Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 3:25 am do dia 3 de abril de 2013 Deixe um comentário

Dilma Rousseff desdenha do Nordeste.

A presidente Dilma Rousseff realizou nesta terça-feira uma reunião com os governadores do Nordeste para tratar dos problemas da seca no sertão nordestino. Dilma apresentou um conjunto de ações que compreendem cerca de R$ 9 bilhões.

Porém, efetivamente, o vultuoso valor não irá mudar a dura realidade do semi-árido nordestino. Porque existe uma burocratização muito grande para que os recursos saiam do governo federal e cheguem aos municípios. Isso é fruto da concentração dos recursos lá em Brasília, fazendo com que 70% da arrecadação brasileira fique lá, porém, o contribuinte mora é no município e não na capital federal.

Os repasses do FPM vêm caindo sistematicamente porque a presidenta Dilma está fazendo caridades com o chapéu alheio. Reduz o IPI para manter a economia automobilistíca aquecida e consequentemente faz com que os municípios fiquem à míngua.

Existem milhares de municípios brasileiros e centenas de nordestinos que dependem exclusivamente do FPM, a receita com demais tributos é mínima, o que consequentemente faz com que os municípios simplesmente sejam sacrificados.

Quem paga a conta é o povo mais carente. A falta de responsabilidade do governo federal com o semi-árido nordestino nos deixa perplexos. Não há medidas efetivas e apenas conversa pra boi dormir, ou melhor, morrer de sede e de fome.

A presidenta Dilma prescisa parar com essa história de desdenhar do Nordeste e apresentar algo efetivo, somos uma parte esquecida do Brasil que precisa ser lembrada. O sertanejo não aguenta mais tanto desdém e tanto desrespeito.

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Postado por Edmar Lyra às 1:24 am do dia 1 de abril de 2013 Deixe um comentário

FBC só é viável se tiverem três candidaturas.

O ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB) mas que a qualquer momento pode ir para o PT é tido como um potencial pré-candidato a governador de Pernambuco pelo Partido dos Trabalhadores, contando consequentemente com o apoio irrestrito do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff.

A entrada do ministro na disputa realmente embola o jogo, mas só tem eficácia se houver uma terceira candidatura, que pode ser a do senador Armando Monteiro (PTB), isso considerando que o PSB deve lançar um candidato próprio.

Teríamos três candidatos competitivos e voltaríamos ao cenário de 2006 que tinha Humberto Costa (PT), Mendonça Filho (PFL) e Eduardo Campos (PSB). O histórico de eleições em Pernambuco mostra que a fatura geralmente foi liquidada no primeiro turno, exceto no ano acima citado onde Eduardo Campos e Mendonça Filho foram pro segundo turno e os votos de Humberto Costa migraram integralmente para o atual governador.

Caso Armando Monteiro venha a ser o escolhido da Frente Popular para disputar ou continue no grupo caso seja rifado, dificilmente o conjunto de forças que governa Recife e Pernambuco perderá a eleição.

Vale ressaltar que o leque de alianças de Fernando Bezerra se restringe ao próprio PT e ao PP de Eduardo da Fonte que já deu diversas mostras que não aceita ser liderado do seu xará que governa Pernambuco.

O PSDB de Sérgio Guerra não caminharia com Fernando Bezerra Coelho por razões óbvias. Então, o ministro tem que analisar bem se vale a pena correr esse risco, caso exista apenas uma candidatura na Frente Popular.

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Postado por Edmar Lyra às 3:29 am do dia 26 de março de 2013 Deixe um comentário

Eduardo e Dilma inauguram adutora do Pajeú.

“Precisamos construir a saída dessa seca. Até o próximo inverno, temos que garantir água para milhares de comunidades. Tenho convicção de que estamos vivendo a mais dura fase da vida de milhares de pessoas”. Foi o que disse o governador Eduardo Campos, ao receber a presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira (25/03), no município de Serra Talhada, a 412 quilômetros do Recife.

O encontro se deu durante evento para inaugurar o trecho de 118 quilômetros da Adutora do Pajeú, que coloca água do Rio São Francisco na rede de abastecimento da Compesa na cidade de 80 mil habitantes, localizada no seminário. Na ocasião, também foram assinadas a Ordem de Serviço para a construção da Barragem de Ingazeira e o edital de licitação para o Ramal Entremontes.
“Durante muitos anos, a água foi instrumento de dominação política. Foi a partir desse constrangimento que muitos se sustentaram no poder. Fazer a água chegar na casa das famílias é a possibilidade de liberdade e de construir cidadania. Estouramos as cercas dos currais atrasados de Pernambuco”, afirmou Eduardo.
Em seu discurso, Eduardo agradeceu as parcerias que tem realizado com a presidente Dilma, “o que não é pouco”, disse, completando: “É um conjunto de adutoras, obras, trazendo de volta a água que o rio Pajeú leva para o São Francisco, garantindo que a água chegue tratada na casa das pessoas. Temos de buscar os pontos que devem nos unir para buscar a saída desse momento duro, o valor de deixar nosso povo independente”.
Em atividade desde fevereiro, o trecho inaugurado oficialmente nesta manhã conduz água de Floresta até Serra Talhada, beneficiando 90 mil famílias da região, e recebeu investimentos de R$ 140 milhões. A primeira etapa da Adutora do Pajeú segue até Afogados da Ingazeira, e está prevista para ser entregue em julho deste ano. Ao todo, a primeira parte da adutora soma 197 quilômetros e um investimento de R$ 198 milhões do Governo Federal, por meio do PAC2.
 
Para a presidente, obras como a Adutora do Pajeú “são importantes desde o início, quando se contrata os trabalhadores”. “Só temos dificuldades hoje em relação à seca, porque o que estamos fazendo, que é garantir um direito dos mais sagrados, a água, deveria ter sido feito um século atrás”, afirmou, dizendo ter aprendido a olhar para o Nordeste com o ex-presidente Lula, e “também pelas contribuições ao nosso País de Frei Caneca, Joaquim Nabuco, Paulo Freire, Miguel Arraes e Ariano Suassuna, entre outros”.
PARCERIAS – Durante o evento, também foi anunciada uma série de parcerias entre a União e o Governo Estadual. Serão liberados, através do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 3,1 bilhões, sendo R$ 330 milhões de contrapartida azul e branca. Desse total, R$ 1,65 bilhão vai para obras rodoviárias, sendo R$ 1,2 bilhão para a construção do Arco Metropolitano e R$ 450 milhões para a duplicação da BR-423 entre São Caetano e Garanhuns. “Esses investimentos mostram que essa parceria (Governo do Estado e União) está cada vez mais forte, para o bem de Pernambuco e do Brasil”, destacou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
As obras hídricas também foram contempladas nesse recurso do PAC. Serão R$ 570 milhões para o Ramal de Entremontes, dos quais R$ 200 milhões do Governo do Estado. A obra vai levar água do Eixo Norte da integração do São Francisco até Chapéu e Entremontes. Serão beneficiados os municípios de Serrita, Parnamirim e Terra Nova. Os R$ 163 milhões restantes são para a segunda etapa da Adutora do Pajeú, que tem 419 quilômetros de Afogados da Ingazeira até Taperoá, na Paraíba, e levará água a 400 mil famílias.
“Poucos perceberam a importância, mas, como sertanejo, quero destacar o Ramal de Entremontes. A obra vai tirar a água do são Francisco e levar na direção do Sertão Central e do Araripe, garantindo segurança hídrica a essas regiões”, explicou o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
ORDEM DE SERVIÇO – A Barragem de Ingazeira é uma obra aguardada por cerca de 36 mil pessoas de Ingazeira, São José do Egito, Tabira e Tuparetama. São R$ 42 milhões, com prazo de entrega de um ano, com início nesta segunda-feira. “Estamos fazendo o maior programa hídrico em Pernambuco, com investimentos respaldados pelo Governo Federal. Estamos abraçando juntos esse desafio e querendo antecipar os prazos de execução”, disse Bezerra Coelho.

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Postado por Edmar Lyra às 4:29 am do dia 16 de março de 2013 Deixe um comentário

Dilma e Eduardo alheios à seca.

Por Terezinha Nunes

A crise econômica e uma seca definida como “a maior dos últimos 50 anos”, levaram o Estado de Pernambuco – o que mais crescia no Nordeste – a reduzir em 50% a  perspectiva de aumento do PIB que havia sido projetada para o ano de 2012. Esta semana, a Secretaria de Planejamento do Estado informou que o PIB estadual do ano passado teve um incremento de 2,3%, quando se esperava que chegasse a 5%, considerando os investimentos públicos e privados em torno do Porto de Suape.

A seca, que fez a produção de leite estadual cair 80% e tem levado agricultores sertanejos ao desespero com a morte continuada de bovinos e equinos por falta de água e alimento, já se estendeu ao Agreste e à Zona da Mata e, há duas semanas, vem obrigando a população do Grande Recife a conviver com o racionamento d’água, algo que não ocorria desde 1999.
Se não chover suficientemente na Região Metropolitana – onde moram 40% dos habitantes do Estado –, nos próximos dois meses não está afastada a possibilidade de decretação do estado de emergência na área onde os reservatórios de água doce se encontram em níveis críticos.
Apesar deste cenário, a presidente Dilma e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, estão há mais de dois meses muito mais dedicados ao debate sobre a antecipada campanha presidencial de 2014 do que demonstrando preocupação com a calamidade provocada pela estiagem que não é só de Pernambuco, mas de todo o Nordeste.

A presidente, inclusive, acusada de estar transferindo menos recursos para Pernambuco do que o ex-presidente Lula, vem evitando, desde o Carnaval, pôr os pés em território pernambucano para não encher a bola do governador que deseja enfrentá-la na base governista no primeiro turno da eleição.

Dilma também não vem demonstrando preocupação com a seca em outros estados. Já esteve no Piauí, em Alagoas e na Paraíba muito mais dedicada a ouvir elogios e promessas de voto das lideranças políticas do que a falar da seca e das providências tomadas para minimizar sua extensão.

Só esta semana deixou vazar a informação de que o Governo Federal pretende ajudar os criadores a recompor seus rebanhos depois de passada a estiagem. Mas não visitou um só dos mais de 70% de municípios nordestinos castigados pela seca.
O governador Eduardo Campos não tem deixado por menos. Todos os dias, frequenta apenas as páginas políticas dos jornais pernambucanos, todos retratando suas andanças pelo País em busca de apoio.

Quase não recebe deputados e prefeitos, todos preocupados com a estiagem, e vem submetendo de tal forma sua agenda aos planos nacionais que esta semana o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, foi obrigado a transferir para o período da manhã a festa de aniversário da cidade para que o governador pudesse participar do corte de um imenso bolo e, logo depois, seguir para Brasília.

O resultado foi desastroso. O forte calor fez a cobertura do bolo se desfazer a olhos vistos antes mesmo do corte da primeira fatia e o povo que, todos os anos, se aglomerava no Recife Antigo para experimentar a iguaria, sempre servida à noite, não compareceu. Uma cena patética acabou sendo revelada pela imprensa. Muitas autoridades em torno de uma imensa mesa e o vazio ao redor. Cena patética.

CURTAS

Preferência – O deputado federal João Paulo (PT) não faz segredo da preferência do seu partido pela candidatura a governador do senador Armando Monteiro (PTB). Não consta de sua agenda a propalada possibilidade do ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) ocupar este lugar. A não ser que Armando prefira o palanque do governador ao da presidente Dilma.

Reprovação – O Governo Federal, em saia justa com o levantamento do PNUD/ONU afirmando que o Brasil não melhorou seu índice de desenvolvimento humano, tentou descredenciar a pesquisa respeitada em todo o mundo. Da mesma forma o governo Eduardo Campos tentou descredenciar o movimento Todos pela Educação, que apontou Pernambuco com um dos quatro estados brasileiros onde os alunos têm notas mais baixas no IDEB.

União –  O deputado estadual Cleiton Collins não passou incólume ao liderar movimento na Assembleia a favor da renuncia do pastor Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Teve que explicar ao seu partido o PSC que quis na verdade proteger o pastor e não condená-lo.

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Postado por Edmar Lyra às 3:41 am do dia 7 de março de 2013 27 Comentários

Geraldo garante R$ 70 milhões para o Recife com Dilma.

O prefeito Geraldo Julio assegurou, na manhã desta quarta-feira (6), R$ 69,4 milhões junto ao Governo Federal para a execução de cinco obras de pavimentação no Recife, todas vinculadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O gestor participou, em Brasília, de uma reunião sobre o tema com a presidente Dilma Rousseff, o governador Eduardo Campos, e demais prefeitos e governadores do País no Palácio do Planalto. Do montante assegurado para a capital pernambucana, R$ 54,6 milhões serão investidos na pavimentação e qualificação da Avenida Beira-Rio, entre as pontes da Capunga e da Torre. O restante será aplicado em outras quatro intervenções na cidade.

Geraldo Julio destacou o empenho do seu governo na ampliação da capacidade de investimento da Prefeitura, garantindo recursos em outras esferas de Poder. “A reunião de hoje foi muito proveitosa para o Recife. Vamos utilizar esses recursos para tirar do papel ações estruturantes que integram o nosso programa de governo na área de mobilidade e pactuado com os recifenses durante a campanha”, pontuou o prefeito.

Elaborado pela URB, o projeto de requalificação da Avenida Beira-Rio compreende um trecho de 864 metros de extensão. A obra, além de exercer sua função de estruturação viária, sendo uma alternativa de percurso paralela à avenida Rui Barbosa, permitirá a construção de um circuito de caminhada e ciclovia com aproximadamente dois quilômetros de extensão.

A nova via será constituída por duas pistas de rolamento para cada sentido de tráfego, medindo 3,50 metros cada. Além da circulação de veículos, seu perfil também compreenderá passeios de 2,5 metros, para ambos os lados, ciclovia de 2,50 metros junto à calçada do lado do rio e canteiro de para separar os veículos dos ciclistas.

Além da obra na Beira-Rio, a Prefeitura vai utilizar os outros R$ 14, 8 milhões previstos no empréstimo para pavimentar e qualificar vias nos bairros de Curado e Jardim São Paulo (R$ 3 milhões); Brejo de Beberibe e Brejo da Guabiraba (R$ 3,1 milhões) e Passarinho, especificamente na Rua da Linha, com um aporte de R$ 5,3 milhões.

Os R$ 3,4 milhões restantes serão investidos na pavimentação de 16 vias no Centro do Recife, através do projeto “Caminhos do Recife”. Estão previstas ações nas ruas do Imperador, das Calçadas, Felipe Camarão, Tobias Barreto, Coração de Maria, da Penha, de Santa Maria, Vidal de Negreiros, Direita, do Fogo e Larga do Rosário, do Livramento, 1º de Março, Estrita do Rosário; além da Avenida Nossa Senhora do Carmo, Travessa de São Pedro e Praça das Cinco Pontas.

Dilma Rousseff aproveitou a reunião para anunciar R$ 33 bilhões para estados e municípios. O dinheiro será repassado a projetos de mobilidade urbana, pavimentação e saneamento selecionados pelo PAC 2. “É uma reunião extremamente importante, porque nela estamos discutindo as questões mais importantes para o Brasil. Nós temos uma função em comum para o desenvolvimento do País, que é a garantia de mais condições para o povo brasileiro e mais oportunidades para eles. (…) Nós estamos mudando o patamar de reivindicação do nosso povo”, ressaltou a presidente.

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Postado por Edmar Lyra às 3:34 am do dia 7 de março de 2013 100 Comentários

Eduardo avalia encontro sobre PAC.

O governador Eduardo Campos avaliou como “extremamente positivo” o encontro promovido pelo Governo Federal para apresentação das novas ações do do PAC – Saneamento, Mobilidade e Pavimentação, no final da manhã desta quarta-feira (06/3). “Foram destinados recursos para projetos indicados por Estados e municípios em áreas nas quais o País precisa cada vez mais de investimentos”, disse o governador.

Segundo ele, a aprovação dos projetos vai possibilitar a realização de obras que irão gerar emprego e renda. “Essa iniciativa vai ajudar o País a enfrentar a crise e a ganhar o desafiador ano de 2013”, complementou ele, ao final do encontro, ocorrido no Palácio do Planalto, em Brasília.

Eduardo também comemorou os valores que o Estado receberá. Ao todo, Pernambuco será contemplado com R$ 1,785 bilhões. Deste valor, R$ 1,008 bilhão será destinado a obras de saneamento, com dotações do Orçamento Geral da União. Outros R$ 458,5 milhões serão investidos em mobilidade e R$ 319,2 milhões em pavimentação. Estas duas últimas cifras serão financiadas através de bancos federais.

Entre os projetos aprovados para o Estado, estão a implantação do corredor de transporte público de passageiros da avenida Norte, no Recife (R$ 192,5 milhões); a implantação da infraestrutura viária da via Metropolitana Sul, em Jaboatão dos Guararapes (R$ 150 milhões); a ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Paulista, (R$ 446,1 milhões); e a implantação do sistema da adutora do Engenho Maranhão, em Ipojuca (R$ 192,3 milhões).

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Postado por Edmar Lyra às 4:02 am do dia 6 de março de 2013 Deixe um comentário

Prefeito participa de reunião do PAC com presença de Dilma.

O prefeito Geraldo Julio participa, amanhã (6), às 11h, no Palácio do Planalto, juntamente com governadores e outros prefeitos, de um encontro com a presidente Dilma Rousseff e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. Durante a solenidade, serão anunciados investimentos para diversos projetos no País inteiro dentro das ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de Pavimentação, Mobilidade e Saneamento.

Dentro dessas metas, a Prefeitura do Recife apresentou cinco grandes projetos no PAC Mobilidade. Estão previstas obras de requalificação de 16 ruas no Centro da cidade em um projeto denominado “Caminhos do Recife”; além da pavimentação e requalificação de oito ruas nos bairros do Curado, Jardim São Paulo, Beberibe, Brejo da Guabiraba e Passarinho. Também há previsão de que seja pavimentado e requalificado um trecho da Avenida Beira-Rio, entre as pontes da Torre e da Capunga.

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Postado por Edmar Lyra às 4:21 am do dia 3 de março de 2013 103 Comentários

FBC no PT embola o jogo de 2014.

Nesta semana surgiu a informação de que o ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho poderia se filiar ao PT e disputar o governo de Pernambuco no ano que vem. Tal informação não seria novidade na carreira do político de Petrolina. Ele já foi aliado de Arraes, de Roberto Magalhães, de Jarbas e de Eduardo.

Ciente das dificuldades de ser o candidato da Frente Popular em 2014, pois, existem outros nomes até mais fortalecidos que ele, como é o caso de Tadeu Alencar e Geraldo Julio no PSB e até mesmo Armando Monteiro no PTB, o ministro teria condições reais de se tornar uma alternativa forte na sucessão de Eduardo.

A candidatura de FBC já partiria forte pelo fato de ser do PT, depois, porque o mesmo PT iria jorrar dinheiro aqui no intuito de enfraquecer seu neoadversário Eduardo Campos. Além do mais, com uma candidatura de peso no PT, Eduardo seria obrigado a decidir entre Geraldo e Tadeu para que o PSB continuasse protagonista no estado. Já Armando Monteiro poderia disputar em faixa própria, no intuito de ser o fiel da balança do ano que vem.

A única vez que tivemos três palanques fortes em Pernambuco foi em 2006 com as candidaturas de Mendonça Filho (PFL), Humberto Costa (PT) e Eduardo Campos (PSB). Se tudo continuar como está se desenhando, 2014 pode repetir o pleito que deu uma vitória surpreendente a Eduardo Campos.

Armando Monteiro pelo PTB teria condições de agregar o PSDB de Sérgio Guerra. O PT com Fernando Bezerra Coelho poderia angariar o PMDB de Júlio Lóssio, enquanto o PSB de Tadeu Alencar ou Geraldo Julio angariava os partidos que orbitam em torno de Eduardo Campos. Seria uma disputa e tanto.

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Postado por Edmar Lyra às 21:34 pm do dia 11 de setembro de 2012 17 Comentários

Armando e Eduardo dizem que redução da conta de luz vem em boa hora.

Presentes à solenidade em que a presidente Dilma Rousseff anunciou a redução da conta de energia elétrica no País a partir de 2013, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Armando Monteiro (PTB), destacaram a importância da iniciativa para a renda das famílias e para a competitividade da indústria brasileira.

Eduardo Campos lembrou que no primeiro ano de sua gestão retirou da conta de luz de 700 mil pequenos consumidores a alíquota de 26% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Ele elogiou a iniciativa da presidente Dilma comparando que hoje o Brasil tem uma energia quatro vezes mais cara do que a americana, custando também o dobro do que é cobrado na China. “É importante que a gente faça um esforço para reduzir. Não só para as famílias poderem usar estes recursos no consumo e outros gastos, como também para as empresas poderem produzir a um custo menor e poder competir”, disse.

O senador Armando Monteiro enfatizou que o alto preço pago pela energia consumida no Brasil faz com que a produção brasileira perca espaços no comércio internacional, além de penalizar os setores de menor renda da sociedade. “O Brasil tem esta característica. Nós temos um custo de geração de energia baixo e paradoxalmente uma conta de energia muito cara para o consumidor industrial e para o conjunto da população”, constatou.

Quando esteve à frente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro já destacava como prioritária a redução de encargos sobre o preço da energia elétrica. Ele entregou aos então candidatos à presidência da República, dentre eles Dilma Rousseff, um documento contendo propostas para a área.

No Senado, votou contrariamente à prorrogação da Reserva Global e Reversão (RGR), encargo do setor elétrico brasileiro pago mensalmente pelas empresas concessionárias de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Armando Monteiro também apresentou, juntamente com a senadora Ana Amélia (PP-RS), projeto de lei do Senado (PLS 372/2011) que propõe a extinção imediata da cobrança da RGR aos consumidores. Atualmente, esse encargo legal representa mais de R$ 2 bilhões anuais arrecadados aos consumidores.

Na solenidade, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma anunciou que a queda na tarifa de energia elétrica para a alta tensão –  grandes empresas consumidoras -, vai variar de 19,7% a 28%. Para o consumidor residencial, a queda no custo de energia vai ser de 16,2%.

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Postado por Edmar Lyra às 1:42 am do dia 11 de março de 2012 44 Comentários

Celso dos mil erros.

Por Arthur Virgílio*

Lisboa – O Embaixador Celso Amorim, Ministro da Defesa do governo Dilma Rousseff, errou redondamente ao anunciar que puniria, por indisciplina, os militares da reserva que, em manifesto, criticaram o governo. Antes de mais nada, deixo bem claro que sou terminantemente contrário à manifestação pública de militares da ativa. E, como democrata, obediente às leis do meu país, nada tenho contra a manifestação pública de militares da reserva.

No primeiro caso, sou contra porque feriria um princípio básico da disciplina militar: a crítica à Presidente, que é, por quatro anos, comandante-em-chefe das Forças Armadas. Já os da reserva, sem tropa, sem comando, sem armas, viram cidadãos comuns, aos quais não deve ser negado o direito de opinião política.

Não está em jogo aqui se concordo, ou não, com o que escreveram no manifesto, mas sim a inegável prerrogativa que a lei lhes assegura de dizer o que pensam abertamente. Criticaram Sarney, Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique, Lula. Por que não poderiam criticar Dilma?

Celso Amorim foi longe demais. O manifesto, que nasceu pequeno, já reúne milhares de assinaturas de militares e civis. Foi longe para, depois, recuar: “os chefes militares decidirão se deve haver punição”.

Está cansado de saber que não haverá punição nenhuma e que, se houvesse, ela seria derrubada nos tribunais. A única coisa que conseguiu com a “valentia” foi perder um naco de sua autoridade para os próprios chefes das três forças. E expôs faceta autoritária do governo que aí está.

Impressionante é que o Celso “esquerdista” de hoje serviu com desenvoltura à ditadura militar, presidindo a Embrafilme. Naquela época, quem falava grosso era o militar da ativa. Alguns, como eu próprio e tantos outros, íamos às ruas em luta pela redemocratização. Ele, exatamente como faz hoje com o petismo, limitava-se a aplaudir e obedecer.

Antes, curvava-se aos militares da ativa; hoje, gostaria de poder silenciar os da reserva, que têm amparo legal para falar livremente. A “competência” para servir ao poder é a mesma de sempre. Afinal, foi quem primeiro chamou o então Presidente Lula de “nosso guia”. Na Rússia stalinista, denominavam o ditador sanguinário de “guia genial dos povos”. Mas aí a culpa não é do Celso, que nem nascido era e, portanto, não conheceu Stálin e nem serviu ao seu governo.

Lembro-me do “King Kong” internacional que fez Lula passar, induzindo-o, junto com a Turquia e à revelia das grandes potências, a “negociar” limites para o programa nuclear iraniano. Não houve quem levasse a sério a “armação”. Nem o próprio Irã, que queria, a todo custo, sair do isolamento e encontrou incautos, dizendo acreditar em suas intenções “pacíficas”.

Celso dos mil erros. Como Ministro da Defesa, já levou o primeiro puxão de orelha dos militares da reserva. Tomara que seja o último.

 *Diplomata, foi líder do PSDB no Senado.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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