Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de maio de 2021 3 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

DEM vive novo momento de crise nacional 

Sucedâneo da Aliança Renovadora Nacional, partido que deu sustentação ao regime militar, o PFL obteve grande protagonismo após a redemocratização, sendo um partido que detinha bancadas representativas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, chegando a eleger Marco Maciel como vice-presidente da República por duas vezes.

Com a ascensão do PT em 2002, as eleições subsequentes foram de queda abrupta do tamanho do PFL, que em 2007 mudou seu nome para Democratas. A redução do tamanho do partido se agravou com a criação do PSD em 2011, até que em 2016 com o impeachment de Dilma Rousseff e chegada de Michel Temer, o partido voltou a ter determinado protagonismo com a chegada de Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados e de Mendonça Filho ao Ministério da Educação.

Na eleição de 2018 o partido estancou a sangria e voltou a crescer, impulsionado pela onda conservadora que elegeu o presidente Jair Bolsonaro. Após a chegada de Bolsonaro, o partido não só ampliou seu número de senadores e deputados, como também emplacou dois governadores. No primeiro escalão do presidente, apesar de não ter indicado formalmente, Luiz Henrique Mandetta assumiu o importante Ministério da Saúde.

No primeiro biênio da Câmara e do Senado, emplacou novamente Rodrigo Maia na presidência da primeira Casa, e Davi Alcolumbre na presidência da segunda. Já no segundo biênio, emplacou o estreante Rodrigo Pacheco na presidência do Senado.  O fato de o partido ficar em cima do muro, nem defendendo o governo Bolsonaro nem fazendo efetiva oposição, criou uma crise de identidade na legenda.

Esta semana, o partido, que é presidido pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, perdeu dois quadros, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a caminho do PSD, e o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que se filiou ao PSDB, o que despertou críticas severas que quadros do partido a postura tucana, bem como teve uma troca de farpas entre Maia e ACM Neto, que ensejou em defesas públicas de integrantes do partido ao seu presidente. Unir o partido com vistas a 2022 será o grande desafio de seus integrantes, que precisarão novamente estancar a sangria e evitar que o ambiente volte ao que ensejou na necessidade de mudança do nome em 2007.

Perda – O Brasil perdeu ontem um de seus mais promissores quadros, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), aos 41 anos, vítima de câncer. A perda foi lamentada por lideranças políticas de todos os partidos. Bruno foi deputado estadual, deputado federal, secretário de estado, vice-prefeito e prefeito, sendo reeleito no segundo turno em 2020.

Substituto – Com a morte de Bruno Covas, o primeiro prefeito da história de São Paulo a falecer no exercício do cargo, assume o então vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que já foi vereador por dois mandatos na cidade.

Manifestações – O último sábado foi marcado de novas manifestações a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro, com destaque para a capital federal, que lotou a Esplanada dos Ministérios e contou com a participação do presidente da República.

Inocente quer saber – João Doria será candidato a presidente da República pelo PSDB em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 1 de fevereiro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Milton Coelho assume buscando consolidação em Brasília 

Socialista histórico, Milton Coelho trilhou seu caminho ao lado de Miguel Arraes e Eduardo Campos, sendo uma espécie de tarefeiro de Eduardo nas missões mais difíceis que eram a ele desempenhadas. A relação próxima com o então governador possibilitou, dois anos após sua chegada ao Palácio do Campo das Princesas, que Milton fosse indicado pelo PSB para a vitoriosa chapa da Frente Popular no Recife em 2008 encabeçada pelo PT na condição de vice-prefeito.

Milton também ocupou pastas importantes no primeiro escalão de Eduardo Campos e depois de Paulo Câmara, até que em 2018 tentou pela primeira vez um mandato na Câmara dos Deputados, obtendo 43.649 votos, ficando na primeira suplência da Frente Popular. Ele é bacharel em Direito pela UFPE e auditor do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.

Com toda essa trajetória no PSB, Milton Coelho assume o mandato em Brasília sob forte expectativa, pois ele substitui o prefeito João Campos e terá como desafio consolidar-se em dois anos de mandato para fincar posição na capital federal como representante de Pernambuco. Não muito afeito a holofotes, Milton construiu uma brilhante trajetória nos bastidores, sendo considerado um dos principais quadros do PSB de Pernambuco, agora como deputado federal terá a chance de desempenhar papel destacado como parlamentar e como liderança política do nosso estado.

Placar – A bancada pernambucana deverá garantir a Arthur Lira dezesseis votos contra nove de Baleia Rossi. O estreante Milton Coelho é um dos partidários de Baleia, já os mais antigos Augusto Coutinho, André de Paula e Daniel Coelho marcham com Arthur Lira.

Contradição – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que decidiu fechar novamente o comércio da cidade pelo aumento dos casos de COVID-19, fez questão de participar da final da Libertadores da América no Maracanã entre Palmeiras e Santos. As imagens causaram muita repercussão negativa para o prefeito nas redes sociais.

Posse – O deputado estadual licenciado Claudiano Filho toma posse nesta segunda-feira na secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco. O evento acontece de forma virtual para evitar aglomerações. Além de Claudiano, outros deputados são especulados para integrar o primeiro escalão do governador Paulo Câmara.

Reeleição – O ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor anunciou através de uma rede social que será novamente candidato a senador em 2022, descartando, portanto, as hipóteses de tentar a presidência da República e o governo de Alagoas.

Brasília – A partir de hoje estarei na capital federal para acompanhar de perto as eleições para a presidência da Câmara e do Senado bem como as movimentações do governo federal. Fiquem ligados nas nossas redes sociais.

Inocente quer saber – O Palácio do Planalto está jogando muito pesado para eleger Arthur Lira na Câmara e Rodrigo Pacheco no Senado?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de outubro de 2020 3 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

João Campos se beneficia pela fragmentação oposicionista 

Em pouco mais de quinze dias do início da campanha eleitoral propriamente dita, o sentimento no meio político é o de que o deputado federal João Campos deverá ampliar sua perspectiva de crescimento no decorrer da campanha. Além da força motriz da Frente Popular que conta com mais de 30 vereadores de mandato lhe apoiando, o socialista está sendo beneficiado pela fragmentação oposicionista, e mais do que isso, pela autofagia entre os principais nomes.

A campanha mal começou e o que se observa é a briga entre Marília Arraes e a Delegada Patricia pelo voto feminino, bem como entre a Delegada e Mendonça Filho pelo voto de direita, que também está sendo buscado por nomes como Coronel Feitosa, Marco Aurélio, Charbel Maroun e Carlos Andrade Lima. Com muita gente falando praticamente as mesmas coisas, o eleitor acaba não identificando muito bem quem pode representar determinado projeto e faz a opção por quem tem maiores chances de vencer, através do chamado voto útil.

João Campos, assim como os demais candidatos apoiados por grandes coligações em pleitos anteriores, já começa a se descolar de seus adversários e com o início do guia eleitoral, que lhe garante a maior exposição na TV e no rádio, há quem aposte na possibilidade, hoje ainda distante, de o socialista liquidar a fatura no dia 15 de novembro. A fragmentação oposicionista, da forma como aconteceu, já dá sinais de que foi um equívoco e que o melhor caminho era a unidade em torno de um único nome que demonstrasse mais competitividade, como Daniel Coelho, por exemplo, que ficou de fora da disputa após ser sabotado pelos seus próprios aliados.

Sem relevância – Uma aposta dos candidatos oposicionistas seria o fator Jair Bolsonaro na disputa pela prefeitura do Recife. Porém, o peso do presidente no processo eleitoral aparenta ser cada vez mais reduzido, ora pela sua baixa aprovação na cidade, ora pela falta de um nome que tenha efetivamente alguma identificação com ele.

Camaragibe – O candidato a prefeito Gustavo Matos (MDB) está apresentando uma campanha leve e propositiva de olho nos eleitores da cidade que não querem os políticos tradicionais. A cúpula do MDB está satisfeita com o início da campanha do seu candidato em Camaragibe.

Ipojuca – A disputa em Ipojuca está bastante acirrada, com destaque para Albérico da Cobal (PP), Carlos Santana (PSB) e a atual prefeita Célia Sales (PTB), que nos últimos meses cresceu de forma significativa sua aprovação na cidade e voltou forte para o jogo em busca da reeleição.

Bruno Covas – Em São Paulo, o atual prefeito Bruno Covas (PSDB) começou muito atrás de Celso Russomanno (Republicanos), porém o sentimento é que será questão de tempo o tucano assumir a liderança nas pesquisas. Russomanno sempre começa liderando mas no decorrer da disputa perde o fôlego e acaba derrotado.

Inocente quer saber – A Covid-19 não contagia quem está nas ruas fazendo campanhas eleitorais?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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