Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de setembro de 2017 1 comentário

Coluna do blog desta segunda-feira

Paulo Câmara precisa chamar o feito a ordem no seu governo 

É indiscutível a capacidade técnica do governador Paulo Câmara, que soube ajustar as finanças de Pernambuco num dos momentos mais difíceis da história do estado. Como se não bastassem as dificuldades financeiras, Paulo teve a enorme responsabilidade de substituir Eduardo Campos, considerado o melhor governador da história de Pernambuco, que com sua morte o parâmetro ficou ainda mais alto. As comparações seriam inevitáveis e Paulo seria prejudicado na “disputa” com seu padrinho político.

Não cabe apontar os erros do governo do âmbito político, mas sim encontrar um caminho para que o governador recupere a popularidade e possa preparar uma trincheira forte para buscar a reeleição em 2018. No âmbito da política, é urgente que o Palácio do Campo das Princesas possa mapear quem são seus aliados e quem são seus adversários nas regiões. Delimitando isso e identificando quem é quem, o governador poderá repactuar o governo no âmbito dos cargos com atribuições regionais, como gerências regionais de saúde e de educação, por exemplo.

Excluindo indicações de adversários, o governador abrirá espaço para contemplar aliados de todas as horas. Fazer um governo orgânico neste momento é o melhor caminho para preparar a trincheira que irá enfrentar Fernando Bezerra Coelho no ano que vem. No âmbito do secretariado, é importante ver quem é bem-sucedido e que não é para poder fazer ajustes necessários para a máquina funcionar corretamente.

A máquina precisa funcionar bem não só na educação, carro-chefe do governo, mas também na saúde e principalmente segurança pública, que é o principal gargalo do governo. Uma ação integrada e estratégica neste segmento para encontrar mecanismos necessários para reverter a onda de violência é fundamental, pois o governo na segurança pública só faz enxugar gelo. É preciso encontrar a principal raiz da violência que é o tráfico de drogas, e utilizar todas as armas, absolutamente todas, para limpar esse problema e dar exemplo para a sociedade.

Resolvendo a política, que é um grande gargalo do governo, e a segurança pública que é o principal, o governador Paulo Câmara terá a competitividade necessária para buscar mais quatro anos de governo para o PSB contra seus adversários.

Engenharia – O ex-governador de Alagoas Ronaldo Lessa (PDT), atualmente deputado federal e presidente da Frente Parlamentar de Engenharia da Câmara dos Deputados, esteve em Pernambuco na última sexta-feira para participar do lançamento da frente parlamentar na Alepe. Lessa foi acompanhado pela direção do CREA e Tarcisio Calado Filho.

Apoio – O deputado federal Jarbas Vasconcelos, ainda filiado ao PMDB, receberá uma homenagem no JCPM por sua trajetória política. O ex-governador está em vias de perder o comando do partido para o senador Fernando Bezerra Coelho em Pernambuco, atualmente presidido pelo seu aliado, o vice-governador Raul Henry. O ato contará com a presença do governador Paulo Câmara, do prefeito do Recife Geraldo Julio, e de outras lideranças aliadas ao Palácio do Campo das Princesas.

Mágoa – O presidente Michel Temer ficou um poço de mágoas com o vice-governador Raul Henry, pois quando houve a greve da PM, em menos de 24 horas mandou as tropas federais para auxiliar o estado. Também estava, em atenção a Raul, providenciando a autonomia administrativa de Suape. Raul desconsiderou estes fatos e exigiu a abertura da denúncia contra o presidente, mesmo sem saber a validade jurídica dos áudios gravados por Joesley Batista. Temer decidiu então dar um troco em Raul.

Modelo – Prestes a completar nove meses, a gestão do prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PR) tem sido exitosa em várias áreas, como saúde e educação com práticas inovadoras que melhoram a vida das pessoas. Além disso, o prefeito tem sido um trator nas ruas, sendo bem recebido por onde passa. Quem vive em Jaboatão diz não ter a menor saudade do passado, que em 2016 foi morto e enterrado nas urnas.

RÁPIDAS

Covarde – Muita gente que observou as movimentações do prefeito de Paulista Júnior Matuto nos bastidores da eleição do diretório estadual PSB onde se movimentou para ser candidato a presidente, o chamou de um completo covarde. Depois de dizer coisas impublicáveis sobre Sileno Guedes, Matuto mudou de opinião da água pro vinho.

Expectativa – Muita gente faz conta de quantos prefeitos estarão no ato de desagravo a Jarbas Vasconcelos. Farejando a expectativa de poder, muitos prefeitos do PMDB não veem a hora de o comando do partido ser trocado de mãos em Pernambuco. Quanto menos prefeitos estiverem hoje, mais fragilizado Jarbas estará na tentativa de manter o comando do partido.

Inocente quer saber – Quem pode ser considerado como o melhor prefeito de Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de setembro de 2017 1 comentário

Coluna do blog deste sábado

As incoerências de Jarbas Vasconcelos 

Com uma trajetória vitoriosa de 74 anos de vida, o deputado federal Jarbas Vasconcelos conseguiu ser tudo o que um político almeja na vida pública, vide ter sido prefeito do Recife, governador de Pernambuco e senador da República. Mas ultimamente suas atitudes parecem ser de alguém que se perdeu no tempo, de quem não sabe o que faz ou o que diz.

Quando o senador Fernando Bezerra Coelho decidiu que ingressaria no PMDB conversou com Jarbas, que prontamente fez rasgados elogios ao senador. Ninguém é ingênuo de achar que FBC estaria deixando o PSB de Paulo Câmara para entrar no PMDB e apoiar a reeleição do governador. Pra ser comandado de Raul Henry, Fernando certamente procuraria outro partido. Portanto, Jarbas sabia quais eram as intenções de Fernando quando decidiu entrar no partido. Então não cabia naquele momento ele rasgar seda para FBC, numa atitude raramente vista, pois Jarbas nunca foi de rasgar seda pra ninguém.

Pouco depois Jarbas mostrou sua verdadeira face quando chamou FBC de traidor e coisa do gênero, porque teve a certeza que estaria perdendo a sua principal moeda de troca, que era o comando do PMDB. Os aliados do deputado trataram de caracterizar a troca de comando do partido como um “estupro”, mas dezenas de políticos e lideranças de todo o estado demonstraram que tal prática era comum no PMDB de Pernambuco. Jarbas e seu grupo com suas atitudes demonstraram que intervenção nos olhos dos outros é refresco, mas nos deles arde.

Além de criticar os outros pelas atitudes que toma corriqueiramente, Jarbas também não tem motivos para querer o PMDB. Por diversas vezes ele já se referiu ao partido como algo podre que não serve para o país. Então por quê ficar num partido que ele não se sente bem? Que ele acha uma quadrilha? É no mínimo contraditório. Jarbas deveria ter um lapso de sinceridade e dizer que o que ele está preocupado não é no fato de perder o PMDB, mas sim o tempo de televisão que ele representa, e dizer publicamente os motivos de ele querer sabotar uma candidatura própria para ser linha auxiliar do PSB de Pernambuco. Seria pelo robusto espaço no governo Paulo Câmara? É bem provável. Jarbas deveria reconhecer que ele está sendo tão pragmático quanto o PMDB que se aliou ao PT em 2010 para ocupar a vice-presidência da República e que ele tanto combateu.

Frouxo – Quando se falou na hipótese de intervenção em Pernambuco, muitos se apressaram em chamar o presidente Michel Temer de frouxo, pois ele não teria coragem de dissolver o diretório estadual do PMDB por conta da história de Jarbas Vasconcelos. Depois que Temer autorizou a degola, Jarbas ficou uma seda para o lado do presidente, pois ele sabe que quem decidiu por esta intervenção foi o presidente, que ele considerava ser frouxo, e por isso votou pela abertura da denúncia levando em conta que Temer não mexeria no PMDB de Pernambuco.

Destino – O vice-governador Raul Henry e o deputado Jarbas Vasconcelos, que buscavam um mandato de federal e de senador, respectivamente, terão que se abrigar em outra sigla. Provavelmente o PSB de Paulo Câmara. Jarbas que já tinha dúvidas de ser candidato a senador, agora tem certeza que não vale a pena, devendo ser candidato a reeleição. A dúvida agora é se Raul fica na vice ou desce para estadual.

Apoio – Em visita a Pernambuco, o ministro das Comunicações Gilberto Kassab esteve ao lado do governador Paulo Câmara para anunciar ações da sua pasta para o estado. Na solenidade ocorrida no Palácio do Campo das Princesas, o ministro de Temer sinalizou que o PSD apoiará a reeleição de Paulo Câmara.

Recurso – O prefeito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral conseguiu apoio do senador Fernando Bezerra Coelho para destravar uma série de recursos do governo federal, dentre eles uma verba de R$ 2 milhões para fortalecer o turismo da cidade. O encontro entre o prefeito e o senador ocorreu no Centro Administrativo Municipal do Cabo.

RÁPIDAS

Força – Tem impressionado a todos o tamanho eleitoral de Marília Arraes nas pesquisas para consumo interno. Com poucas andanças, Marília já tem dois dígitos nas pesquisas e tem o lado de não estar na Lava-Jato. Se disputar o Palácio, Marília poderá ficar bastante fortalecida na campanha e se preparar para disputar a prefeitura em 2020.

Mapeamento – O Palácio do Campo das Princesas fará um mapeamento completo das lideranças que apoiam Paulo Câmara e o espaço delas no governo. O objetivo é identificar os traidores para puni-los com exonerações e preservar quem está fechado com o governador. Com isso o Palácio espera ter uma tropa mais homogênea e mais fiel.

Inocente quer saber – Qual será o destino do ministro da Defesa Raul Jungmann nas eleições de 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de setembro de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta segunda-feira

O peso do voto metropolitano em 2018

Nas eleições de 2014 o governador Paulo Câmara foi eleito contra Armando Monteiro com quase 70% dos votos válidos, porém o que diferenciou a parada a favor do PSB foi o voto da Região Metropolitana, que corresponde a 41,6% do eleitorado de Pernambuco, que é dividido em cinco mesorregiões.

Nas eleições de 2018 não deverá ser diferente a construção da disputa, pois na metropolitana está sempre o eleitorado fiel da balança. Criar uma chapa eminentemente interiorizada pode ser sinal de dificuldade de penetração na região, tanto para o projeto de reeleição do governador Paulo Câmara quanto para o projeto liderado por Fernando Bezerra Coelho, pré-candidato a governador pelo PMDB.

No caso do governador Paulo Câmara, há uma significativa vantagem porque ele contará com o prefeito do maior colégio eleitoral do estado no seu palanque, que é Geraldo Julio. Bem-avaliado, Geraldo poderá ajudar o governador com seu exército de vereadores e lideranças políticas da capital pernambucana.

Com 1/3 do eleitorado da capital pernambucana, mas com o dobro do eleitorado das principais cidades do estado, Jaboatão dos Guararapes, governada por Anderson Ferreira, será fundamental para o projeto da oposição em contrapor o peso de Geraldo na Metropolitana ou contribuir para fortalecer o projeto de reeleição do governador.

O apoio de Anderson Ferreira consiste em indicar André Ferreira na chapa para o Senado, apostando na força do voto evangélico, que cresce a cada eleição em Pernambuco, bem como no eleitorado de Jaboatão dos Guararapes que desde que saiu das páginas policiais se tornou um município estratégico na engenharia política de Pernambuco. Por isso largará na frente na metropolitana aquele que entender a lógica e convidar o grupo dos Ferreira para a chapa majoritária.

Fragilidade – O ministro das Cidades Bruno Araújo, que almeja ser candidato a senador na chapa de Fernando Bezerra Coelho, obteve apenas 3.749 votos no Recife para deputado federal em 2014, em Jaboatão dos Guararapes 767 votos, em Olinda 515, no Cabo 48 e em Paulista 371, totalizando 5.450 votos num contingente de quase 2 milhões de eleitores. Bruno praticamente inexiste na Região Metropolitana do Recife.

Força – Já Anderson Ferreira, atual prefeito de Jaboatão dos Guararapes, obteve em 2014 para deputado federal 52.471 votos no Recife, 18.589 em Jaboatão, 10.386 em Olinda, 6.930 no Cabo e 9.311 em Paulista, totalizando 97.687 votos apenas nestas cidades. Evidenciando que André Ferreira agrega eleitoralmente mais à chapa majoritária da oposição disputando o Senado do que Bruno Araújo.

Apoio – O ex-prefeito de Paulista, Itapissuma e Igarassu Yves Ribeiro decidiu apoiar a reeleição do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco Guilherme Uchoa (PDT) e a candidatura a deputado federal do empresário Guilherme Uchoa Júnior (PR). Yves completou 69 anos de idade ontem e contou com a presença dos seus candidatos em 2018 na sua festa.

SEAD – Começa hoje em Salgueiro a sexta edição da Semana do Administrador da UPE, com várias palestras sobre práticas administrativas ministradas por personalidades do setor público e privado, que ocorrerão no IF Sertão nos dias 11, 12, 14 e 15, enquanto os minicursos ocorrerão no Campus da UPE no dia 13.

RÁPIDAS

Dois pesos – Nas eleições de 2014 Izabel Urquiza decidiu apoiar Felipe Carreras para deputado federal da mesma coligação do PMDB e acabou perdendo o diretório de Olinda que foi dissolvido pelo diretório estadual do partido por não marchar com a candidatura de Jarbas Vasconcelos, afirmando infidelidade partidária.

Duas medidas – Agora o mesmo PMDB, cuja principal liderança é Jarbas Vasconcelos, decidiu votar pela abertura de inquérito contra o presidente Michel Temer, tendo o partido fechado questão contra a abertura de inquérito, e considera um estupro o partido dissolver o diretório estadual, pasmem, por infidelidade partidária.

Inocente quer saber – Por quê Raul Henry dissolveu o diretório de Olinda e não aceita a dissolução do diretório de Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 9 de setembro de 2017 1 comentário

Coluna do blog deste sábado

PMDB foi estratégico na equação de 2018 

Muita gente questionou a decisão de Fernando Bezerra Coelho em assumir o PMDB para disputar o governo, quando tinha o DEM numa solução menos traumática. Porém, era preciso levar em consideração alguns fatores para desenhar o cenário de 2018 e entender o motivo de o PMDB ter sido tão estratégico para o projeto da oposição.

Com as campanhas cada vez mais difíceis de serem financiadas, as chamadas campanhas virtuais serão mais relevantes ainda no ano que vem. O guia eleitoral, que muita gente acha que ninguém assiste, é quem de fato impacta na decisão da disputa, sobretudo com a modificação na legislação realizada para as eleições de 2016, que diminuiu o guia e aumentou as inserções, bem como passou a contar para efeito de propaganda eleitoral apenas as seis maiores siglas da coligação.

Em 2014 o governador Paulo Câmara teve praticamente o triplo do tempo de televisão de Armando Monteiro. Com um guia bem produzido, Paulo cresceu como um foguete e terminou com quase 70% dos votos válidos. Nas eleições de 2016 Geraldo Julio estava atrás nas pesquisas, com o começo do guia, que tinha o dobro de João Paulo, ele ampliou a vantagem e por muito pouco não liquidou a fatura no primeiro turno.

Pela ordem da bancada, o PT fica em primeiro lugar, seguido do PMDB, do PSDB, do PP, do PSD, do PSB, do PR, do PTB, do DEM, do PDT, do PRB e do Solidariedade , que juntos formam as doze maiores bancadas da Câmara Federal, que impacta diretamente na formação do guia eleitoral, que durará 10 minutos em dois blocos diários, além das inserções de 30 e 60 segundos.

Fernando Bezerra Coelho teria, por enquanto, o PMDB, o PSDB, o DEM, o PRB e o PTB, que juntos teriam 186 deputados. Paulo Câmara teria PP, PSD, PSB e PDT, que juntos teriam 128 deputados,  enquanto PT, PR e Solidariedade que possuem, 65, 34 e 15, respectivamente ainda aguardam desfechos para decidir seu caminho.

Nesta conta Fernando já teria mais tempo de televisão por causa do PMDB, mas se Paulo Câmara arrastar os três partidos que não entraram na conta, o jogo poderá virar e Paulo ter o maior tempo. Por isso foi estratégico para FBC o comando do partido em Pernambuco, uma vez que se os peemdebistas ficassem com a reeleição do governador, a vantagem aumentaria significativamente.

Pegar o PMDB foi muito mais do que uma demonstração de força de Fernando, foi tomar uma importante ferramenta do governador para buscar a reeleição e consequentemente igualar o jogo do ano que vem, uma vez que o guia eleitoral, mais precisamente as inserções, serão decisivos para a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Troca – Corre nos bastidores a informação de que até o dia 15 o governador Paulo Câmara estará substituindo dois secretários. Não se sabe ainda as pastas, mas segundo informações são áreas que estão aquém do esperado e que precisarão de uma maior dinâmica para atingir metas, objetivos e resultados para o governo.

Reviravolta – O deputado federal Jarbas Vasconcelos aposta numa reviravolta que irá barrar a entrada do senador Fernando Bezerra Coelho no PMDB que segundo informações ocorrerá na próxima semana. Jarbas estaria apostando na nova denúncia que será apresentada pelo PGR Rodrigo Janot contra Michel Temer que seria devastadora e poderia mudar o curso da mudança de comando do PMDB no estado.

Investimentos – O Palácio do Campo das Princesas acredita que a imagem do governador Paulo Câmara perante o eleitorado melhorará consideravelmente nos próximos meses devido a uma série de inaugurações de obras e ações do governo do estado. O governador investiu mais de R$ 3 bilhões, sendo um dos governos que mais fizeram investimentos no período em todo o Brasil.

Poder – Pela primeira vez em Pernambuco o mesmo grupo político poderá completar um ciclo de dezesseis anos no Palácio do Campo das Princesas. Até então, apenas Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos completaram oito anos à frente do governo. A vitória de Paulo Câmara já bateu o recorde do estado, que poderá ser novamente quebrado se ele for reeleito.

RÁPIDAS

Silvio Costa – Pré-candidato a senador, o deputado federal Silvio Costa é apontado como o maior prejudicado com as movimentações de Lula em se aproximar de Paulo Câmara e de Armando Monteiro decidir disputar o Senado na chapa de FBC. Silvio queria que Lula apoiasse Armando para governador e ele disputaria o Senado pelo PT.

Golpe – O PSB já chama a chapa liderada por Fernando Bezerra Coelho como a “chapa do golpe”. A estratégia adotada pelo partido será colar a imagem de FBC ao presidente Michel Temer, que tem apenas 5% de aprovação.

Inocente quer saber – Marília Arraes pedirá votos para Paulo Câmara em 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 10:23 am do dia 3 de setembro de 2017 Deixe um comentário

A prioridade de Temer em Pernambuco

Muita gente pode não gostar da figura de Michel Temer como presidente da República por uma série de fatores, mas uma coisa todos têm que concordar, que ele é brilhante na articulação política.

No caso de Pernambuco, o presidente que tem quatro ministros pernambucanos, decidiu que o estado será sua prioridade para 2018. Ele faz questão de montar um palanque robusto com chances de vitória no estado porque não gostou da forma como o PSB conduziu as articulações em relação ao seu governo.

A ordem, de acordo com uma fonte, é montar uma ampla frente política em torno de Fernando Bezerra Coelho, candidato a governador pelo PMDB. Partidos que hoje orbitam no governo Paulo Câmara serão convidados a sair da Frente Popular pelo Palácio do Planalto.

O PR hoje comandado por Sebastião Oliveira, que tem o ministro dos Transportes Maurício Quintella Lessa, deverá trocar de comando muito em breve para ser levado ao bloco de FBC.

O PSD de André de Paula, comandado por Gilberto Kassab, ministro de Temer, também deverá ter outro caminho. André será “convencido” a trocar de palanque.

O PP de Eduardo da Fonte, dos ministros Blairo Maggi e Ricardo Barros, será outro partido cuja orientação será marchar com a oposição em Pernambuco.

Por fim, o Solidariedade de Augusto Coutinho, não teria uma intervenção direta de Michel Temer, a articulação feita para levar o partido para a oposição ficaria a cargo do ministro da Educação Mendonça Filho, cunhado de Augusto.

De acordo com esta fonte, as movimentações deverão se intensificar tão logo seja oficializada a entrada de Fernando no PMDB. Na conta do tempo de televisão, o PSB que é uma bancada média na Câmara Federal precisaria muito da aliança com PT e PDT para não ficar muito abaixo das inserções e guia eleitoral da oposição.

O objetivo de Michel Temer é deixar o PSB no isolamento em Pernambuco para a disputa de 2018.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de agosto de 2017 1 comentário

Coluna do blog desta quinta-feira

Um xeque-mate de quem entende do jogo

Todo mundo do meio político sabia da possibilidade de o PMDB ser retirado do grupo do deputado federal Jarbas Vasconcelos em Pernambuco, mas alguns céticos duvidavam se Michel Temer e Romero Jucá teriam capacidade de dissolver o diretório estadual do PMDB, cujo estatuto permite a sanção caso os integrantes do partido desrespeitem orientação partidária. Como Jarbas, único integrante do PMDB de Pernambuco na votação da denúncia contra Michel Temer, decidiu votar a favor da abertura do inquérito, estaria criada a condição para que o diretório fosse retirado das mãos do vice-governador Raul Henry.

Primeiro, o presidente nacional da sigla Romero Jucá, deu uma punição de sessenta dias a Jarbas por ter desrespeitado a orientação partidária. Ontem a informação se tornou mais forte nos bastidores da Alepe, dando conta de que haveria a tomada do partido de Jarbas/Henry para entregar aos Coelho com vistas às eleições de 2018.

O movimento, que deverá ser oficializado em breve na canetada de Romero Jucá, mexe diretamente com o cenário político de Pernambuco, pois o governador Paulo Câmara não perde apenas o tempo de televisão do PMDB que foi o maior da sua coligação em 2014, como também vê seu companheiro de chapa na eleição passada, Fernando Bezerra Coelho, materializar a sua pré-candidatura a governador de Pernambuco.

Outro impacto imediato se dá no futuro político de Jarbas e do próprio Paulo Câmara, que contavam com o PMDB para fortalecer a reeleição do governador, e apresentar a candidatura de Jarbas a senador. O vice-governador Raul Henry nesta equação seria candidato a deputado federal. Agora já há quem afirme que o destino de Jarbas e Raul será o PSB do governador e que Jarbas neste contexto desistiria do Senado, sendo candidato a reeleição de deputado federal e Raul Henry seria candidato a deputado estadual.

A rasteira dada por Fernando a Jarbas tem outro componente, pois sem Jarbas na disputa pelo Senado, e Henry na vice, Paulo Câmara teria que buscar dois candidatos a senador e um candidato a vice-governador no conjunto de forças que sustenta o governo Paulo Câmara. Foi um movimento de quem sabe jogar com as peças que tem e ficou mais uma vez provado que vingança é um prato que se come frio, pois Temer e Jucá deram o troco em Jarbas por ter votado contra o presidente e FBC retribuiu os gestos que o Palácio fez na formatação do secretariado e na indicação de Fernando Filho para o ministério de Minas e Energia.

Parceria – O ministro das Cidades Bruno Araújo e o prefeito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral assinam um convênio celebrado entre o ministério e a prefeitura para a liberação de R$ 15 milhões para obras de encostas na cidade. O investimento é fruto da parceria entre Lula e Bruno, que apesar de ser correligionário de Betinho Gomes, reconheceu a liderança e a capacidade do prefeito de atrair recursos para o município.

Seguindo – Além do senador Fernando Bezerra Coelho e do ministro de Minas e Energia Fernando Filho, o PSB perderá os deputados federais João Fernando Coutinho e Marinaldo Rosendo. O prefeito de Paulista Júnior Matuto é outro que é tido como certo no PMDB de Fernando Bezerra Coelho, Romero Jucá e Michel Temer.

Rearrumação – Já tinha deputado na Alepe defendendo que o governador Paulo Câmara diminuísse o tamanho do espaço do grupo de Jarbas Vasconcelos no governo. O argumento de que Jarbas tinha a poderosa moeda de troca do PMDB não se sustenta mais. O deputado acredita que se não houver um rearranjo no governo, diminuindo o espaço de Jarbas, outros partidos podem debandar para a oposição.

PSD – O deputado federal André de Paula poderá ofertar o seu nome para uma das vagas de senador na chapa de reeleição do governador Paulo Câmara. Caso seu nome seja entendido como o melhor para contribuir com a Frente Popular, André estaria trocando uma reeleição líquida e certa de deputado federal e por isso cogita colocar em seu lugar na Câmara o presidente do DETRAN Charles Ribeiro.

RÁPIDAS

Estadual – O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes teria decidido que será candidato a deputado estadual em 2018. Ele espera que concorrendo a um mandato na Alepe possa ajudar a puxar votos para Betinho Gomes, que será candidato a deputado federal.

Vice – O nome da deputada estadual Priscila Krause ganhou força nos últimos dias para compor a chapa majoritária de Fernando Bezerra Coelho em 2018, porque é mulher, jovem, metropolitana e ficha-limpa. Além disso, Priscila abriria espaço para Andrea Mendonça ser a prioridade do Democratas para uma vaga na Alepe.

Inocente quer saber – O que Jarbas achou do presente de grego dado pelo PMDB no dia do seu aniversário?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de agosto de 2017 1.237 Comentários

Coluna do blog desta quarta-feira

Privatização da Eletrobras é sinônimo de um novo tempo para o Brasil

O governo Fernando Henrique Cardoso implementou uma série de privatizações que já haviam sido iniciadas no governo Fernando Collor e no governo Itamar Franco, a primeira delas foi a Companhia Siderúrgica Nacional, que saltou de R$ 1,5 bilhão o seu faturamento em 1994 para R$ 12 bilhões em 2010, ainda no governo Collor.

A Usiminas quintuplicou seu faturamento, enquanto a Embraer amargou um prejuízo de R$ 321 milhões em 1994 e em quase vinte anos passou a dar lucro de R$ 600 milhões. Já a Vale do Rio Doce que era superavitária em 1997 com 325 milhões de dólares de lucro, saltou seis anos depois da sua venda para 1,5 bilhão de dólares. Além disso saltou de 19% do mercado mundial para 33%, evidenciando seu ganho financeiro atrelado a uma grande eficiência produtiva.

O caso mais emblemático foi o das Teles, onde o Brasil universalizou a telefonia, saindo do tempo das cavernas que necessitava de quatro meses para instalar uma linha telefônica para uma semana, além do mais era preciso declarar em imposto de renda uma linha telefônica porque era considerada patrimônio de tão caro que era.

Os números mostram claramente que a falácia criada contra a privatização não passa de um devaneio do PT e de seus aliados para a disputa política e eleitoral. O tempo se encarregou de mostrar que a privatização serviu para dar eficiência produtiva a empresas que serviam de meros cabides de empregos. As que seguiram nas mãos do estado, vide Correios, Eletrobrás e Petrobras, foram verdadeiramente assaltadas pelos governos de ocasião.

Os Correios estão sucateados, a Petrobras foi responsável pelo maior esquema de corrupção já visto no Brasil e a Eletrobras tem uma dívida de R$ 23 bilhões, maior do que seu valor de mercado, que é de R$ 20 bilhões. Ontem o governo federal anunciou a privatização da Eletrobras, bem como o programa de parcerias e investimentos que irá realizar 57 projetos de privatização ou concessão de portos, aeroportos, estradas e empresas públicas.

O mercado financeiro comemorou como se comemora uma Copa do Mundo, tanto que a Bovespa chegou a 70 mil pontos, um dos melhores resultados dos últimos anos. O governo Temer encontrou nas privatizações o caminho para dar um salto para o futuro do Brasil, prejudicado nos últimos treze anos por uma política estatizante e contrária a tendência de mercado mundial. O Brasil a partir da privatização da Eletrobras e de outras estatais estará caminhando a passos largos para um novo tempo e a crise econômica que gerou 14 milhões de desempregados poderá ser olhada pelo retrovisor, significando apenas um período sombrio para o nosso país que fará parte do passado.

Afinados – O senador Fernando Bezerra Coelho fez rasgados elogios ao colega Armando Monteiro durante sessão na Comissão de Assuntos Econômicos. O gesto de Fernando, que é pré-candidato a governador, não deixa nenhuma dúvida quanto a excelente relação que ambos possuem e mostra que as chances de Armando ser candidato a senador na sua chapa são maiores do que muita gente pensa.

Aliança – Durante entrevista ao Roda Viva, o vice-governador de São Paulo Márcio França afirmou que a relação do PSB com o PSDB é a melhor possível e que os partidos podem marchar juntos em Pernambuco. Resta saber se a tucanada de Pernambuco que nutre ódio raivoso pelo PSB irá engolir uma eventual ordem vinda de cima pela aliança entre os dois partidos no estado.

Paulista – Virou unanimidade nos bastidores da política de Pernambuco que o prefeito de Paulista Junior Matuto (PSB) perderá o mandato por abuso de poder econômico. Matuto faz uma gestão contestadíssima pela população de Paulista, que agradecerá aos céus pela sua queda quando for confirmada.

Aliança – Em Alagoas Lula foi recebido pelo camaleão Renan Calheiros e pelo governador Renan Filho. A aliança de ambos não tem uma única afinidade, senão o pragmatismo de Lula e Renan. Lula quer Renan pra semear discórdia dentro do PMDB, como já vem fazendo, e Renan quer Lula para impulsionar sua reeleição em Alagoas, que não está nada fácil.

RÁPIDAS

PSB – Não é apenas no comando do PSB nacional e estadual que há disputas e desentendimentos, a JSB, segmento jovem do partido do governador Paulo Câmara não se entende e deverá ter bate-chapa pelo comando da Juventude Socialista Brasileira no estado. Em 2014 houve um grande desconforto no segmento com a indicação de João Campos, e agora a situação se agravou mais ainda, pois os militantes jovens dizem que o segmento inexiste.

Troca – Foi por unanimidade, decidido através de um Recurso Contra a Expedição de Diploma, que o TRE-PE decidiu favoravelmente a posse da vereadora Cícera Maria (PSDB) em Belém de Maria. Ela assumirá o posto da vereadora Fátima de Inácio (PSB) que teve o diploma cassado por ser irmã da na época, prefeita, Socorro da Saúde. Da decisão cabe recurso que será julgado em última instância pelo TSE.

Inocente quer saber – Armando Monteiro participará de algum evento ao lado de Lula em Pernambuco durante a visita do ex-presidente?

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Postado por Edmar Lyra às 12:00 pm do dia 22 de agosto de 2017 Deixe um comentário

O grande passo que o Brasil dará

A informação de que o governo federal estará privatizando a Eletrobrás ganhou o mercado financeiro pois além de acabar com o famigerado toma lá dá cá das instituições públicas,  sobretudo da Eletrobrás que vale R$ 20 bilhões e tem uma dívida de R$ 23 bilhões, portanto falida, cuja fatura vem para todos os brasileiros que pagam mais caro na energia elétrica todo mês.

Além da Eletrobrás, o Brasil implementará o Programa de Parcerias e Investimentos que visa privatizar outras entidades públicas, bem como portos e aeroportos.

Com esses projetos em curso colocados em prática, o Brasil dará um salto na recuperação da economia. Portanto é plenamente possível que tenhamos resultados excelentes em 2018.

Eis o grande legado do governo Temer para a retomada da economia.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de agosto de 2017 1 comentário

Coluna do blog desta terça-feira

E se Michel Temer for candidato em 2018?

Em política não existe sempre nem nunca, geralmente o talvez ganha sempre o terreno de possibilidades. Hoje o presidente Michel Temer é rejeitado por 90% da população, e dificilmente venceria uma disputa presidencial se a eleição fosse daqui a duas semanas. A prova é tanta que ninguém sequer tem a ousadia de cogitar uma eventual candidatura a reeleição em 2018 do atual presidente.

As eleições de 2018 caminham para ter o segundo maior número de candidatos desde 1989 quando nada menos que 22 candidatos aspiraram ao Palácio do Planalto, tendo Collor com 30% dos votos e Lula em segundo com 17% dos votos. Brizola com 16% e Covas com 11% ficaram no pelotão da frente no primeiro turno. Naquele pleito, Collor do nanico PRN venceu Lula com 53% dos votos válidos no segundo turno.

Nas últimas seis eleições, o número de candidatos a presidente oscilou entre seis e onze candidatos, enquanto em 2018 são esperados Ciro Gomes (PDT), Lula (PT), Marina Silva (Rede Sustentabilidade), Jair Bolsonaro (Patriotas), João Doria ou Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), os candidatos do PSOL, PSTU, PCO, PRTB, PV e Novo, bem como alguns nomes que podem surgir na tentativa de ser outsider, o que permitiria um cenário de pelo menos doze ou treze candidaturas, um número inferior a 1989 mas superior aos demais pleitos.

Eleição presidencial, ao menos no primeiro turno, prevaleceu a estrutura dos candidatos, geralmente os mais robustos em termos partidários, de guia eleitoral, etc. Então é plenamente possível que em 2018 o segundo lugar chegue na segunda etapa com mais ou menos 20% dos votos. Era nesta conta que o hoje rejeitadissimo Michel Temer poderia entrar.

Os políticos costumam dizer que governo é governo e eleição é eleição, uma espécie de treino é treino e jogo é jogo, sendo que na política. A política é como as nuvens e ela muda de tal forma que o que era ontem não serve pra hoje muito menos para amanhã. Se o desemprego reduzir a 10 milhões de brasileiros até junho, se a economia der sinais de recuperação mais robustos no primeiro semestre de 2018, o que Michel Temer teria a perder sendo candidato a reeleição? Absolutamente nada.

Temer já mostrou que é do ramo, que sabe exercer poder com maestria, mesmo quem o rejeita reconhece que ele é um brilhante articulador político e como comanda uma robusta base no congresso nacional, não seria surpresa se PRB, PP, PTB, PSL, PSC, PR, DEM, Solidariedade e PROS se juntassem ao PMDB em torno de uma eventual candidatura a reeleição do atual presidente. Na pior das hipóteses, Temer teria simplesmente o maior tempo de televisão e a maior quantidade de inserções televisivas para defender o legado do seu governo. Isso lhe daria condições reais de sair de 3% que é o que ele tem atualmente dizendo que não é candidato, a 20% dos votos válidos e chegar num segundo turno.

No segundo turno é nova eleição, e o eleitor faria o juízo de valor do governo Temer contra Lula por exemplo. Na pior das hipóteses quem chegou a rejeitar Temer faria uma reavaliação da sua capacidade política de reverter uma rejeição absurda. Temer pode surfar na falta de entendimento do PSDB sobre quem lançará como candidato, na igual rejeição do PT e de Lula, na falta de tempo de Jair Bolsonaro no guia eleitoral, na fragilidade de Marina Silva e sobretudo na pulverização de candidaturas. Os partidos que hoje são abrigados no governo trocariam o certo (Michel Temer) pelo duvidoso (outros candidatos)? É muito provável que não.

Para quem escapou da cassação no TSE, do caso Joesley Batista e da abertura de inquérito ressurgindo das cinzas como uma fênix, ninguém deve subestimar a capacidade de se reinventar de Michel Temer e por conseguinte descartá-lo da reeleição num cenário onde todos os presidentes desde que foi instituída a reeleição foram reconduzidos ao cargo com 100% de aproveitamento. Não será surpresa se Temer for candidato e menos ainda se ele chegar ao segundo turno.

Na fila – O ex-governador João Lyra Neto (PSDB) já não esconde de ninguém o desejo de ser candidato em 2018. Caso Bruno Araújo seja candidato a senador, João disputará mandato de federal, no caso de tentativa de reeleição do ministro das Cidades, João aceitará de bom grado a candidatura a senador ou até mesmo a vice-governador na chapa dos Coelho.

Senador – Outro que poderá integrar a chapa majoritária dos Coelho como candidato a senador em 2018 é o deputado estadual André Ferreira (PSC). Irmão gêmeo do prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PR), André inicialmente almejava a Câmara dos Deputados, porém está enxergando um momento ímpar para tentar uma vaga na Câmara Alta.

André de Paula – Presidente estadual do PSD, o deputado federal André de Paula teve seu nome lançado como pré-candidato a senador na chapa de reeleição do governador Paulo Câmara por ninguém menos que o ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do seu partido. Kassab comentou a possibilidade no programa Cidade em Foco do radialista Alberes Xavier.

Segurança – O deputado estadual Aluisio Lessa apresentou um Projeto de Lei que visa destinar 10% do Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM) para a segurança pública. De acordo com o deputado, a medida visa fazer com que os municípios deem a sua parcela de contribuição no combate à violência em Pernambuco.

RÁPIDAS

Estadual – O vereador de Carpina Diogo Prado (PCdoB) está de saída do partido para ser candidato a deputado estadual no ano que vem. Diogo pretende conquistar uma expressiva votação nos municípios da Mata Norte no intuito de ser um representante da região na Casa Joaquim Nabuco em 2018.

Liberdade – O DEM deverá novamente mudar de nome, uma das possibilidades é virar Mude. Porém existe um nome muito mais fácil de se apresentar para a sociedade resgatando a essência da Frente Liberal, que seria o nome Liberdade. O ministro da Educação Mendonça Filho levará a sugestão ao comando nacional para realizar pesquisas e facilitar a escolha.

Inocente quer saber – Com Fernando Bezerra Coelho no PMDB, Jarbas baterá continência ao senador ou marchará em retirada?

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Postado por Edmar Lyra às 19:52 pm do dia 21 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Jarbas só tem dois caminhos no PMDB: bater continência aos Coelho ou bater em retirada

Muita gente discorda da possibilidade de Jarbas Vasconcelos perder o comando do PMDB em Pernambuco que ele possui há anos, porque acredita que Michel Temer não terá coragem de tomar o comando dele no estado, pois houve ameaças em ocasiões anteriores que não se concretizaram.

Pelo menos três políticos importantes se movimentaram no sentido de tomar o partido de Jarbas, que foram José Múcio Monteiro, Armando Monteiro e recentemente Eduardo Campos. Todos eles não lograram êxito porque Jarbas naquela época ainda era forte eleitoralmente no estado e o PMDB nacional era um mero apêndice dos governos de ocasião.

Neste momento temos um Jarbas com 76 anos, sem a força eleitoral e política de outrora, um presidente da República que faz política 24 por dia e que não tem o apoio de Jarbas e um pretendente a comandante do PMDB que tem força política, prestígio junto a Temer e um projeto de governar Pernambuco em 2018 que é o senador Fernando Bezerra Coelho.

A equação da entrada de Fernando no PMDB que passaria pela expulsão de Jarbas não se materializará, porque seria um movimento traumático. O que Romero Jucá sinalizou foi apenas retirar o comando de Jarbas, oficialmente presidido por Raul Henry, para dar ao senador Fernando Bezerra Coelho, cujo presidente seria o ministro de Minas e Energia Fernando Filho.

A equação está pronta. O que resta a Jarbas a partir de agora é decidir se bate continência para os Coelho ou prefere bater em retirada do PMDB.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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