela derrota de Dr. Roberto, que era um prefeito bem-avaliado mas acabou prejudicado por vários fatores que culminariam na existência de um segundo turno e  consequentemente na vitória de João Paulo.

Em 2002 Jarbas, que tinha uma reeleição tranquila, decidiu levar Sergio Guerra para o Senado, em detrimento de outros aliados mais antigos da União por Pernambuco. Tal movimento de Jarbas abriu precedente para o rompimento de muitas lideranças políticas, dentre elas Roberto Magalhães, Joaquim Francisco, Luiz Piauhylino, José Múcio e Armando Monteiro. Em 2004 queria fazer Raul Henry candidato a prefeito, mas como Cadoca era o nome mais forte, acabou tendo que engolir a indicação. Em vez de abraçar o projeto, decidiu lavar as mãos, o que permitiu mais uma vitória de João Paulo.

Em 2006 se preocupou exclusivamente com a sua eleição para o Senado, fazendo caminhadas-relâmpago, deixando Mendonça Filho ao Deus dará. Também foi incapaz de chamar o feito a ordem para manter a tropa unida em torno de Mendonça. Jarbas novamente não moveu uma palha pelos seus aliados e deixou o PFL sofrer mais uma derrota. Aquele movimento de Jarbas, que nunca se preocupou com outra pessoa, senão ele e Raul Henry, custou caro a muita gente que estava junto dele.

Em 2008, não se dando por satisfeito de ter deixado Mendonça Filho ao léu na disputa pelo governo, permitiu que seu vice-governador por oito anos, um parceiro leal e fiel, saísse isolado na disputa pela prefeitura, mesmo estando na liderança de todas as pesquisas. O apoio de Jarbas com o PMDB e o PSDB permitiria a Mendonça condições reais de vencer a prefeitura, mas optou por lançar seu pupilo Raul Henry, que amargou um terceiro lugar.

Nas eleições de 2010 relutou até o fim para disputar o governo, não queria em hipótese alguma enfrentar Eduardo Campos, mas acabou sendo obrigado a entrar na disputa sob pena de ser chamado de covarde e oportunista. Entrou sem ânimo na disputa e colocou em xeque a situação de muitos aliados, como André de Paula, Marco Maciel e Raul Jungmann, que por conta do seu resultado para governador, acabaram embicando e ficaram sem mandato.

Em 2012 Jarbas novamente não se preocupou com história nem lado, quando viu que a candidatura de Raul Henry não decolava, se juntou ao seu principal adversário, que havia lhe dado uma magnífica surra eleitoral, e achou tudo aquilo extremamente normal. Apoiou Geraldo Julio e abandonou o seu próprio filho ao relento. Não fez nenhum esforço para que seu filho se elegesse vereador, e o que ninguém imaginava aconteceu. O filho de Jarbas, seu parceiro, seu companheiro de todas as horas, não teve o empenho devido do pai, entrou numa fogueira e acabou perdendo para vereador.

Em 2014 por falta de votos, correu do Senado, foi para a disputa de deputado federal com medo de não ter sequer 100 mil votos. Só conseguiu ser eleito com expressiva votação por causa da catástrofe envolvendo Eduardo Campos. O eleitorado órfão de liderança política na disputa, decidiu canalizar votos para o governador que antecedeu Eduardo.

Em 2016 foram inúmeras as vezes que Jarbas se negou a se aproximar de Geraldo Julio, dando a entender que não o apoiaria para a reeleição, num claro sinal de barganha para ter mais espaços na prefeitura e no governo. Terminou ficando no palanque de Geraldo, mas não fez qualquer esforço para ajudar o prefeito. A fatura cobrada pelo apoio a Geraldo foi ampliar os espaços no governo Paulo Câmara, tendo um quinhão completamente desproporcional ao seu tamanho eleitoral.

Quem conhece a história de Jarbas Vasconcelos sabe que ele esvaziou o PMDB de Pernambuco porque tem horror a fazer política. Mais do que isso, não tem compromisso com aliados nem com o seu partido. A história mostra que Jarbas quando precisou, mudou de lado sem qualquer remorso ou culpa. Se ele não tem compromisso com o PMDB nacional, o mesmo não tem motivo de ofertar qualquer reverência a quem, sem hesitar, fez o que achava ser melhor exclusivamente pra ele ou seu pupilo. Em 1990, Joaquim Francisco ficou lembrado pela célebre frase: “Vou desmistificar você, Jarbas Vasconcelos”. Não precisou, os fatos mostram que Jarbas sempre foi uma biruta de aeroporto quando julgou interessante para o seu projeto político e eleitoral.

Mandato – A Justiça Eleitoral decidiu pela manutenção do mandato do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe Edson Vieira (PSDB) e seu vice Dida de Nan, por terem participado de um evento do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em 24 de setembro de 2016. Eles só precisarão pagar uma multa de R$ 28 mil. Edson comemorou a decisão chamou a ação de politiqueira da oposição.

Vice-presidente – O nome do ministro da Educação Mendonça Filho novamente vem ganhando força para ser candidato a vice-presidente da República em 2018 caso o DEM indique um nome para a vaga. A prioridade é Rodrigo Maia, porém ele tem se movimentado no sentido de disputar o governo do Rio de Janeiro, assim como ACM Neto que disputará o governo da Bahia.

Inelegivel – O ex-prefeito de Belo Jardim João Mendonça (PSB) perdeu o recurso que entrou no TSE contra indeferimento do registro da sua candidatura e sua inelegibilidade por oito anos. A decisão sacramentou a eleição suplementar vencida por Helio dos Terrenos e o deixou inelegivel pelo período de 13 anos.

Investimentos – O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, esteve em Araripina, ao lado da deputada Roberta Arraes e do ex-prefeito Alexandre Arraes, para autorizar a construção de seis barragens que vão ampliar a oferta de água nos sítios Jatobá, Bonito, Ventania, Mulungu e Beleza, além da comunidade de Rancharia. Nilton Mota também liberou a implantação de dois sistemas simplificados de abastecimento de água (SSAA) no Povoado da Sipaúba e Sítio Capim.

RÁPIDAS

PV – Com os dois pés fora do PSDB, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes iniciou conversas para se lançar pré-candidato a governador de Pernambuco. Seu destino pode ser o PV. Além do governo, Elias também considera a hipótese de disputar o Senado pela legenda no ano que vem.

Cassado – A justiça eleitoral de Carpina cassou o mandato do vereador Tota Barreto (PSB) por abuso de poder econômico acatando a ação de impugnação de mandato eletivo proposta pelo Ministério Público de Pernambuco e tornou-o inelegível por oito anos. A decisão cabe recurso no TRE e no TSE.

Inocente quer saber – Qual é o verdadeiro Jarbas, o que enaltece a entrada de FBC no PMDB ou o que ataca?

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Postado por Edmar Lyra às 21:24 pm do dia 12 de setembro de 2017

João Mendonça fica inelegível por 13 anos

O TSE, na sessão do dia 12/09/2017, negou provimento recurso de João Mendonça contra a decisão que havia indeferido o seu registro de candidatura e decretado a sua inelegibilidade para ocupar cargos públicos eletivos por 8 anos. A decisão do TSE torna definitivamente válida a eleição suplementar realizada em Belo Jardim e impede a candidatura de João Mendonca a qualquer cargo eletivo por 13 anos.

De acordo com o advogado Rodrigo Albuquerque, que atuou do início ao final no caso, a decisão é paradigmática em Pernambuco e fortalece a Lei do Ficha Limpa.

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Postado por Edmar Lyra às 21:12 pm do dia 12 de setembro de 2017

Após descascar FBC, Jarbas fala em convivência civilizada

O deputado federal Jarbas Vasconcelos proferiu agora há pouco um duro discurso contra o senador Fernando Bezerra Coelho, chamando-o de traidor por conta da sua entrada no PMDB de Pernambuco.

Pouco depois de fazer duras críticas a FBC, Jarbas concedeu entrevista ao jornalista Adriano Roberto, que está em Brasília acompanhando a movimentação de perto. Na conversa com Adriano, Jarbas falou em entendimento e que a executiva nacional não tinha motivo para puni-lo ao lado de Raul Henry.

O deputado falou em espaço para todos, dizendo que não quer atropelar ninguém mas não aceita ser atropelado e que irá procurar se entender.

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Postado por Edmar Lyra às 20:47 pm do dia 12 de setembro de 2017

Roberta Arraes conquista obras para Araripina

A deputada Roberta Arraes (PSB) recebeu hoje, (12), em Araripina, o secretário de Agricultura, Nilton Mota, e o presidente do IPA, Gabriel Maciel, para a assinatura de várias ordens de serviços, como a construção de barragens, instalação de sistema simplificado de abastecimento de água e perfuração de poços para as comunidades rurais do município araripinense.

Na semana em que Araripina comemora seus 89 anos de emancipação política, Roberta disse se sentir honrada em poder levar mais essa conquista para a região “Foi um momento de muita alegria poder levar essas obras, através de nosso trabalho, ao povo de Araripina. Agradeço ao Governador Paulo Câmara e ao secretário Nilton Mota, por atender essa nossa solicitação, e seguirei trabalhando mais para sempre levar o melhor para a população que precisa”, afirmou.

Na ocasião, estiveram também o ex-prefeito Alexandre Arraes, e os vereadores Francisco Edivaldo, Camila Modesto, Divona, Joao Dias, Edsávio e Silvano do Morais, além de moradores e presidentes de associações.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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