Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de abril de 2018

Coluna do blog desta quarta-feira

Chapão da oposição para estadual é mais frágil do que em 2014

Nas eleições de 2014 a oposição composta por PTB, PT, PDT, PSC, PRB e PTdoB atingiu 1.118.570 votos totais, elegendo onze deputados estaduais direto e um na sobra, totalizando 12 parlamentares para a Casa Joaquim Nabuco. Naquela ocasião o chapão da Frente Popular emplacou 26 deputados, o PP cinco, e as demais siglas ficaram com as seis vagas restantes.

Passados quatro anos, a situação da Frente Popular tende a reduzir significativamente a quantidade de cadeiras em relação ao pleito passado, porém as vagas diminuirão no chapão e ampliarão nas chapinhas que devem figurar em torno de Paulo Câmara, com destaque para as chapas lideradas por André Ferreira e Eduardo da Fonte, que juntos podem aproximar de 20 deputados eleitos. Mas em nenhum momento a oposição, composta hoje por PTB, PSDB, DEM, PV, PRTB, PRB, Podemos e  Avante sinaliza viabilidade para passar de dez parlamentares para a Alepe.

Nas contas de uma eventual chapão, a situação da oposição mostra-se dificílima, uma vez que não existe nenhum puxador de votos como as chapas do PP que tem Cleiton Collins, do PSC que tem Guilherme Uchoa e Manoel Ferreira e a do PSB que tem Presbítero Adauto. O melhor nome da oposição hoje é Alvaro Porto que poderá passar de 60 mil votos, os demais figuram abaixo desta votação, fragilizando a luta por vagas na disputa.

A oposição tem de mandato que tentarão a reeleição Alvaro Porto, Socorro Pimentel, Julio Cavalcanti, Zé Humberto, Augusto Cesar e Priscila Krause, e como novatos João Paulo Costa, Alessandra Vieira, Gustavo Gouveia, Andrea Mendonça, Miguel Ricardo, Antonio Coelho, Romero Sales e os nomes que serão apresentados por Raquel Lyra e pela Igreja Universal, além de uma cauda e os votos de legenda.

Numa conta preliminar a oposição teria Alvaro Porto (60 mil), Antonio Coelho (55 mil), Socorro Pimentel (50 mil), Romero Sales (50 mil), Alessandra Vieira (45 mil), Priscila Krause (45 mil), Julio Cavalcanti (45 mil), Zé Humberto (45 mil), João Paulo Costa (45 mil), Andrea Mendonça (40 mil), Gustavo Gouveia (40 mil), Miguel Ricardo (35 mil), bem como os nomes de Raquel e da Universal que podem ter um pelo outro 100 mil votos, 50 mil votos de legenda e 100 mil votos de cauda.

Nesta conta a oposição atingiria 800 mil votos totais, num resultado que considerando um quociente eleitoral de 85 mil votos, atingiria nove parlamentares para a Casa Joaquim Nabuco. Este resultado além de ser aquém do atingido pelo chapão liderado por Armando Monteiro em 2014, daria um ponto de corte muito arriscado, uma vez que quem tivesse abaixo de 45 mil votos na oposição correria sério risco de não se eleger. Evidentemente que esta situação pode melhorar nos próximos meses, mas pelo panorama colocado é pouco provável que a oposição suplante as 12 vagas obtidas em 2014 pelo grupo que foi derrotado por Paulo Câmara.

Certificados – Na tarde desta quarta-feira, o prefeito Geraldo Julio entrega os certificados para cerca de 3 mil alunos que concluíram os cursos profissionalizantes do programa Qualifica Recife. O evento acontece no Auditório Tabocas, situado no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon), a partir das 14h. Os estudantes iniciaram as aulas em janeiro e agora estão capacitados para atuar no mercado de trabalho e criar seus próprios negócios. O Qualifica Recife é um programa da Prefeitura do Recife que tem o objetivo de capacitar a população para o mercado de trabalho e para a prática do empreendedorismo.

SUDENE – A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou parecer do senador Armando Monteiro (PTB) a projeto de lei que prorroga até 31 de dezembro de 2023 os incentivos fiscais da Sudene e da Sudam, que venceriam em dezembro próximo. O projeto seguirá direto ao exame da Câmara dos Deputados. Numa outra medida, Armando alterou o projeto de lei para possibilitar que seja usada para capital de giro metade da opção dada às empresas instaladas com os incentivos fiscais da Sudene e Sudam de reinvestir 30% do imposto de renda devido. Estima-se que tais recursos, depositados no Banco do Nordeste e no Banco da Amazônia, somem mais de R$ 650 milhões.

Secretariado – O governador Paulo Câmara deverá oficializar na próxima sexta-feira a alteração do seu secretariado. O ex-deputado André Campos está cotado para assumir a Casa Civil, e há a expectativa pelos espaços que serão dados a outros partidos integrantes da Frente Popular como PP e PSC.

Réu – O senador Aécio Neves virou réu no Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção e obstrução à justiça. A expectativa agora é que o processo dele seja tramitado com a mesma agilidade do de Lula, para que fique claro que a justiça não persegue Lula e serve também para colocar atrás das grades um tucano de alta plumagem como Aécio.

RÁPIDAS

Estadual – Histórico militante do PSB, tendo atuado ao lado de Miguel Arraes e Eduardo Campos, o secretário-geral da sigla Adilson Gomes decidiu que será candidato a deputado estadual em outubro. A postulação ocorre depois de 52 anos de dedicação a política, ao PSB, Arraes e Eduardo.

Aplausos – O deputado estadual Alberto Feitosa (Solidariedade) apresentou um Voto de Aplausos na Assembleia Legislativa de Pernambuco pela passagem dos 10 anos do Blog Edmar Lyra. Meu agradecimento ao deputado por esta homenagem e aos demais parlamentares que aprovaram a proposição.

Inocente quer saber – Ricardo Lewandowski irá engavetar a briga no STF pelo MDB de Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de abril de 2018

Coluna do blog desta segunda-feira

DIDA SAMPAIO/AE

O maior fiador de Paulo Câmara 

Nas eleições de 2014 o ex-governador Eduardo Campos alinhavou a maior aliança da história de Pernambuco em prol de Paulo Câmara com 21 partidos na Frente Popular. Ali, Eduardo foi o principal fiador do projeto, e mesmo após a sua morte, foi determinante para que Paulo Câmara virasse o jogo e vencesse a eleição.

Uma vez no governo, Paulo Câmara considerou como seu principal fiador o ex-governador Jarbas Vasconcelos, tanto que distribuiu entre o seu grupo as secretarias de Imprensa, Habitação e Desenvolvimento Econômico e a presidência de Suape, bem como outros órgãos de menor importância mas com força política dentro do governo. Além da reverência a Jarbas Vasconcelos, o governador considerou o peso do MDB, que até 2017 era fundamental na aliança e tinha cadeira cativa na chapa majoritária. Com a guerra de liminares envolvendo o partido, e o risco real de ele ir para as mãos do senador Fernando Bezerra Coelho e consequentemente para a oposição, Jarbas perdeu o posto de maior fiador político e eleitoral do governador Paulo Câmara.

Esse papel agora é ocupado por outro Eduardo, que assim como seu xará, tem uma leitura política do jogo como poucos. O deputado federal Eduardo da Fonte comanda o PP, que é o maior partido garantido da Frente Popular em termos de tempo de televisão, e findou o prazo de filiação com quatro candidatos a deputado federal, todos com chances de vitória, e 14 deputados estaduais, consolidando assim a maior bancada da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

As condições criadas por Eduardo da Fonte e as circunstâncias políticas fizeram dele o principal aliado do governador Paulo Câmara, dando-lhe o direito de exigir uma vaga na chapa majoritária da Frente Popular. O Palácio, que já havia aumentado o espaço de Eduardo no governo, deverá ampliar significativamente esse espaço, com a entrega da secretaria de Desenvolvimento Econômico, que antes era ocupada pelo grupo de Jarbas.

A verdade é que se antes Jarbas Vasconcelos era presença garantida na majoritária do governador devido a sua relevância política e eleitoral, agora quem terá essa cadeira cativa é o próprio Eduardo da Fonte, que só não irá para a majoritária se não quiser, pois tem votos, poder político, e principalmente um partido relevante, exatamente o que Paulo Câmara precisa para garantir a sua reeleição.

PROS – No apagar das luzes, depois de flertar com o Solidariedade, o ex-deputado federal Maurício Rands oficializou sua entrada no PROS. A informação foi confirmada pelo presidente estadual da sigla, deputado federal João Fernando Coutinho. Rands passa a ser uma alternativa para a composição de uma das sete vagas restantes da majoritária do governador Paulo Câmara.

Sebastião Oliveira – O nome do deputado federal Sebastião Oliveira vem ganhando força nos bastidores da Frente Popular para ser candidato a vice-governador. Por ser comandante do PR, um partido relevante em termos de tempo de televisão, o ex-secretário dos Transportes tem seu nome lembrado para o posto.

Augusto Coutinho – No exercício do segundo mandato na Câmara Federal, o deputado Augusto Coutinho é visto pelos colegas parlamentares como alguém que ultrapassará com folga a casa dos 100 mil votos. 2018 será a melhor eleição que Coutinho disputará pois ampliou significativamente suas bases.

Clóvis Paiva – O ex-prefeito de Ribeirão, Clóvis Paiva, deverá ser uma das novidades na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Ele vem construindo uma ampla base de apoios e já há quem diga que ele poderá atingir a marca de 40 mil votos. Ele será candidato pelo PP, que pretende eleger quatorze deputados estaduais.

RÁPIDAS

Solidariedade – Pré-candidato ao Senado pela Rede Sustentabilidade, o empreendedor social Antonio Souza foi pessoalmente ao município de Bodocó, ontem, prestar solidariedade às vítimas da chuva. Antonio doou aos bodocoenses 100 colchões, material de limpeza e higiene pessoal.

Patriota – O pré-candidato a deputado federal André Siqueira, que estava filiado ao PSC, oficializou sua entrada no Patriota para disputar a eleição na chapa liderada pelo Pastor Eurico, que poderá eleger dois deputados federais. André, que já foi candidato a vice-prefeito de Olinda, espera sair com boa votação do município e emplacar o mandato na Câmara Federal.

Inocente quer saber – André Ferreira e Eduardo da Fonte serão os dois senadores de Paulo Câmara?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 9 de abril de 2018

Coluna do blog desta segunda-feira

As coincidências de Eduardo Campos e Mendonça Filho 

Os ex-governadores Eduardo Campos e Mendonça Filho, além de terem sido adversários na histórica eleição de 2006, vencida por Eduardo, possuem muito mais coisas em comum do que se imagina, que podem credenciar Mendonça para uma eventual candidatura a governador nas eleições de 2018.

Historicamente, desde a redemocratização, Pernambuco se alternou entre PSB, PMDB e PFL, em 1986 Arraes venceu pelo MDB, em 1990 Joaquim Francisco venceu pelo PFL, em 1994 Arraes acabou vitorioso pelo PSB, em 1998 Jarbas venceu pelo PMDB com o apoio do PFL, sendo reeleito em 2002, já em 2006 Eduardo venceu pelo PSB contra o PFL, sendo reeleito em 2010, enquanto em 2014 Paulo Câmara saiu vitorioso pelo PSB, tendo na sua coligação o DEM (ex-PFL) e o PMDB. Nenhuma outra legenda conseguiu quebrar esta polarização, inclusive o PT e o PTB de Armando Monteiro, o que em tese credenciaria novamente o MDB caso Fernando Bezerra Coelho tivesse o comando e o próprio DEM de Mendonça para enfrentar Paulo Câmara.

Nas eleições de 2002, após a derrota de Miguel Arraes para Jarbas, Eduardo Campos que tinha sido o mais votado do pleito anterior, acabou sendo o vigésimo eleito com apenas 69.975 votos. Naquele pleito, Eduardo foi eleito com Arraes para a Câmara Federal, repetindo o feito de Mendonça Filho e José Mendonça que foram eleitos em 1994. Isso ocorreu na eleição que antecedeu a vitória de Eduardo para governador, numa das mais importantes voltas por cima da história política do estado.

Nas eleições de 2014, diferentemente de 2010 quando foi o oitavo mais votado, Mendonça Filho foi apenas o vigésimo primeiro eleito para deputado federal com 88.250 votos, repetindo Eduardo em 2002, e tendo sérias dificuldades na sua reeleição em Brasília. E a partir daí as coincidências se tornam mais latentes e permitem fazer um parâmetro de 2006 com 2018.

Em 2004 Eduardo foi alçado ao cargo de ministro da Ciência e Tecnlogia porque era tido como parlamentar bastante atuante, ficando por um ano e meio na pasta. Durante sua gestão, Eduardo conseguiu iniciar as pesquisas com as células-tronco que foram um marco para o Brasil tornando-o um dos melhores ministros de Lula e o credenciando para uma disputa majoritária.

Em 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff, Mendonça Filho que assim como Eduardo, teve atuação destacada na Câmara Federal, sendo um dos principais articuladores do afastamento de Dilma, foi alçado ao posto de ministro da Educação, e a partir de então Mendonça fez um extraordinário trabalho no MEC, ficando pouco menos de dois anos na pasta. Assim como Eduardo se credenciou para a disputa de 2006, Mendonça se credenciou para disputar o governo de Pernambuco em 2018.

Os últimos acontecimentos envolvendo a oposição, como a indefinição do destino do MDB, inviabilizaram Fernando Bezerra Coelho para a disputa acabaram beneficiando Mendonça. Além do mais, na história de Pernambuco, nenhum senador virou governador, o que daria um retrospecto negativo para qualquer senador que entrasse no jogo. O senador Armando Monteiro por exemplo, se coloca como alternativa, mas ainda tem dúvidas se terá disposição para entrar no jogo.

Mendonça por sua vez, deixou claro para a oposição no seu discurso e nas conversas de bastidor, que está pronto para representar o grupo oposicionista como candidato a governador. Desta vez, Mendonça entraria mais experiente, mais maduro, mais preparado e com um trabalho que lhe credencia politicamente para o posto de candidato a governador. Ele, que foi derrotado por Eduardo em 2006, teria a chance, doze anos depois de fazer o contraponto ao PSB nas eleições deste ano.

Uma vez candidato a governador, Mendonça entraria na disputa, assim como Eduardo em 2006, como um franco-atirador e pode ter a chance de ser beneficiado nas eleições deste ano pela mesma fadiga de material que o derrotou naquele pleito, desta vez com chances de vitória. Não é fácil derrotar o PSB, mas é inegável que se o destino conspirou a favor de Eduardo naquela época, o mesmo destino está conspirando a favor de Mendonça para ser candidato, uma vez que tem partido, a credencial do ministério e a vontade de ser candidato, esta que foi fundamental para Eduardo naquela época entrar no pleito e acabar vitorioso. A política tem dessas coisas. Se porventura disputar e vencer o governo, Mendonça repetirá Eduardo em mais um fator, que será de dar uma das maiores voltas por cima na política de todos os tempos.

Estadual – A candidatura de Alessandra Vieira a deputada estadual é uma das mais cotadas para chegar a um mandato na coligação da oposição. Edson Vieira, prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, exerce forte influência na região, o que tende a alavancar a candidatura de Alessandra e recuperar a cadeira ocupada por ele até 2012.

Tese – Com a inviabilização de Fernando Bezerra Coelho, seu candidato preferido, o vereador Marco Aurélio vem defendendo uma tese na oposição de lançar um nome novo para o pleito. Ele aponta dois nomes que podem representar renovação: Silvio Costa Filho e Fernando Filho. Marco quer um nome que envelheça Paulo Câmara e somente eles dois atenderiam essa prerrogativa.

Campeão – Um dia após ser preso, o ex-presidente Lula teve pelo menos dois motivos para comemorar no domingo. Torcedor do Náutico e do Corinthians, Lula viu o Náutico sair da fila depois de 14 anos contra o Central conquistando o campeonato pernambucano, e o Corinthians que venceu o seu maior rival, o Palmeiras, nos pênaltis e tornou-se bicampeão paulista.

DEM – Além de Fernando Filho que se filiou no sábado e pode ser novamente candidato a federal, o DEM terá alguns candidatos competitivos a deputado estadual. São eles: Priscila Krause, Andrea Mendonça, Antonio Coelho e Gustavo Gouveia.  O partido poderá quadruplicar sua bancada na Alepe em relação a 2014.

RÁPIDAS

Sem sorte – Pela segunda vez, o senador Fernando Bezerra Coelho acabou sendo preterido da disputa para governador, cargo que é o maior sonho da sua vida. Em 2014 esperava ser o nome de Eduardo Campos e acabou tendo que se contentar com o Senado. Em 2018 por conta da confusão do MDB ficou inviabilizado para a disputa.

Força – Com a ida de João Paulo para o PCdoB e a prisão de Lula, ganhou força a tese de candidatura própria do PT. Marília Arraes poderá entrar para a disputa para reestruturar o partido em Pernambuco e pra poder falar para o futuro do PT como uma liderança jovem em ascensão.

Inocente quer saber – Com Marília, Mendonça e Paulo Câmara disputando o governo, teremos um remake de 2006?

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Postado por Edmar Lyra às 23:56 pm do dia 4 de abril de 2018

Braço direito de Eduardo Campos no sistema de Educação Integral se filia ao PSB

Grande nome da Educação Integral em Pernambuco, o professor Paulo Dutra se filiou ao PSB na noite desta quarta-feira. O ato de assinatura da ficha de filiação ocorreu em evento na sede do partido, na Boa Vista. Na ocasião, esteve presente o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes.

“Foi através do professor Paulo Dutra que o governador Eduardo Campos iniciou o programa de Educação Integral de Pernambuco”, afirmou Sileno Guedes, acrescentando que o ingresso dele no PSB fortalece a legenda na busca por uma política com gente qualificada, representada por quadros de excelência em suas áreas.

EDUCAÇÃO INTEGRAL

Em 2006 havia apenas 13 escolas funcionando no regime de tempo integral (turnos de aula iniciando na manhã e se estendendo até a tarde).

Hoje, são 387 escolas que oferecem educação em dois turnos e em todas as cidades de Pernambuco, constituindo a maior rede de Educação Integral do Brasil.

Os resultados se refletem na prática. Segundo Ideb, Pernambuco tem a melhor educação pública do Brasil no Ensino Médio e a escola mais atrativa do país, registrando a menor taxa de abandono escolar (1,7%).

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Postado por Edmar Lyra às 10:15 am do dia 2 de abril de 2018

“Avião de Eduardo pode ter sido sabotado”, diz irmão Antônio Campos

Fui procurado, recentemente, por peritos que acompanham o acidente que vitimou meu único irmão Eduardo Campos e outras vítimas, em que aclaram e deixam antever, o que antes resistir a admitir, a real possibilidade de sabotagem, o que pode transformar o acidente em homicídio culposo ou doloso.

O Speed Sensor da aeronave à toda evidência foi desligado, intencional ou não, sendo essa última hipótese de não intencional improvável, o que caracteriza que o avião foi preparado para cair, o que caracteriza sabotagem e homicídio culposo ou doloso. No requerimento/denúncia explicamos a questão.

Inicialmente, protocolei hoje petição nos autos do inquérito policial federal, que se arrasta há 3 anos e 7 meses, em que estou habilitado, mas também estarei dando conhecimento ao Ministro da Justiça, ao Ministério Público de Santos, ao Juiz que em Santos preside a ação de produção de provas e a Procuradora Geral de Justiça, Raquel Dodge.

Deixo claro que faço por obrigação e dever de irmão e não o afã de holofotes, ante um fato tão doloroso e grave que trago a público e que merece aprofundada investigação, sem sensacionalismos.

A petição guarda coerência com as declarações e a matéria da Folha de Pernambuco de capa e entrevista que dei a esse jornal no dia 03 de agosto de 2015, portanto, há 2 anos e 7 meses.

Finalmente, precisamos de esclarecimentos seguros e mais céleres, pois já se aproxima 4 anos do falecimento de Eduardo Campos, a quem tenho o compromisso de lutar até o fim em descobrir as reais causa do acidente que o vitimou.

Recife/Olinda, 02 de abril de 2018.

Antônio Campos
Advogado
OAB/PE 12.310

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 29 de março de 2018

Coluna do blog desta quinta-feira

Mendonça conclui passagem histórica pelo MEC 

Na próxima semana, mais precisamente no dia 5, o ministro da Educação, Mendonça Filho, deixa o cargo para candidatar-se nas eleições deste ano, conforme determina a legislação eleitoral, e encerra um ciclo de quase dois anos à frente do ministério da Educação que pode ser considerado um divisor de águas na sua trajetória política. Muito precoce, Mendonça iniciou aos 20 anos a sua vida pública elegendo-se deputado estadual, e de lá pra cá foi secretário, deputado federal, vice-governador, governador e coroou sua trajetória com a passagem pelo MEC.

Diferentemente de 1998 quando foi indicado vice-governador de Jarbas Vasconcelos numa aliança costurada pelo seu pai, o ex-deputado José Mendonça, desta vez Mendonça chegou ao MEC amparado pela sua extraordinária atuação na Câmara dos Deputados sendo um dos parlamentares mais combativos da oposição ao governo Dilma e um dos expoentes do impeachment.

No MEC, diferentemente de 2006 quando foi governador, Mendonça teve a oportunidade de imprimir uma marca, a marca do trabalho, da dedicação e sobretudo da recuperação da Educação brasileira, que estava vivendo momentos vergonhosos, inclusive nas páginas policiais com os sucessivos vazamentos de provas do ENEM.

Mendonça fez sucessivos investimentos em Universidades, Institutos Federais e órgãos ligados à Educação como a Fundação Joaquim Nabuco que foi completamente reestruturada. Na relação com governadores e prefeitos, sobretudo do seu estado, não fez qualquer distinção partidária, atendendo as demandas dos municípios que receberam creches, escolas, quadras e tantos outros investimentos que mudaram drasticamente o panorama da educação brasileira.

O pernambucano ainda não sabe qual cargo irá concorrer, pode ser federal novamente, candidato a senador, governador ou até mesmo vice-presidente, mas independentemente da questão eleitoral, ele encerra um ciclo histórico entrando no rol dos grandes ministros pernambucanos como Armando Monteiro Filho (Agricultura), Fernando Lyra (Justiça), Marco Maciel (Educação), Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia), José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) e Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional).

Rebatendo – A respeito das críticas do ex-prefeito Elias Gomes após a operação envolvendo Vado da Farmácia, o secretário de governo do Cabo de Santo Agostinho, Paulo Farias, respondeu o ex-prefeito com críticas contundentes, dizendo que além de responder dezenas de processos, inclusive na esfera criminal, Elias não conta sequer com o voto e o apoio do seu filho, Elias Gomes Filho, que já decidiu que votará nos candidatos apoiados pelo prefeito Lula Cabral.

PROS – Nesta reta final de filiações, o Partido Republicano da Ordem Social, comandado pelo deputado federal João Fernando Coutinho e pelo empresário Antonio Souza, vem ganhando muitas adesões. Alguns candidatos que estavam em dúvida sobre qual partido se filiar já se inclinam a entrar no PROS, que poderá eleger dois deputados estaduais.

Senado – Filiado ao Podemos, o advogado Antônio Campos poderá integrar a chapa majoritária da oposição como candidato ao Senado. Ele carrega o simbolismo de também ser neto de Miguel Arraes e irmão de Eduardo Campos. Sua presença na chapa majoritária da oposição está praticamente sacramentada, somente a dúvida se disputa o Senado ou uma primeira suplência de senador.

Alberto Feitosa – O secretário de Saneamento do Recife Alberto Feitosa deixará na próxima semana o cargo para voltar ao seu mandato de deputado estadual. Feitosa fez novamente um excelente trabalho no executivo, antes já tinha sido secretário de Turismo de Eduardo Campos, sendo elogiadíssimo pela passagem. O substituto de Feitosa deverá ser André Correa, mais conhecido como André Bolota.

RÁPIDAS

Meirelles – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que terá uma conversa com o presidente Michel Temer sobre o cenário eleitoral durante viagem que farão juntos no final de semana. Com as pré-candidaturas de Temer e Meirelles colocadas, esta evidenciado que o MDB terá candidato a presidente em 2018.

Feliz Páscoa – Desejo a todos uma ótima páscoa e anuncio que voltaremos com a nossa coluna diária na próxima segunda-feira. Enquanto isso estaremos atualizando o blog normalmente trazendo em primeira mão todos os acontecimentos da política para você.

Inocente quer saber – Vale a pena o sacrifício que Raul Henry está sendo incentivado a fazer na briga pelo MDB?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 28 de março de 2018

Coluna do blog desta quarta-feira

Candidato da oposição precisa ter coragem de ir à luta 

Nas vezes que tivemos alternância de poder nas eleições em Pernambuco, muitos candidatos de oposição sagraram-se vitoriosos após correrem risco real de perder a eleição e mesmo assim foram para a disputa sem medo de perder. Tivemos o exemplo de João Paulo em 2000 para prefeito do Recife, o de Eduardo Campos em 2006 para governador e o de Elias Gomes em 2008 para prefeito de Jaboatão. Todos contrariaram a lógica da disputa porque ousaram entrar nela.

Nas eleições de 2018 está latente o favoritismo de Paulo Câmara, apesar de suas dificuldades ao longo do governo, e por isso é importante que os nomes que venham a enfrentá-lo têm que ir para o pleito sem medo de ser feliz, deixando a responsabilidade de vencer para o PSB, e somente dois candidatos preenchem este pré-requisito. A primeira é Marília Arraes, que se conseguir levar adiante a sua candidatura, terá a posição de franco-atiradora e o que vier pra ela é lucro, uma vez que mesmo perdendo continua vereadora e sobe de patamar na política.

O mesmo pode ser analisado para o senador Fernando Bezerra Coelho, que no meio do mandato tem a opção de mesmo perdendo a disputa terminar lucrando porque estará diante da sua primeira tentativa majoritária rumo ao Palácio do Campo das Princesas. Os demais nomes, como Armando Monteiro e Mendonça Filho, têm apenas a opção de ganhar, o que naturalmente dividem a responsabilidade da vitória com Paulo Câmara. Uma eventual derrota de Armando ou Mendonça pode significar o fim da carreira política de ambos, e isso acaba podando algumas ações mais afoitas na campanha que somente quem tem chance de correr risco pode utilizá-las.

Como se diz no futebol: o medo de perder tira a vontade de ganhar. Isso serve para os candidatos da oposição que disputando o governo arriscam mandatos, e que precisam apostar no imponderável para tirar o governo de Paulo Câmara, o mesmo imponderável que deu a Elias, João Paulo e Eduardo vitórias históricas, uma vez que em condições normais de temperatura e pressão, devido ao know-how do PSB de fazer campanha e a tudo o que representa o partido para Pernambuco, Paulo Câmara é o favorito nesta disputa de outubro.

Concurso – O procurador do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), Cristiano Pimentel, esteve em audiência pública na Câmara de Vereadores de Floresta, nesta terça-feira (27), dando explicações sobre a posição do órgão em relação ao concurso público da Prefeitura. O MPCO tem orientado pela substituição dos contratados temporariamente por concursados em todos os municípios do Estado.

Risco – A postura kamikaze de Raul Henry de seguir do MDB após o prazo de filiação pode ser uma faca de dois gumes. Se porventura ele perder definitivamente o comando do partido, Raul poderá não ser candidato a federal e ficaria dependendo de uma vitória de Paulo Câmara. Na hipótese de Paulo não ser reeleito, Raul corre o risco de ficar sem mandato, sem partido e sem cargo político, dificultando uma eventual volta a um mandato eletivo nas eleições de 2022.

Doação –  Na tarde desta quarta-feira (28), o prefeito Geraldo Julio entrega o montante de R$ 464,8 mil arrecadado no 54º Baile Municipal do Recife, realizado no Classic Hall, e que contou com apresentações dos homenageados Jota Michiles e Nena Queiroga, além de grandes nomes da nossa música. O tradicional baile, que é beneficente, reverte toda a renda arrecadada com a venda dos ingressos para instituições que realizam atividades voltadas à assistência social e cultural. Este ano as instituições Maracatu Nação Encanto do Pina, Instituto do Fígado e Transplante de Pernambuco, Orquestra Anjo Luz, Instituto Filadélfia, Associação Cristã Feminina do Recife, Espaço Criança foram as beneficiadas com o valor de R$ 77,4 mil cada uma.

Ressarcimento – O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) solicitou a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, o ressarcimento aos consumidores pelos prejuízos durante o apagão da semana passada. O deputado quer que as distribuidoras de energia sejam responsabilizadas por eventuais prejuízos ao consumidor brasileiro.

RÁPIDAS

Pernambucano – Com a filiação do empresário Flavio Rocha, dono da Riachuelo, ao PRB, a disputa presidencial ganha um pernambucano na tentativa de chegar ao Planalto. Flávio Rocha é natural do Recife e já foi deputado federal pelo Rio Grande do Norte. Agora pretende chegar ao cargo maximo do país defendendo uma pauta liberal intensificando as privatizações e diminuindo o tamanho do estado caso seja eleito.

MDB – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que deixará o cargo no dia 5 de abril, anunciou a entrada no MDB. Ele poderá ser candidato a presidente ou a vice-presidente na chapa de Michel Temer. Nesta quarta-feira, Meirelles estará em Recife para realizar uma palestra ao grupo empresarial Lide.

Inocente quer saber – Se o desembargador Bartolomeu Bueno deu ganho de causa a FBC, e a decisão de Lewandowski não cassou a posição da justiça estadual, por que Fernando não foi novamente nomeado presidente do MDB?

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Postado por Edmar Lyra às 9:05 am do dia 25 de março de 2018

Antônio Campos diz que Renata não queria candidaturas de Ana Arraes

O advogado e pré-candidato ao Senado Federal Antônio Campos concedeu uma entrevista exclusiva ao blog, onde fala da relação com Eduardo Campos e Miguel Arraes, a sua candidatura a prefeito de Olinda, faz duras críticas à cunhada Renata Campos, e apresenta suas avaliações sobre o cenário político de Pernambuco. Confira na íntegra:

Edmar Lyra – Como era a sua relação com o seu avô Miguel Arraes e seu irmão Eduardo Campos quando eles foram governadores?

Antônio Campos – Minhas relações com Eduardo e Arraes sempre foram boas. Fui escolhido pela minha avó Madalena Arraes para ser Presidente do Instituto Miguel Arraes, o que demonstra um respeito a mim. Fui um conselheiro constante de Eduardo, na política, ele contou comigo nas horas difíceis e fui um irmão leal.

EL – Você decidiu ser candidato a prefeito de Olinda pelo PSB, chegou ao segundo turno, o que faltou pra vencer a eleição?

AC – Essencialmente, o trabalho do PSB estadual na reta final da campanha contra a minha candidatura, ajudando Lupércio na política e de outras formas, de forma não pública. Errei ao não denunciar isso na reta final da campanha.

EL – Eduardo Campos foi governador e saiu com 90% de aprovação, por que Paulo Câmara não consegue repetir o desempenho dele? O que falta ao governador?

AC – Falta liderança e capacidade de fazer política. Falta gestão também. O palanque de Paulo Câmara está em vias de se reduzir. Tenta uma tábua de salvação com o PT. É improvável essa aliança, porque é mais provável que o PSB nacional libere os estados a fazer suas alianças, ficando sem candidato nacional no primeiro turno, o que inviabiliza uma coligação em Pernambuco.

EL – Recentemente você disse numa entrevista que Renata Campos tinha cargos no governo, poderia nominar algumas pessoas?

AC – Renata possui diversos cargos familiares e não familiares na Prefeitura do Recife e no Governo do Estado e preferia não nominar apenas alguns. No momento certo e em breve, mostrarei a extensa relação completa.

EL – Você tinha uma boa relação com Renata quando Eduardo era vivo? Por que hoje ela é tão desgastada?

AC – A relação de Renata com meu pai e com os Campos sempre foi difícil. Eduardo equilibrava. Renata não queria minha mãe Deputada e nem Ministra. A vontade de Eduardo prevaleceu.

EL – Você acredita que um eventual segundo governo de Paulo Câmara será melhor ou pior do que o atual?

AC – Pior. Paulo demonstrou ser ruim na política e na gestão.

EL – Na sua avaliação, os atuais integrantes do Palácio possuem humildade?

AC – Os funcionários de carreira e os garçons do Palácio.

EL – Se você fosse traçar um perfil da sua cunhada Renata Campos, o que você diria?

AC – Uma pessoa inteligente intelectualmente, com baixa inteligência emocional e que para ela o mundo é a família Andrade Lima. A vida é uma questão familiar. Tem uma grande sede de poder. Eduardo a ouvia, mas quem decidia era ele.

EL – Por falar em Renata, por que você falou que iria desmascará-la? Ela fez algum mal a você?

AC – Renata foi quem deu a ordem a Geraldo Júlio e esse orquestrou o PSB para boicotar minha campanha em Olinda. Ela comemorou a minha derrota eleitoral em Olinda. Acho isso inusitado.

EL – A ministra Ana Arraes ainda tem algum tipo de relação com Renata? Você falou que elas se falaram no máximo seis vezes…

AC – Claro que tem, mas a relação familiar poderia ser melhor e ela (Renata) dificulta a relação com os netos.

EL – Qual será seu futuro político? Pretende disputar o Senado na chapa de Armando Monteiro?

AC – Sou pré-candidato ao Senado Federal pelo Podemos, pela vontade da nacional e de Álvaro Dias. Já tive convite de outro partido, mas a principio não aceitei. Agora, vai depender minha candidatura do conjunto das oposições, em Pernambuco, querer. O grande problema do G4 é de um melhor posicionamento político, daí minha prima Marilia Arraes está bem nas pesquisas. Poderia ajudar o G4 nesse discurso que o Palácio faz que é a turma do Temer.

EL – Você acredita que Fernando Bezerra Coelho comandando o MDB abrirá mão de ser candidato a governador?

AC – Não. Se ele resolver o PMDB, que acho que vai resolver e o PMDB tiver candidato a Presidente, ele será candidato.

EL – O que um novo governador poderá fazer diferente do que Paulo Câmara está fazendo?

AC – Um novo modelo de gestão e uma forma diferente de fazer política, com mais diálogo.

EL – Como você avalia esses primeiros 15 meses do prefeito Lupércio?

AC – Um governo que representa a continuidade da gestão de Renildo Calheiros, sem transparência e que inchou ainda mais a máquina pública, inclusive ultrapassando o limite de gasto com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal. Tirando alguns serviços da secretaria de obras, não há avanços. A cidade precisa de um modelo diferente de gestão. A cidade está cheia de propaganda da esposa de Lupércio candidata a Deputada Estadual, que é o seu foco esse ano.

EL – Você pretende disputar novamente a prefeitura de Olinda?

AC – Não digo que dessa água não beberei e não descarto a hipótese.

EL – Você falou que havia uma missão a ser cumprida entrando na política, essa missão foi cumprida? Se não, o que faltaria para cumpri-la?

AC – A minha missão é não deixar que o legado de Arraes e Eduardo Campos fiquem em mãos indevidas e avançar ainda mais em servir o povo pernambucano.

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Postado por Edmar Lyra às 10:33 am do dia 18 de março de 2018

João Campos é recebido por lideranças arraesistas no Sertão do Pajeú

Rodolfo Loepert

Em visita a municípios do Sertão do Pajeú, o Chefe de Gabinete do Governador Paulo Câmara,  João Campos, foi recebido por lideranças históricas do partido, arraesistas que mantiveram a relação política com o PSB através do ex-governador Eduardo Campos e que permanecem no partido.

“É sempre bom encontrar os amigos, ouvir os causos, relembrar as histórias. As lideranças do Pajeú nunca faltaram a gente, sempre tiveram uma relação muito próxima da minha família, do nosso grupo político”, disse João.

No sábado, João andou pela feira de São José do Egito. Acompanhado de Gilberto Rodrigues, ele esteve no comércio de Zé Dudu, que foi amigo e aliado político de Miguel Arraes e Eduardo Campos. João concluiu a agenda em São José com uma entrevista à Rádio Gazeta FM. Lá, ainda encontrou com o ex-prefeito de Brejinho, José Vanderlei.

Passando em Itapetim, João esteve acompanhado do prefeito Adelmo Moura, onde concedeu entrevista à Rádio Pedras Soltas FM. Em seguida, o chefe de Gabinete também fez visitas ao ex-prefeito de Santa Terezinha, Adeval Ferreira, e a Antônio Pezão, ex-prefeito e ex-vereador de Quixaba. À noite, João participou da Festa de Março, em Ingazeira. Na ocasião, ao lado do prefeito Lino Morais e do ex-prefeito Luciano Torres, houve celebração ao padroeiro da cidade, São José.

Para este domingo, João Campos encontra com o prefeito Zeinha Torres e visita a feira de Jabitacá, em Iguaracy. “Fico muito feliz em rodar pelas feiras e ver o carinho e a lembrança das pessoas em relação a Doutor Arraes e Eduardo Campos. Gosto de sair do Recife e caminhar pelo estado para conversar com as pessoas, ouvir as demandas da região. É assim que se aprende a trabalhar pelo povo”, conclui João.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de fevereiro de 2018

Coluna do blog desta segunda-feira

Jarbas dependerá fortemente da votação de Paulo para chegar ao Senado

O deputado federal Jarbas Vasconcelos desde 2014 que planejou ser candidato a senador em 2018, pois gostou muito do cargo e pretende voltar ao posto a partir de janeiro de 2019, mas é importante fazer algumas considerações sobre o ex-governador e sobre as eleições anteriores para avaliar seu potencial e suas chances de chegar ao mandato.

Historicamente todos os governadores eleitos obtiveram mais votos do que aqueles que foram escolhidos para o Senado, Miguel Arraes em 1986, Joaquim Francisco em 1990, Miguel Arraes em 1994, Jarbas Vasconcelos em 1998 e 2002, Eduardo Campos em 2010 e Paulo Câmara em 2014. De todos os governadores eleitos, apenas Miguel Arraes em 1994 e Eduardo Campos em 2006 não elegeram os senadores da sua chapa.

Os pontos fora da curva foram a vitória de Carlos Wilson para o Senado desbancando Roberto Freire, eleito em segundo lugar, e Armando Monteiro Filho, que amargou o terceiro lugar, ambos da chapa de Arraes. É importante ressaltar que o eleitor identificou a relação de Cali com Arraes, pois eles haviam composto a chapa de 1986 e Cali havia sido governador sucedendo Arraes. O segundo ponto fora da curva foi a vitória de Jarbas em 2006, que não tinha adversário competitivo e tinha sido um governador muito bem avaliado. Ainda assim, foi puxado pra baixo por Mendonça Filho, uma vez que iniciou com 75% de intenções de voto para o Senado e acabou sendo eleito com 56%.

Num cenário de três pré-candidaturas postas a governador, tendo Armando Monteiro, Fernando Bezerra Coelho e Paulo Câmara, é provável que sejam lançadas seis candidaturas ao Senado com três a quatro nomes competitivos. Na hipótese de Jarbas e João Paulo serem os senadores de Paulo, é possível afirmar que João Paulo caminha para ser o mais votado da chapa, uma vez que demonstrou força eleitoral em 2014 e 2016 mesmo sendo derrotado teve resultados representativos considerando as peculiaridades da eleição, agora com a estrutura do governo, João Paulo poderá ter melhor sorte, Jarbas por sua vez é um tipo de candidato que gosta de disputar eleições sem suar a camisa, não gosta de fazer articulações nem de atos políticos, a impressão que passa é que ele não tem mais interesse no miúdo da política. Então há uma sinalização clara de deputados e prefeitos mesmo da Frente Popular sem ter o menor entusiasmo em fazer campanha pra ele pois sabem que será um senador que não se pode contar, diferentemente de Sergio Guerra, Armando Monteiro e o próprio Fernando Bezerra Coelho que possuíam um perfil de maior proximidade com a classe política.

Atrelado a isso, vale salientar que em 2014 Jarbas era candidato de 120 mil votos, somente atingindo 227 mil depois da morte de Eduardo que realizou uma força tarefa para salvar a pele de Jarbas naquele pleito. O eleitor órfão da referência de Eduardo acabou votando em Jarbas, mas hoje não existe mais esta comoção, além disso, Jarbas faz um mandato em Brasília infinitamente mais apagado do que a sua última passagem pelo Senado. Nas eleições deste ano, caso Jarbas seja mesmo candidato a senador, ele dependerá fortemente de uma expressiva vitória de Paulo Câmara no primeiro turno para voltar ao mandato e circular no salão azul. Se Paulo for ao segundo turno, é extremamente arriscada a vitória de Jarbas para o Senado.

Senador – O deputado federal Daniel Coelho negocia sua ida para o PPS com a condição de ser candidato a senador numa das chapas da oposição. Sem clima no PSDB, Daniel também não estaria seguro da sua candidatura a federal. Ele faz conta que a eleição para senador está muito aberta e valeria correr o risco.

Desistência – O deputado estadual Lucas Ramos estava avaliando sua candidatura a deputado federal, mas como percebeu que precisaria de 100 mil votos pelo menos para se eleger no PSB, decidiu por recuar e tentar a reeleição para a Assembleia Legislativa de Pernambuco onde precisará de 50 mil votos. Tendo 32 anos, Lucas não vai trocar o certo pelo duvidoso e vai aguardar um ambiente mais tranquilo para dar o salto.

Disposição – Quem conversa com o senador Fernando Bezerra Coelho fica com a sensação que ele lidera as pesquisas para governador. Ele diz que vai ganhar a eleição em outubro e anima quem está desanimado. Um aliado do senador diz que somente um político tinha a mesma convicção de Fernando, era Eduardo Campos que dizia a todo mundo que seria governador mesmo fragilizado no início da campanha com apenas um dígito.

Divisão – Um importante ator da política pernambucana relembra que 2018 para deputado federal está parecido com as eleições de 2006 quando foram três candidaturas majoritárias competitivas e foram eleitos 9 pela coligação de Humberto Costa, 9 pela de Mendonça Filho e 7 pela de Eduardo Campos. Em 2018 na conta dele a coligação de FBC elege de 4 a 5, Armando de 4 a 5, de Eduardo da Fonte de 4 a 5 e a de Paulo Câmara de 10 a 11.

RÁPIDAS

Reforço – O deputado federal Eduardo da Fonte anunciará nesta segunda-feira mais uma importante filiação para a chapa de deputado estadual. O nome, guardado a sete chaves, é uma liderança política em ascensão no agreste, e ajudará a consolidar a meta de eleger pelo menos dez deputados estaduais em outubro.

Brasília – Embarco hoje com destino a capital federal para acompanhar as movimentações até a próxima quarta-feira. O período tende a ser bastante movimentado por conta da intervenção federal  e a consequente inviabilização da reforma da Previdência. Você ficará informado de tudo que acontecerá na capital do país acompanhando o nosso blog.

Inocente quer saber – Quando teremos uma definição a respeito da novela envolvendo o comando estadual do MDB?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, blog, coluna edmar lyra, daniel coelho, eduardo campos, eduardo da fonte, eleições 2018, fernando bezerra coelho, jarbas vasconcelos, paulo câmara, pmdb, política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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