
Para a deputada federal Marília Arraes o Governo do Estado, que ontem anunciou uma retomada gradual das atividades econômicas sem dar detalhes da ação, continua sem fazer a devida articulação com a sociedade para tomar decisões mais acertadas.
“O pós-lockdown tem que ser discutido do ponto de vista da saúde pública, mas é preciso também que entidades como FIEPE, CDL, SEBRAE e Porto Digital, dentre outras, façam parte desta formulação, e não sejam apenas consultadas. São as entidades, a sociedade civil organizada, e não apenas o Governo do Estado, que poderão indicar a melhor ação preventiva”, afirma Marília.
Marília reforça que o pós-lockdown deve ser encarado como uma ação preventiva que vai requerer conscientização, organização e disciplina tanto por parte da sociedade quanto das entidades e do setor público. “O que percebo é que há um estudo encomendado, ou consultas feitas, que não trazem a profundidade necessária que possa nos indicar o caminho mais seguro a ser trilhado. Em resumo, como voltar ao normal com segurança é o debate que precisa ser feito.
Marília também lamenta o fato da Bancada Federal (deputados e senadores) não ter sido consultada institucionalmente para discutir a pandemia, o lockdown e muito menos o pós-lockdown, o que reforça a impressão de que tudo está sendo feito sem os devidos cuidados. “Estou à disposição e acredito que toda a bancada federal também para participar deste debate”, conclui.



Em live com o professor Michel Zaidan, na noite desta terça-feira (26), a deputada federal Marília Arraes debateu os desafios do pós-pandemia no Brasil e em Pernambuco. Para Marília e Zaidan, esta fase de pandemia pela qual estamos passando tem demonstrado que para o futuro é importante uma inversão de prioridades por parte de quem governa, com mais investimentos no social e combate às desigualdades.
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Neta de Miguel Arraes, Marília elegeu-se vereadora do Recife amparada no sobrenome e na força do primo Eduardo Campos, então governador, em 2008. Foi reeleita sob a mesma condição, chegando a ser secretária de Juventude da gestão de Geraldo Julio. Sua passagem pelo executivo foi bastante questionável, pois além de apagada, não trouxe nada efetivo para a população recifense. Essa experiência colocou em xeque o futuro político de Marília, que depois viria a romper com o primo por causa de uma candidatura a deputada federal negada pelo então governador.



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