Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 15:38 pm do dia 29 de maio de 2017

Defesa Civil visita áreas de risco no Cabo de Santo Agostinho

A Defesa Civil do Cabo de Santo Agostinho intensificou nesta segunda-feira (29/05), as vistorias nas áreas consideradas de risco e continua em alerta, devido às fortes chuvas do fim de semana. Nas últimas 48 horas, o órgão registrou 148 milímetros de chuva.

A comunidade do Alto do Cruzeiro e da Bela Vista (Rua 19), receberam os técnicos da Defesa Civil. Durante as visitas, foi constatado o risco de deslizamentos de barreiras. Duas famílias serão removidas e vão receber auxílios-moradia.

“Apesar de ter chovido muito no Cabo, nesses últimos dias, o município teve poucas ocorrências devido à prevenção que foi feita na cidade desde o início do ano. Se não fosse a limpeza de canais e caneletas, teríamos tido mais ocorrências”, explicou a gerente da Defesa Civil, Ana Sandra.

De acordo com a gerente, foram registradas na Defesa Civil, no último fim de semana, o deslizamento de uma barreira na Bela Vista e uma encosta na Charneca, além de uma queda de árvore e alguns pontos de alagamento no Loteamento Garapu.

Ana Sandra ainda informou que as equipes continuam em alerta monitorando locais e atendendo as solicitações da população. “Estamos nas ruas orientando e fazendo vistorias”, disse. “É importante que as pessoas liguem para a Defesa Civil para registrar as ocorrências e tomarmos as providências, caso necessário”, enfatizou ela. O telefone da Defesa Civil do Cabo é o 0800-281-8531 (ligação gratuita).

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Postado por Edmar Lyra às 15:35 pm do dia 29 de maio de 2017

Novos profissionais reforçam equipe de Saúde de Jaboatão

A equipe de saúde do Jaboatão dos Guararapes ganhou o reforço de novos profissionais, nesta segunda-feira (29). Para as Unidades de Saúde da Família são mais dez médicos. Também foram contratados seis psiquiatras para adultos e dois para pacientes infantis. A Secretaria Municipal de Saúde ainda contratou 13 condutores de ambulâncias do SAMU para garantir o socorro mais rápido no município.

O secretário de Saúde, Alberto Lima, deu as boas vindas, durante reunião realizada no auditório da Prefeitura, e reforçou o sentimento de equipe para que o serviço aos cidadãos seja ainda mais eficiente. “Trabalhamos sempre em processo de colegiado e vocês vão construir junto conosco o avanço que planejamos para Jaboatão. Encontramos um sistema de saúde deficitário e agora estamos conseguindo recuperá-lo com investimentos na reestruturação”, destacou.

A médica Edilene Maria da Silva, que atuará como clínica de USF, ressaltou o esforço da atual gestão em investir na saúde e assegurou que cada um dos novos profissionais chega com a disposição de dar o melhor. “É preciso ter espírito de equipe. Sempre digo que a gente tem que somar. Quem trabalha na ponta pode ajudar também dando sugestões. Estou feliz de estar aqui e quero parabenizar essa iniciativa”, falou Edilene.

Durante a reunião, o secretário Alberto Lima informou à equipe que o prefeito Anderson Ferreira autorizou a compra de mais duas ambulâncias do SAMU com recursos do próprio município e que o Ministério da Saúde repassará mais cinco ainda neste ano.

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Postado por Edmar Lyra às 15:29 pm do dia 29 de maio de 2017

Armando defende união forças para ajudar população atingida pelas enchentes

É com tristeza que Pernambuco assiste, mais uma vez, ao drama causado pelas enchentes. Mais de 35 mil moradores da Zona da Mata Sul e do Agreste foram obrigados a deixar seus lares e perderam tudo aquilo que, muitas vezes, levaram uma vida inteira para construir. Quero me solidarizar com essas famílias e colocar meu mandato no Senado à disposição para apoiar ações que minimizem seu sofrimento.

Em momentos como esse, não há espaço para divergências políticas. É hora de somar forças, independentemente dos matizes partidários.

Em Brasília, vamos atuar junto aos companheiros da bancada federal de Pernambuco, em estreita articulação com os governos federal e estadual. Cobraremos recursos para viabilizar ações assistenciais urgentes e a conclusão de obras estruturantes, como as cinco barragens prometidas pelo governo em 2010. Essas obras são fundamentais para evitar a repetição de tragédias como a que vimos nesse final de semana.

Senador Armando Monteiro (PTB-PE)

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Postado por Edmar Lyra às 13:11 pm do dia 29 de maio de 2017

Festival de Quadrilhas “Pré-Junino” esquenta os preparativos para o São João da Moda

Em seu quinto ano, o Festival de Quadrilhas “Pré-Junino” com realização da Federação de Quadrilhas Juninas de Pernambuco (FEQUAJUPE) tem edição realizada no município neste domingo (28) com apoio da prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe.

Grupos de quadrilhas de diversas cidades do interior de Pernambuco se apresentaram na Quadra da escola Padre Zuzinha. As quadrilhas das cidades de Camaragibe, Barreiros e Gravatá não conseguiram se deslocar devido às situações de risco das fortes chuvas, segundo a presidente da Federação de Quadrilhas, Michele Miguel.

O prefeito Edson Vieira esteve no evento e agradeceu pela oportunidade que o município teve em receber e apresentar cultura para população. “É um prazer poder ajudar a trazer esse festival para nossa cidade, uma festa que dá abertura ao período junino que é reconhecido em todo o estado”.

Abrindo as apresentações, o grupo de Brejo da Madre de Deus com a quadrilha mirim “Sulanquinha”, com crianças de 8 à 15 anos. Apresentaram o tema “Viva o São João”. Logo depois se apresentou a quadrilha Mandacaru, da cidade de Limoeiro, em seguida os grupos Luz do Candeeiro (Caruaru), Junina Unidos da Roça (Catende), Mistura Matuta também de Caruaru, Junina Rapos’Art (São Caetano), Junina Flor de Vertentes (Vertente do Lério) e a quadrilha da Sulanca de Santa Cruz do Capibaribe.

O gestor municipal de cultura, Alberto Grilo aproveitou para convidar o público para o festival Biu e Gogó de Quadrilhas de rua que começa nesta terça-feira (30) e segue pelas principais ruas da cidade até dia 20 de junho. Alberto Grilo também aproveitou para falar sobre as novidades na Vila cenográfica do São João da Moda deste ano, que será a representação de casas populares da Avenida Padre Zuzinha, com grupo teatral dando vida a vila.

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Postado por Edmar Lyra às 10:44 am do dia 29 de maio de 2017

Fernando Monteiro presta solidariedade aos municípios afetados pelas chuvas

O deputado federal Fernando Monteiro (PP) veio de Brasília com o presidente Michel Temer (PMDB), neste domingo (28), para participar de uma reunião com o governador Paulo Câmara (PSB). O encontro, realizado no Palácio do Campo das Princesas, serviu para a formatação de ações conjuntas em prol dos municípios atingidos pelas fortes chuvas que caíram em Pernambuco nos últimos dias.

Também participaram da reunião os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), e da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), além de ministros, prefeitos, deputados, secretários estaduais e técnicos do Gabinete de Crise montado pelo governador.

“A situação em Pernambuco é muito séria, mas a resposta do governador Paulo Câmara foi rápida. Ele não só montou um Gabinete de Crise para prestar a assistência necessária como decretou estado de calamidade em 13 cidades da Mata Sul. Quero prestar minha solidariedade a esses municípios e dizer às famílias afetadas que vou trabalhar muito no sentido de reduzir os danos”, destacou Fernando Monteiro.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 29 de maio de 2017

Coluna do blog desta segunda-feira

O Brasil não tem nenhuma liderança consolidada para suceder Temer 

Desde 2010 quando o Brasil escolheu Dilma Rousseff por absoluta falta de opção que o país vem penando por carecer de uma liderança pós-Lula e FHC, que ao lado de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitscheck, foram presidentes que efetivamente conseguiram deixar um legado para o Brasil, apesar de eventuais contradições que pairem sobre seus respectivos governos.

O desastroso governo Dilma Rousseff conseguiu ser reeleito em 2014 não só pelo volume de recursos que foram roubados das estatais e que abasteceram sua campanha, mas principalmente porque tanto Aécio Neves quanto Marina Silva não inspiravam qualquer confiança para liderar o Brasil num momento em que estamos numa transição de gerações, quando Lula e FHC há muito tempo já não têm mais o que oferecer ao país como alternativas presidenciais.

Dos nomes citados para suceder Temer numa eventual eleição indireta, Nelson Jobim, Rodrigo Maia e Tasso Jereissati não representam efetivamente uma alternativa consistente para liderar o país a mares mais calmos. Rodrigo Maia, aos 46 anos, exerce o quinto mandato de deputado federal pelo Rio de Janeiro, tendo sido reeleito por quociente partidário com 53.167 votos, não sendo nem sequer uma liderança política consolidada em seu estado.

O senador Tasso Jereissati já foi três vezes governador do Ceará e está no segundo mandato de senador, tendo perdido a reeleição para o Senado em 2010, apesar de não estar na Lava-Jato, nunca foi uma liderança nacional, chegou a ser cotado para disputar em 2002 a presidência da República, em 2014 também foi levantado para ser vice-presidente na chapa de Aécio, mas acabou perdendo o posto para Aloysio Nunes Ferreira, senador por São Paulo e atual ministro das Relações Exteriores. Aos 68 anos de idade, Tasso pode até ter o que ofertar ao Brasil devido a sua experiência, mas está longe de ter envergadura para ser presidente da República.

O nome de Nelson Jobim surge como alternativa para suceder Temer, aos 71 anos o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Jobim nunca foi uma liderança nacional, mesmo sendo ministro e deputado federal, ele é um mero desconhecido da maioria dos brasileiros. Assim como Tasso, pode ofertar algo ao Brasil pela experiência de ter passado pelos três poderes, mas está longe de ser uma unanimidade política, igualmente não sendo alguém capaz de apontar para o futuro como uma liderança política representativa.

Michel Temer pode ter uma série de ressalvas a sua conduta política, sobretudo após o áudio de Joesley Batista, mas não há nenhum nome que está sendo posto para substituí-lo com maior conhecimento e preparo para o cargo do que ele. O fato é que o Brasil mais do que nunca está carente de lideranças que apontem para o futuro.

Visita – O presidente Michel Temer acompanhado dos presidentes da Câmara Rodrigo Maia e do Senado Eunício Oliveira, esteve ontem em Pernambuco para acompanhar os estragos feitos pela chuva no estado de Pernambuco. Ele anunciou, ao lado do governador Paulo Câmara, a liberação de recursos via BNDES para a reconstrução de áreas atingidas.

Fernando Monteiro – O deputado federal Fernando Monteiro (PP) veio de Brasília com o presidente Michel Temer (PMDB), neste domingo, para participar de uma reunião com o governador Paulo Câmara (PSB). O encontro, realizado no Palácio do Campo das Princesas, serviu para a formatação de ações conjuntas em prol dos municípios atingidos pelas fortes chuvas que caíram em Pernambuco nos últimos dias.

Mutirão – A Escola Municipal Professor José da Costa Porto, no Coque, bairro de Joana Bezerra, foi o local escolhido pela Prefeitura do Recife para oferecer o Mutirão de Serviços Integrados Recife em Ação no sábado. Dezenas de pessoas acordaram cedo e foram até o local para serem atendidos em serviços de Saúde, Cidadania, Educação e Infraestrutura. O prefeito Geraldo Julio e vários secretários da gestão municipal acompanharam de perto as ações que estavam disponíveis à população.

Substitutos – O presidente Michel Temer anunciou o jurista Torquato Jardim para o ministério da Justiça em substituição a Osmar Serraglio. Já a presidente do BNDES Maria Silvia Bastos foi substituída pelo economista Paulo Rabello de Castro, que presidia o IBGE.

RÁPIDAS

Emergência – A prefeita de Caruaru Raquel Lyra (PSDB) decretou ontem estado de emergência na cidade devido às fortes chuvas que atingiram também a capital do Agreste. Raquel se fez presente na reunião entre o governador Paulo Câmara e o presidente Michel Temer no Palácio do Campo das Princesas.

André Carvalho – O diretor da Rádio Maranata FM André Carvalho reúne amigos nesta segunda-feira para a comemoração do seu aniversário no restaurante Sal e Brasa. André é filho do ex-deputado federal Salatiel Carvalho e faz um forte trabalho evangelizador em Pernambuco.

Inocente quer saber – Qual será a nova bomba que abalará a república?

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Postado por Edmar Lyra às 21:04 pm do dia 27 de maio de 2017

Secretário do PSDB no Cabo faz duras críticas a Betinho Gomes

O Secretário do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB na cidade do Cabo de Santo Agostinho, ELIOENAI COSTA SOUZA, conhecido como Lio da Sulanca, usou hoje seu perfil do Facebook para deflagrar severas críticas ao Dep Federal Betinho Gomes (PSDB-PE), maior liderança do seu partido naquela cidade.

Lio da Sulanca assim como é conhecido, questionou e colocou em xeque a liderança de Betinho Gomes para com os seus aliados. O Secretário do Partido, chegou a afirmar que a falta de comando de Betinho para com os seus aliados e até para com os seus assessores não é de hoje, que essa deficiência se arrasta por muitos anos, resultando em diversas derrotas majoritárias no Cabo de Santo Agostinho, cidade em que Betinho já foi candidato por 3 vezes e derrotado em todas elas.

O Secretário do Partido do Deputado Federal foi mais além, dizendo que os aliados e até as pessoas remuneradas pelo deputado, se sentem envergonhadas com a pífia atuação do Deputado Federal, filho do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes.

Em tom de alerta, o secretário Elioenai avisa que incapacidade de Betinho Gomes comandar o seu time, é uma grave falha estratégica, que pode prejudicar as futuras pretensões do Deputado, mas que infelizmente isso não preocupa o Dep Betinho Gomes, que lhe parece não está nem aí para os seus aliados, para o seu grupo como todo.

Segundo várias lideranças políticas da cidade do Cabo, tal comportamento daqueles que se aliaram recentemente ao grupo de Betinho Gomes, a exemplo do Secretário ELIOENAI (Lio da Sulanca), não é novidade e não é de se estranhar, Betinho sempre foi assim, nunca demostrou habilidades de liderança, nunca teve um bom relacionamento interpessoal, ele nunca foi do povo, pior, nunca procurou melhorar, inovar, nunca demostrou interesse em criar o seu próprio grupo, tendo em vista que todos os seus verdadeiros aliados são as mesmas pessoas do grupo do seu pai, o ex-prefeito Elias Gomes, apenas alguns tem vez com Elias e Betinho, são as mesmas caras, as mesmas pessoas de décadas atrás, verdadeiros “dinossauros” políticos.

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Postado por Edmar Lyra às 20:55 pm do dia 27 de maio de 2017

Magno Martins lança livro “Histórias de repórter” nesta segunda-feira

“Histórias de repórter, um punhado de bastidores vividos por Magno Martins, é uma leitura agradável, rica, de um País vivido por ele antes de eu chegar a Brasília e começar minha carreira profissional pelas suas mãos, indispensável para jornalistas que estão ingressando no mercado”. O depoimento, destacado na contracapa do livro que lanço na próxima segunda-feira, às 19 horas, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, é da jornalista Andreza Matais, que assina a coluna política mais lida do jornal O Estado de São Paulo.

Prêmio Esso de Jornalismo em 2012, com a série de reportagens sobre o patrimônio que tirou Antônio Palocci do Ministério da Fazenda, Andreza acrescenta: “Sorte nossa mergulhar num passado tão conturbado deste País, desde o processo de redemocratização aos dias atuais, saboreando textos inteligentes e bem-humorados de Magno, repórter de faro invejável. Magno não traz apenas a notícia fresquinha do jornalismo moderno em seu blog. Ele também faz história! Sorte a minha de ter um professor tão espetacular”.

Paulista do interior, daquelas de sotaque bem carregado nos esses, Andreza Matais foi, ao lado de Rosean Kennedy, ex-CBN e hoje na Agência Brasil, uma das gratas revelações da equipe que coordenava na Agência Nordeste, em Brasília. Premiadíssima em reportagens investigativas na Folha de São Paulo e agora no Estadão, Andreza é, hoje, sem dúvida, uma das estrelas do jornalismo político nacional. Seu depoimento só enrique ainda mais meu sexto livro, que chega às livrarias para resgatar um pedaço da história que vivi no plano nacional com um forte ingrediente também na política de Pernambuco.

Em seu prefácio, o jurista e acadêmico José Paulo Cavalcanti Filho revela que o leitor verá em Histórias de Repórter “grandes histórias, contadas com competência, o engenho e a arte de Magno Martins. Um livro para não se esquecer”. Ele acrescenta: “Alguns dos atores que estão no livro conhecemos, e bem, enquanto outros já partiram. Não morreram, propriamente, ou completamente. Lembro, a propósito, o amigo Fernando Pessoa (no Desassossego): “Alguns morrem logo que morrem, outros vivem um pouco, na memória da nação que os teve”. Mas a todos cerca o abismo do tempo, que por fim os some”. Se isso for verdade, Magno está garantindo a seus personagens algum tipo de eternidade”.

Aprendi que Jornalismo é um ofício que diverte o espírito e aguça o discernimento intelectual. E por isso mesmo, escrever, para mim, não é necessariamente um trabalho, mas uma distração prazerosa. Os repórteres se dividem em três categorias: o que escreve o que viu; o interpretativo, e o que viu e o que ele acha que isso significa. Estou incluído no primeiro grupo. Em Brasília, vi Tancredo virar mártir, José Sarney fazer a transição, Collor sofrer impeachment, Itamar Franco reinventar o Fusquinha, o nascedouro do Plano Real, o PT e Lula chegarem ao poder.

Em Pernambuco, coordenei a campanha vitoriosa de Joaquim Francisco a governador em 1990, derrotando Jarbas Vasconcelos, que mais tarde, com o apoio de Joaquim, impôs ao então mito Miguel Arraes o mais acachapante revés eleitoral. Por ironia do destino e as surpresas que a política reserva, em 2012 Eduardo Campos, neto de Arraes, deu o troco a Jarbas, derrotando-o por uma diferença superior a 1 milhão de votos. Personagens pernambucanos, com inserção na cena nacional, também são objetos de outras histórias contadas no livro.

Entre elas, o veto da esquerda que fez Roberto Magalhães desistir de integrar a chapa de Mário Covas, candidato do PSDB à Presidência da República; o escândalo dos Precatórios no Governo Arraes; a crise da cólera, que levou Joaquim Francisco, então governador, a mergulhar, literalmente, nas águas mornas da praia de Boa Viagem; a recusa de Roberto Magalhães, na condição de relator da CPI do Orçamento, em julgar Ricardo Fiúza e Sérgio Guerra; a ameaça de morte que sofri do ex-senador Ney Maranhão, um dos chefes da Tropa de Choque de Collor; a histórica entrevista de Collor, na qual revela o desejo de votar na reeleição de Lula e a primeira entrevista com o próprio Lula, em 1989, quando disputou e perdeu a primeira eleição presidencial.

As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo. Contar histórias é a mais antiga das artes, sendo que o hábito de ouvi-las e de contá-las tem inúmeros significados, está interligado ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e de se expressar, à construção de identidade e aos cuidados afetivos. Nas sociedades primitivas essa atividade tinha um caráter funcional decisivo: os contadores eram os que conservavam e difundiam a história e o conhecimento acumulado pelas gerações.

Histórias de Repórter traz um novo olhar sobre os bastidores da política em forma de histórias, em seus múltiplos e curiosos aspectos. Resgata fatos que chegaram ao conhecimento do público superficialmente. A política é, muitas vezes, um assunto chato, até porque quem faz a politica – os políticos em geral – nos dias atuais se transportaram para as páginas policiais. O Brasil que se abre e se mergulha nas páginas do meu livro também não era diferente. A minha intenção, ao trazer esses ricos bastidores que vivi, é dar uma modesta contribuição às futuras gerações, que leem pouco e pouco sabem sobre o País.

Blog do Magno Martins

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Postado por Edmar Lyra às 14:46 pm do dia 27 de maio de 2017

Prefeito de Olinda monitora ações da Prefeitura neste sábado

Um mutirão de ações foi realizado neste sábado pela Prefeitura de Olinda. Os trabalhos, monitorados de perto pelo prefeito, Professor Lupércio, começaram cedo na avenida PE-15 e na Segunda Perimetral. Na primeira, o foco foi o corte do mato, retirada de lixo, pintura de meio-fio, dentre outros. Na Perimetral, o gestor viu de perto a execução da obra que irá solucionar um dos maiores gargalos viários da cidade.

O secretário de Serviços Públicos, Evandro Avelar – junto com o seu executivo, Marconi Madruga – esteve no monitoramento. Contando com 60 homens, três caminhões e um trator, no mutirão da PE-15, Evandro explicou que essa ação vai continuar nos próximos sábados até que a via em Olinda seja toda contemplada.

Lupércio pontuou a importância de estar junto, nas ruas, acompanhando os trabalhos. “É uma coisa que eu gosto e é preciso que façamos. O gestor nas ruas, junto com os trabalhadores, falando com as pessoas, ajuda a sentir as demandas e ver a transformação que estamos fazendo”, pontuou.

Na Segunda Perimetral, que contou também com a presença do secretário de Meio Ambiente Urbano e Natural, André Botelho, homens e máquinas trabalham na etapa da colocação do asfalto.

O trabalho possui investimentos da ordem de R$ 700 mil, assegurados pela gestão municipal. Beneficiando moradores e atendendo a um fluxo médio de 50 mil veículos por dia, compreendendo o trecho de cerca de 500 metros, considerado o mais crítico, na altura do Aterro Sanitário de Aguazinha.

O compromisso também inclui a retirada das sucatas abandonadas de veículos, ao longo de 5km de extensão, atendendo a uma antiga reivindicação de moradores.

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Postado por Edmar Lyra às 14:23 pm do dia 27 de maio de 2017

Pacto Federativo: Um sonho

No filme estrelado por Brad Pitt e Anthony Hopkins, cujo título no Brasil é “Encontro Marcado” (original: “Meet Joe Black”) o protagonista repete a máxima, segundo a qual na vida há duas certezas irrefutáveis:“a morte e os impostos”; ou seja, não se tem dúvida de que se vai morrer e, igualmente, pagar impostos.

Diante da irrefutabilidade da obrigação tributária e antes de entrar especificamente no tema proposto, façamos algumas digressões. A primeira, acerca do Sistema Tributário Nacional em relação ao sujeito passivo: O contribuinte.

Os fatos jurídicos – também chamados de fatos-geradores ou regra-matriz de incidência tributária – sobre os quais incidem os tributos, em regra, são: 1. Renda; 2. Patrimônio; 3. Atividade Econômica e 4. Meio Ambiente (embora esta hipótese seja algo noviço).

Segundo o relatório “Carga Tributária no Brasil 2015”, elaborado pela Receita Federal, 93,78% da tributação brasileira é concentrada em tributos que incidem sobre a Renda (44,10%) e a Atividade Econômica (49,68%).

Tais tributos, excetuando-se o IR (Imposto de Renda), são classificados como ‘indiretos’, ou seja, o ônus do pagamento é repassado, de forma embutida no preço do bem ou serviço, ao consumidor final.

Portanto, já por estes números se pode concluir que o peso da carga tributária nacional é suportado, quase que exclusivamente, pelo contribuinte na ponta da cadeia econômica.

Assim sendo, o sistema não respeita o princípio da capacidade contributiva, posto que o custo tributário de um produto será o mesmo, para o contribunte, independentemente de sua condição sócio-econômica.

Conforme a “Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 – Despesas, Rendimentos e Condições de Vida”, do IBGE, as principais despesas de consumo de uma família brasileira com renda de até 02 salários mínimos (à época R$ 830,00) referem-se à Alimentação, Habitação, Vestuário, Transporte, Educação e Saúde.

Comparando uma família que ganhava até 20 salários mínimos (R$ 10.375,00), na Tabela 08 do supracitado estudo, chegamos à conclusão que o custo da Alimentação sobre a renda bruta familiar é maior para quem vive com R$ 830,00 (27,8%) do que para quem vive com R$ 10.375,00 (8,5%).

Neste mesmo sentido, quem ganha até 03 salários mínimos – 79,02% da população – contribui com 53,79% da arrecadação tributária. Somados àqueles que ganham até 05 salários, chega-se a 89,16% dos brasileiros que arcam com 66,44% de tudo o quê é arrecadado.

​Enquanto aqueles que ganham de 10 a 20 salários e de 20 salários em diante – 2,4 e 0,84% da população, respectivamente – contribuem, ao total, com 16,93%.

​Então, por estes números já se denota uma das grandes distorções – ou mesmo injustiça – do nosso ordenamento jurídico-tributário, qual seja: É fundado, sobremaneira, em tributos indiretos, cuja consequência fundamental é quem ganha menos, paga mais (suportando uma carga tributária maior). Denotando o indesejoso fenômeno da regressividade.

​Não obstante e segundo a própria Receita Federal, no relatório aludido, constata-se que o Brasil:

a) Tem a maior carga tributária entre os países da América Latina e Caribe: 32,4% (gráfico 09).
b) É o segundo país no “ranking” da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), perdendo apenas para a Hungria, que mais tributa Bens e Serviços, (gráfico 07).
c) É o último colocado da OCDE na tributção sobre a Renda, Lucro e Ganho de Capital, (gráfico 04).

Em contraponto, os EUA, cuja lógica do sistema tributário é inversa à do Brasil, fundamentam-se em tributos diretos, sobretudo sobre o pratrimônio, a renda e os ganhos de capital. “A título de comparação, nos Estados Unidos, o imposto sobre heranças – equivalente ao ITCMD brasileiro – chega a patamares de 70% sobre o total da herança!”.

Pois bem, há muito se fala no chamado Pacto Federativo, contudo, quando nos aprofundamos um pouco sobre esta questão, percebemos que estamos diante de um sonho; para não se dizer um engodo.

​O quê se presume, então, de um verdadeiro Pacto Federativo ou Federalismo Fiscal? No mínimo, que se garanta o “desenvolvimento nacional” (art. 3°, I, CF), norteando-se, igualmente, pelas prescrições contidas no art. 145 a 162, da Carta Magna.

​Ao se falar em partilha da arrecadação tributária entre os Entes da Federação – União Federal, Estados (26), Distrito Federal e Municípios (5.570) – a conta que nos vêm à memória é aquela cantada pelo imortal Luiz Gonzaga, na música “Karolina com K”, quando repartiu a cota que ganhara por ter tocado num forró com seu parceiro, “Ancermo”, afirmando: “um pra eu, um pra tu, um pra eu. Um pra eu, um pra tu, um pra eu,…”.

​Senão vejamos: Ainda segundo o mencionado relatório da Receita Federal (tabela 04), quase 2/3 da arrecadação tributária brasileira está concentrada na União Federal (68,26%), cabendo aos Estados 25,37% e, aos Municípios, meros 6,37% do total.

​Antes mesmo de adentrar na matéria que trata da partilha das receitas, mencionemos as espécies tributárias, por Ente Federativo e segundo os fatos jurídicos (fatos geradores):
​
Entes Federativos / Fatos Geradores
União (artigos 153 e 154 CF)
Estados (art. 155 CF)
Municípios (art. 156)
Renda
– Renda (IR)
– Contr. Previdenciária
– Contr. ao Seguro de Acidente do Trabalho
– Contr. ao Salário Educação
– Contr. ao Sistema S

Patrimônio
– Imposto Propriedade territorial Rural (ITR)
– Grandes Fortunas
– Contribuição de Melhoria
– Imposto Transmissão Causa Mortis e Doações de Quaisquer Natureza (ITCMD)
– Imposto Propriedade Veículos Automotores (IPVA)
– Contribuição de Melhoria
– Imposto de Propriedade predial e territorial Urbano (IPTU)
– Imposto de Transmissão de bens Imóveis (ITBI)
– Contribuição de Melhoria
Atividade Econômica
– Imposto Produtos Industrializados (IPI) *
– Imposto de Operações Financeiras (IOF) *
– Imposto de Importação (II) *
– Imposto Exportação (IE) *
– Contr. Social da Seguridade Social (COFINS)
– Programa de Integração Social (PIS)
– Contr. Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
– Contr. de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE)
– Imposto Circulação Mercadorias e Serviços (ICMS)
– Imposto de Serviços de Quaisquer Natureza (ISS)

​Visivelmente e pelo número de espécies tributárias, já se percebe a hipertrofia federativa da União. E não só: A arrecadação pelas Contribuições é de 51,20%, enquanto que pelos Impostos é de 36,14%, aproximadamente; (tabela TRIB 01-C).

​Como a partilha se dá pela receita dos Impostos, dentre os quais e fundamentalmente o IPI e o IR; então, a soma arrecadatória destes dois tributos é de 19,92% (conforme a mesma tabela supracitada, do Relatório aludido).
​A Constituição Federal, em sua Seção VI, Capítulo I, sob a denominação de “Repartição de Receitas Tributárias”, estabeleceu 03 (três) modalidades diferentes de participação dos Entes Federativos, quais sejam:
a) Participação direta no produto da arrecadação de imposto de competência impositiva da União: artigos 157, I e 158, I da CF.
As parcelas de Imposto de Renda retido na fonte incorporam-se, desde logo, às respectivas receitas correntes;
b) Participação no produto de imposto de receita partilhada: (…);
c) Participação em fundos”.

​Excetuando-se a participação direta no IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) – art. 157, I e 158, I, CF – e a participação no produto de imposto de receita partilhada – não só da União, como também do Estado – IPVA e ICMS – (art. 157, II; 158, II, III e 159, III, CF), o percentual que integra o FPE (Fundo de Participação dos Estados) e o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) não é a soma da arrecadação do IPI e do IR, mas sim, 49% da receita destes tributos que deverão ser partilhados da forma prescrita pelo art. 159, da CF.
​Portanto, considerando a arrecadação dos municípios, que representa apenas 6,37% do bolo nacional; ressaltando que o produto das Contribuições (51,20%) é bem maior que o dos Impostos (36,14%) e a partilha só se dá sobre algum destes e, enfim, considerando que o FPE e o FPM são formados, não pela totalidade, mas por 49% do IPI e do IRI, dos quais, apenas 24,5% compõem o FPM; indaga-se: Existe o chamado Pacto Federativo? Lembram-se da conta de Luiz Gonzaga?

​Repetindo: Os 24,5% que compõem o FPM não é sobre o montante total da arrecadação nacional, mas, exclusivamente, sobre a soma do IPI com o IRI (19,92%, em 2015 2015; segundo o relatório da RFB).

​E, como se não bastasse a diminuta contribuição dos municípios à arrecadação nacional e os parcos repasses federais, ainda há gestores municipais que incorrem em irresponsabilidade fiscal ao não arrecadarem, eficazmente, as receitas tributárias próprias (isto será objeto de um próximo artigo).

​Enfim, se se perguntasse ao Rei Luís XVI e ao Czar Nicolau II, antes da Revolução Francesa (1789) e Russa (1917), respectivamente, se desejariam mudança, qual não seria a resposta de ambos? Desta forma, pergunto: No Brasil, a quem interessa a Reforma Tributária? Pelo quadro atual, certamente nem à União, tampouco aos privilegiados economicamente, que são os que mais se beneficiam do “status quo” tributário.

Lauro Henrique Chaves
Procurador Geral do Município de Paudalho
Mestrando em Direito Tributário pela UCA (Universidade Católica Argentina)
Especialista em Direito Tributário pelo IBET (Instituto Brasileiro de Estudos Tributários)

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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