O senador Armando Monteiro (PTB-PE) ocupou, nesta quinta-feira (10), a tribuna para contestar a argumentação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, segundo a qual o País comporta dois fabricantes do fator recombinante, insumo essencial no tratamento da hemofilia, previsto para ser produzido na Hemobrás, a estatal de hemoderivados. “Não nos parece viável a tese, pois temos só um principal e único cliente do produto, que é o Ministério da Saúde”, rebateu.
O ministro da Saúde tem insistido na tese de que há mercado no País para mais de um produtor ao defender o projeto para uma fábrica do fator recombinante em Maringá, seu principal reduto eleitoral, o que retiraria da Hemobrás a produção em Goiana do insumo, de alto conteúdo tecnológico e elevado valor agregado. O empreendimento proposto por Barros é uma associação do grupo suíço Octopharma com a Tecpar, instituto de tecnologia do governo paranaense.
RISCOS – Em seu pronunciamento no plenário defendendo a Hemobrás, Armando Monteiro alinhou cinco riscos principais na interrupção do PDP (Parceria para Desenvolvimento Produtivo) em execução entre a Hemobrás e o grupo irlandês Shire e no projeto da Octopharma com a Tecpar. Apontou, em primeiro lugar, riscos na reputação do país por quebra de contrato com empresa internacional reconhecida globalmente e de defasagem tecnológica, já que é de 25 anos o prazo de transferência de tecnologia oferecido pela Octopharma.
O senador pernambucano afirmou também haver fragilidades jurídicas e institucionais no projeto do grupo suíço, por envolver acordo de transferência de tecnologia com prazo superior ao limite de 10 anos estabelecido na legislação das PDPs, na Lei de Licitações e na Lei de Inovação. Disse existir insegurança na política de preços sugerida pela Octopharma e enfatizou que a transferência para o Paraná da produção do fator recombinante prejudica a política de desenvolvimento regional, ao afetar o Nordeste.
“Irei lutar, juntamente com toda a bancada federal de Pernambuco, para que a Hemobrás possa receber os ganhos de inovação que permitam a inserção na fronteira tecnológica internacional dos hemoderivados, ancorando o Polo Farmacoquímico e de Biotecnologia de Goiana”, concluiu Armando Monteiro.





O líder do PSB no Senado Fernando Bezerra Coelho, que está com rusgas com o diretório estadual do PSB em Pernambuco, é ausência sentida no evento de 70 anos de fundação do partido em Brasília.
A gestão da prefeita Célia Sales completa 100 dias em Ipojuca com uma série de ações voltadas para várias áreas e vários bairros. A programação vai até o dia 18.


Distritão mexerá significativamente nas eleições em Pernambuco
A secretária de habitação do Ministério das Cidades, Maria Henriqueta Alves, recebeu na semana passada a visita da prefeita do Ipojuca, Célia Sales, em seu gabinete, em Brasília, para conversar sobre o plano de moradias para a classe menos favorecida do município, localizado no Litoral Sul de Pernambuco.
Após ser escolhido líder do Podemos, o deputado Ricardo Teobaldo comandou nesta quarta-feira (09) a primeira reunião de bancada do partido. Além dos deputados federais, o encontro contou com a presença do senador Álvaro Dias. Durante o encontro foram debatidas as ações do Podemos na Câmara e a ampliação dos diretórios nos estados. Também foi discutida a pauta de votações da semana.
A deputada Roberta Arraes (PSB) fez o uso da tribuna da Alepe na tarde de hoje (09), para destacar os 70 anos do Partido Socialista Brasileiro – PSB e os 10 anos de gestão do partido no Governo de Pernambuco.
Após se licenciar do cargo por quase 20 dias, o prefeito de Petrolina Miguel Coelho retorna ao trabalho nesta quinta-feira (10). No primeiro dia de volta ao mandato, o gestor se dedicará a reuniões na sede municipal com a vice-prefeita Luska Portela e secretários para retomar a situação dos projetos e ações do município.