Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 8:59 am do dia 18 de abril de 2022

Sem Moro, Bolsonaro herda 62% dos votos que teve em 2018

Foto: Sergio Lima/Poder360

Pesquisa PoderData realizada de 10 a 12 de abril mostra que 62% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL) em 2018 têm intenção de repetir seu voto no pleito de 2022.

O percentual saltou 15 pontos percentuais em 1 mês, indicando que a saída do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) da corrida presidencial abasteceu a intenção de voto no presidente.

Em seguida está Lula (PT), com 17% do voto bolsonarista das últimas eleições, redução de 3 p.p. ante o levantamento anterior, uma variação dentro da margem de erro.

Arquivado em: Sem categoria

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de abril de 2022

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

Experiência no executivo será diferencial para postulantes ao Palácio 

Desde a redemocratização, Pernambuco foi às urnas dez vezes para eleger seus governadores. Além dos reeleitos Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos e Paulo Câmara, há um diferencial significativo entre aqueles que foram eleitos ao Palácio do Campo das Princesas. Dos seis governadores eleitos, todos tiveram passagem exitosa pelo executivo, vide Roberto Magalhães que tinha sido secretário de Educação em 1970 e vice-governador de Marco Maciel, sendo eleito em 1982, Miguel Arraes que já tinha sido governador, secretário da Fazenda e prefeito do Recife em 1986 e 1994, Joaquim Francisco que já tinha sido secretário, ministro e prefeito do Recife por duas vezes em 1990, Jarbas Vasconcelos que já tinha sido prefeito do Recife por duas vezes, sendo eleito governador em 1998 e 2002, Eduardo Campos que havia passado pela secretaria da Fazenda e pelo ministério da Ciência e Tecnologia antes de ser eleito em 2006 e 2010 e Paulo Câmara que passou por três secretarias no governo anterior para chegar ao Palácio do Campo das Princesas em 2014 e 2018.

Na disputa pelo governo de Pernambuco em 2022 protagonizada pelos pré-candidatos Anderson Ferreira, Danilo Cabral,  Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra, todos tiveram passagem pelo executivo, sendo três prefeitos, Anderson, Miguel e Raquel, dois secretários de estado, Danilo e Raquel, e apenas Marília ficou somente na esfera municipal quando foi secretária de Juventude da gestão de Geraldo Julio entre 2013 e 2014.

A experiência no executivo dos postulantes e naturalmente a sua capacidade de entrega quando ocuparam seus respectivos postos serão determinantes nas discussões sobre os principais temas de Pernambuco, em especial emprego, renda, saúde, educação e segurança pública, que sinalizam ser extremamente sensíveis à população. Os três ex-prefeitos e os dois deputados federais na disputa terão que demonstrar capacidade de gestão e de liderar Pernambuco a um novo momento a partir de 2023, preservando as conquistas obtidas, em especial na saúde, educação e segurança alcançadas nas gestões do PSB, mas dando um passo mais firme na geração de oportunidades para a população, fazendo de Pernambuco um estado indutor do crescimento econômico e do bem-estar social pelos próximos quatro anos.

Falta um Inocêncio – A deputada federal Marília Arraes recebeu diversas declarações de apoio para a sua postulação ao Palácio do Campo das Princesas, porém nenhuma delas lhe garantiu um partido que lhe dê tempo de televisão nem um bloco de prefeitos que garanta-lhe apoio mais robusto. Muita gente avalia que falta a Marília alguém que faça o papel de Inocêncio Oliveira na campanha de Eduardo Campos em 2006.

Semelhantes – Quem poderia fazer essa função de Inocêncio em 2022 no palanque de Marília Arraes seria André de Paula (PSD), caso seja preterido na disputa pelo Senado da Frente Popular, Eduardo da Fonte (PP), caso não tenha um tratamento merecido pelo PSB e Fernando Bezerra Coelho (MDB), caso decida retirar a pré-candidatura de Miguel Coelho (União Brasil) a governador para apoiar a postulante do Solidariedade.

Fora – A Procuradoria Regional Eleitoral do TRE-SP afirmou que o ex-ministro Sergio Moro não poderá concorrer nestas eleições pelo estado de São Paulo por não comprovar vínculo residencial.

Inocente quer saber – Essa semana sai a definição do senador da Frente Popular?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: anderson ferreira, danilo cabral, eduardo campos, Eleições 2022, fernando bezerra coelho, Folha de Pernambuco, jarbas vasconcelos, marília arraes, miguel arraes, miguel coelho, política, raquel lyra, sergio moro

Postado por Edmar Lyra às 16:57 pm do dia 17 de abril de 2022

Miguel Coelho retoma caravana pelo estado com visitas a Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria

Foto: Jonas Santos

O pré-candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil) intensifica nesta semana a agenda de compromissos pelo estado. Nesta segunda-feira (18), o ex-prefeito de Petrolina visitará os municípios de Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista. O pré-candidato ainda percorrerá mais de 15 cidades do Sertão, Agreste e Região Metropolitana até o domingo (24).

Miguel Coelho participará durante o giro pelo estado de debates temáticos, encontros com prefeitos, pré-candidatos a deputados entre outras lideranças políticas. Além disso, o ex-prefeito de Petrolina cumprirá agendas de entrevistas em rádios e para blogs do interior pernambucano.

Desde que se despediu do cargo de prefeito de Petrolina, Miguel Coelho imprimiu um novo ritmo à pré-campanha com o objetivo de apresentar suas ideias e conhecer melhor as realidades regionais. A meta é percorrer mais de 70 municípios pernambucanos até o mês de julho.

Arquivado em: Sem categoria

Postado por Edmar Lyra às 11:44 am do dia 17 de abril de 2022

Anderson encerra semana fortalecido com apoios de lideranças da Mata Sul e Agreste

Foto: Leandro de Santana

Desde que oficializou o início da pré-campanha ao Governo de Pernambuco, em um ato simples, organizado junto à veículos de imprensa nos auditórios do Bugan Hotel, no Recife, no início deste mês de abril, o presidente estadual do Partido Liberal (PL) e ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, tem andado pelo estado com a caravana Simbora Mudar Pernambuco. Ao lado do ex-ministro do Turismo e pré-candidato ao Senado, Gilson Machado (PL), Anderson consolidou importantes apoios ao longo desta semana, principalmente nas regiões do Agreste e da Mata Sul.

Os ex-prefeitos dos municípios de Sirinhaém e São José da Coroa Grande, Fernando Urquiza e Quirino, respectivamente, garantiram o palanque ao candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa ao Palácio do Campo das Princesas. Esse reconhecimento ao projeto de mudança liderado por Anderson ganhou novos reforços em Catende, quando um grupo formado por 12 vereadores recebeu a comitiva para uma solenidade na Câmara Municipal.

Já em Gravatá, Anderson percorreu a feira pública da cidade para conversar com os moradores e ouvir as demandas do Agreste. “A gente faz questão de visitar cada cidade desse estado para conseguir enxergar, de perto, o que é prioridade para cada localidade. É dessa forma que iremos construir nosso plano de governo, com o povo à frente de suas escolhas”, disse Anderson Ferreira.

Arquivado em: Sem categoria

Postado por Edmar Lyra às 17:51 pm do dia 16 de abril de 2022

Já passou da hora de privatizar a Petrobras

Foto: Divulgação

A discussão sobre o monopólio da exploração do petróleo pelo Estado data dos anos 1930, quando a esquerda, políticos, militares, intelectuais e nacionalistas faziam um movimento estatizante. Em 1939, o então presidente, Getúlio Vargas, nacionalista que flertava com o fascismo, estatizou o poço Monteiro Lobato na Bahia, que levou este nome devido à forte atuação que o escritor fazia defendendo a estatização do petróleo. Desde aquela época, os intelectuais têm sido usados pela esquerda para defender suas mirabolantes ideias socialistas.

A Constituição de 1946 permitia, através de lei ordinária, que o capital privado nacional ou estrangeiro pudessem ser investidos nos negócios de petróleo, mas, em 3 de outubro de 1953, Vargas sancionou a fatídica Lei 2.004, que concedeu à União o monopólio da pesquisa, da exploração, da produção, do refino, do transporte e da comercialização do petróleo e do gás natural, iniciando assim uma complicada trajetória da Petróleo Brasileiro S/A que se arrasta até os dias de hoje.

A Petrobras está registrada na Bolsa de New Iorque desde o ano 2000, logo, sujeita, bem como seus administradores, ao implacável DoJ – Department of Justice dos Estados Unidos (versão melhorada de nosso Ministério Público) e à SEC – U.S. Securities and Exchange Commission (equivalente à CVM – Comissão de Valores Mobiliários). A Lei das S.A. estabelece que os administradores estão vinculados aos seus deveres fiduciários, têm de agir com diligência e lealdade e não intervir em caso de conflito de interesse, sempre zelando pelo melhor para a companhia.

Sem impostos, nossa gasolina poderia custar cerca de 50% menos

Ultimamente, a Petrobras tem ocupado o noticiário e tudo se iniciou com a alta dos preços dos combustíveis que aconteceu simultaneamente em inúmeros países. Com o aumento, veio a chantagem dos caminhoneiros em fazer uma nova greve, infernizando a vida dos cidadãos e prejudicando a economia do país. Vale registrar que não existe greve de caminhoneiros em países como Suécia, Reino Unido e Estados Unidos, porque esses países não possuem estatal de petróleo. Se o Brasil quiser se livrar de vez dessas constantes ameaças e greves, o melhor seria privatizar a Petrobras. Quando a Petrobrás abriu o capital, permanecendo o governo como seu controlador, foi por uma decisão de necessidade de caixa e não por ideologia de privatizar, transferindo parte da companhia para o privado.

A Petrobras se transformou numa máquina de arrecadação, pois seu custo, lucro, distribuição e revenda sofrem um acréscimo 100% de impostos como ICMS, Cide, Cofins e subsídio para etanol e anidro. Sem impostos, nossa gasolina poderia custar cerca de 50% menos! Quando abastecemos um carro, metade do valor que se paga é combustível e a outra metade são impostos. A empresa teve 23 presidentes em 36 anos, com uma média de troca a cada 18 meses. Nenhuma empresa deste tamanho pode dar certo com mudanças dessa magnitude. Essa dança das cadeiras é porque pessoas responsáveis não aceitam orientações de governos com relação à interferência nos preços dos combustíveis e outras práticas não republicanas e incompatíveis com o mundo dos negócios, pois poderão responder pessoalmente por seus atos.

Durante os governos petistas, a estatal foi alvo do maior esquema de corrupção do mundo, que foi desbaratado pela Operação Lava Jato a partir de 2014. Inúmeros diretores foram presos e mais de R$ 6 bilhões devolvidos aos cofres da empresa. Nem mesmo com a abertura de capital e ações negociadas no Brasil e nos Estados Unidos, a empresa foi blindada contra seu uso indevido e certas ideias que prejudicam a governança da companhia por parte de seu controlador, o governo. Graças à cerrada vigilância de conselheiros e minoritários, a empresa tem sido administrada de forma a se evitar o pior.

A Petrobras cumpriria melhor seu papel se fosse privatizada. Mesmo tendo um corpo técnico muito competente, atualmente é refém do corporativismo de seus funcionários com estabilidade. Já teve seu fundo de pensão Petros muito mal administrado e por diversas vezes quase se tornou inadimplente. Atualmente, os presidenciáveis Sergio Moro, João Doria e Felipe d’Ávila já se declararam a favor da privatização da empresa, enquanto o ex-presidiário Lula e o eterno candidato Ciro Gomes são radicalmente contra e já falaram, inclusive, em reestatizar a companhia.

Todas as estatais, suas subsidiárias, coligadas e investidas, sem exceção, deveriam ser vendidas! Estatais são ineficientes e sempre têm sido problemas para os governos de plantão e para os cidadãos. O Estado deveria sair do mundo dos negócios e parar de competir com a iniciativa privada, concentrando todos os seus recursos para melhorar a qualidade de vida da população e, principalmente, assistir os mais pobres e necessitados. Também, por esse contexto, a Petrobras deveria ser privatizada.


Salim Mattar é empresário e presidente do Conselho do Instituto Liberal

Arquivado em: Sem categoria

Postado por Edmar Lyra às 16:37 pm do dia 16 de abril de 2022

Em Afrânio, Miguel recebe apoio da oposição e fala em retirar do papel pavimentação da PE-630

Foto: Jonas Santos

O pré-candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil) sacramentou uma importante aliança política para fortalecer seu palanque na cidade de Afrânio. O gestor petrolinense recebeu, neste sábado (16), apoio do ex-prefeito Raimundinho Cavalcanti, do vereador Osvaldo Cavalcanti e do ex-vice-prefeito Ramon Cavalcanti, que lideram a oposição no município sertanejo.

Miguel esteve em Afrânio acompanhado do senador Fernando Bezerra, dos deputados Fernando Filho, Antonio Coelho e do prefeito Simão Durando. Além de receber o apoio da família Cavalcanti, o pré-candidato a governador de Pernambuco visitou o vereador Deca e o empresário Baltazar da Extrema.

Nos dois encontros com as lideranças de Afrânio, Miguel lamentou a falta de recursos para o abastecimento de água, apoio à produção rural e principalmente o estado da PE-630. “A escolha que a gente terá de fazer é continuar com mais um para enganar ou escolher alguém que conheça a realidade do Sertão. Há mais de 40 anos, o povo de Afrânio aguarda a construção dessa estrada. É só promessa e até hoje estamos comendo poeira. Falta atenção para os agricultores, para a questão da água, para tudo, falta liderança. Por isso, estou me apresentando como um pré-candidato que conhece essa realidade e que tem condições de fazer a PE-630, bem como, tantas outras obras para Afrânio e o Sertão”, afirmou Miguel Coelho.

Arquivado em: Sem categoria

Postado por Edmar Lyra às 14:49 pm do dia 16 de abril de 2022

Petistas pressionam Lula e admitem possibilidade de vitória de Bolsonaro

Foto: Alisson Sales/Futura Press

Líderes do PT costumam dizer que o partido tem experiência de sobra para saber que ninguém ganha uma eleição de véspera. Apesar dessa retórica, quadros da legenda e aliados do ex-presidente Lula viraram o ano cantando a possibilidade de vitória sobre Jair Bolsonaro (PT) no primeiro turno, com base em pesquisas de intenção de voto que, naquele momento, consideravam tal desfecho possível. Diante dessas pesquisas, alguns experientes petistas subiram no salto e deram a fatura como liquidada. Foi, como se percebe agora, um tremendo erro de avaliação.

Desde o início de 2022, Bolsonaro tem recuperado popularidade e diminuído a diferença para Lula. Levantamento do PoderData, a partir de entrevistas colhidas entre os dias 10 e 12 de abril, mostrou o petista com apenas 5 pontos percentuais de vantagem sobre o ex-capitão. Já uma sondagem do Ipespe  revelou que no Estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, os dois favoritos estão em situação de empate técnico, considerando a margem de erro: o ex-presidente tem 34% e o atual mandatário 30%.

Bolsonaro cresceu embalado por medidas do governo destinadas a turbinar a economia e ajudar a população a enfrentar a crise econômica, como o Auxílio Brasil, a antecipação do pagamento de 13º salário a aposentados e pensionistas e a autorização para saque de 1 000 reais nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Outras ações de apelo popular estão em gestação. De cima de seu salto alto, o PT ignorou o poder da caneta presidencial, arma eleitoral que manejou durante 13 anos.

Lula também deu sua contribuição a Bolsonaro ao fazer uma sucessão de declarações desastradas do ponto de vista eleitoral. Além disso, como ocorre desde que deixou a prisão, o petista só prega para convertidos, de artistas a trabalhadores sem terra, passando por sindicalistas. Seu aceno mais visível ao centro foi a escolha do antigo rival Geraldo Alckmin, que trocou o PSDB pelo PSB, para o cargo de vice. Fora isso, sua campanha não saiu do cercadinho, está restrita aos companheiros de sempre e parada no tempo e no espaço, enquanto Bolsonaro avança com a força da máquina pública.

Cientes da mudança dos ventos, petistas graúdos e amigos de Lula passaram a cobrar mudanças na estratégia de campanha. Eles querem que o ex-presidente coloque logo o bloco na praça e enfrente a voz das ruas, como faz o ex-capitão. Querem também que ele comece a falar para o eleitor moderado e até de direita, deixando a zona de conforto das plateias camaradas. Outra sugestão é para que anuncie nomes novos, sem vínculo partidário, como integrantes da coordenação de sua campanha, a fim de arejar o ambiente e rebater as suspeitas de que governará com antigos companheiros.

Pré-candidato ao governo de São Paulo e derrotado por Bolsonaro em 2018, Fernando Haddad resumiu bem a questão em mensagem numa rede social: “Nós temos seis meses. Precisamos chamar as pessoas para conversar, explicar o que está em jogo. Não é difícil explicar às pessoas que o Brasil está no rumo errado. Não podemos deixar ser tarde demais para conversar”. Dentro do PT, a possibilidade de vitória no primeiro turno deu lugar à preocupação com o risco de derrota.

Veja

Arquivado em: Sem categoria

Postado por Edmar Lyra às 14:14 pm do dia 16 de abril de 2022

Raquel Lyra amplia palanque na Mata Norte com apoio de vereador e lideranças de Itambé e Itaquitinga

Foto: Divulgação

A presidente do PSDB Pernambuco e pré-candidata ao governo do estado, Raquel Lyra, recebeu apoios de importantes lideranças, entre elas o vereador de Itambé, na Mata Norte, Edvaldo de Caricé, e a liderança do município Luís da Funerária. No encontro, discutiram a falta de investimento do governo na região, abastecimento de água na cidade e desenvolvimento econômico local.

Itaquitinga –  As lideranças de Itaquitinga, Iran Martins e Levi da Silva Cavalcanti também são importantes reforços da Zona da Mata Norte que declararam apoio à pré-candidata ao governo, Raquel Lyra. No encontro com a tucana, eles falaram sobre a precariedade das estradas e a falta de emprego na região.

Arquivado em: Sem categoria

Postado por Edmar Lyra às 11:20 am do dia 16 de abril de 2022

As contradições e fragilidades de Marília Arraes

Foto: Divulgação

Hostilizada no PT há pelo menos duas eleições majoritárias, Marília Arraes luta com toda sua energia para tentar liderar em Pernambuco um palanque alternativo para Lula, mas, sem opção, foi forçada a deixar as hostes petistas e terminou por se filiar a um dos mais importantes partidos do Centrão, o Solidariedade.

Agora, corre o risco de a legenda parar no palanque de Bolsonaro. Esta possibilidade já foi sinalizada pelo deputado federal paulista Paulinho da Força Sindical, que abonou a sua ficha de filiação. Paulinho vinha tentando levar o Solidariedade para o palanque nacional de Lula, mas depois de ter sido recebido com vaias e gritos de golpista em evento fechado do PT, vazaram gravações de um diálogo entre ele e o ministro Ciro Nogueira, um dos principais articuladores da reeleição de Bolsonaro.

Não são poucas as contradições e fragilidades de Marília na disputa ao governo. E estas não param em Paulinho, cuja atuação durante o impeachment de Dilma Rousseff destacou-se por causa de cenas pitorescas como aorganização de um bolão de apostas em torno do placar contra Dilma ou a repercussão nacional que o deputado ganhou ao cantar na Câmara uma espécie de hino: “Dilma vá embora, que o Brasil não quer você!”.

O próprio Lula tem feito questão de fortalecer a aliança com o PSB, arquirrival de Marília no Estado. A direção nacional do PT também encerrou a relação irritada com o voo solo que a neta de Arraes já vinha seguindo no Congresso Nacional, como aconteceu na disputa por um cargo na Mesa Diretora da Câmara.

A máquina do governo do Estado, controlada pelos socialistas, com Paulo Câmara no cargo, já mostrou do que é capaz de fazer em termos de agressões contra Marília, como aconteceu na eleição municipal do Recife e nas eleições anteriores, quando o próprio Eduardo Campos a atacava com força, renegando inclusive seus laços familiares.

Mas não é só isso. Marília é a única candidata, entre os mais importantes concorrentes ao Governo de Pernambuco, a não ter experiência administrativa. Lá atrás, na gestão de Geraldo Júlio, esteve à frente de uma secretaria, a de Juventude, sem estrutura, sem orçamento e numa sala onde mal cabiam três pessoas, incluindo ela, diferente de seus adversários, que foram gestores de cidades importantes ou de pastas de grande porte em nível estadual.

Além disso, Marília caminha praticamente sozinha, sem um significativo arco de alianças. Seu tempo de televisão e rádio poderá ser o mesmo de uma candidatura nanica. Ela não tem máquina partidária nem exércitos. Tem o apoio de alguns prefeitos, mas mesmo isso é relativo. Veja o que aconteceu no ato em que recebeu o apoio de Yves Ribeiro, de Paulista. Atrasou horas e quase não aconteceu por causa dos protestos dos professores da rede municipal. Ter apoio não basta, é preciso saber se as gestões aliadas são bem avaliadas.

Arquivado em: Sem categoria

Postado por Edmar Lyra às 9:24 am do dia 16 de abril de 2022

Egídio Ferreira Lima falece aos 92 anos

Foto: Divulgação

O ex-deputado federal Egídio Ferreira Lima faleceu na manhã deste sábado aos 92 anos de idade. Ele foi deputado constituinte e integrou o MDB de Pernambuco, sendo um dos principais expoentes do partido junto com Fernando Lyra e Jarbas Vasconcelos.

Egídio também foi deputado estadual, vereador de Timbaúba, professor da Faculdade de Direito do Recife, juiz do TJPE e integrante da OAB Pernambuco.

Arquivado em: Sem categoria

  • « Página anterior
  • 1
  • …
  • 2172
  • 2173
  • 2174
  • 2175
  • 2176
  • …
  • 4712
  • Próxima página »

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login