Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 14 de setembro de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta quinta-feira

A senha de Elias Gomes para romper com o PSDB

Fragilizado politicamente após o processo eleitoral de 2016 quando não fez o sucessor em Jaboatão dos Guararapes e viu seu filho sofrer a terceira derrota seguida no Cabo de Santo Agostinho, Elias Gomes acabou sendo atropelado pelo PSDB, quando levou um drible de Antonio Moraes e Bruno Araújo no acordo feito para assumir a presidência estadual do partido.

Ciente das dificuldades que possui na política, pois não tem espaço no PSDB e não tem seu nome lembrado para a construção dos palanques de 2018, Elias que é um excelente marqueteiro, cobrou publicamente uma posição do PSDB para que o partido tivesse candidato próprio, e se colocou como alternativa para este projeto.

Puro blefe, pois Elias sabe que o partido está fechado com a candidatura de Fernando Bezerra Coelho a governador e que os tucanos podem figurar na chapa majoritária da oposição. E que o nome indicado jamais será ele. Os correligionários de Elias descumpriram o acordo por não confiar que ele fosse trabalhar pelo crescimento do partido e sim pelo seu projeto e o de seu filho, que não tem a menor chance de renovar seu mandato de deputado federal.

Elias com suas palavras dá o primeiro passo para formalizar a saída do PSDB. Dificilmente no PPS ou no PV conseguirá colocar um projeto majoritário em 2018 pois falta lastro político e financeiro para isso. Além do mais, os dois partidos tendem a marchar com o projeto da oposição, seguindo o mesmo caminho do PSDB.

Elias pretende, com a pré-candidatura a governador, que não será levada adiante, chegar num partido como figura de proa. Tanto no PV quanto no PPS. Ele quer um partido para chamar de seu e sentar à mesa de negociações como ator importante, coisa que no PSDB ele não tem a menor condição de conseguir, uma vez que não possui mais a patente de ser prefeito da segunda maior cidade de Pernambuco, diferentemente do general Bruno Araújo que é o poderoso ministro das Cidades.

Retorno – Pelo menos três executivas municipais do PMDB sofreram nas mãos do diretório estadual do partido com intervenções e dissoluções. Além de Olinda, as cidades de Palmares e Araripina sofreram o peso da caneta do diretório estadual, que hoje reclama da mesma postura adotada pelo diretório nacional. Quem sofreu na pele a situação diz que Jarbas e companhia apenas estão sentindo na pele a Lei do retorno.

Palestra – O sociólogo e cientista político Antonio Lavareda fala sobre o tema “A um Ano das Eleições 2018: Conjunturas e Perspectivas”, para uma plateia de empresários, nesta segunda, 18, na sede da ABIMAQ, em São Paulo, durante o 3° Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas e Equipamentos, que debate o futuro da indústria no Brasil. Entre os palestrantes convidados, o respeitado Mário Gabriel Galipolo, mestre em Economia Política (PUC-SP) e o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro.

Força – A pré-candidatura a deputado federal do empresário Guilherme Uchoa Júnior vem tomando um corpo impressionante, de acordo com muitos deputados estaduais. Quem vem acompanhando os movimentos não tem dúvidas que o potencial eleitoral de Júnior é significativo, tendo chances reais de ficar com uma das 25 vagas de deputado federal em disputa no ano que vem.

Informação – A Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco decidiu fazer um pedido de informação ao secretário de Planejamento Márcio Stefanni por conta de o governo do estado não ter liquidado as emendas impositivas dos deputados que estavam garantidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O valor era pra ter sido pago até este mês, porém não tem qualquer previsão de pagamento.

RÁPIDAS

Lamentações – Após a sessão plenária de ontem, um grupo de deputados se reuniu para fazer duras críticas à condução política do Palácio do Campo das Princesas, parecendo o muro das lamentações. Teve um deputado que lembrou o episódio da eleição da mesa diretora em 2015, que o governo só percebeu que o estrago estava feito após o resultado, e perguntou se o governo só vai se ligar em outubro de 2018.

Suplente – Na Alepe várias pessoas consideravam a hipótese de Silvio Costa ser suplente de senador de Armando Monteiro. Silvio teria esticado a corda demais com a candidatura, tendo Silvinho candidato a deputado federal e ficou sem condições de retroceder. Ser suplente de Armando seria uma saída honrosa com a possibilidade de assumir caso Armando virasse ministro se fosse eleito.

Inocente quer saber – Sebastião Oliveira continuará no PR para subir  no palanque da oposição?

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Postado por Edmar Lyra às 19:44 pm do dia 6 de setembro de 2017 1 comentário

Elias Gomes critica posições tomadas pelo PSDB em Pernambuco

Meu dileto – e um dos mais competentes analistas políticos da nova geração de Pernambuco -, Edmar Lyra,

Li com todo respeito e apreço a sua avaliação crítica em relação à minha movimentação política e quero, em respeito a este profissional tão brilhante e “futuroso”, dizer que, primeiro, aceito, humildemente, que fui, sim, um dos políticos que sofreu um dos maiores revezes em 2016. Tenho que fazer uma autocritica disso, enxergando as várias razões pelas quais não conseguimos levar o candidato – que não era apenas meu, mas meu e do governador Paulo câmara -, ao segundo turno das eleições pela prefeitura de Jaboatão.

Dentre essas razões, estão o improviso da candidatura, e o curto prazo para preparar o nome escolhido, por exemplo. Quando a eleição terminou, não procurei culpados. Disse, de forma clara e enfática, como você pode confirmar numa rápida consulta aos veículos de comunicação da época, que eu era o responsável pelo erro cometido, por procrastinar a escolha do candidato. Ponto.

Quanto à escolha no Cabo, Betinho tem CPF próprio, tem sua própria carteira de identidade, foi eleito duas vezes deputado estadual. Em uma das vezes que se lançou candidato – muito depois da recente e lamentável morte de Sérgio Guerra – apresentou sua candidatura sem a antecedência que isso exigia, e, ainda assim, contou com excelente votação. Ele tem tido no Congresso uma atuação destacada, sendo hoje, no PSDB, junto com Daniel Coelho, um dos ‘’Cabeça Preta’’. Tem tido atitude de independência em relação ao Governo Federal. Votou pela admissibilidade do processo de impeachment do presidente Temer de forma destemida. Não dispõe de cargos no Governo Federal, o que demonstra seu desprendimento, e tem credibilidade. Não é homem de viver plantando factoides, nem de ficar fazendo espuma.

Lembro, ao dileto jornalista, que, no ano de 2006, Betinho concorria à reeleição para deputado estadual, e eu fui candidato a deputado federal. Não somos uma família afortunada (não temos patrimônio material, não temos grupos econômicos nos sustentando). Logo, essa candidatura sacrificou o mandato de Betinho, e este seu leitor e admirador, apesar de ter tido 54.300 votos (mais votado que alguns deputados eleitos, como foi o caso de Paulo Rubem), por uma questão da legenda, não logrou êxito.

Foi feito no Cabo, por quem hoje administra a cidade, um verdadeiro, carnaval. Fizeram um sepultamento de caixão preto de Elias e Betinho. Éramos conhecidos como mortos politicamente, eles diziam textualmente isso. Ocorre que as pessoa que têm ideias e ousadia, coragem, saúde, disposição, e princípios, estão e estarão vivas sempre. Algumas delas, o que não é meu caso, até depois da morte estarão vivas.

Acredito que tenho o direito de me posicionar politicamente, dizendo que não estou candidato a governador, embora receba mensagens de muitos amigos generosos, que falam em relação a isso. Estou apenas cobrando do PSDB o cumprimento, especialmente do ministro Bruno Araújo , a quem respeito e considero, do acordo solene, firmado com ele, de que o companheiro Antônio Moraes cumpriria um mandato divido na presidência do partido. Ou seja, ele assumiria a primeira metade da gestão, e a segunda metade seria assumida por este que vos escreve. Um acordo que não foi honrado até agora, mas que, evidentemente, ainda espero que seja. Espero o resgate dessa dívida comigo dentro do PSDB.

Sobre o partido, sou defensor de uma candidatura própria do PSDB em relação ao governo estadual.

E disse ao Bruno que ele seria esse nome. Esse é o projeto que eu defendo. Não estou barganhando, não estou blefando. Tenho posições e minhas posições são absolutamente claras. Há uma dívida para comigo dentro do PSDB, especialmente com seus líderes, capitaneados pelo companheiro Bruno e por Antônio Moraes, a quem também respeito muito.

Na presidência do PSDB, eu irei conduzir o processo como agente político de pensamento coletivo. Nossos rumos serão discutidos nos âmbitos da executiva e do diretório estadual. Ouvindo nossa militância, para dar vida e ânimo ao nosso partido.

Defendo, como Betinho já solicitou, uma reunião da executiva do partido para discutir a diretriz ou as diretrizes que irão nortear a nossa conversa. Não sou contra conversar com Armando Monteiro, com Fernando Bezerra, com Mendonça Filho, desde que isso não seja feito excluindo a participação das instancias partidárias, deixando à margem muitos e valorosos companheiros e companheiras.

Lamento que hoje o partido esteja à deriva porque não existe um presidente legal constituído, o mandato do companheiro Antônio Moraes foi encerrado.

Estou e estarei sempre ativo na militância e à disposiçao dos que desejam mudar o país e fazer um Pernambuco ainda melhor. Desta causa jamais me afastarei.

Te agradeço pela atenção e pela oportunidade de esclarecer esses fatos.

Elias Gomes

ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes

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Postado por Edmar Lyra às 21:13 pm do dia 19 de agosto de 2017 1 comentário

A disrupção do estado

O termo disrupção vem sendo utilizado mundo afora pelas empresas, sobretudo as multinacionais, que reavaliam seus modelos de negócios para se adaptar as evoluções tecnológicas e humanas e continuar sobrevivendo. Na política e mais precisamente no Brasil, o termo disrupção nunca foi tão pertinente, pois o estado brasileiro deu mostras que é gigante, oneroso e ineficiente. A evolução tecnológica fez com que abdicássemos do telefone fixo para que utilizássemos o celular, que com seus avanços fortalecidos pela internet, permitiu que tivéssemos na palma da mão bancos, hotéis, serviço de transporte, transmissão de mensagens, dentre outros que acabaram ou aprimoraram diversos serviços ofertados antigamente.

No Brasil tivemos a oportunidade de experimentar oito anos de um governo semiliberal, que foi o de FHC, e quatorze anos de governos estatizantes, que foram os dois de Lula e os dois de Dilma Rousseff. As privatizações do governo FHC foram demonizadas pelos adversários e o ex-presidente foi perdendo a batalha da comunicação, mas foi graças à privatização das Teles que conseguimos praticamente universalizar o serviço de telefonia, que hoje é de fundamental importância para a vida de qualquer brasileiro, que hoje não deve se imaginar sem seu smartphone para realizar tarefas da sua vida. Os governos do PT defendiam a intervenção do estado no país, e o consequente inchamento da máquina pública. Passados quatorze anos da chegada de Lula à presidência, chegamos à conclusão de que a máquina estatal só serve para alguns beneficiários dela, como concursados e comissionados, aumentando o custo de muita coisa por conta da nossa burocracia.

O tempo se encarregou de mostrar que um estado inchado e ineficiente pode levar a vida das pessoas a um grave colapso, vide a crise econômica que vivenciamos até o presente momento, e numa amostragem mais recrudescedora da crise, temos o exemplo do Rio de Janeiro, que entrou num ocaso jamais visto devido ao grande nível de corrupção que instauraram naquele estado. A cleptocracia brasileira foi beneficiária desse sistema político que enaltece a burocracia e permite o gasto público a níveis estratosféricos. A relação pública com entes privados, colocando dificuldades pra vender facilidades custou muito caro ao nosso país. O petrolão é produto desse sistema que o PT lutou a vida inteira para instaurar no Brasil.

Presenciamos atualmente o sucateamento dos Correios, da Petrobras e de muitas estatais patrocinado por aqueles que diziam defendê-las das privatizações. O povo brasileiro engoliu a lorota de que privatizar era ruim, e a conta chegou. Estamos passando pela pior crise econômica e política de todos os tempos. Porém nem tudo é para o mal, existem coisas que acontecem de ruim na vida para que a gente possa melhorar. A tecnologia vem permitindo uma aula de disrupção de sistemas de negócios, o Uber veio para suprir um serviço ineficiente, caro e desrespeitoso com os clientes, que eram os táxis, uma aberração que dependia, e ainda depende, do estado para poder funcionar, com situações que legavam ao consumidor o pior serviço possível.

O Netflix simplesmente caminha para acabar com a lógica da TV por assinatura, que é igualmente um serviço caro, ineficiente e regulado pelo estado, hoje você pode assistir filmes e séries na palma da mão por um valor infinitamente menor do que qualquer TV por assinatura que custa os olhos da cara. O AirBnb chegou, para assim como o Uber, revolucionar o sistema de hospedagem no mundo inteiro. Os serviços como AirBnb e Uber além de serem mais baratos, permitem que o proprietário de um carro ou de um imóvel fature um dinheiro extra sendo empreendedor do seu próprio bem. O dinheiro auferido serve para complemento de renda, para pagar a parcela do carro ou do apartamento, etc.

Os exemplos das novas tecnologias que mostram uma disrupção no modo de viver da sociedade, servem inteiramente para o nosso país, que passará por uma eleição presidencial em 2018 e tem uma chance ímpar de discutir o tamanho do estado. Pra quê o governo ficar responsável por portos e aeroportos, rodovias, ferrovias, serviço postal, petróleo, bancos, dentre outros? Pra quê o Brasil ficar refém das famigeradas licitações que custam os olhos da cara ao contribuinte? O brasileiro terá a oportunidade de discutir esses temas com seriedade em 2018, pois teve a chance de desfrutar de dois modelos de governo nos últimos vinte anos, e passar a entender que além de privatização ser boa, ela pode ser moral, legal e ajudar a emagrecer o nosso estado obeso que consome desenfreadamente o dinheiro do contribuinte.

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Postado por Edmar Lyra às 20:47 pm do dia 18 de agosto de 2017 Deixe um comentário

João Doria tem quórum alto no Lide

Chico Bezerra/CB Imagem

A homenagem do Lide Pernambuco ao prefeito de São Paulo e presidenciável João Doria contou com a presença de vários deputados e lideranças políticas do estado, bem como praticamente todo o PIB pernambucano se fez presente para ouvir o pré-candidato tucano a presidente da República.

Mendonça Filho (Educação), Fernando Filho (Minas e Energia) e Bruno Araújo (Cidades) foram os ministros pernambucanos presentes ao evento, apenas Raul Jungmann (Defesa) levou falta no evento que foi mais um ato do prefeito por todo o Brasil. Outro que também não participou mesmo estando em Recife foi o senador e pré-candidato a governador de Pernambuco Fernando Bezerra Coelho.

O ex-governador João Lyra Neto e o prefeito Edson Vieira (Santa Cruz do Capibaribe), ambos tucanos, também prestigiaram Doria.

Quem acompanhou o evento ficou convicto que João Doria quer mesmo o Planalto, pois entende que o Palácio dos Bandeirantes apesar de ser o caminho mais fácil não teria o peso de tentar ocupar a presidência da República.

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Postado por Edmar Lyra às 13:57 pm do dia 18 de agosto de 2017 Deixe um comentário

A falta que Sergio Guerra faz ao PSDB

O PSDB vive uma grave crise de identidade desde que Michel Temer assumiu a presidência da República em 2016, que se agravou com a saída de Aécio Neves da presidência após o seu envolvimento no caso Joesley Batista.

O partido ficou a cargo do senador Tasso Jereissati, que apesar de ser um homem íntegro e sério, não consegue unificar o partido, pois tem tomado decisões que afrontam todo o partido como o programa partidário veiculado recentemente reconhecendo os erros do partido e se posicionando contra Michel Temer.

Os tucanos seguem numa grave dificuldade porque Aécio perdeu as condições morais e políticas de presidir o partido, Tasso não agrega ninguém e não há nenhum nome consensual que demonstre capacidade de aglutinação.

No momento como o atual, a falta do ex-senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB por um longo período, fica cada vez mais latente, pois ele conseguia agradar os gregos e troianos da tucanada.

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Postado por Edmar Lyra às 9:30 am do dia 15 de agosto de 2017 Deixe um comentário

PSDB deverá negar legenda a Daniel Coelho

O ministro das Cidades Bruno Araújo, que controla com mãos de ferro o PSDB de Pernambuco não está nada satisfeito com a postura de Daniel Coelho em relação ao partido.

Além de ter buscado uma tentativa frustada de ir para o PSL, Daniel Coelho vem tomando atitudes que vão de encontro aos interesses de Bruno.

De acordo com uma fonte ligada ao ministro Daniel é um desagregador contumaz, arrumou confusão no PV e tem criado problemas no PSDB, que poderá culminar na negativa de legenda para que ele possa buscar a reeleição para a Câmara Federal.

O clima entre o ministro e o deputado não está nada bom e deverá se consumar nos próximos meses com a saída de Daniel Coelho do partido, porém ninguém sabe qual será seu destino uma vez que as portas do PSL foram fechadas depois que Luciano Bivar passou a integrar a base do governador Paulo Câmara.

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Postado por Edmar Lyra às 13:13 pm do dia 5 de agosto de 2017 1 comentário

João Lyra Neto aceita disputar o Senado em 2018

O ex-governador João Lyra Neto diante da dúvida do ministro das Cidades Bruno Araújo de ser candidato majoritário em 2018 confidenciou a amigos mais próximos que toparia ser candidato a senador na chapa da oposição.

Vice-governador de Eduardo Campos e governador durante nove meses, João Lyra Neto através de Raquel Lyra conquistou um importante resultado em 2016 em Caruaru com a vitória da prefeitura.

Ele teria como caminho natural disputar um mandato na Câmara dos Deputados respeitando a fila que dá a vez a Bruno Araújo, mas na conta do ex-governador o PSDB não pode se dar ao luxo de ficar de fora da majoritária e por isso ele aceitaria o desafio sem maiores problemas e em caso de desistência do ministro, que estaria receoso de ficar sem mandato, a vez seria de João.

A disputa pelo Senado em 2018 está animada. Depois dos Ferreira, agora é a vez dos Lyra buscar o seu espaço.

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Postado por Edmar Lyra às 11:57 am do dia 5 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Doria x Alckmin é a principal disputa pré-2018

Desde que Fernando Henrique Cardoso deixou o governo em 2003 que o PSDB vem enfrentando problemas por excesso de candidatos. Em 2002 José Serra e Tasso Jereissati disputaram a indicação nos bastidores, se materializando a candidatura de Serra.

Em 2006, Geraldo Alckmin e José Serra buscaram a indicação, acabou ficando nas mãos de Alckmin porque Serra achou que perderia novamente pra Lula.

Nas eleições de 2010, Aécio Neves então melhor governador do Brasil teve que se contentar com o Senado pra deixar Serra tentar e perder pela segunda vez a presidência da República.

Em 2014 houve uma nova movimentação em prol de Serra mas como ele saiu fragilizado por perder a prefeitura de São Paulo, não teve condições de ser candidato. Eis que Aécio obteve o melhor resultado do PSDB desde 2002, porém saiu igualmente derrotado.

De candidato natural em 2018, Aécio acabou atropelado pelos fatos, e hoje se tornou um leproso político que terá que se contentar com um mandato de deputado federal por Minas Gerais para continuar na vida pública e manter o foro privilegiado.

Quando se imaginava que Geraldo Alckmin, que governa São Paulo pela quarta vez e faz um governo exitoso, seria o nome natural do PSDB pra 2018, a eterna sina tucana se materializa novamente. Os tucanos possuem um outsider que realiza uma gestão melhor avaliada que o governador paulista. Trata-se de João Doria que já não esconde o desejo de pular direto para o Palácio do Planalto.

A candidatura ao Palácio dos Bandeirantes do prefeito de São Paulo seria o caminho natural e óbvio para fechar a conta do PSDB em 2018, porém criatura se anima para se rebelar contra o criador e o partido chega completamente dividido entre o político tradicional e gestor competente Geraldo Alckmin e o gestor moderno que não tem o seu nome na Lava-Jato João Doria.

A disputa Alckmin x Doria tente a ganhar um contorno mais forte e mais traumático nos próximos meses, uma vez que nas pesquisas ambos estão equivalentes.

Pelo visto, mais uma vez, o excesso de candidatos pode tirar o cavalo selado do PSDB de chegar ao Palácio do Planalto após dezesseis anos de derrotas presidenciais.

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Postado por Edmar Lyra às 17:12 pm do dia 2 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Bruno Araújo na guilhotina

O deputado federal Bruno Araújo, atual ministro das Cidades, votará contra a abertura da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara. Porém, o PSDB recomendou o voto a favor da denúncia, o que inflou os pedidos do centrão para que o PSDB perca os quatro ministérios que ocupa na Esplanada.

O maior motivo de cobiça dos parlamentares da base do governo é a pasta de Bruno, responsável pela liberação de recursos para os municípios de todo o Brasil.

Portanto, ainda que a maioria do PSDB descumpra a determinação da liderança do partido, o espaço tucano na Esplanada será reavaliado pelo Planalto.

O centrão quer o ministério das Cidades para um de seus principais expoentes, vide Rogério Rosso, Jovair Arantes e Beto Mansur. Um deles poderá comer o cartão de Bruno Araújo após a votação.

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Postado por Edmar Lyra às 15:01 pm do dia 24 de julho de 2017 Deixe um comentário

PSDB prefere ficar com Fernando ou Paulo em vez de Armando

A cúpula tucana, leia-se, Bruno Araújo, não quer que o PSDB indique o ministro das Cidades para senador na chapa de Armando Monteiro como se especulou em alguns blogs de política do estado.

De acordo com um tucano de alta plumagem, Bruno Araújo não trocaria uma vaga de senador na Frente Popular tendo a estrutura da campanha do PSB para entrar numa disputa incerta encabeçada por Armando Monteiro.

O mesmo tucano diz que uma chapa tendo Armando Monteiro e Mendonça Filho na disputa será sinal que Fernando Bezerra Coelho indicou Fernando Filho para a vice de Paulo Câmara, então o governador entraria com melhores chances de reeleição, consequentemente ao lado de Jarbas facilitando a eleição de Bruno, uma vez que Armando, favorito ao Senado, disputaria o governo.

Os tucanos sinalizam que Bruno Araújo irá para o mesmo palanque de Fernando Bezerra Coelho, se o cacique de Petrolina ficar com Paulo, o tucano volta pra Frente Popular, se ele for candidato a governador, Bruno oficializa a ruptura com o PSB.

Ele lembra que Mendonça e Armando perderam juntos quatro eleições majoritárias nos últimos dez anos e essa chapa não teria atrativo algum para o ministro das Cidades.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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