A pré-candidatura de Silvio Costa ao governo de Pernambuco após a retirada de Marília Arraes ganha ares de consolidação. Está em curso uma coligação que seria formada por Avante, PROS, PRB e PDT, os dois últimos integrantes das chapas de Armando Monteiro e Paulo Câmara, respectivamente. O PRB iria para Silvio Costa por motivos óbvios, Silvio Costa Filho é presidente do partido e não abdicaria de apoiar o pai nesta postulação, garantindo-lhe um bom tempo de televisão.
O PDT, por sua vez, foi isolado pela decisão do PSB de manter a neutralidade no plano nacional, isso deixou Carlos Lupi frustrado e teria orientado o partido a ir para a oposição. Nesta equação, Silvio Costa seria candidato a governador tendo José Queiroz e Maurício Rands senadores, faltando apenas a vaga de vice que poderia ser ocupada por mais algum partido. Eles também avaliam que poderiam eleger de quatro a cinco deputados federais, bem como uma quantidade maior de deputados estaduais.
A escolha de Silvio Costa se daria, sobretudo pela sua ligação com Lula, e pelo seu perfil aguerrido. Ele, na ótica dos nomes da possível coligação, teria condições de forçar o segundo turno e até mesmo tentar chegar a segunda etapa com o espólio eleitoral de Marília. A candidatura também evitaria que os partidos fizessem aliança com PTB de Armando ou PSB de Paulo e tivessem algum tipo de incoerência.






Após a retirada de Marília Arraes do processo oficializada ontem pelo diretório nacional do PT, o deputado Silvio Costa que era pré-candidato a senador na chapa de Marília poderá ser candidato a governador com o objetivo de angariar o eleitorado órfão da candidatura de Marília e tentar forçar o segundo turno. Além disso, Silvio utilizaria sua candidatura para fazer duras críticas ao PSB, que foi o algoz de Marília Arraes e consequentemente da sua candidatura a senador.
Retirada de Marília foi benéfica para Paulo e Armando 
Após reunião dos mandatários do Solidariedade com o governador e pré-candidato à reeleição pelo PSB, Paulo Câmara, na tarde desta quarta-feira (1), o partido anuncia oficialmente que integra a Frente Popular no pleito de 2018. O grupo jamais saiu da base do governo de Pernambuco e democraticamente defendeu o seu espaço na atual administração, afim de afinar as coligações necessárias e proteger seus mandatos e candidatos. A comunicação entre as partes foi garantida, de forma a superar todas as questões colocadas.
Nesta quarta-feira (01), o deputado estadual Diogo Moraes, primeiro-secretário da Alepe, participou da Reunião Ordinária que marcou a retomada das atividades legislativas na Casa de Joaquim Nabuco. Ainda no pequeno-expediente, o parlamentar saudou a todos os deputados e deputadas presentes, destacando a importância da realização de sessões legislativas em clima de harmonia e bons debates, a fim de engrandecer o trabalho legislativo.
O deputado estadual e presidente estadual do PSC, André Ferreira, usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (1º), para anunciar que deu entrada no Ministério Público de Pernambuco em uma ação contra o Governo do Estado para que ele suspenda o pagamento do cachê do artista Johnny Hooker. O parlamentar também solicitou da Fundarpe, além da suspensão do pagamento, “a cópia integral do processo administrativo de contratação do artista”.
O deputado estadual Eriberto Medeiros foi eleito presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco para o mandato tampão até 31 de janeiro de 2019 em substituição a Guilherme Uchoa falecido em julho. Ele obteve 40 votos. Álvaro Porto foi eleito para a quarta secretaria com 40 votos.
O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores, em reunião da executiva, oficializou a aliança com o PSB por 17 votos a 8, garantindo o apoio do partido à reeleição do governador Paulo Câmara. Com isso está sacramentada a saída de Marília Arraes do páreo. A decisão, inclusive, teria sido comunicado a Marília pela própria presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann.