Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 2:24 am do dia 21 de maio de 2013 Deixe um comentário

Eduardo e Dilma lançam segundo navio produzido em Suape.

Em evento que contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff, o governador Eduardo Campos assistiu com entusiasmo ao lançamento do segundo navio petroleiro construído com a força do trabalho de pernambucanos e pernambucanas. Desta vez, foi o Zumbi dos Palmares que deu partida nesta segunda-feira (20/05) rumo à Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, onde receberá a sua primeira carga. Há um ano, no dia 25/5, era o João Cândido que seguia viagem para o mesmo destino.

Tanto o João Cândido como o Zumbi dos Palmares, modelos da categoria suezmax (maior tamanho a atravessar o Canal de Suez) são encomendas do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) e fazem parte da carteira das 49 embarcações em construção na nova fase da indústria naval brasileira. Ao todo, 22 navios foram contratados ao EAS, ao preço de R$ 10,8 bilhões, sendo dez do tipo Suezmax, como o João Cândido e o próprio Zumbi.

Realizada no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), no município de Ipojuca, a cerimônia teve a presença dos seis mil colaboradores da empresa. Ao discursar, Eduardo sublinhou o compromisso do povo pernambucano com o trabalho assumido. “Pernambuco assumiu a responsabilidade de ficar na dianteira na retomada da indústria naval brasileira, confiada no governo do presidente Lula. Esta responsabilidade foi entregue na mãos generosas de cada mulher e homem que está aqui, de dar conta de uma encomenda feita pela Transpetro. Dos 30 navios bem feitos que sairão de Pernambuco, 22 estão na carteira do Atlântico Sul e 8 do Promar”, disse Eduardo.

Representante da Força Metalúrgica, Divanete Maria da Silva contou a sua história de vida, que começou a decolar junto com a oportunidade de trabalhar na indústria naval. “O estaleiro cresceu e eu cresci junto. Minha vida melhorou construindo navio e quero que continue melhorando junto com os meus colegas de trabalho”, afirmou Divanete, que revelou que, com o novo emprego, pode “viajar e comer fora de casa”.

O Zumbi dos Palmares levou um ano e meio para ficar pronto. Foram quase dois mil profissionais envolvidos no trabalho. O navio, que vai transportar óleo cru, principalmente nas rotas internacionais, é a quinta embarcação do Promef entregue à Transpetro em 18 meses. Para o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o EAS “é o maior estaleiro da América Latina, não no tamanho, mas na qualidade dos seus trabalhadores”.

O EAS está produzindo quatro embarcações simultaneamente e, no final deste ano, entrega o terceiro navio, o Dragão do Mar. Machado destacou o esforço dos trabalhares para melhorar a cada nova construção. “O retrabalho no João Cândido foi de 40%, o Zumbi foi de 12%. O Dragão do Mar será de menos de 3%. Esse é o trabalho, o talento e a capacidade desse povo”, argumentou.

O gigante Zumbi dos Palmares tem 274 metros de comprimento, 48 metros de largura, 52 metros de altura e possui a capacidade de transportar 1 milhão de barris – metade da produção diária brasileira. Na sua construção, foram utilizadas mais de 21 toneladas de aço, 860 toneladas de acessórios para o casco, 500 mil litros de tinta e mais de 110 mil metros de cabos elétricos

A presidenta Dilma lembrou a trajetória de retomada do setor naval, iniciada no primeiro governo Lula. “Quando olho para trás, em 2002, quando o ex-presidente Lula fez um compromisso de campanha, que era exatamente possibilitar a retomada da indústria naval. Chegamos a ser a segunda maior potência do setor na década de 80 e assistimos desaparecer os empregos, com menos de dois mil trabalhadores na virada das décadas. Hoje, são mais de 54 mil pessoas empregadas e melhorando de vida”, Atualmente, o Brasil tem a terceira maior carteira de encomendas de petroleiros do mundo.

Coube a Eduardo apresentar o crescimento e desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário de Suape. “Em seis e quatro meses, o Complexo de Suape recebeu mais de R$ 1,8 bilhão de investimentos público, dos quais mais de R$ 1,3 bilhão foram recursos do Tesouro Estadual. O valor representa o triplo dos aportes realizados nos 28 anos de existência do complexo”. Atualmente, Suape gera mais de 25 mil empregos diretos, além de 50 mil empregos na construção civil.

Entre as autoridades presentes ao ato estavam o presidente do Senado, Renan Calheiros, os senadores Humberto Costa, Armando Monteiro e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e dos Esportes, Aldo Rebelo, a secretária Helena Chagas, além da presidenta da Petrobras, Graça Foster. Também participaram da solenidade, deputados estaduais e federais.

Após a solenidade, Dilma e Eduardo participaram de um almoço com os operários do EAS.

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Postado por Edmar Lyra às 2:22 am do dia 21 de maio de 2013 Deixe um comentário

Eduardo e Dilma conferem primeiro teste na Arena Pernambuco.

E a bola rolou na Arena Pernambuco. Em evento oficial de abertura, o governador Eduardo Campos e a presidente Dilma Roussef trocaram os primeiros passes no gramado da Arena, pouco antes do jogo entre os funcionários que ergueram o estádio. A solenidade aconteceu nesta segunda-feira (20/05) e serviu de teste da Fifa para a Copa das Confederações.

Divididos nos times azul e vermelho, o duelo entre os operários foi dividido em dois tempos de 20 minutos e acompanhado pelos familiares e amigos dos funcionários. Nesta quarta-feira (22/05), a Arena vai receber o primeiro jogo do Náutico, que enfrenta o Sporting de Portugal, às 20h, em partida amistosa. Pela Copa das Confederações, que começa em 15 de junho, a Arena Pernambuco será palco de três jogos, entre eles, Espanha x Uruguai, no dia 16 de junho.

Foram investidos cerca de R$ 530 milhões na construção da Arena, que tem capacidade para 46 mil pessoas, com 4.700 vagas de estacionamento, das quais 4.500 serão destinadas a veículos leves e 200 para ônibus. O estádio tem estrutura ainda para receber outros eventos, como shows de grande porte e convenções, além de demais competições esportivas.

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Postado por Edmar Lyra às 2:10 am do dia 21 de maio de 2013 1.200 Comentários

Sem Eduardo a fatura será liquidada no primeiro turno.

A mídia brasileira começou a difundir a tese de que o governador Eduardo Campos estaria recuando da pré-candidatura à presidência da República em 2014. Setores da oposição, leia-se PSDB, comemoraram a informação, mas não sabem eles que sem Eduardo no páreo a fatura tende a ser liquidada no primeiro turno por Dilma Rousseff.

No cenário em que o Datafolha apresentou recentemente, Dilma Rousseff teria 58% das intenções de voto, o que seria uma excelente partida, ainda é cedo para contar os votos válidos, que compreendem a votação sem os nulos, brancos e indecisos, mas fazendo essa conta, Dilma teria 64% dos votos válidos contra os três principais candidatos.

Marina, Aécio e Eduardo juntos têm 32% das intenções de voto. Fazendo uma conta proporcional com a retirada de Eduardo Campos, Dilma iria a 69% dos votos válidos se as eleições fossem hoje, sem Marina, Dilma iria a 78% dos votos válidos e sem Aécio a atual presidente seria reeleita com 72,5% dos votos válidos.

Existem variáveis que ainda não podem ser analisadas porque dependem do desdobramento da economia e de outros fatores que decidem uma eleição, mas sem sombra de dúvidas a presidenta Dilma Rousseff será beneficiada com a retirada de qualquer candidatura oposicionista.

Por isso que os governadores do PSB estão pressionados pelo Governo Federal a colocarem empecilho na postulação socialista, bem como o Congresso Nacional foi orientado a atrapalhar a criação de novos partidos para tirar Marina do páreo.

O cenário ideal para a presidenta Dilma Rousseff seria a sua candidatura contra a de Aécio Neves do PSDB. Neste confronto, os tucanos levariam a pior porque o PT tem grande capacidade de articulação e uma máquina de sujar adversários de fazer inveja a qualquer grupo terrorista.

Atacar Marina é quase que impossível, criticar Eduardo que poderia ser um aliado num eventual segundo turno contra o PSDB também é uma atitude um pouco arriscada. Por isso a movimentação diz respeito a retirada de Eduardo do páreo.

Se eventualmente Eduardo recuasse do projeto presidencial estaria sepultando sua carreira política como gestor público de sucesso. Seria obrigado a ir a um Senado mixuruca ou uma Câmara dos Deputados submissa e ridicularizada perante a opinião pública, ou por fim terminar o mandato de governador de Pernambuco aos 48 anos de idade e se dedicar a ser presidente do PSB.

Eduardo esticou a corda demais, independente de sair vencedor ou não na disputa presidencial, um recuo neste momento seria extremamente desmoralizante. Por isso, difcilmente o governador recuará.

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Postado por Edmar Lyra às 2:20 am do dia 10 de maio de 2013 Deixe um comentário

O desenvolvimento de Pernambuco não tem apenas um pai.

Diante da cada vez mais factível candidatura do governador Eduardo Campos à presidência da República, petistas das mais altas castas começaram a disseminar que o momento econômico que Pernambuco vive se deu graças à intervenção do PT a nível nacional na questão local. Levantar essa informação é leviana e de má fé.

A prática que o PT consolidou a nível nacional de desmerecer o que aconteceu antes de 1 de janeiro de 2003 merece ser combatida sempre. Isso para ser respeitável com a história e com aqueles que desconhecem os verdadeiros fatos da estabilização democrática e econômica do Brasil.

Todos os governos, sem exceção, tiveram papel fundamental no momento que o Brasil vivencia hoje. O que seria do Brasil sem a consolidação democrática viabilizada pelo presidente José Sarney entre 1986 e 1989? Como seria o nosso país sem o início das privatizações e a abertura do mercado impulsionada pelo presidente Fernando Collor de Mello entre 1990 e 1992? Do que seria o Brasil sem o governo do presidente Itamar Franco que iniciou o processo de construção do Plano Real entre 1992 e 1994. Já entre 1995 e 2002 o governo Fernando Henrique Cardoso teve papel importante com a consolidação do Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a consolidação das privatizações e por fim o início dos programas sociais como Bolsa-Renda, Bolsa-Escola e Vale-Gás, sem essas conquistas o que seria do Brasil?

Por fim chegamos ao governo do PT que completou dez anos em janeiro de 2013, que teve avanços incontestáveis como a ampliação dos programas sociais, a consolidação da economia através da retomada da indústria e sobretudo um olhar diferenciado para o Nordeste brasileiro que impulsionou o desenvolvimento desta região.

No âmbito de Pernambuco, governado por Eduardo Campos (PSB), não dá para creditar apenas ao PT, que diga-se de passagem, nunca governou o estado, o desenvolvimento econômico visto aqui. A questão de Suape por exemplo é uma obra de vários governos. O porto foi idealizado na década de 70, ainda no governo Eraldo Gueiros, passando pelos governos Moura Cavalcanti, Marco Maciel, Roberto Magalhães, Miguel Arraes, Joaquim Francisco e Jarbas Vasconcelos, onde todos eles tiveram seu DNA na consolidação do porto mais eficiente do Brasil.

Nas demais áreas sabemos que os avanços obtidos pelo estado de Pernambuco, apesar de terem sido maximizados pela influência do governo federal, são fruto principalmente da capacidade política e de gestão que os governadores pernambucanos tinham. Dos citados, todos tiveram relevância política nacional por serem extremamente articulados. Além disso, vale ressaltar a importância dos vice-governadores que assumiram o governo como José Ramos, Gustavo Krause, Carlos Wilson e Mendonça Filho neste período.

Não dá para colocar num cavalo de batalha o desenvolvimento de Pernambuco, querendo assumir a paternidade para si sem sequer ter ocupado o Palácio do Campo das Princesas. Isso vale para o PT nacional e para os expoentes do partido a nível local como o senador Humberto Costa e o deputado João Paulo que nunca chegaram perto do Palácio das Princesas.

Essa é a realidade. Se o PT conseguiu atrair exclusivamente para si os avanços obtidos no Brasil por incompetência do PSDB que não soube defender o seu legado, não vai ser em Pernambuco que o PT fará. O desenvolvimento do nosso estado está acima de cores partidárias, é fruto do trabalho de muitas mãos e sobretudo do povo que aqui vive.

Portanto, não dá para aceitar esse jogo do Partido dos Trabalhadores, que os avanços de Pernambuco são reflexo exclusivo dos dez anos que o partido governa o Brasil. Além do mais, que democracia é essa onde um cidadão não pode pretender disputar a presidência da República porque não é de um determinado partido e que ele e seu estado mereçam receber retaliações por isso?

Pernambuco não vai aceitar calado esse tipo de atitude.

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Postado por Edmar Lyra às 3:48 am do dia 6 de maio de 2013 Deixe um comentário

A ditadura do PMDB nacional contra Jarbas.

O senador Jarbas Vasconcelos mais uma vez perseguido pelo PMDB nacional.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) é um dos políticos mais vitoriosos da história de Pernambuco, foi prefeito do Recife por duas vezes com gestões extremamente bem-avaliadas, governador de Pernambuco por duas vezes e bem-avaliado do mesmo jeito de quando foi prefeito e agora é senador da República.

Em 2002 o PMDB indicou a então deputada federal Rita Camata para ser vice na chapa de José Serra do PSDB a presidência da República. No ano que 2006 não formalizou apoio a ninguém, mas Michel Temer então deputado federal e presidente nacional do PMDB por diversas vezes participou de atos da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da República.

Nas duas eleições Jarbas Vasconcelos seguiu o partido, uma formalmente, outra informalmente. Mas seguiu onde sempre esteve: contra o PT. Quem mudou foi o PMDB nacional que em 2010 viu a possibilidade se unir ao PT formalmente e apoiou Dilma Rousseff indicando o vice-presidente Michel Temer.

Naquela eleição Jarbas Vasconcelos disputou o governo de Pernambuco para dar palanque a José Serra no estado. Mais uma vez ficando onde sempre esteve: contra o PT.

Agora o PMDB, aliado de Dilma Rousseff e do PT, que naquela eleição não apoiou o projeto de Jarbas Vasconcelos em Pernambuco, quer intervir no estado como forma de retaliação a aliança entre Eduardo Campos e Jarbas Vasconcelos visando a disputa presidencial do ano que vem.

O PMDB que representava o Movimento Democrático Brasileiro pode agir com uma brutal interferência no diretório estadual apenas para evitar que o partido comandado por Jarbas em Pernambuco não dê o tempo de televisão ao candidato do PSB a governador no ano que vem.

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Postado por Edmar Lyra às 1:41 am do dia 3 de maio de 2013 Deixe um comentário

A engenharia do PT nacional para o local em 2014.

Júlio Lóssio (PMDB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB). Residem em Petrolina as chances do PT disputar competitivamente o Palácio das Princesas.

Muito tem se especulado sobre o candidato do PT ao governo de Pernambuco nas eleições do ano que vem após a derrota acachapante sofrida pela dupla Humberto Costa e João Paulo, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, na disputa pela prefeitura do Recife no ano passado.

O partido da presidenta Dilma Rousseff não tem em seus quadros um nome natural, dada a cada vez mais consolidada candidatura de Eduardo Campos ao Palácio do Planalto no ano que vem, portanto, será necessário importar um candidato.

São de Petrolina as chances do PT de disputar com um nome competitivo o Palácio do Campo das Princesas no ano que vem. E atendem pelos nomes dos prefeitos Júlio Lóssio (PMDB) atual e o ex Fernando Bezerra Coelho (PSB) atual ministro da Integração Nacional.

Muito tem se comentado a candidatura de Lóssio a governador pelo PMDB, mas existe uma barreira complexa que é a intervenção no diretório estadual, comandado por Jarbas Vasconcelos e Raul Henry, hoje aliados de Eduardo Campos na disputa pelo Palácio do Planalto no ano que vem.

A ida de Fernando Bezerra Coelho para o PMDB também teria situação parecida com a de Lóssio. Como explicar aos pernambucanos o fato de defenestrar Jarbas Vasconcelos e seu grupo do partido a nível estadual?

Então o caminho mais natural seria a candidatura de Fernando Bezerra Coelho pelo PT, porque FBC é ministro de Dilma com resultados comprovados e não possui mandato eletivo, pode mudar do PSB para o PT sem qualquer ônus e desgaste para o mesmo.

Júlio Lóssio é um nome que vem se consolidando politicamente e sem sombra de dúvidas terá papel fundamental no futuro político de Pernambuco, mas renunciar ao mandato de prefeito de Petrolina para uma disputa duríssima não é lá uma atitude factível.

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Postado por Edmar Lyra às 3:15 am do dia 30 de abril de 2013 Deixe um comentário

Eduardo já está fora do governo.

Muita gente tem questionado a movimentação do governador Eduardo Campos como pré-candidato a presidente da República na disputa do ano que vem pelo fato do mesmo apontar críticas à condução do país por parte do governo da presidenta Dilma e mesmo assim o PSB continuar no governo em vez de entregar os cargos.

O PSB possui hoje quatro senadores da República, 26 deputados federais, seis governadores e cinco prefeitos de capitais, comanda o ministério da Integração Nacional e a secretaria dos Portos, além da presidência da Chesf.

A secretaria dos Portos é comandada por Leônidas Cristino, engenheiro de formação, ex-prefeito de Sobral e ligado aos irmãos Cid e Ciro Gomes, desafetos de Eduardo Campos, setor que Dilma Rousseff se movimentou para retirar a autonomia de Suape, o porto mais eficiente do país, no intuito de atingir o governador pernambucano.

A Chesf é presidida por João Bosco de Almeida, liderado político de Eduardo Campos, mas no governo Dilma perdeu autonomia para a Eletrobrás, mesmo sendo uma das hidrelétricas mais eficientes e rentáveis do país.

Por fim, o ministério da Integração Nacional, que é gerido por Fernando Bezerra Coelho, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco no primeiro mandato do governo Eduardo Campos.

Na prática Eduardo Campos já está fora do governo porque dos dois órgãos que ele em tese teria alguma influência política, apenas a Chesf é de alguém extremamente ligado a ele e segue suas orientações, porque a Integração Nacional com Fernando Bezerra Coelho segue a risca a intervenção de Dilma Rousseff, já a Secretaria dos Portos nunca foi da quota de Eduardo Campos, apesar de ser do PSB.

Com os ataques sistemáticos recebidos pelos irmãos Gomes, a perda de autonomia da Chesf, a tentativa de retirada do comando de Suape das mãos de Pernambuco e a cada vez mais clara ida de Fernando Bezerra Coelho para o PT, Eduardo Campos efetivamente está fora do governo, a sua liderança política como governador de Pernambuco e como presidente nacional do PSB foi atingida pelas movimentações do governo.

O desembarque formal do PSB ou de Eduardo Campos do governo Dilma Rousseff é questão de tempo, mas na prática isso já existe, onde a única saída será a de João Bosco de Almeida da Chesf.

O que deixa clara a movimentação do socialista em torno da sua candidatura. Não há mais aliança, não há mais convergências, o que há agora é a construção ininterrupta de uma candidatura socialista e consequentemente a formação de um discurso convincente que possa se contrapor ao projeto do PT.

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Postado por Edmar Lyra às 5:08 am do dia 16 de abril de 2013 Deixe um comentário

Fernando Bezerra Coelho com um pé no PT.

Apesar de negar publicamente, o ministro Fernando Bezerra Coelho já está praticamente nas fileiras do Partido dos Trabalhadores. O socialista é carta fora do baralho na Frente Popular por ter se aproximado muito de Dilma Rousseff em vez de ser solidário ao governador Eduardo Campos, pré-candidato não-declarado a presidente da República.

Fernando já está vetado da chapa majoritária porque nunca foi um aliado muito fiel de quem ele era liderado. Nos momentos em que precisou fazer a ruptura, fez sem qualquer cerimônia. Nem todas as vezes foi para aderir ao governo, mas como tem uma visão aguçada da política, soube romper no momento certo para estar ao lado do vencedor sem parecer oportunista.

O ministro é, sem dúvidas, uma das mentes mais brilhantes da política pernambucana. Lidera um grupo político em Petrolina que perdeu as duas últimas eleições mas com a alavancagem financeira e política que o PT vai fazer em sua candidatura a governador, ele se torna um candidato extremamente competitivo.

Para isso, o ministro precisa de novas rupturas na Frente Popular, seja para apoiá-lo ou seja para se lançar em faixa própria e forçar um segundo turno. Outro partido que o ministro está apostando alto numa candidatura própria é o PSDB, que ele sabe que não pode se aliar ao seu projeto, mas com uma candidatura que conquiste um bom percentual de votos pode forçar um segundo turno entre o ministro e o candidato do PSB.

A partir de agora serão anúncios e mais anúncios para fortalecer a imagem de Fernando Bezerra Coelho no Nordeste através da sua Integração Nacional, para que em Pernambuco no ano que vem ele seja um player de peso.

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Postado por Edmar Lyra às 5:44 am do dia 12 de abril de 2013 Deixe um comentário

Qual é o potencial de Eduardo?

Muita gente tem questionado a viabilidade do governador Eduardo Campos, pré-candidato não declarado do PSB à presidência da República no ano que vem. Ora por ser de um partido relativamente pequeno comparado ao PT e ao PSDB, ora por governar Pernambuco, que apesar de ser um estado importante da federação, não tem a força de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os números mostram que Eduardo Campos pode se tornar um candidato competitivo a ponto de disputar com Dilma Rousseff um segundo turno na eleição presidencial do ano que vem. Hoje o governador teria 6% das intenções de voto no cenário mais plausível, que consiste Dilma Rousseff, Aécio Neves, Marina Silva e o próprio.

O socialista é conhecido por apenas 22% da população, diferentemente de Marina que possui um elevado índice, Dilma Rousseff que dispensa comentários e o senador Aécio Neves que tem grande conhecimento no Sul, Sudeste e Centro-Oeste brasileiro.

Pois bem. É plenamente plausível que o eleitor só vote em quem conhece, portanto, Eduardo Campos tem 6% num contingente de 22% do eleitorado que o conhece. Ainda faltam 78% do eleitorado para que Eduardo diga a ele quem é, o que já fez e onde quer chegar.

Então fazendo uma conta simples, Eduardo Campos teria 27% das intenções de voto de quem o conhece bem. Pra facilitar, basta dividir 6% (intenções de voto do socialista) por 22% (percentual do eleitorado que o conhece bem).

Partindo deste raciocínio, considerando apenas os votos válidos, o governador de Pernambuco teria um contingente de cerca de 30% dos votos que ele poderia conquistar no primeiro turno.  Isso significa aproximadamente 30 milhões de votos.

Analisando o histórico do PT nas três últimas eleições que venceu, o partido alcançou em média 47% dos votos válidos, mas observando as intempéries de uma eleição, considerando fatores como inflação, emprego e outras coisas associadas a parte mais sensível do brasileiro: o bolso, pode ser que a presidenta tenha seus 45% dos votos válidos.

Baseado nisso, teríamos um contingente de 55% dos votos válidos para dividir entre três candidatos competitivos (Aécio, Eduardo e Marina) e os outros nanicos que devem auferir cerca de 1% dos votos válidos (o histórico mostra isso).

Dividindo 54% por três candidaturas, Marina, Aécio e Eduardo podem conseguir cada um cerca de 18% dos votos válidos. Observando que Marina Silva obteve pouco mais de 19% dos votos válidos numa conjuntura de que ela era a grande novidade da eleição e disputando contra dos pesos pesados, ela tende a, na melhor das hipóteses, manter a votação.

Já Aécio Neves é a candidatura mais complexa que existe por uma série de fatores. Seu partido já governou o Brasil, tem um desgaste junto a uma parte da população porque não soube capitalizar os avanços do Plano Real e do governo FHC para si, não há uma unidade efetiva do PSDB porque existem questionamentos políticos em alguns estados do país, sobretudo os mais importantes como São Paulo e Paraná e o principal: a perda dos aliados de outrora PPS e DEM que tendem a embarcar no projeto nacional do PSB.

Mesmo assim, a candidatura de Aécio Neves cumprirá um papel importante. Servirá para apresentar um quadro novo para o Brasil, que é o senador mineiro, que foi um excelente governador, e também para ter a oportunidade de resgatar o legado do PSDB para o Brasil sem o medo do terrorismo petista.

Diferentemente das duas candidaturas de José Serra para presidente, quando o ex-governador tinha a obrigação de vencer, na primeira por defender o legado do PSDB e a continuidade de FHC e na segunda por ser o nome mais preparado para governar o Brasil, agora a candidatura tucana entra como franco-atiradora.

Hoje o PSDB precisa manter os oito estados que governa como questão de sobrevivência do que propriamente vencer a eleição presidencial. O leque de alianças bastante reduzido fará com que o partido perca o protagonismo da disputa até então dicotômica com o PT.

Como grande novidade da eleição, Eduardo Campos pode auferir 25% dos votos válidos, o que seria um meio termo entre o máximo que poderia obter (30%) e o mínimo (18%). Caso Dilma tenha apenas os 45% dos votos válidos, restariam 30% dos votos para se dividir entre Marina, Aécio e nanicos.

Então, chegamos aos números absolutos de que hoje Eduardo teria 7 milhões de votos, podendo terminar o primeiro turno com 18 milhões na pior hipótese, 30 milhões na melhor e 25 milhões na mais plausível.

Mesmo que não venha a ganhar a eleição, haja vista a força do PT que ainda é gigantesca, o socialista teria pavimentado o seu projeto para em 2018 se tornar a bola da vez depois de 24 anos de PT e PSDB governando o Brasil.

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Postado por Edmar Lyra às 0:54 am do dia 6 de abril de 2013 Deixe um comentário

Dilma governa de costas para a seca.

O Brasil enfrenta a pior estiagem dos últimos cinquenta anos. O sertão nordestino, região com um dos piores indicadores de desenvolvimento humano do país, sente com a perda de animais, a falta d’água e muitas outras coisas inerentes à seca.

Enquanto isso o governo da presidenta Dilma assiste tudo de camarote, e pra piorar, vive fazendo concessão de IPI para continuar com a indústria automobilística aquecida. Naturalmente, a receita do FPM cai.

Muitos municípios brasileiros e quase a totalidade dos municípios do sertão nordestino dependem exclusivamente dos repasses do FPM que é composto praticamente pelo IPI e pelo IR. 23,5% do que a União arrecada com esses tributos é repassado aos municípios.

O valor do FPM em Pernambuco com a nova redução feita pelo governo Dilma vai diminuir cerca de R$ 50 milhões.  Para o governo federal parece pouco, mas para a cidade que depende exclusivamente disso, é muito. Quem sente na pele são os prefeitos, os gestores ficam sem ter condições de custear as despesas dos municípios que são completamente pobres.

Por isso observamos a situação nesta foto que é chocante.

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Até quando, presidenta?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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