Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de setembro de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog deste sábado

Armando fez um movimento inteligente com vistas a 2018

O senador Armando Monteiro tem apenas vinte anos de trajetória política, tendo sido deputado federal pela primeira vez em 1998, após o seu pai, Armando Monteiro Filho, perder a disputa para o Senado em 1994. Porém Armando já conseguiu três mandatos de deputado federal, um mandato de Senador e o cargo de ministro do governo Dilma Rousseff, uma trajetória vitoriosa para quem entrou na política um dia desses.

Armando era ator estratégico para 2018, mas com PTB, Podemos, Avante e PRB, ele não teria o lastro político suficiente para enfrentar Paulo Câmara, detentor da máquina e de uma robusta frente política para a disputa e mesmo com problemas de avaliação tem chances reais de se recuperar. Ficaria com um arco de alianças restrito e seria presa fácil na disputa de 2018 tal como foi em 2014.

Quando estabeleceu o diálogo com os ministros pernambucanos e consolidou o afastamento do PT, Armando abriu espaços para integrar uma importante frente política que colocaria em risco a hegemonia do PSB. Não era um movimento fácil, precisava ter desprendimento e sentimento aliancista, e assim ele fez. Na entrevista que deu a imprensa em Caruaru na última segunda-feira  Armando disse que não importava o cargo, o que valia era servir a Pernambuco, deixando nas entrelinhas pela primeira vez que poderia não ser candidato a governador no ano que vem.

O movimento o coloca inicialmente na condição de candidato a um novo mandato de senador, porém ele não estaria totalmente excluído da hipótese de ser o candidato a governador, a depender das circunstâncias políticas envolvendo outros atores da frente de oposição, mas com um diferencial de antes da aproximação com os Coelho e os ministros de Temer, que agora ele sairia do isolamento para liderar uma ampla frente política.

Armando Monteiro, depois de Fernando Bezerra Coelho, foi quem melhor se movimentou no tabuleiro das eleições de 2018 em Pernambuco, pois tem dois caminhos extremamente factíveis para 2018, que é a reeleição para o Senado na condição de favorito, caminho mais provável, ou uma candidatura a governador contra Paulo Câmara representando uma ampla frente política que antes não tinha.

Aproximação – O governador Paulo Câmara irá intensificar as conversas com deputados estaduais, federais, prefeitos e lideranças políticas do estado para auscultar as demandas de cada um e manter a tropa unida para a guerra de 2018 contra a oposição. A força-tarefa deverá ser colocada em prática muito em breve com ações do PSB em todas as regiões de Pernambuco.

Não fecha – A conta de Jarbas Vasconcelos de aceitar os Coelho no PMDB com naturalidade, apoiar a reeleição do governador Paulo Câmara e aprovar uma aproximação do governador com o PT não fecha. Todas as alternativas são politicamente excludentes. Se fosse para apoiar a reeleição do governador, os Coelho não precisavam sair do PSB.

Passe – Com a provável perda do PMDB, o governador Paulo Câmara precisará fazer das tripas coração para manter o PP na aliança, pois o partido tem a quarta maior bancada e tem um expressivo tempo de televisão para ofertar ao governador. A fatura desse apoio de Eduardo da Fonte será muito maior do que a que foi paga em 2014 para garanti-lo no palanque da Frente Popular.

Elogios – Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, não há um único aliado que não reconheça o esforço e a dedicação que o governador Paulo Câmara vem desempenhando para levar o estado a mares mais calmos. As críticas feitas não são destinadas ao governador, mas apenas a duas áreas do governo, que são a segurança pública e a articulação política.

RÁPIDAS

Charles Ribeiro – O presidente do DETRAN Charles Ribeiro, aliado incondicional do deputado federal André de Paula, tem realizado um excelente trabalho à frente do órgão. Charles vem dando uma nova dinâmica ao DETRAN que tem sido reconhecida por muita gente.

Esquentando – Estrela das inserções do PSC de Pernambuco, o deputado estadual André Ferreira está esquentando o seu nome para o Senado em 2018. O seu grupo governa Jaboatão dos Guararapes com Anderson Ferreira e em caso de candidatura ao Senado mandará Manoel Ferreira para a Alepe e Fred Ferreira para a Câmara dos Deputados.

Inocente quer saber – Qual será o tamanho do voto evangélico nas eleições de 2018 em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 13:04 pm do dia 31 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Jarbas dançando conforme a música

Do alto dos seus 75 anos, Jarbas Vasconcelos soube passar por momentos de altos e baixos e acabou sobrevivendo a todos eles. Teve que se adaptar às circunstâncias para seguir na política. Foi assim com a ruptura com Arraes e aliança com o PFL para chegar ao Palácio do Campo das Princesas derrotando seu mentor político, viu a União por Pernambuco sob sua liderança ruir para dar vez a Eduardo Campos, foi obrigado a enfrentá-lo para manter a oposição viva e sofreu uma acachapante derrota em 2010 e um ano depois acabou se reaproximando pessoalmente de Eduardo, que em 2012 culminaria numa aliança política em torno de Geraldo Julio.

Com a morte de Eduardo Campos, Jarbas foi o principal fiador político de Paulo Câmara no momento mais crítico que o PSB passou. Este ano, poderia ter abdicado de votar contra Michel Temer e não estaria passando pelo risco de perder o comando do PMDB em Pernambuco, mas novamente optou pela coerência.

Os movimentos de Jarbas são sempre claros, ele não tem meias palavras nem subterfúgios. E hoje na entrevista a Geraldo Freire não foi diferente. Afirmou que a chance de Fernando Bezerra Coelho entrar no PMDB de zero a dez é oito, elogiando tanto o senador quanto o ministro Fernando Filho.  Também considerou a hipótese de o PT entrar na Frente Popular, dizendo que não tinha problemas uma aliança que ele já estava recebendo o PT. Questionado sobre a chance de romper com Paulo Câmara, disse que era zero.

Em suma, a entrevista de Jarbas foi lúcida e consistente, porém, o ex-governador mesmo prezando pela sua coerência, não fechou nenhuma porta. Apesar de hoje estar com Paulo Câmara, o deputado mostrou está aberto a todas as circunstâncias, dando uma aula de leitura do jogo de 2018.

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Postado por Edmar Lyra às 11:42 am do dia 31 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Jarbas no Senado na chapa de FBC?

Em política não existe nunca nem sempre, há geralmente um talvez. O grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, que já acertou sua ida para o PMDB, acredita que Jarbas Vasconcelos ainda poderá ficar no PMDB mesmo com a entrada do senador.

Tem quem afirme que a vaga de senador seria ofertada ao próprio Jarbas, que junto com Armando Monteiro seria candidato a Câmara Alta em 2018.

Jarbas não passou recibo, oficialmente disse ser natural o encontro do governador Paulo Câmara com o ex-presidente Lula, mas nos bastidores ele não teria gostado nada da movimentação do governador. Ele avalia que Lula poderia ter se encontrado com Renata sem a presença do governador para não alimentar rumores de aliança. Quando Paulo não só se encontrou com Lula como posou pra fotos, o governador deixou a porta aberta para Lula na Frente Popular.

Jarbas no PMDB de Fernando ou no PSB de Paulo Câmara teria a mesma situação, não deteria o comando do partido e teria que ficar subordinado a figura de um ou outro, porém entre se aliar a Armando Monteiro, FBC, Mendonça Filho e Bruno Araújo, que já foram seus aliados e ficar no mesmo palanque de Lula em Pernambuco, Jarbas ficaria com a primeira opção.

Como há informações de que Bruno Araujo e Mendonça Filho estão inclinados a disputar a reeleição para a Câmara Federal, a frente de oposição receberia Jarbas de braços abertos para o Senado.

Nesta equação de Fernando Bezerra Coelho candidato a governador, pesa a vaga de senador que seria aberta em 2022 para um integrante da oposição numa eventual vitória da frente que está sendo formada.

O senador Fernando Bezerra Coelho está pesando todas as variáveis e acredita que Jarbas ficará no seu palanque por osmose e sem precisar sair do PMDB, partido que é filiado há décadas.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 29 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta terça-feira

A União por Pernambuco estará de volta em 2018 

A União por Pernambuco ganhou contornos em 1994, se tornando robusta em 1996 e chegou ao poder em 1998, ela foi fruto de uma articulação do deputado federal José Mendonça, então PFL, que aproximou os caciques do partido a Jarbas Vasconcelos, liderança de esquerda em ascensão que precisava se afastar de Miguel Arraes para poder ter luz e brilho próprios. A articulação de José Mendonça conseguiu emplacar Roberto Magalhães na prefeitura do Recife após uma exitosa gestão de Jarbas Vasconcelos, dois anos depois elegeu Jarbas governador, Mendonça Filho vice-governador e José Jorge senador, acabando com a hegemonia de Miguel Arraes, que havia derrotado em 1994 nomes do PFL e do PMDB.

O projeto de poder da União por Pernambuco ficou trincado com a derrota de Roberto Magalhães para prefeito do Recife, que disputando a reeleição, perdeu para João Paulo mesmo fazendo uma gestão bem-avaliada. Em 2002, na reeleição de Jarbas, um novo suspiro, Marco Maciel e Sergio Guerra venceram o Senado, mas viram Lula se eleger presidente da República e fortalecer Humberto Costa e Eduardo Campos, seus ministros. Em 2004, Jarbas não conseguiu emplacar Cadoca na prefeitura, mesmo ele sendo líder nas pesquisas. Um movimento em 2003 afastou muita gente do governo Jarbas e João Paulo foi novamente vitorioso contra Cadoca e Joaquim Francisco. A hegemonia da União por Pernambuco acabaria de uma vez por todas dois anos depois, quando Eduardo Campos derrotaria Mendonça Filho para o governo de Pernambuco e construía o ciclo mais longevo de poder em Pernambuco para o PSB, com resultados mais expressivos que qualquer outro grupo no estado.

Para as eleições de 2018, após doze anos de hegemonia socialista, a finada União por Pernambuco, dizimada por Eduardo, surge repaginada, desta vez sendo liderada por Fernando Bezerra Coelho, que deverá ser candidato pelo mesmo PMDB de Jarbas Vasconcelos, e juntando pessoas que formaram a União por Pernambuco, como Mendonça Filho, Bruno Araújo, Armando Monteiro e o próprio Fernando. Desta vez o movimento, que se chamará Juntos por Pernambuco, engloba João Lyra Neto, Raquel Lyra e algumas dezenas de prefeitos insatisfeitos com a Frente Popular do governador Paulo Câmara.

Ontem foi dado o pontapé inicial para sustentar a candidatura de Fernando Bezerra Coelho ao Palácio do Campo das Princesas, que deixou a prefeitura de Petrolina em 2007 para ser secretário de Desenvolvimento Econômico de Eduardo Campos, chegando aos cargos de presidente do Santa Cruz, ministro da Integração Nacional e senador da República. Fernando se preparou a vida inteira para chegar ao cargo que seu tio Nilo Coelho ocupou um dia, pensou ser 2014, mas teve que respeitar a liderança de Eduardo que optou por Paulo Câmara, mas soube esperar e chega em 2018 no meio do mandato de senador, unificando uma oposição robusta para enfrentar um partido que vem enfrentando muitas dificuldades desde que perdeu o seu principal líder. Caruaru sediou o primeiro grande passo para a ressurreição da União por Pernambuco, desta vez repaginada, com novos e antigos atores mas com um novo líder.

Gesto – Ausente no evento do PSB no último domingo em Recife, o prefeito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral fez questão de aparecer em Caruaru ontem ao lado dos ministros Mendonça Filho, Fernando Filho, Raul Jungmann e Bruno Araújo, e dos senadores Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho. Para um bom entendedor, pequenos gestos bastam.

Presença – Dos cinquenta prefeitos presentes na entrega de 2.400 casas do Minha Casa Minha Vida em Caruaru, 21 eram filiados ao PSB do governador Paulo Câmara, isso equivale a 30% de todos os prefeitos que o partido possui em Pernambuco. Estes mesmos gestores fizeram questão de não aparecer no encontro estadual do PSB no domingo.

Ovacionada – De todos os presentes na entrega das casas do Minha Casa Minha Vida, ninguém foi tão aplaudido em Caruaru como a prefeita Raquel Lyra, que ganhou uma credibilidade gigantesca perante a população, pois faz política com seriedade e determinação. Raquel é de longe a principal revelação do PSDB de Pernambuco.

Idepe – O deputado estadual Alberto Feitosa comemorou o desempenho dos municípios de Jucati, Quixaba e Triunfo no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Pernambuco (IDEPE) no ano de 2016. As cidades apareceram entre três mais bem colocadas em diferentes categorias e foram premiadas pelo Governo do Estado em solenidade realizada no Palácio do Campo das Princesas.

RÁPIDAS

Homenagem – A Assembleia Legislativa de Pernambuco, por proposição da deputada estadual Terezinha Nunes, prestou homenagem ao ex-deputado Maurílio Ferreira Lima. O ato contou com a presença do vice-governador Raul Henry, do deputado federal Jarbas Vasconcelos e do advogado e presidente municipal do PPS Felipe Ferreira Lima.

Discórdia – Não é apenas o espaço do PMDB de Jarbas Vasconcelos no governo Paulo Câmara que é motivo de discórdia na Frente Popular. Muita gente não aceita e reclama ainda que reservadamente o fato de André de Paula comandar a secretaria das Cidades, o DETRAN e o Grande Recife, todos de porteira fechada. Para os aliados de Paulo Câmara, existem alguns com muita coisa e muitos sem coisa alguma.

Inocente quer saber – De quem será o comando do PR em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 26 de agosto de 2017 1 comentário

Coluna do blog deste sábado

André Ferreira cobiçado pelas duas chapas para o Senado

Deputado estadual de primeiro mandato, André Ferreira representa uma família que está em ascensão na política pernambucana, pois governa Jaboatão dos Guararapes com Anderson Ferreira e tem um vereador na capital, que é Fred Ferreira. Inicialmente o projeto para 2018 seria André tentar o mandato de deputado federal e o patriarca Manoel Ferreira seria candidato a deputado estadual, cargo que já ocupou por sete mandatos.

Porém vários fatores colocaram André Ferreira numa condição jamais vista para um político do seu perfil. Os principais aspirantes ao Senado, os ministros Bruno Araújo e Mendonça Filho, estariam receosos de trocar o certo pelo duvidoso, que seria a reeleição líquida e certa para a Câmara Federal, por uma disputa majoritária em 2018. Eles só possuem seus mandatos, e em caso de derrota sairiam destroçados das urnas, sem nenhuma estrutura de poder para continuar na política.

Então restariam apenas as candidaturas de Jarbas Vasconcelos, inicialmente candidato na chapa de Paulo Câmara, e Armando Monteiro, que poderia ser candidato a senador na chapa encabeçada por Fernando Bezerra Coelho. Como são duas vagas para senador em disputa, faltaria um nome competitivo em ambas as chapas que tivesse condição política de arriscar mandato sem sepultar sua carreira em caso de derrota.

É neste contexto que entraria André Ferreira, que representa o segmento evangélico que detém 30% do eleitorado pernambucano, e que nas eleições de 2016 já começou a eleger prefeitos. Um candidato evangélico partiria com um potencial de votos significativo para as eleições de 2018, sendo que André Ferreira não seria um candidato qualquer, viria com o lastro da segunda maior cidade de Pernambuco e consequentemente agregaria bastante aos candidatos majoritários.

Por isso nos bastidores, tanto os defensores de Paulo Câmara quanto os de Fernando Bezerra Coelho defendem abertamente que André Ferreira seria o nome ideal para a segunda vaga na chapa majoritária. Caberia aos Ferreira a prerrogativa de escolher o projeto que teria maiores chances de sair vitorioso, pois o peso do governador que vencer tende a arrastar André na segunda vaga no lugar do candidato da outra chapa. O histórico mostra que o governador geralmente puxa os senadores e em 2018 não deverá ser diferente.

Petrolina – O governador Paulo Câmara estará, neste sábado, no município de Petrolina, para realizar ações nas áreas de Educação, Turismo e Recursos Hídricos, melhorando a vida dos pernambucanos da região. Entre as iniciativas, está a assinatura da ordem de serviço para ampliação e melhoria dos Sistemas de Esgotamento Sanitário dos bairros de Vale do Grande Rio, Pedro Raimundo e Jardim Amazonas. O chefe do executivo estadual também irá inaugurar a Praça da Juventude, localizada em um bairro estratégico para a cidade de Petrolina, e visitar as obras da Escola Estadual João de Deus.

Líder – De acordo com uma pesquisa encomendada por um deputado estadual, o deputado federal Jarbas Vasconcelos apareceu com 27% das intenções de voto para senador em Petrolina, liderando a sondagem. O deputado federal Silvio Costa apareceu com 10%,  ficando à frente do ministro das Cidades Bruno Araújo.

Federal – Com o recall obtido por Marília Arraes durante a pré-campanha, ainda que se confirme a aliança do PT com o PSB, a neta de Arraes já tem tamanho suficiente para ser candidata a deputada federal em 2018. Essa, inclusive, deverá ser a saída honrosa pra ela, que sonhou com o Palácio do Campo das Princesas quando teria uma candidatura natural a deputada estadual.

Aglailson Junior – Insatisfeito com o Palácio do Campo das Princesas, o prefeito de Vitória Aglailson Junior tem afirmado a pessoas próximas que não marchará com a reeleição do governador Paulo Câmara, pois não engoliu a ajuda que o Palácio deu a seu adversário Paulo Roberto para agradar André de Paula e Elias Lira.

RÁPIDAS

Injustiça – Criou-se o senso comum de que Paulo Câmara seria um mau governador, porém quem acompanha a situação dos governadores de todo o Brasil reconhece que a de Paulo não é muito diferente dos demais. O problema é conjuntural. Além do mais, pesa contra o governador o parâmetro de Eduardo Campos. A comparação com o ex-governador seria cruel com qualquer um que estivesse no cargo.

Isca – A vereadora Marília Arraes foi a isca perfeita criada por Lula para fisgar o PSB em Pernambuco. O Palácio ficou preocupado com as movimentações da neta de Arraes, além de querer o prestígio de Lula no palanque, e buscou a reaproximação com o PT. A crítica de Lula a Paulo Câmara também foi um recado explícito de como seria a campanha caso o governador não estivesse no palanque de Lula.

Inocente quer saber – A militância do PT fará campanha com entusiasmo para o governador Paulo Câmara em 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de agosto de 2017 2 Comentários

Coluna do blog desta quinta-feira

Um xeque-mate de quem entende do jogo

Todo mundo do meio político sabia da possibilidade de o PMDB ser retirado do grupo do deputado federal Jarbas Vasconcelos em Pernambuco, mas alguns céticos duvidavam se Michel Temer e Romero Jucá teriam capacidade de dissolver o diretório estadual do PMDB, cujo estatuto permite a sanção caso os integrantes do partido desrespeitem orientação partidária. Como Jarbas, único integrante do PMDB de Pernambuco na votação da denúncia contra Michel Temer, decidiu votar a favor da abertura do inquérito, estaria criada a condição para que o diretório fosse retirado das mãos do vice-governador Raul Henry.

Primeiro, o presidente nacional da sigla Romero Jucá, deu uma punição de sessenta dias a Jarbas por ter desrespeitado a orientação partidária. Ontem a informação se tornou mais forte nos bastidores da Alepe, dando conta de que haveria a tomada do partido de Jarbas/Henry para entregar aos Coelho com vistas às eleições de 2018.

O movimento, que deverá ser oficializado em breve na canetada de Romero Jucá, mexe diretamente com o cenário político de Pernambuco, pois o governador Paulo Câmara não perde apenas o tempo de televisão do PMDB que foi o maior da sua coligação em 2014, como também vê seu companheiro de chapa na eleição passada, Fernando Bezerra Coelho, materializar a sua pré-candidatura a governador de Pernambuco.

Outro impacto imediato se dá no futuro político de Jarbas e do próprio Paulo Câmara, que contavam com o PMDB para fortalecer a reeleição do governador, e apresentar a candidatura de Jarbas a senador. O vice-governador Raul Henry nesta equação seria candidato a deputado federal. Agora já há quem afirme que o destino de Jarbas e Raul será o PSB do governador e que Jarbas neste contexto desistiria do Senado, sendo candidato a reeleição de deputado federal e Raul Henry seria candidato a deputado estadual.

A rasteira dada por Fernando a Jarbas tem outro componente, pois sem Jarbas na disputa pelo Senado, e Henry na vice, Paulo Câmara teria que buscar dois candidatos a senador e um candidato a vice-governador no conjunto de forças que sustenta o governo Paulo Câmara. Foi um movimento de quem sabe jogar com as peças que tem e ficou mais uma vez provado que vingança é um prato que se come frio, pois Temer e Jucá deram o troco em Jarbas por ter votado contra o presidente e FBC retribuiu os gestos que o Palácio fez na formatação do secretariado e na indicação de Fernando Filho para o ministério de Minas e Energia.

Parceria – O ministro das Cidades Bruno Araújo e o prefeito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral assinam um convênio celebrado entre o ministério e a prefeitura para a liberação de R$ 15 milhões para obras de encostas na cidade. O investimento é fruto da parceria entre Lula e Bruno, que apesar de ser correligionário de Betinho Gomes, reconheceu a liderança e a capacidade do prefeito de atrair recursos para o município.

Seguindo – Além do senador Fernando Bezerra Coelho e do ministro de Minas e Energia Fernando Filho, o PSB perderá os deputados federais João Fernando Coutinho e Marinaldo Rosendo. O prefeito de Paulista Júnior Matuto é outro que é tido como certo no PMDB de Fernando Bezerra Coelho, Romero Jucá e Michel Temer.

Rearrumação – Já tinha deputado na Alepe defendendo que o governador Paulo Câmara diminuísse o tamanho do espaço do grupo de Jarbas Vasconcelos no governo. O argumento de que Jarbas tinha a poderosa moeda de troca do PMDB não se sustenta mais. O deputado acredita que se não houver um rearranjo no governo, diminuindo o espaço de Jarbas, outros partidos podem debandar para a oposição.

PSD – O deputado federal André de Paula poderá ofertar o seu nome para uma das vagas de senador na chapa de reeleição do governador Paulo Câmara. Caso seu nome seja entendido como o melhor para contribuir com a Frente Popular, André estaria trocando uma reeleição líquida e certa de deputado federal e por isso cogita colocar em seu lugar na Câmara o presidente do DETRAN Charles Ribeiro.

RÁPIDAS

Estadual – O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes teria decidido que será candidato a deputado estadual em 2018. Ele espera que concorrendo a um mandato na Alepe possa ajudar a puxar votos para Betinho Gomes, que será candidato a deputado federal.

Vice – O nome da deputada estadual Priscila Krause ganhou força nos últimos dias para compor a chapa majoritária de Fernando Bezerra Coelho em 2018, porque é mulher, jovem, metropolitana e ficha-limpa. Além disso, Priscila abriria espaço para Andrea Mendonça ser a prioridade do Democratas para uma vaga na Alepe.

Inocente quer saber – O que Jarbas achou do presente de grego dado pelo PMDB no dia do seu aniversário?

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Postado por Edmar Lyra às 14:59 pm do dia 23 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Ninguém tem mais dúvidas: o PMDB é dos Coelho

Na Alepe ninguém fala noutra coisa senão na informação que ainda corre a boca miúda de que o diretório nacional do PMDB já decidiu pela intervenção e pela consequente entrega do comando estadual a família Coelho. Quem ainda tinha dúvidas sobre o movimento a favor de Fernando Bezerra Coelho para tirar o PMDB de Jarbas Vasconcelos não tem mais. Segundo uma fonte a caneta já vadiou e o pescoço de Jarbas foi pra guilhotina nas mãos de Romero Jucá. O anúncio oficial deve sair em breve.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de agosto de 2017 1 comentário

Coluna do blog desta terça-feira

E se Michel Temer for candidato em 2018?

Em política não existe sempre nem nunca, geralmente o talvez ganha sempre o terreno de possibilidades. Hoje o presidente Michel Temer é rejeitado por 90% da população, e dificilmente venceria uma disputa presidencial se a eleição fosse daqui a duas semanas. A prova é tanta que ninguém sequer tem a ousadia de cogitar uma eventual candidatura a reeleição em 2018 do atual presidente.

As eleições de 2018 caminham para ter o segundo maior número de candidatos desde 1989 quando nada menos que 22 candidatos aspiraram ao Palácio do Planalto, tendo Collor com 30% dos votos e Lula em segundo com 17% dos votos. Brizola com 16% e Covas com 11% ficaram no pelotão da frente no primeiro turno. Naquele pleito, Collor do nanico PRN venceu Lula com 53% dos votos válidos no segundo turno.

Nas últimas seis eleições, o número de candidatos a presidente oscilou entre seis e onze candidatos, enquanto em 2018 são esperados Ciro Gomes (PDT), Lula (PT), Marina Silva (Rede Sustentabilidade), Jair Bolsonaro (Patriotas), João Doria ou Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), os candidatos do PSOL, PSTU, PCO, PRTB, PV e Novo, bem como alguns nomes que podem surgir na tentativa de ser outsider, o que permitiria um cenário de pelo menos doze ou treze candidaturas, um número inferior a 1989 mas superior aos demais pleitos.

Eleição presidencial, ao menos no primeiro turno, prevaleceu a estrutura dos candidatos, geralmente os mais robustos em termos partidários, de guia eleitoral, etc. Então é plenamente possível que em 2018 o segundo lugar chegue na segunda etapa com mais ou menos 20% dos votos. Era nesta conta que o hoje rejeitadissimo Michel Temer poderia entrar.

Os políticos costumam dizer que governo é governo e eleição é eleição, uma espécie de treino é treino e jogo é jogo, sendo que na política. A política é como as nuvens e ela muda de tal forma que o que era ontem não serve pra hoje muito menos para amanhã. Se o desemprego reduzir a 10 milhões de brasileiros até junho, se a economia der sinais de recuperação mais robustos no primeiro semestre de 2018, o que Michel Temer teria a perder sendo candidato a reeleição? Absolutamente nada.

Temer já mostrou que é do ramo, que sabe exercer poder com maestria, mesmo quem o rejeita reconhece que ele é um brilhante articulador político e como comanda uma robusta base no congresso nacional, não seria surpresa se PRB, PP, PTB, PSL, PSC, PR, DEM, Solidariedade e PROS se juntassem ao PMDB em torno de uma eventual candidatura a reeleição do atual presidente. Na pior das hipóteses, Temer teria simplesmente o maior tempo de televisão e a maior quantidade de inserções televisivas para defender o legado do seu governo. Isso lhe daria condições reais de sair de 3% que é o que ele tem atualmente dizendo que não é candidato, a 20% dos votos válidos e chegar num segundo turno.

No segundo turno é nova eleição, e o eleitor faria o juízo de valor do governo Temer contra Lula por exemplo. Na pior das hipóteses quem chegou a rejeitar Temer faria uma reavaliação da sua capacidade política de reverter uma rejeição absurda. Temer pode surfar na falta de entendimento do PSDB sobre quem lançará como candidato, na igual rejeição do PT e de Lula, na falta de tempo de Jair Bolsonaro no guia eleitoral, na fragilidade de Marina Silva e sobretudo na pulverização de candidaturas. Os partidos que hoje são abrigados no governo trocariam o certo (Michel Temer) pelo duvidoso (outros candidatos)? É muito provável que não.

Para quem escapou da cassação no TSE, do caso Joesley Batista e da abertura de inquérito ressurgindo das cinzas como uma fênix, ninguém deve subestimar a capacidade de se reinventar de Michel Temer e por conseguinte descartá-lo da reeleição num cenário onde todos os presidentes desde que foi instituída a reeleição foram reconduzidos ao cargo com 100% de aproveitamento. Não será surpresa se Temer for candidato e menos ainda se ele chegar ao segundo turno.

Na fila – O ex-governador João Lyra Neto (PSDB) já não esconde de ninguém o desejo de ser candidato em 2018. Caso Bruno Araújo seja candidato a senador, João disputará mandato de federal, no caso de tentativa de reeleição do ministro das Cidades, João aceitará de bom grado a candidatura a senador ou até mesmo a vice-governador na chapa dos Coelho.

Senador – Outro que poderá integrar a chapa majoritária dos Coelho como candidato a senador em 2018 é o deputado estadual André Ferreira (PSC). Irmão gêmeo do prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PR), André inicialmente almejava a Câmara dos Deputados, porém está enxergando um momento ímpar para tentar uma vaga na Câmara Alta.

André de Paula – Presidente estadual do PSD, o deputado federal André de Paula teve seu nome lançado como pré-candidato a senador na chapa de reeleição do governador Paulo Câmara por ninguém menos que o ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do seu partido. Kassab comentou a possibilidade no programa Cidade em Foco do radialista Alberes Xavier.

Segurança – O deputado estadual Aluisio Lessa apresentou um Projeto de Lei que visa destinar 10% do Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM) para a segurança pública. De acordo com o deputado, a medida visa fazer com que os municípios deem a sua parcela de contribuição no combate à violência em Pernambuco.

RÁPIDAS

Estadual – O vereador de Carpina Diogo Prado (PCdoB) está de saída do partido para ser candidato a deputado estadual no ano que vem. Diogo pretende conquistar uma expressiva votação nos municípios da Mata Norte no intuito de ser um representante da região na Casa Joaquim Nabuco em 2018.

Liberdade – O DEM deverá novamente mudar de nome, uma das possibilidades é virar Mude. Porém existe um nome muito mais fácil de se apresentar para a sociedade resgatando a essência da Frente Liberal, que seria o nome Liberdade. O ministro da Educação Mendonça Filho levará a sugestão ao comando nacional para realizar pesquisas e facilitar a escolha.

Inocente quer saber – Com Fernando Bezerra Coelho no PMDB, Jarbas baterá continência ao senador ou marchará em retirada?

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Postado por Edmar Lyra às 19:52 pm do dia 21 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Jarbas só tem dois caminhos no PMDB: bater continência aos Coelho ou bater em retirada

Muita gente discorda da possibilidade de Jarbas Vasconcelos perder o comando do PMDB em Pernambuco que ele possui há anos, porque acredita que Michel Temer não terá coragem de tomar o comando dele no estado, pois houve ameaças em ocasiões anteriores que não se concretizaram.

Pelo menos três políticos importantes se movimentaram no sentido de tomar o partido de Jarbas, que foram José Múcio Monteiro, Armando Monteiro e recentemente Eduardo Campos. Todos eles não lograram êxito porque Jarbas naquela época ainda era forte eleitoralmente no estado e o PMDB nacional era um mero apêndice dos governos de ocasião.

Neste momento temos um Jarbas com 76 anos, sem a força eleitoral e política de outrora, um presidente da República que faz política 24 por dia e que não tem o apoio de Jarbas e um pretendente a comandante do PMDB que tem força política, prestígio junto a Temer e um projeto de governar Pernambuco em 2018 que é o senador Fernando Bezerra Coelho.

A equação da entrada de Fernando no PMDB que passaria pela expulsão de Jarbas não se materializará, porque seria um movimento traumático. O que Romero Jucá sinalizou foi apenas retirar o comando de Jarbas, oficialmente presidido por Raul Henry, para dar ao senador Fernando Bezerra Coelho, cujo presidente seria o ministro de Minas e Energia Fernando Filho.

A equação está pronta. O que resta a Jarbas a partir de agora é decidir se bate continência para os Coelho ou prefere bater em retirada do PMDB.

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Postado por Edmar Lyra às 11:45 am do dia 18 de agosto de 2017 2 Comentários

A eleição plebiscitária em Pernambuco

Os movimentos do governador Paulo Câmara de se aproximar do ex-presidente Lula trazem efeitos muito claros no estado. O primeiro deles é a retirada da candidatura de Marília Arraes pelo PT, e o consequente afastamento de outros nomes da Frente Popular, como Jarbas e Augusto Coutinho.

Porém o principal efeito se dá no sentido de que a eleição que estava colocada para três candidaturas mais robustas, no caso PSB, PT e PTB como se desenhava e que beneficiava Paulo pois dividiria a oposição, caminha para ser plebiscitária.

Se entendendo com Lula, Paulo Câmara está mandando Jarbas, Armando, Fernando e os ministros se entenderem.

Numa eleição de apenas dois nomes pelo governo, como em 2014, prevalecerá a avaliação do governo e do governador, como Eduardo Campos montou algo que isolasse Armando, a sua boa avaliação e a comoção gerada pela sua morte impulsionaram a candidatura de Paulo Câmara.

Numa eleição novamente plebiscitária, prevalecerá a avaliação de Paulo Câmara, que hoje não é boa perante os pernambucanos. Há suspeitas de que a decisão do governador de se reaglutinar com o PT para melar a candidatura de Marília Arraes e isolar Armando Monteiro não foi a mais correta a ser tomada.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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