O presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM/RJ) não moverá uma palha para derrubar Michel Temer. Além da gratidão por estar no cargo graças ao presidente, Maia também considera uma série de fatores para não querer a presidência da República neste momento.
O primeiro deles é que ele trocaria um cargo tranquilo, legitimado pelos votos dos seus pares para ser atacado de ilegítimo, golpista e coisa do gênero como Temer tem sido diariamente.
Não obstante, Maia sabe que Temer está em suas mãos e por isso nada do que venha a ocorrer no Rio de Janeiro deixará de passar pelo seu crivo. Ele é o principal interlocutor do presidente no Rio.
Do ponto de vista eleitoral, na condição de presidente da Câmara dos Deputados, Maia será uma importante peça no tabuleiro de 2018, tanto no seu estado, quanto no país.
No caso do Rio de Janeiro ele teria a opção de ser candidato a governador, a senador ou a reeleição, podendo inclusive neste último caso cobrar o cargo de senador para o seu pai, o ex-prefeito Cesar Maia, que disputaria com chances reais de vitória uma das duas vagas de senador em 2018.
No caso de buscar a reeleição para a Câmara dos Deputados, ele teria plenas condições de ser candidato à reeleição para a presidência da Câmara, pois ele seria reeleito de uma legislatura pra outra, não havendo nenhum impedimento legal, e sua candidatura seria pule de dez.
Por fim a alternativa mais complexa porém extremamente possível que seria o fato de ser candidato a presidente da República pelo Democratas ou até mesmo ser um importante ator na sucessão de Temer sendo candidato a vice-presidente.
As circunstâncias da política deram a Rodrigo Maia um protagonismo fora do comum, jamais pensado em 2014 quando ele foi reeleito pela média com pouco mais de 50 mil votos para a Câmara Federal. Ele é uma peça-chave na nossa república.



O deputado federal Jair Bolsonaro vem crescendo de forma consistente nas pesquisas para presidente da República.
Histórico de disputas pelo Senado não permite aventuras em Pernambuco
O conceituado jornalista Magno Martins, muito querido e respeitado pelo meio político pernambucano, vem trabalhando com muita dedicação a sua candidatura a senador da república pelo Podemos.

O ex-vereador Neco, candidato derrotado a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, decidiu que será candidato a deputado federal em 2018 e não a estadual como se especulava.
Os processos eleitorais de 2014 e de 2016 ainda seguem na cabeça do ex-governador João Lyra Neto, na primeira eleição Lyra não engole o fato de ter sido preterido para dar vez a Paulo Câmara na sucessão de Eduardo Campos e há muito tempo vem alimentando um sentimento que é difícil de sarar, que é o ódio pelos atuais integrantes do Palácio do Campo das Princesas.

A mídia nacional confirma a tese de que Geraldo Alckmin buscará em Renata Campos o nome para ser vice-presidente na sua chapa em 2018.
Nas eleições de 2014, o empresário Luciano Bivar idealizou uma coligação que antes ninguém ousava fazer ou quem arriscou acabou morrendo na praia, que foi juntar seis partidos nanicos para a disputa de deputado federal. Apesar de Bivar não ter sido eleito, o primeiro foi Kaio Maniçoba, a coligação atingiu seu objetivo, e elegeu um deputado federal com menos de 30 mil votos.