Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 16:22 pm do dia 27 de janeiro de 2019 Deixe um comentário

A nova Câmara e a Previdência

Por Silvio Costa

Dos 513 deputados federais que irão tomar posse no próximo dia 1 de fevereiro, 136 foram eleitos por partidos que fazem oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL). São o PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB e Rede. Na matemática do parlamento, o governo Bolsonaro terá, em tese,377 deputados e deputadas para conseguir os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência. Ou seja, o governo vai precisar de 81% de adesão entre os 377 parlamentares.

Não será uma tarefa fácil convencer os parlamentares, sobretudo se o governo Bolsonaro insistir em dar tratamento diferenciado aos militares na reforma, que será fundamental para acertar as contas do País, mas desde que haja o sacrifício de todos. Vai ser preciso muito diálogo, muita clareza, muito poder de persuasão, até porque grande parte desses parlamentares já está pensando nas eleições municipais de 2020. Muitos serão candidatos a prefeito.

É preciso considerar, também, que vários desses novatos ou reconduzidos parlamentares foram eleitos na “onda Bolsonaro”, quero dizer, “surfando na onda, mas sem compromisso” com reforma ou com o próprio Bolsonaro. Poucos, certamente, levantaram a bandeira do ajuste fiscal.

Existe uma máxima, no Parlamento, que diz: “quando as galerias da Câmara estão lotadas, o Brasil perde R$ 5 bilhões; quando aplaudem, o País perde R$ 10 bilhões”. Há uma série de parlamentares que têm medo de galeria cheia, enquanto outros jogam para a plateia. Será que 308 dos 377 parlamentares vão aguentar o lobby das corporações? Será que teremos 308 pensando nas próximas gerações e não nas próximas eleições?

Entendo que é imprescindível que o governo atual convoque os governadores dos 26 Estados e do Distrito Federal e peça a responsabilidade pública de cada um e que convide representantes dos setores patronais, laborais e da grande mídia brasileira para um diálogo, colocando em letras garrafais e números transparentes o alerta pelo futuro imediato do País: “Se vocês não ajudarem a aprovar a reforma da Previdência, o Brasil vai quebrar”. É preciso dizer que não é uma questão de governo, mas sim uma responsabilidade com os jovens de hoje e as próximas gerações.

Chegou a hora do governo Bolsonaro e a oposição desarmarem os palanques e pensarem no futuro do País.

Considero que, neste momento, a melhor forma da oposição brasileira se reencontrar com o País é declararando apoio à reforma da Previdência.

* Silvio Costa (Avante) é deputado federal.

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Postado por Edmar Lyra às 13:38 pm do dia 2 de janeiro de 2019 Deixe um comentário

Artigo: Uma esquerda estadista

Por Silvio Costa

O escritor e pensador americano James Freeman Clarke já dizia, no século XIX, que os políticos pensam nas próximas eleições, e os estadistas, nas próximas gerações. Nunca o Brasil precisou tanto de estadistas como nos anos vindouros.

Nós, políticos, seja qual for a coloração ideológica, precisamos ajudar a construir o futuro do país. Penso, particularmente, que a esquerda precisa fazer um curso de contabilidade pública. Precisa admitir que, para continuarem as políticas de inclusão social, o Estado brasileiro necessita recuperar a sua capacidade de investimento.

A esquerda sabe que os governos Lula e Dilma tentaram fazer a reforma da Previdência e chegaram a aprovar algumas ações pontuais. No governo Dilma, fui o relator do Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo) na Comissão do Trabalho da Câmara Federal, e o deputado Ricardo Berzoini, do PT, foi o relator no plenário. Aprovamos o Funprespcom a quase totalidade dos votos da esquerda. Chegou a hora de aceitar e fazer o debate sobre a reforma da Previdência.

Penso que a esquerda não pode perder a oportunidade histórica de se reencontrar com o Brasil. Proponho que assuma a bandeira do ajuste fiscal, uma bandeira que não é de Bolsonaro. Ele sempre foi contra.

O agora presidente Jair Bolsonaro votou contra a reforma da Previdência. Aliás, ele nunca teve firmeza em relação a este tema. Na maioria das vezes, cedeu ao lobby das corporações.

A esquerda tem de continuar a ser muito combativa contra as propostas conservadoras, tipo armar a população. Entretanto, na economia é hora de debater reformas da Previdência e tributária e privatizações de algumas estatais. Isto não significa aderir ao liberalismo.

Na verdade, ou fazemos as reformas ou o Estado brasileiro, que já está agonizando, vai quebrar em curto prazo. É hora de uma esquerda estadista.

Silvio Costa é deputado federal (Avante-PE)

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de dezembro de 2017 4 Comentários

Coluna do blog desta quarta-feira

A vantagem de André Ferreira em 2018 

O quadro de candidaturas para 2018 ainda está muito turvo, não se sabe se a oposição irá com um ou dois candidatos a governador, tendo apenas Paulo Câmara aparentemente com cadeira cativa na disputa. O senador Fernando Bezerra Coelho tem um forte indicativo de que estará na disputa pelo governo, porém ele precisa alinhavar com Armando Monteiro, Bruno Araújo e Mendonça Filho a sua postulação para não gerar melindres entre os atores da oposição.

Tendo duas candidaturas ao governo, obrigatoriamente haverá quatro candidatos ao Senado, caso sejam três postulações, pelo menos seis nomes disputarão o cargo, pois é óbvio que quem se lançar ao governo irá apresentar chapa completa para a disputa sob pena de entrar fragilizado no processo eleitoral caso não apresente.

Diante do cenário de dúvida sobre quem serão os dois senadores de Paulo Câmara, os dois senadores de Fernando Bezerra Coelho e os dois senadores de Armando Monteiro, numa eventualidade de três postulações, fica bastante óbvio que o nome de André Ferreira figurará na disputa pelo Senado.

Uma vez candidato a senador, André Ferreira já mostrou que é bom de urna, quando foi duas vezes consecutivas o vereador mais votado do Recife e se elegeu deputado estadual em 2014 sendo o quarto mais votado do estado. Mais do que já ter sido testado, faz parte de um grupo político que governa o segundo maior colégio eleitoral do estado, e possui um segmento que há várias eleições vem mostrando forte crescimento que é o setor evangélico.

Caso haja seis candidatos competitivos, é provável que o segundo senador eleito atinja o mandato com cerca de 25% dos votos, no caso de quatro nomes, o segundo deve chegar com 30%. Além disso, o eleitorado evangélico que tem se mostrado bastante fiel nas urnas representa nada menos do que 32% dos eleitores pernambucanos, fora que há uma onda de conservadorismo em curso no Brasil e em Pernambuco não é diferente, que tende a beneficiar candidatos que defendam os valores da família, o que ampliaria significativamente o potencial de votos de André Ferreira.

Na disputa pelo Senado em 2018 se há um candidato que não tenha nada a perder e uma forte possibilidade de ganhar, este alguém se chama André Ferreira. E quanto mais o quadro de candidaturas for pulverizado, maiores são as chances de ele emplacar o mandato na Câmara Alta no ano que vem.

Floresta – A pedido do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou ao prefeito de Floresta, Ricardo Ferraz (PRP), que substitua de imediato os contratados temporariamente por servidores concursados. Existe concurso válido, realizado em 2015, com aprovados esperando convocação. Segundo relatório de auditoria do TCE, o prefeito não seguiu orientação do órgão dada no início do ano para substituir os contratados temporariamente.

Previdência – A importante reforma da Previdência caminha a passos largos para ser pautada e aprovada ainda este ano na Câmara dos Deputados. A garantia de R$ 2 bilhões extras para o FPM em 2017 e mais R$ 3 bilhões em 2018 sensibilizou as bases dos parlamentares para impulsionar a aprovação. Além disso, pesquisa Ibope apontou que a rejeição a reforma caiu de 61% para 46% e reduziu para 30% quando o entrevistado é informado que não mexe na aposentadoria rural, não tira direitos adquiridos nem mexe no Benefício de Prestação Continuada.

Resultado – A mudança de percepção da população em relação a Previdência Social é fruto de uma ofensiva do governo, que divulgou a necessidade de reforma com uma comunicação mais eficiente. A expectativa é de que o governo, que já tem 280 votos, possa atingir 320 votos na Câmara dos Deputados ainda este ano. Aprovando a reforma, o Brasil dá mais um importante passo para mandar a crise econômica para o passado e garantir a recuperação dos empregos e do desenvolvimento econômico do país.

Chapinha – Além de montar uma chapinha para deputado federal, PP, PCdoB, PSL, PDT e Solidariedade cogitam replicar a aliança para deputado estadual. Na disputa de federal fala-se em eleger de cinco a seis parlamentares, sendo o último com 50 a 60 mil votos, já para estadual, a expectativa seria emplacar quinze deputados com os últimos na faixa de 25 a 30 mil votos. Resta saber se o governador Paulo Câmara dará o sinal verde para este movimento.

RÁPIDAS

Federal – O diretor da Rádio Maranata André Carvalho decidiu que será candidato a deputado federal em 2018. Além disso, a principal rádio evangélica de Pernambuco decidiu pelo apoio a Joel da Harpa, Cleiton Collins e Manoel Ferreira como candidatos a deputado estadual e a André Ferreira para senador.

Recibo – O secretário dos Transportes Sebastião Oliveira e o deputado estadual Rogério Leão disseram que nenhum membro novo entra no partido sem a sua assinatura, num claro recado a Fernando Filho. Esquece que basta o diretório nacional decidir entregar o comando a Anderson Ferreira, já filiado ao partido, que sua assinatura no partido passa a não valer absolutamente nada e o caminho fica aberto para a entrada do ministro de Minas e Energia Fernando Filho no partido.

Inocente quer saber – Por quê Humberto Costa não assume logo que apoiará a reeleição de Paulo Câmara em 2018?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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