Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 21 de maio de 2018 2 Comentários

Coluna do blog desta segunda-feira

PSDB deve ficar com vice de Armando Monteiro 

Com a definição de que Armando Monteiro será o nome oposicionista para disputar o governo de Pernambuco e que Mendonça Filho será o nome do DEM para a primeira vaga de senador, restaram duas vagas na chapa majoritária da oposição, mas há um indicativo de que o PSDB será o partido contemplado com a vaga de vice-governador.

Dentro do PSDB surgem pelo menos cinco nomes com envergadura para o posto e que podem, de acordo com suas características, agregar valor à chapa majoritária. O vereador André Regis está no segundo mandato e sempre foi maior politicamente que o cargo de vereador. Agregaria valor ao projeto de Armando por sua penetração na classe média, no segmento universitário e no público formador de opinião. Também não arriscaria mandato caso a oposição não logre êxito na empreitada.

O ex-governador Joaquim Francisco desde 2006 que não disputa cargos eletivos, foi escalado em 2010 para a suplência de Humberto Costa mas acabou renunciando ao posto quando saiu do PSB e ingressou no PSDB. Agregaria credibilidade e experiência de quem foi prefeito, governador e ministro sem nunca ter se envolvido em escândalos.

Outro ex-governador, João Lyra Neto foi vice de Eduardo Campos em duas ocasiões, recentemente teve uma expressiva vitória com a eleição de Raquel Lyra em Caruaru demonstrando que ainda goza de prestígio político e respeitabilidade. Seu ingresso na vice de Armando teria um efeito simbólico pois ele foi parceiro de Eduardo desde o início quando se começou a hegemonia do PSB.

Na hipótese de querer contemplar os Coelhos de Petrolina na chapa majoritária, que recentemente se reunificaram, o nome do ex-prefeito e ex-deputado federal Guilherme Coelho também poderia cair como uma luva. Além de garantir o espaço ao PSDB, a família Coelho de Petrolina ficaria mais engajada ainda com o projeto liderado por Armando Monteiro.

Por fim, o nome do ex-prefeito do Cabo e de Jaboatão Elias Gomes, poderia representar a Região Metropolitana no cargo de vice-governador. Elias tem dimensão política para ser vice-governador de Armando Monteiro, o que pesa contra ele na majoritária é que sua entrada certamente afastaria os Ferreiras de Armando e os aproximaria de Paulo Câmara, por conta da situação de Jaboatão onde são grupos antagônicos.

Caberá a Armando Monteiro escolher um vice que não atrapalhe e que seja confiável. O desfecho deverá ocorrer em breve, mas o senador deverá pesar os prós e os contras de cada alternativa para ofertar uma chapa que possa conquistar o povo pernambucano nas eleições rumo ao Palácio do Campo das Princesas.

Vaias – Mesmo ausente no ato de lançamento de Marília Arraes, o senador Humberto Costa foi vaiado no Clube Internacional quando teve seu nome citado. Humberto trabalha fortemente para rifar a candidatura de Marília, levar o PT para o PSB e ser senador na chapa de reeleição do governador Paulo Câmara.

Apoio – O meio político não acredita que PP, PR, PSC e Solidariedade trocarão a Frente Popular pela oposição porque todos estão abrigados no governo e pretendem manter seu quinhão com Paulo Câmara. Eles só iriam para Armando Monteiro se o senador fosse vitorioso na disputa e seria obrigado a contar com o apoio deles para governar.

Daniel Coelho – O nome do deputado federal Daniel Coelho é visto como uma excelente alternativa para a chapa majoritária de Armando Monteiro. Se porventura vier a ser escolhido como candidato a senador, seria o mais jovem na disputa e poderia fortalecer Armando na Região Metropolitana do Recife, onde tem grande penetração.

Lula Cabral – Em 2014 fora da prefeitura, Lula Cabral elegeu-se deputado estadual e ainda teve papel fundamental na reeleição de Everaldo Cabral. Nesta eleição, sentado na cadeira de prefeito, Lula lançará Fabiola Cabral para um mandato na Alepe e ainda atuará para reeleger o irmão. Se conseguir, Everaldo conquistará o quarto mandato na Casa Joaquim Nabuco por obra e graça de Lula Cabral.

RÁPIDAS

Prestígio – A vereadora Marília Arraes demonstrou força e prestígio no lançamento da sua pré-candidatura a governadora pelo PT no Clube Internacional. O ato contou com a presença de artistas, lideranças políticas e a militância do PT. Com a força de Marília, fica cada vez mais difícil a sua retirada do páreo sem rachar completamente o partido.

Brasília – Embarco logo mais rumo a capital federal para cobrir a Marcha dos Prefeitos e a semana legislativa do Congresso Nacional. Fiquem ligados no blog para saber de tudo que acontece nas movimentações de Brasília para um desfecho tanto no plano local quanto nacional.

Inocente quer saber – Humberto Costa utilizará qual argumento no anúncio da retirada de Marília?

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Postado por Edmar Lyra às 11:08 am do dia 19 de fevereiro de 2018 Deixe um comentário

Brasília em estado de alerta com intervenção

A capital federal está num ambiente de um grande esquema de segurança  por conta da votação da intervenção militar no Rio de Janeiro. O aeroporto internacional de Brasília está com protestos no desembarque contra a reforma da Previdência, mas que já foi pro saco. Hoje a partir das 19 horas será votada a intervenção, o que constitucionalmente veda qualquer mudança na Constituição enquanto o Rio estiver sob intervenção.

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Postado por Edmar Lyra às 19:13 pm do dia 22 de novembro de 2017 Deixe um comentário

Fernando defende pauta municipalista no Senado

Vice-líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE) fez, no início desta noite (22), um apelo ao presidente Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE). FBC pediu que todas as pautas de interesse dos municípios sejam colocadas em discussão e votação no Senado, ainda este ano, a exemplo do Projeto de Lei Conversão (PLV) 38/2017. Originário da Medida Provisória (MP) 789/2017, o PLV aumenta alíquotas da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) – um royalty pago pelas mineradoras a estados e municípios.

A matéria foi aprovada nesta madrugada pela Câmara dos Deputados e está em discussão no Senado. Nesta quarta-feira, cerca de dois mil prefeitos foram a Brasília para conversar com parlamentares sobre a situação financeira dos municípios e projetos em benefício às cidades. No Plenário do Senado, Fernando Bezerra conversou com prefeitos de diferentes estados e municípios pernambucanos.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta sexta-feira

Ausência dos Coelho é recado ao PSB 

O PSB realizou ontem em Brasília um ato em comemoração aos 70 anos de fundação do partido, aproveitando o ato para homenagear seus líderes Miguel Arraes e Eduardo Campos, que ontem completaria 52 anos de idade se estivesse vivo.

O evento contou com a ala orgânica do partido, dentre eles Beto Albuquerque, Renato Casagrande, Paulo Câmara, Geraldo Julio, Renata Campos e outras lideranças como Marina Silva e Miro Teixeira, ambos da Rede Sustentabilidade.

De Pernambuco, além da viúva de Eduardo, o governador e o prefeito do Recife, Danilo Cabral, Sileno Guedes e outras pessoas que militaram ao lado de Eduardo e Arraes.

Levaram falta João Fernando Coutinho, Marinaldo Rosendo, o ministro Fernando Filho, o prefeito de Petrolina Miguel Coelho e o senador Fernando Bezerra Coelho, todos distanciados cada vez mais do Palácio do Campo das Princesas.

A ausência de Fernando Bezerra Coelho foi a mais significativa pois ele é líder do partido no Senado e em condições normais de temperatura e pressão, estaria presente fazendo seus discursos inflamados homenageando Arraes e Eduardo, de quem foi secretário de ambos e pregando a unidade do partido.

Quando Fernando se fez ausente no evento de ontem em Brasília alegando ter outros compromissos na capital federal e depois compromisso em Petrolina que já estava agendado, ele deixou claro que sua saída do PSB caminha a passos largos para se tornar irreversível.

Politico experiente, Fernando sabia que sua ausência no ato seria um recado muito mais forte do que qualquer palavra que ele viesse a dizer de público, e por isso não se fez presente. Concomitantemente ao seu distanciamento do PSB, eis que surgiu a suspensão de Jarbas Vasconcelos das atividades do PMDB, partido cobiçado pelo senador para disputar o governo de Pernambuco em 2018.

O que senti em Brasília, ouvindo pessoas do ninho socialista, é de que Fernando não tem mais clima para continuar na sigla e por isso vem pavimentando sua saída para poder materializar sua pré-candidatura a governador. Os sinais foram postos ontem, só não enxerga quem não quer.

Abandono – Tem gerado muita crítica no governo do estado o fato de Sebastião Oliveira só ter investido nas estradas do sertão, abandonando as das demais regiões de  Pernambuco. Aliados do governador Paulo Câmara reclamam constantemente da postura do secretário dos Transportes, que só pensa nas suas bases.

Propostas – A prefeitura do Recife nas negociações com os servidores apresentou um reajuste de 16,13% no vale-refeição, R$ 600,00 de abono salarial a partir de agosto e 2% de reajuste caso a folha atinja 48% da receita corrente líquida.

Avaliação – Tem se tornado comum a leitura de que a pré-candidatura de Marília Arraes a governadora prejudicou mais Armando Monteiro do que Paulo Câmara.

Homogêneo – O encontro do PSB em Brasília acabou sendo formado por um grupo mais homogêneo do partido, o pessoal mais histórico. Os filiados circunstanciais acabaram ficando de fora.

RÁPIDAS

LDO – A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes apresentou, durante audiência pública realizada na Câmara de Vereadores, o projeto que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018, primeira peça orçamentária e de cumprimento de metas fiscais da gestão do prefeito Anderson Ferreira.

Oferta – Em resposta à constante indecisão dos tucanos quanto ao apoio ao governo e ao candidato que será apresentado em 2018, o presidente Michel Temer convidou o prefeito de São Paulo João Doria para se filiar ao PMDB e disputar a presidência da República.

Inocente quer saber – Depois da decisão de Romero Jucá de punir os infiéis, o que falta pra Jarbas perder o comando do PMDB?

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Postado por Edmar Lyra às 14:04 pm do dia 31 de julho de 2017 Deixe um comentário

Temer costura acordão

O presidente Michel Temer se movimenta bastante na véspera da votação da denúncia envolvendo seu nome no caso Joesley Batista. Informações de Brasília dão conta de que poderá haver um acordão que salvaria o mandato do presidente, porém ainda não se sabe os termos deste acordo.

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Postado por Edmar Lyra às 13:48 pm do dia 9 de julho de 2017 Deixe um comentário

Pré-candidato a deputado, Edinho Shineray cumpre agenda em Brasília

Em visita a Brasília durante a última semana, o empresário José Edson de Medeiros, mais conhecido como “Edinho Shineray”, esteve em reunião com várias lideranças políticas do cenário Nacional. Na ocasião, o empresário teve a oportunidade de expor as suas experiências na área de empreendedorismo, mostrando preocupação e buscando soluções para a situação econômica e política do país e em foco do estado de Pernambuco.

José Edson é um dos sócios da montadora Shineray do Brasil, empresa nacionalmente conhecida e localizada no Porto de Suape. O empresário tem o seu nome fortemente conhecido na cidade de Vitória de Santo Antão, por atuar no ramo de combustível com postos de gasolina e o grupo O´PATI, o qual atua em vários seguimentos do mercado nacional. José Edson, vem estudando possibilidades de montar novos negócios nos interiores de Pernambuco, com o intuito de driblar a crise financeira do estado e do país.

Edinho Shineray, conta com apoio diário de diversos empresários e políticos que incentivam o lançamento oficial do seu nome no cenário da política no estado de Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 12:46 pm do dia 28 de junho de 2017 Deixe um comentário

Daniel Coelho: “O governo é uma fábrica de crise”

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) afirmou, em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta quarta-feira, a permanência do PSDB do governo Temer, ao invés de ajudar, tem prejudicado o país, pois prolonga a crise de um governo que já acabou. “A presença do PSDB no governo faz muito mal ao país, porque alonga uma crise que na minha opinião não tem como acabar. Não vejo como esse governo se recuperar, readquirir credibilidade e força política para tocar matérias importantes. Quanto antes acabar essa crise, melhor”, disse.

O parlamentar tucano vê no governo “uma fábrica de crise” e “quanto mais tempo ele existir, mais crises aparecerão”, pois seu formato, de fatiamento do Estado e de coalizão é muito parecido com o do governo Dilma. “Quanto mais tempo durar o governo, mais escândalos virão. A tendência é que cada dia seja pior do que o outro. Então, o que o partido está fazendo num ambiente como este”, questionou.

Na leitura de Daniel, “o partido está evidentemente dividido” tanto quanto a deixar o partido, quanto nos votos para acatar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer. “Eu acho os argumentos apresentados pelo próprio presidente Temer e por aqueles que defendem enterrar essa denúncia (da PGR) muito frágeis. E dentro do PSDB eles ficam mais frágeis ainda porque o partido foi muito duro na cobrança da corrupção e dos erros cometidos na época do governo Dilma e fica inexplicável agora você não deixar que a investigação contra Temer prossiga”, destacou.

Daniel Coelho acredita, no entanto, ser possível que essa posição do partido seja revista. “Principalmente na bancada na Câmara dos Deputados, há uma vontade grande de que o partido se afaste da base do governo. A decisão não é permanente, a gente acredita que alguns podem mudar de opinião e o que foi na última semana uma posição minoritária, pode se tornar uma posição majoritária”, concluiu.

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Postado por Edmar Lyra às 4:18 am do dia 26 de abril de 2013 Deixe um comentário

Federais na corda bamba.

O ex-governador Mendonça Filho (DEM) é um dos que correm riscos.

A eleição para deputado federal será somente no ano que vem, mas muita gente dá como certa a eleição de vinte e um nomes dos vinte e quatro possíveis. Porém, não é este contingente que iremos discutir nesta postagem e sim aqueles que têm dificuldades para a reeleição. Na atual legislatura são vinte e cinco parlamentares, na próxima apenas vinte e quatro serão eleitos.

Augusto Coutinho (DEM) – Exercendo o primeiro mandato em Brasília, Coutinho foi eleito em 2010 com pouco mais de 70 mil votos, tendo sido o último da coligação Pernambuco pode mais a entrar. Para esta eleição, com o enfraquecimento do DEM, precisa ampliar sua votação para pelo menos 90 mil votos se quiser brigar por uma vaga em Brasília. Os seus desafios são gigantes porque no perde e ganha das idas e vindas políticas, Augusto perdeu simplesmente 15 mil votos de Caruaru, quando dobrou com Tony Gel em 2010.

Anderson Ferreira (PR) – Eleito para o primeiro mandato com votos do eleitorado evangélico, Anderson tem o desafio de ampliar a votação, que foi de pouco menos de 50 mil votos, que o fez ser o penúltimo da Frente Popular a entrar, sendo eleito pela média. Para ter uma eleição tranquila precisa ampliar bastante a sua votação e alcançar cerca de 90 mil votos.

Cadoca (Sem partido) – Eleito para o terceiro mandato com 72 mil votos, Cadoca viu sua votação ruir em relação a 1998, 2002 e 2006 quando figurou entre os mais votados de Pernambuco. Com pouca inserção política, dificilmente conseguirá ser reeleito. Para viabilizar o seu mandato, terá que ampliar a votação, tarefa praticamente impossível.

Fernando Ferro (PT) – Eleito com pouco menos de 60 mil votos, Ferro surfou na onda petista que pelo menos em Pernambuco não é mais a mesma coisa de outras eleições. É um sério candidato a não alcançar a reeleição.

José Augusto Maia (PTB) – Ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, José Augusto foi o último a entrar com pouco mais de 46 mil votos. Disputou a prefeitura em 2012 e acabou perdendo para Edson Vieira. Dificilmente conseguirá continuar em Brasília como deputado federal.

Mendonça Filho (DEM) – Ex-governador de Pernambuco, Mendonça foi eleito deputado federal com 142 mil votos, obtendo pouco mais de 50 mil votos no Recife, quando havia ficado em segundo lugar para prefeito em 2008. Na eleição de 2012 obteve apenas 19 mil votos para prefeito e não emplacou nenhuma prefeitura no interior. Deve cair pela metade sua votação e corre sérios riscos de não voltar pra Brasília.

Paulo Rubem Santiago (PDT) – Na eleição de 2010 já havia ficado na suplência. Assumiu com a ida de Danilo Cabral pro secretariado de Eduardo Campos e foi efetivado com a ida de Ana Arraes para o TCU, nesta eleição dificilmente conseguirá o mandato. O perfil do eleitorado de Rubem é cada vez menos influente.

Pedro Eugênio (PT) – Não é a primeira vez que Pedro não consegue a vitória em Brasília. É um candidato que cresce de acordo com o partido, como o PT não tem mais a força de outrora em Pernambuco, é sério candidato a não alcançar a reeleição.

Raul Henry (PMDB) – No segundo mandato como deputado federal, Henry viu sua votação desabar de uma eleição pra outra. Sua vitória dependerá exclusivamente da boa vontade do governador Eduardo Campos em redistribuir votos. Na conjuntura atual, dificilmente consegue o mandato em Brasília.

Roberto Teixeira (PP) – Uma das surpresas nas eleições de 2010, ex-vereador do Recife, Teixeira alcançou o mandato com 55 mil votos. Teve papel fundamental na sua eleição o ex-deputado e seu sogro Pedro Corrêa. Para esta disputa, se quiser continuar em Brasília, Roberto vai precisar ampliar bastante a votação.

Severino Ninho (PSB) – Assumiu como suplente depois de obter 37 mil votos em 2010, Ninho tem feito um bom mandato em Brasília, mas também é um nome que dificilmente conseguirá ampliar sua votação a ponto de brigar pela reeleição.

Vilalba (PRB) – Surpreendentemente alcançou 40 mil votos em 2010, assumiu porque ficou na segunda suplência. Porém, nesta eleição precisará dizer a que veio. É um dos sérios candidatos a ficar de fora dos eleitos em 2014.

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Postado por Edmar Lyra às 2:50 am do dia 21 de março de 2013 Deixe um comentário

Geraldo propõe criação de fundo de investimento para municípios.

O prefeito Geraldo Julio participou hoje (20) em Brasília de uma nova discussão sobre o Pacto Federativo promovida pelo Congresso Nacional.  Os gestores das capitais brasileiras se reuniram com os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, para propor um novo equilíbrio na relação entre estados, municípios e União.           

Apenas cinco prefeitos discursaram no evento e Geraldo foi um deles. Em cerca de 20 minutos, propôs a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento dos Municípios que repassaria aos cofres das cidades uma quantia equivalente a duas parcelas do FPM para investimentos em infraestrutura. “Esse fundo iria fazer com que os municípios brasileiros fizessem investimentos ainda em 2013, um ano em que os municípios do  Nordeste enfrentam uma dureza muito grande em função da seca”, destacou Geraldo  Julio. O Fundo Nacional seria criado pelo Governo Federal através de um  Projeto de Lei enviado ao Congresso.

No caso do Recife, os recursos somariam cerca de R$ 52 milhões, de um total de R$ 9 bilhões que seriam liberados pela União. Geraldo explicou que o fundo ficaria em vigência enquanto o Congresso Nacional não fechasse a discussão em torno de uma nova base de cálculo para o repasse de recursos através dos fundos de participação  dos estados e dos municípios, FPE e FPM.

“Em 1988, quando a Constituição foi aprovada, 76% das receitas da União eram compartilhadas com Estados e Municípios. Hoje, esse percentual é de apenas 44%. Enquanto isso, as responsabilidades dos municípios aumentaram bastante neste período. Na Saúde, por exemplo, os municípios eram responsáveis por 11% dos investimentos feitos há 25 anos e hoje esse percentual mais que dobrou, chegando a 29%”, argumentou Geraldo Julio.

Para receber os recursos federais, cada cidade ficaria responsável por criar um fundo próprio através de uma lei municipal. Desta forma, o dinheiro seria aplicado exclusivamente em investimentos que alavanquem o desenvolvimento. “Os investimentos promoveriam a circulação de riquezas, gerando empregos e oportunidades para todas as cidades brasileiras”, pontuou Geraldo, reforçando que as transferências devem ser acompanhadas pelos órgãos de controle.

Atendendo a um pedido do presidente da Câmara dos Deputados, o prefeito do Recife encaminhou mais informações sobre o projeto. Para Henrique Eduardo Alves, o evento promovido simboliza um grito dos municípios brasileiros por mais autonomia: “As cidades hoje se tornaram o primo paupérrimo do País e vivem um momento de aflição, pois não conseguem mais atender as demandas da população”.

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Postado por Edmar Lyra às 1:47 am do dia 20 de março de 2013 Deixe um comentário

Geraldo vai à Brasília discutir um novo Pacto Federativo.

O prefeito Geraldo Julio participa, nesta quarta-feira (20), em Brasília, de uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e com prefeitos das demais capitais do Brasil. O objetivo do encontro, que também contará com a presença de representantes do Senado Federal, é dar prosseguimento às discussões sobre um novo pacto federativo, iniciadas com os governadores na semana passada.

A exemplo dos os governadores, os prefeitos levarão para o encontro os principais pontos em que as negociações podem avançar. Além de Geraldo, já confirmaram presença os prefeitos de Vitória, Teresina, Rio de Janeiro, Natal, Porto Alegre, Aracaju, São Paulo e Palmas.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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