Há doze anos conheço Jair Bolsonaro. Quem conhece Bolsonaro não vota em Bolsonaro. O homem que, por enquanto, está liderando as pesquisas, na verdade é um grande marqueteiro. Um político que se apropriou de algumas frases de efeito do tipo “bandido bom é bandido morto “, frases que têm ressonância em uma grande parcela da população brasileira, em razão da violência que tem assustado o País.
Em três mandatos de convivência na Câmara Federal, nunca vi Bolsonaro participar de debates sobre a educação, saúde, orçamento público, meio- ambiente, geração de empregos, enfim, nunca ouvi nenhuma fala de Bolsonaro sobre qualquer assunto de interesse da economia brasileira e da gestão pública responsável.
Já presenciei, por diversas vezes, o marqueteiro Bolsonaro agredir as minorias, defender a diminuição da maioridade penal, defender a indústria das armas e, sobretudo, decorar e falar frases de efeito como aquela em que homenageou o coronel Brilhante Ustra, um torturador, no dia do impeachment da presidente Dilma.
Reconheço que Bolsonaro sempre soube onde queria chegar. Ele percebeu claramente que existe uma plateia que aplaude estes arroubos.
Bolsonaro se apresenta como o “senhor solução”, com propostas simplistas e ameaçadoras.
É evidente que respeito o direito de escolha das pessoas, o voto livre e soberano, entretanto tenho o dever, como cidadão e como parlamentar, de alertar que – se eleito presidente -, Bolsonaro será, tenham certeza, o “senhor decepção”.
Bolsonaro sempre foi um parlamentar isolado, dificilmente recebia atenção de algum colega parlamentar. Nunca teve liderança, capacidade de articulação e poder de influência. Esta semana, no plenário, fiquei impressionado com a quantidade de deputados que já apoiam Bolsonaro. Os que não se reelegeram estão atrás de emprego e os que se reelegeram e conhecem Bolsonaro sabem que estão prestando um desserviço ao País, mas já estão preocupados com a velha política do “é dando que se recebe”. São os eternos governistas de plantão.
Não tenho respeito por um parlamentar que conhece Bolsonaro, convivi com Bolsonaro e vota em Bolsonaro.
Ratifico que respeito os eleitores e eleitoras de Bolsonaro, aliás é o meu dever constitucional respeitar o contraditório. Infelizmente, Bolsonaro não tem militantes, tem adeptos. Falando inverdades, lamentavelmente ele conseguiu chegar ao coração de milhões de homens e mulheres do Brasil.
Quando Bolsonaro diz que vai dar uma arma a todo brasileiro e brasileira, ele está mentindo. Bolsonaro sabe que essa decisão não depende do presidente da República e sim do Congresso Nacional. Torço para que o Brasil reflita e não eleja Bolsonaro, não cometa esse erro histórico. Mas, se essa for a jdecisão majoritária do povo brasileiro, temos que desarmar os palanques e cuidar da pacificação do País. Temos que cuidar do nosso bem mais precioso: a democracia.
* Sílvio Costa (Avante) é vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados.



A crônica de uma derrota anunciada 
Neste momento de profunda radicalização entre os que apoiam Jair Bolsonaro (PSL) e os que apoiam Fernando Haddad (PT) é fundamental para o País começar a pensar no pós-eleição. Voto em Fernando Haddad para presidente da República. Um homem sério e que tem equilíbrio para pacificar o Brasil.

Reconhecido pela sua luta em defesa dos trabalhadores e da lealdade aos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma, o deputado federal e candidato a senador, Silvio Costa (Avante), participou de um grande comício, em Cachoeirinha, no Agreste do Estado, na noite de ontem (04). Ao lado do prefeito Ivaldo de Almeida (PSB), Silvio reafirmou sua candidatura como um desejo dos homens e mulheres de Pernambuco, que admiram o presidente Lula e irão votar em Fernando Haddad para presidente.
O deputado federal e candidato ao Senado pela coligação O Pernambuco Que Você Quer, Silvio Costa (Avante), assinou o Manifesto pela Memória Nacional, um documento produzido pela Rede Memorial com constatações e propostas de ações públicas destinadas à preservação das instituições de memória nacional e de seus respectivos acervos. O manifesto é uma mobilização de setores acadêmicos e do patrimônio público nacional em defesa da memória material do País, depois do incêndio que devastou o Museu Nacional do Rio de Janeiro no começo de setembro.
O Real Time Big Data realizou nova pesquisa sobre as eleições em Pernambuco com 1.200 questionários no dia 2 de outubro sob o registro PE 05599/2018 e BR 09446/2018. O levantamento tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento é divulgado com exclusividade pelo Blog Edmar Lyra e a RecordTV.
Em maratona de comícios e carreatas pelo Agreste de Pernambuco, o deputado federal e candidato a senador, Silvio Costa (Avante), cumpriu agenda intensa de manifestações de aliados e recebeu novas declarações de apoio. Acompanhado de lideranças políticas entre prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e suplentes, por onde passou Silvio teve o reconhecimento da sua luta em defesa dos trabalhadores e da lealdade aos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma. O candidato ao Senado recebia o afeto popular, pedidos de foto e declarações de voto a todo o instante.
Na disputa para o Senado, Jarbas Vasconcelos chegou a 38%, Humberto Costa atingiu 34%, enquanto Mendonça Filho caiu quatro pontos e tem agora 27%, Bruno Araújo e Silvio Costa ficaram com 11%, Pastor Jairinho 5%, Adriana Rocha 3%, os demais candidatos ficaram com 1% cada um.
O fenômeno Silvio Costa na disputa pelo Senado