Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 4:53 am do dia 18 de abril de 2013 Deixe um comentário

Edmar Lyra no Programa Samir Abou Hana da TV Nova.

Hoje estarei participando mais uma vez do Programa Samir Abou Hana na TV Nova. Nele falarei sobre os cenários que estão se constituindo para a sucessão do governador Eduardo Campos e da presidenta Dilma Rousseff, bem como as eleições para deputado estadual e federal e pro Senado.

O programa irá ao ar a partir das 13:00 horas no canal 22.

Conto com sua audiência.

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Postado por Edmar Lyra às 5:08 am do dia 16 de abril de 2013 Deixe um comentário

Fernando Bezerra Coelho com um pé no PT.

Apesar de negar publicamente, o ministro Fernando Bezerra Coelho já está praticamente nas fileiras do Partido dos Trabalhadores. O socialista é carta fora do baralho na Frente Popular por ter se aproximado muito de Dilma Rousseff em vez de ser solidário ao governador Eduardo Campos, pré-candidato não-declarado a presidente da República.

Fernando já está vetado da chapa majoritária porque nunca foi um aliado muito fiel de quem ele era liderado. Nos momentos em que precisou fazer a ruptura, fez sem qualquer cerimônia. Nem todas as vezes foi para aderir ao governo, mas como tem uma visão aguçada da política, soube romper no momento certo para estar ao lado do vencedor sem parecer oportunista.

O ministro é, sem dúvidas, uma das mentes mais brilhantes da política pernambucana. Lidera um grupo político em Petrolina que perdeu as duas últimas eleições mas com a alavancagem financeira e política que o PT vai fazer em sua candidatura a governador, ele se torna um candidato extremamente competitivo.

Para isso, o ministro precisa de novas rupturas na Frente Popular, seja para apoiá-lo ou seja para se lançar em faixa própria e forçar um segundo turno. Outro partido que o ministro está apostando alto numa candidatura própria é o PSDB, que ele sabe que não pode se aliar ao seu projeto, mas com uma candidatura que conquiste um bom percentual de votos pode forçar um segundo turno entre o ministro e o candidato do PSB.

A partir de agora serão anúncios e mais anúncios para fortalecer a imagem de Fernando Bezerra Coelho no Nordeste através da sua Integração Nacional, para que em Pernambuco no ano que vem ele seja um player de peso.

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Postado por Edmar Lyra às 5:44 am do dia 12 de abril de 2013 Deixe um comentário

Qual é o potencial de Eduardo?

Muita gente tem questionado a viabilidade do governador Eduardo Campos, pré-candidato não declarado do PSB à presidência da República no ano que vem. Ora por ser de um partido relativamente pequeno comparado ao PT e ao PSDB, ora por governar Pernambuco, que apesar de ser um estado importante da federação, não tem a força de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os números mostram que Eduardo Campos pode se tornar um candidato competitivo a ponto de disputar com Dilma Rousseff um segundo turno na eleição presidencial do ano que vem. Hoje o governador teria 6% das intenções de voto no cenário mais plausível, que consiste Dilma Rousseff, Aécio Neves, Marina Silva e o próprio.

O socialista é conhecido por apenas 22% da população, diferentemente de Marina que possui um elevado índice, Dilma Rousseff que dispensa comentários e o senador Aécio Neves que tem grande conhecimento no Sul, Sudeste e Centro-Oeste brasileiro.

Pois bem. É plenamente plausível que o eleitor só vote em quem conhece, portanto, Eduardo Campos tem 6% num contingente de 22% do eleitorado que o conhece. Ainda faltam 78% do eleitorado para que Eduardo diga a ele quem é, o que já fez e onde quer chegar.

Então fazendo uma conta simples, Eduardo Campos teria 27% das intenções de voto de quem o conhece bem. Pra facilitar, basta dividir 6% (intenções de voto do socialista) por 22% (percentual do eleitorado que o conhece bem).

Partindo deste raciocínio, considerando apenas os votos válidos, o governador de Pernambuco teria um contingente de cerca de 30% dos votos que ele poderia conquistar no primeiro turno.  Isso significa aproximadamente 30 milhões de votos.

Analisando o histórico do PT nas três últimas eleições que venceu, o partido alcançou em média 47% dos votos válidos, mas observando as intempéries de uma eleição, considerando fatores como inflação, emprego e outras coisas associadas a parte mais sensível do brasileiro: o bolso, pode ser que a presidenta tenha seus 45% dos votos válidos.

Baseado nisso, teríamos um contingente de 55% dos votos válidos para dividir entre três candidatos competitivos (Aécio, Eduardo e Marina) e os outros nanicos que devem auferir cerca de 1% dos votos válidos (o histórico mostra isso).

Dividindo 54% por três candidaturas, Marina, Aécio e Eduardo podem conseguir cada um cerca de 18% dos votos válidos. Observando que Marina Silva obteve pouco mais de 19% dos votos válidos numa conjuntura de que ela era a grande novidade da eleição e disputando contra dos pesos pesados, ela tende a, na melhor das hipóteses, manter a votação.

Já Aécio Neves é a candidatura mais complexa que existe por uma série de fatores. Seu partido já governou o Brasil, tem um desgaste junto a uma parte da população porque não soube capitalizar os avanços do Plano Real e do governo FHC para si, não há uma unidade efetiva do PSDB porque existem questionamentos políticos em alguns estados do país, sobretudo os mais importantes como São Paulo e Paraná e o principal: a perda dos aliados de outrora PPS e DEM que tendem a embarcar no projeto nacional do PSB.

Mesmo assim, a candidatura de Aécio Neves cumprirá um papel importante. Servirá para apresentar um quadro novo para o Brasil, que é o senador mineiro, que foi um excelente governador, e também para ter a oportunidade de resgatar o legado do PSDB para o Brasil sem o medo do terrorismo petista.

Diferentemente das duas candidaturas de José Serra para presidente, quando o ex-governador tinha a obrigação de vencer, na primeira por defender o legado do PSDB e a continuidade de FHC e na segunda por ser o nome mais preparado para governar o Brasil, agora a candidatura tucana entra como franco-atiradora.

Hoje o PSDB precisa manter os oito estados que governa como questão de sobrevivência do que propriamente vencer a eleição presidencial. O leque de alianças bastante reduzido fará com que o partido perca o protagonismo da disputa até então dicotômica com o PT.

Como grande novidade da eleição, Eduardo Campos pode auferir 25% dos votos válidos, o que seria um meio termo entre o máximo que poderia obter (30%) e o mínimo (18%). Caso Dilma tenha apenas os 45% dos votos válidos, restariam 30% dos votos para se dividir entre Marina, Aécio e nanicos.

Então, chegamos aos números absolutos de que hoje Eduardo teria 7 milhões de votos, podendo terminar o primeiro turno com 18 milhões na pior hipótese, 30 milhões na melhor e 25 milhões na mais plausível.

Mesmo que não venha a ganhar a eleição, haja vista a força do PT que ainda é gigantesca, o socialista teria pavimentado o seu projeto para em 2018 se tornar a bola da vez depois de 24 anos de PT e PSDB governando o Brasil.

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Postado por Edmar Lyra às 4:36 am do dia 1 de abril de 2013 Deixe um comentário

PPS de Roberto Freire com Eduardo Campos.

O deputado federal Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, em conversa com este blogueiro garantiu que será candidato a reeleição por São Paulo e não por Pernambuco conforme havia sido especulado.

Questionado sobre a fusão com o PMN e com o PV, disse que as conversas com o primeiro não avançaram, enquanto com o segundo a possibilidade praticamente inexiste. Freire pretende ampliar a força do seu partido e aguarda o desdobrar dos fatos.

Já em relação a disputa presidencial do ano que vem, o pós-comunista disse que há uma preferência majoritária dentro do partido pelo apoio ao projeto presidencial de Eduardo Campos (PSB) em detrimento ao projeto de Aécio Neves do PSDB, partido em que o PPS acompanhou nas duas últimas disputas presidenciais.

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Postado por Edmar Lyra às 1:24 am do dia 1 de abril de 2013 Deixe um comentário

FBC só é viável se tiverem três candidaturas.

O ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB) mas que a qualquer momento pode ir para o PT é tido como um potencial pré-candidato a governador de Pernambuco pelo Partido dos Trabalhadores, contando consequentemente com o apoio irrestrito do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff.

A entrada do ministro na disputa realmente embola o jogo, mas só tem eficácia se houver uma terceira candidatura, que pode ser a do senador Armando Monteiro (PTB), isso considerando que o PSB deve lançar um candidato próprio.

Teríamos três candidatos competitivos e voltaríamos ao cenário de 2006 que tinha Humberto Costa (PT), Mendonça Filho (PFL) e Eduardo Campos (PSB). O histórico de eleições em Pernambuco mostra que a fatura geralmente foi liquidada no primeiro turno, exceto no ano acima citado onde Eduardo Campos e Mendonça Filho foram pro segundo turno e os votos de Humberto Costa migraram integralmente para o atual governador.

Caso Armando Monteiro venha a ser o escolhido da Frente Popular para disputar ou continue no grupo caso seja rifado, dificilmente o conjunto de forças que governa Recife e Pernambuco perderá a eleição.

Vale ressaltar que o leque de alianças de Fernando Bezerra se restringe ao próprio PT e ao PP de Eduardo da Fonte que já deu diversas mostras que não aceita ser liderado do seu xará que governa Pernambuco.

O PSDB de Sérgio Guerra não caminharia com Fernando Bezerra Coelho por razões óbvias. Então, o ministro tem que analisar bem se vale a pena correr esse risco, caso exista apenas uma candidatura na Frente Popular.

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Postado por Edmar Lyra às 1:08 am do dia 1 de abril de 2013 Deixe um comentário

PRTB quer montar chapa competitiva em 2014.

O presidente estadual do PRTB em Pernambuco, Pastor Edinázio Silva, está investindo na atração de quadros políticos e eleitorais para lançar candidaturas competitivas para a Assembleia Legislativa de Pernambuco e para a Câmara dos Deputados.

Para deputado estadual o partido planeja eleger três parlamentares, para deputado federal pretende alcançar um representante. No Recife o PRTB possui um vereador que é Aderaldo Pinto, no estado possui 18 vereadores, um prefeito (Primavera) e outros quadros integrando governos municipais.

O quociente eleitoral para deputado estadual está calculado em 100 mil votos, enquanto para deputado federal é de 200 mil votos. Para o partido alcançar os objetivos já possui alguns pré-candidatos e uma comissão está sendo montada para angariar novos candidatos com potencial eleitoral nas eleições do ano que vem.

 

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Postado por Edmar Lyra às 23:44 pm do dia 24 de março de 2013 1 comentário

O perfil de cada pré-candidato a governador na Frente Popular.

jarbas-vasconcelos
Qual deles será o escolhido por Eduardo Campos para sucedê-lo?

Com a avaliação de Eduardo Campos nas alturas, as apostas são grandes sobre quem será o candidato ungido pelo socialista para governar Pernambuco a partir de 2015. Sem adversários, a depender do nome escolhido, poderá haver uma nomeação em outubro do ano que vem. Pré-candidatos são muitos, vamos analisar o perfil de cada uma, considerando os pontos fortes e pontos fracos. São eles:

Antônio Figueira – Nascido no Recife, tem 52 anos, é médico, especializado em administração hospitalar, foi secretário adjunto de Saúde no governo Miguel Arraes entre 1996 e 1998, foi presidente do IMIP e atualmente é o secretário de Saúde do governo Eduardo Campos. Também não exerceu cargo eletivo, o que caracteriza um possível ponto fraco, mas pelo fato de conhecer uma área vital para um governo que é a Saúde, poderia ser um nome competitivo caso venha a ser escolhido pelo governador para encabeçar o projeto da Frente Popular.

Armando Monteiro Neto – Nascido no Recife, tem 61 anos, é administrador de empresas e advogado, foi deputado federal por três mandatos e atualmente é senador da República, já foi filiado ao PMDB, PSDB e ao PTB do qual é filiado e preside o partido a nível estadual. Na metade do seu mandato como senador da República, sonha acordado em ser governador. Para isso, precisará conseguir o apoio do seu partido, o PTB, para o projeto nacional de Eduardo Campos. Tem como ponto forte a boa inserção política junto ao empresariado brasileiro. Já como ponto fraco, não é um político muito carismático. Caso venha a ser o escolhido e vença a eleição, conseguirá alcançar o que seu pai não conseguiu em 1962 contra Miguel Arraes.

Fernando Bezerra Coelho – Nascido em Petrolina, tem 55 anos, é administrador de empresas, já foi deputado estadual, federal, prefeito de Petrolina, secretário e atualmente é ministro. Já foi filiado ao PDS, PFL, PMDB, PPS, está no PSB e tem convite para ingressar no PT para disputar o governo. Tem como pontos fortes a habilidade política, a capacidade de gestão e a boa eloquência. Como ponto fraco possui a crítica de alguns intelocutores de ter mudado de partido co m frequência. Dificilmente será o candidato a governador pelo PSB com o apoio de Eduardo Campos, pode disputar o Senado a depender do cenário. Caso não consiga, a ida para o PT é o caminho mais plausível.

Geraldo Julio – Nascido no Recife, tem 42 anos, é administrador de empresas, nunca havia exercido cargo eletivo, atualmente é prefeito do Recife. Geraldo é filiado ao PSB, auditor fiscal do TCE, foi secretário de Planejamento e Gestão do primeiro governo Eduardo Campos, no segundo assumiu a secretaria de Desenvolvimento Econômico, foi lançado por Eduardo Campos em junho de 2012 e acabou eleito prefeito do Recife com 51,1% dos votos válidos no primeiro turno. O fato de não ser político de carreira pode prejudicá-lo numa eventual campanha, além do mais renunciar ao mandato de prefeito do Recife pode lhe dar desgastes. Já como ponto forte, está em ascensão na política por comandar a capital pernambucana, sua gestão já é bem vista pela população, se vier a ser o escolhido por Eduardo Campos e vencer a eleição se torna um político de elevada estatura.

Jarbas Vasconcelos – Nascido em Vicência, tem 70 anos, é advogado, já foi deputado estadual, deputado federal, prefeito do Recife, governador de Pernambuco e atualmente é senador da República. Jarbas é dissidente do PMDB nacional, já foi filiado ao PSB e opositor ferrenho de Eduardo Campos, hoje goza de prestígio junto ao governador de Pernambuco. O fato de ter governado duas vezes Pernambuco dispensa comentários, tem como ponto forte a coerência, a retidão e o respeito de quem lhe conhece, mesmo que não seja seu aliado. Tem como ponto fraco o fato de já ter exercido todas as funções que um homem público poderia exercer em Pernambuco e por isso ter um certo desgaste junto a população, em 2010 perdeu para Eduardo Campos por quase 3 milhões de votos de diferença a disputa pelo governo. Caso venha a ser o escolhido por Eduardo Campos para disputar o governo e saia vencedor, se igualará a Miguel Arraes, tendo sido três vezes governador.

João Lyra Neto – Nascido em Caruaru, tem 66 anos, é empresário, já foi deputado estadual, prefeito de Caruaru e atualmente é vice-governador de Pernambuco. Lyra já foi filiado ao PMDB, ao PSB e atualmente integra os quadros do PDT. Com a provável desincompatibilização de Eduardo Campos em abril do ano que vem, assumirá o governo de Pernambuco. Pode se filiar ao PSB para ser o candidato da Frente Popular, mas também pode continuar no PDT caso este garanta o apoio formal a Eduardo Campos na disputa presidencial. Tem como ponto forte ser respeitado como político e representar uma cidade importante que é Caruaru, além disso o fato de virar governador no ano que vem lhe dará visibilidade. Tem como ponto fraco não ser um exímio orador e ser muito resguardado, isso pode prejudicá-lo numa eventual campanha.

José Múcio Monteiro – Nascido no Recife, tem 64 anos, é engenheiro civil, já foi vice-prefeito de Rio Formoso, presidiu a Companhia Energética de Pernambuco, disputou o governo de Pernambuco em 1986 pelo PFL, perdendo para Miguel Arraes. Foi deputado federal por cinco mandatos. Já foi filiado ao PSDB e ao PTB, tendo sido líder do PTB e do governo Lula na Câmara dos Deputados. Foi ministro das Relações Institucionais do governo Lula até 2009 quando foi indicado ao cargo que ocupa até hoje: Ministro do Tribunal de Contas da União. Tem como ponto forte ser um grande articulador político, brilhante orador e respeitado nos diversos meios da sociedade. Ponto fraco não existe, porém, pesa contra a candidatura de Múcio a necessidade de renunciar ao cargo de ministro do TCU. Caso venha a viabilizar sua candidatura, é considerado pule de dez para governar Pernambuco.

Paulo Câmara – Nascido no Recife, tem 41 anos, é economista, auditor do TCE desde 1995 onde ocupou vários cargos de destaque, em 2007 foi convidado por Eduardo Campos para ser secretário de Administração, ficando no cargo até março de 2010, quando assumiu a secretaria de Turismo até dezembro daquele ano. Desde janeiro de 2011 que é secretário da Fazenda de Eduardo Campos. Assim como Tadeu, nunca disputou cargo eletivo, mas é tido como um coringa do governador. Possui como ponto fraco o mesmo de Tadeu, já como ponto forte o fato de ser muito articulado. Se vier a ser o escolhido traria um ar jovem e técnico ao projeto da Frente Popular.

Tadeu Alencar – Nascido em Juazeiro do Norte-CE, tem 50 anos, é formado em Direito, já foi Procurador Geral, Procurador Adjunto e Procurador Geral Substituto da Fazenda Nacional. Além disso foi Auditor do TCE e trabalhou no Banco do Brasil. Atualmente é secretário da Casa Civil. Nunca disputou cargo eletivo, mas anda com desenvoltura no meio político. Tem como ponto fraco não ter enfrentado uma eleição, já como ponto forte ser bastante competente no que faz. Foi cotado para ser o candidato do PSB a prefeito na eleição passada. Se vier a ser escolhido por Eduardo pode ser a “Dilma de calças” do governador.

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Postado por Edmar Lyra às 3:38 am do dia 23 de março de 2013 Deixe um comentário

Datafolha mostra viabilidade de Eduardo Campos.

Faltando 18 meses para as eleições presidenciais de 2014, qualquer pesquisa divulgada neste momento serve apenas para construir cenários e analisar a viabilidade de cada candidato considerando os números obtidos e as variáveis que influenciaram positivamente ou negativamente a posição de cada um.

A eleição de 2014 possui quatro pré-candidatos competitivos, entre declarados e não-declarados, conhecidos e desconhecidos da população, são eles, não necessariamente na mesma ordem: Aécio Neves, Dilma Rousseff, Eduardo Campos e Marina Silva.

Primeiramente vamos analisar quem está no poder, no caso Dilma. A presidente possui elevada aprovação pessoal junto a população. Se fossem mantidas as condições normais de temperatura e pressão poderíamos concluir que Dilma estaria reeleita no primeiro turno. Porém, faltando tanto tempo pra eleição, tal prognóstico soaria irresponsável.

Vamos a segunda candidatura que é a de Marina Silva. A ex-senadora saiu muito maior do que entrou nas eleições presidenciais de 2010, quando obteve 20 milhões de votos e supreendendo a todos que consideravam sua candidatura apenas para demarcar posição.

A terceira candidatura é a de Aécio Neves. O senador tucano é o eterno candidato a presidente. Desde 2006 que é visto como potencial candidato. Naquele ano o escolhido foi Geraldo Alckmin. Nas eleições de 2010 perdeu a indicação para José Serra que acabou derrotado e agora aparentemente é o candidato do PSDB a presidente.

Por fim, Eduardo Campos. O governador pernambucano passou a ser visto pela mídia como um potencial candidato. Faz um governo extremamente bem-avaliado em Pernambuco, comanda um partido que tem crescido de forma consistente que é o PSB e tem dialogado com setores da economia com desenvoltura.

Vamos aos números. Se as eleições fossem hoje Dilma Rousseff teria 58% das intenções de voto, seguida por Marina Silva com 16%, Aécio Neves com 10% e Eduardo Campos com 6%. Considerando os votos válidos Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno com mais de 60% dos votos.

Marina Silva possui um recall, resta saber se ela conseguirá manter o contingente de quase 20 milhões de votos ou até mesmo ampliar. Ela não será mais o fato novo como havia sido em 2010. Além disso tem o desafio de criar o seu partido chamado Rede, que até agora só existe nas conversas e eventos de Marina. Oficialmente ainda faltam-lhe as assinaturas necessárias.

Aécio Neves, além do recall do PSDB, considerado o maior partido de oposição no país, possui ao seu favor ter governado o segundo maior estado do Brasil que é Minas Gerais com 20 milhões de habitantes e com pouco mais de 15 milhões de eleitores. O que lhe daria, teoricamente uma boa partida.

Eduardo Campos governa Pernambuco com mais de 8 milhões de habitantes e mais 6 milhões de eleitores. Comanda o PSB que tem 6 governadores e 5 prefeitos de capitais.

Fazendo um comparativo entre Dilma e Marina sabemos que a primeira é muito mais competitiva que a segunda. Não sabemos qual é o nível de crescimento de Marina no decorrer da eleição a considerar o seu discurso messiânico.

Já no segundo pelotão, composto por Aécio Neves e Eduardo Campos, observamos uma aproximação entre ambos. Com ressalva para Aécio Neves que conquistou, de acordo com o Datafolha, apenas 11 milhões de eleitores até agora. Menos do que o eleitorado do seu estado. Já Eduardo Campos teria hoje cerca de 7 milhões de eleitores, bem mais do que o que se tem em Pernambuco. Isso significa que Eduardo consegue romper as barreiras pernambucanas, mesmo tendo hoje menos votos que Aécio Neves. Vale ressaltar que comparando com a última pesquisa Datafolha, que dava a Neves 12% das intenções de voto e apenas 4% para Campos, a distância entre ambos só faz diminuir, o que teoricamente era uma partida de quase 14 milhões de votos pra Aécio e apenas 5 milhões para Eduardo, consequentemente dando uma diferença de 9 milhões de votos entre ambos, agora ficou em apenas quatro.

É possível que a nova rodada de pesquisas do Datafolha aponte um empate literal entre Aécio Neves e Eduardo Campos, hoje existe um empate técnico. Os números, sem sombra de dúvidas, acendem o sinal amarelo na condução do PSDB, enquanto para o PSB mostra que existe um potencial de crescimento para o partido no decorrer de 2013, podendo Eduardo ter ao final do ano mais votos que Aécio, o que já seria praticamente uma realidade, e se aproximar de Marina Silva.

O grande desafio do socialista será continuar vivendo nesta corda bamba que é ter cargos no governo federal e ao mesmo tempo realizar críticas ao governo que faz parte e ajudou a eleger.

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Postado por Edmar Lyra às 5:36 am do dia 22 de março de 2013 1.535 Comentários

Coluna Gazeta Nossa edição 157.

Aécio Neves cada vez mais enfraquecido.

Duas vezes governador de Minas Gerais e eleito em 2010 para o Senado da República, Aécio Neves chegou naquela Casa com pompa de liderança política, uma vez que a derrota para Dilma Rousseff sepultou o projeto presidencial do seu rival José Serra. Em vez de buscar a unificação do PSDB, fazer um contraponto ao PT no Senado e afinar um projeto de poder para viabilizar um discurso plausível, Aécio optou pela inércia. Assim como a justiça, a política não é complacente com aqueles que dormem. O tucano mineiro deixou que o seu amigo Eduardo Campos ocupasse um espaço que teoricamente seria dele. Hoje o PPS e o DEM, outrora parceiros inseparáveis do partido de Aécio, optaram claramente por seguirem com o eventual projeto do PSB. Caso efetivamente exista a candidatura do governador de Pernambuco, Aécio Neves tende a se isolar. Diante de tantas dificuldades, haja vista que o tucano mineiro é avesso a problemas, será que ele enfrentaria uma candidatura tão árdua que é a que está se construindo? Em São Paulo não tem o apoio do núcleo duro de Geraldo Alckmin. No Paraná, com o racha entre Alvaro Dias e Beto Richa, difcilmente Aécio conseguirá palanque robusto. Em Minas Gerais, pode perder o aliado Márcio Lacerda (PSB), prefeito de Belo Horizonte, que pode disputar o governo e dar palanque a Eduardo Campos. No Nordeste, Aécio chega a perder para Marina, no Rio de Janeiro não há um nome capaz de lhe dar um palanque. Realmente a situação está preta. Nem o conclave para escolher o Papa foi tão complicado quanto essa escolha do PSDB para disputar a presidência novamente.

Felipe Carreras – Secretário de Turismo do Recife, Felipe Carreras, que já foi empresário de shows, poderá ser candidato a deputado federal na eleição do ano que vem. Dizem os mais próximos que sua candidatura é dada como certa.

André Campos – Cotado para disputar um mandato de deputado federal, André Campos pode não se candidatar pelo Partido dos Trabalhadores. Gente ligada ao petista considera a hipótese de sair do partido como algo bastante plausível.

José Serra – O ex-governador de São Paulo está prestes a se filiar ao PPS para disputar novamente o Palácio dos Bandeirantes. Além de disputar contra Alckmin, Serra está em conversas adiantadas para ser o candidato de Eduardo Campos em São Paulo.

Mendonça Filh0 – Deputado federal, Mendonça busca a reeleição, porém, para ter um projeto tranquilo, precisa convencer o seu cunhado, também deputado federal, Augusto Coutinho, a não disputar a reeleição. Caso Augusto seja candidato, Mendonça corre riscos de não se reeleger.

Gordinho Federal – O ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes Fernando Gordinho se filiou ao PRTB para coordenar o partido na cidade. Ele está cotado para disputar um mandato de deputado federal nas eleições do ano que vem.

Lula Cabral – Agora que é o presidente do PSC em Pernambuco, o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho está se articulando para ser deputado federal ano que vem. Ele organizará o partido para tentar chegar a Brasília.

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Postado por Edmar Lyra às 3:16 am do dia 20 de março de 2013 Deixe um comentário

O futuro de Cadoca.

O deputado Cadoca saiu do PMDB em 2007 para ingressar no PSC com o objetivo de disputar a prefeitura do Recife em 2008, porque o seu antigo partido já tinha optado pela candidatura de Raul Henry. O resultado foi desastroso, Cadoca obteve cerca de 30 mil votos, tendo pouco mais de 5 mil votos que Edilson Silva (PSOL).

Na eleição de 2010, já integrado oficialmente a Frente Popular, Cadoca conseguiu a reeleição, porém, caiu de 163 mil votos em 2006 para 72 mil, uma perda de mais de 90 mil votos de uma eleição pra outra.

Ficou na base do governo Eduardo Campos, na base do governo Dilma Rousseff e na base do prefeito Geraldo Julio, porém, nunca mais conseguiu posto de destaque como nos tempos de Jarbas Vasconcelos.

Recentemente perdeu o comando estadual do PSC para Lula Cabral. Saiu atirando, e tem seus motivos, mas ficou claro que Cadoca agiu equivocadamente quando se inseriu no PSC. Deixou de ser protagonista político para ser coadjuvante.

Para 2014, resta aguardar qual partido ele optará, pode ser o PMDB de Jarbas Vasconcelos e de Michel Temer ou o PTB de Armando Monteiro e Silvio Costa, além disso, se ele disputará a reeleição ou se voltará para a Assembleia Legislativa depois de quatro mandatos em Brasília.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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