Atual cenário de candidaturas beneficia Paulo Câmara
O governador Paulo Câmara ostenta um elevado índice de rejeição perante os pernambucanos, mas ele não é um caso isolado, quase todos os governadores estão sentindo na pele o reflexo da crise econômica e política do país. Apesar da rejeição, não há nenhum outro nome favorito para a disputa em 2018, quando era naturalíssimo que pelo fato de o governador não ter boa avaliação, os seus opositores estivessem com elevadas intenções de voto.
Atualmente, além de Paulo Câmara, só existem duas pré-candidaturas colocadas, a do senador Armando Monteiro (PTB) e a da vereadora Marília Arraes (PT). Ambos marcharam juntos na eleição de 2014 vencida pelo atual governador. Agora tendem a disputar separadamente a eleição apostando num eventual segundo turno.
Numa pesquisa recente divulgada, Armando teria 23% de intenções de voto, Paulo Câmara 13% e Marilia 6%. Mendonça Filho apareceu com 12%, mas já deixou claro a interlocutores que almeja o Senado caso venha a ser candidato majoritário em 2018. É indiscutível que Paulo Câmara sentado na cadeira terá plenas condições de crescimento junto ao eleitorado, pois apesar da rejeição ao seu governo, não há um desgaste pessoal da figura do governador.
Ao passo que Paulo Câmara tende a crescer, Marília e Armando tendem a dividir votos. A candidatura de Marília é muito mais prejudicial a Armando do que a Paulo, uma vez que muitos eleitores do petebista votaram nele por causa da aliança com o PT. Esse eleitorado tende a migrar para o projeto solo de Marília, que dificilmente teria fôlego pra chegar ao segundo turno. O risco de Paulo Câmara surfar na divisão da oposição é grande, assim como também é alto o risco de Armando e Marília morrerem abraçados já no primeiro turno.
As candidaturas de Armando e Marília se configuram no melhor cenário para que o governador Paulo Câmara busque a sua reeleição com chances reais de vitória em 2018.
Estadual – O deputado federal Marinaldo Rosendo (PSB) já bateu o martelo e lançará a sua irmã, a vereadora de Timbaúba Balazinha, candidata a deputada estadual em 2018. Numa articulação com Eduardo da Fonte, Marinaldo garantiu o PP para que a sua irmã tente um mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A chapinha do PP elegerá o último deputado com no máximo 30 mil votos.
Ironia – A festa de 4 milhões com Luan Santana e Wesley Safadão em São Lourenço da Mata, cancelada por ordem do TCE, rendeu matéria em rede nacional, no Bom Dia Brasil da TV Globo. Com tom crítico ao prefeito Bruno Pereira (PTB), a âncora Ana Paula Araújo chegou a ironizar a defesa do prefeito, de que iria gastar apenas 1,5 milhão na festa, mesmo com salários de servidores em atraso desde 2016.
Fuga – Não pegou bem a postura do deputado federal João Fernando Coutinho (PSB) de ter fugido na hora do voto. Ele estava na Câmara dos Deputados e do nada desistiu de votar. Essa é uma postura que não condiz com um deputado legitimado por 120.059 votos dos pernambucanos. Todos os demais colegas de bancada se posicionaram não votação da denúncia contra Michel Temer.
Protagonismo – Assim como em 2014 logo após a morte de Eduardo Campos, o prefeito do Recife Geraldo Julio terá papel determinante na reeleição do governador Paulo Câmara em 2018. Como prefeito da capital legitimado por 60% dos recifenses, Geraldo Julio será um importante cabo eleitoral para o PSB.
RÁPIDAS
PSC – Além de Manoel Ferreira, o PSC possui vários nomes competitivos para deputado estadual como os vereadores Renato Antunes e Wanderson Florêncio, e os ex-deputados Carla Lapa, Sergio Leite e Mary Gouveia e alguns nomes já testados nas urnas mas que não possuem mandato eletivo. A meta de André Ferreira é eleger de quatro a cinco deputados estaduais.
Degola – Informações de bastidores dão como certa a cassação do prefeito de Paulista Júnior Matuto (PSB). A dúvida agora só é quanto ao tempo que durará para se materializar seu afastamento. Matuto vem realizando uma fraca gestão em Paulista neste segundo mandato.
Inocente quer saber – Agora que assumiu a secretaria de Habitação, Kaio Maniçoba conseguirá triplicar a votação?



O secretário de Habitação, Kaio Maniçoba, teve um encontro com o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, nesta sexta-feira (28.07), na sede do órgão, no Recife. Na ocasião, os dois conversaram sobre os desafios da gestão pública no âmbito da habitação popular no Estado. Kaio aproveitou a visita do colega secretário, que presidiu a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), nos anos de 2011 a 2012, para ouvir as experiências exitosas de Nilton na pasta e ainda compartilhar as novas diretrizes de sua gestão.
Nas eleições de 2014, o empresário Luciano Bivar idealizou uma coligação que antes ninguém ousava fazer ou quem arriscou acabou morrendo na praia, que foi juntar seis partidos nanicos para a disputa de deputado federal. Apesar de Bivar não ter sido eleito, o primeiro foi Kaio Maniçoba, a coligação atingiu seu objetivo, e elegeu um deputado federal com menos de 30 mil votos.

O governador Paulo Câmara anunciou hoje (12.07) que o deputado federal Kaio Maniçoba será o novo secretário de Habitação do Governo de Pernambuco, substituindo Bruno Lisboa, que passará a presidir a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (CONDEPE/FIDEM). A posse do novo secretário será nesta quinta-feira (13.07), às 17h, no Palácio do Campo das Princesas.
Recebi com muito entusiasmo o retorno do presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, à Câmara dos Deputados. Quando decidi ingressar no PSL, aceitando o seu convite, foi na certeza de estar fazendo a melhor escolha.
PSDB tem seus motivos para não dar a presidência do partido a Elias Gomes
O governador Paulo Câmara oficializará o deputado federal Kaio Maniçoba (PMDB) na secretaria de Habitação do estado em substituição a Bruno Lisboa. Quem chega ao mandato em Brasília é Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, que ficou na primeira suplência da sua coligação. Neste movimento, Kaio ganha uma sobrevida para buscar a sua reeleição com melhores chances e o PSL que vinha flertando com a oposição ao governador volta a integrar sua base.
Jarbas não tem mais o potencial eleitoral de 1998, 2002 e 2006