Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 11:57 am do dia 24 de abril de 2020

O tiro de misericórdia no governo Bolsonaro

Acabou agora há pouco a coletiva de Sergio Moro, e ele confirmou a saída do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública alegando ingerências do presidente Jair Bolsonaro.

O presidente ao desafiar seu ministro mais importante, deu um tiro no seu próprio pé, uma vez que hoje acaba a narrativa de combate à corrupção que lastreou sua vitória em 2018.

A saída de Sergio Moro simplesmente enterra politicamente o governo Bolsonaro, e inviabiliza os passos do governo federal na luta contra a Covid-19 e na retomada da economia. Moro era um importante pilar do seu governo, agora estamos diante de um presidente que morreu politicamente e só falta o seu enterro através de um impeachment.

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Postado por Edmar Lyra às 11:20 am do dia 24 de abril de 2020

Sergio Moro deixa o ministério da Justiça

O ex-juiz da Lava-Jato, Sergio Moro, acaba de anunciar a sua saída do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública em coletiva de imprensa em Brasília. O anúncio se deu após o presidente Jair Bolsonaro exonerar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.

Moro fez um balanço das ações realizadas no ministério da Justiça e Segurança Pública antes de oficializar a sua saída do cargo.

 

 

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Postado por Edmar Lyra às 9:33 am do dia 24 de abril de 2020

Governo federal já liberou R$ 10 bilhões para estados e municípios enfrentarem pandemia, diz líder

O governo federal já repassou R$ 10 bilhões para estados e municípios adotarem medidas de prevenção e enfrentamento da pandemia do coronavírus, informou nesta sexta-feira (24) o líder do governo do Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), em entrevista a emissora de rádio de Petrolina (PE). Segundo ele, os recursos fazem parte do total de R$ 22 bilhões já disponibilizados pelo Ministério da Saúde para fazer frente à pandemia.

“Na realidade, o governo federal tem feito todos os esforços no sentido de disponibilizar recursos para o Ministério da Saúde e para estados e municípios poderem enfrentar as despesas adicionais necessárias para as medidas preventivas e de enfrentamento do coronavírus”, explicou. “Foram repassados mais de R$ 10 bilhões para estados e municípios para reforçar o Sistema Único de Saúde e fazer despesas extraordinárias, como compras de equipamentos de proteção individual e respiradores, além da contratação extraordinária de pessoal, ou seja, uma série de investimentos que foram necessários nesses últimos 60 dias para preparar todas as cidades para o momento do pico, no sentido de evitar a sobrecarga no sistema de saúde”, acrescentou.

O líder lembrou que o Senado trabalha agora no pacote de ajuda a estados e municípios. “Hoje, há uma proposta da Câmara, que não recebeu boa acolhida no Senado, e o presidente Davi Alcolumbre está construindo a proposta alternativa, ouvindo governo, Câmara e as lideranças do Senado. Acredito que essa proposta deve estar pronta até segunda ou terça para deliberação do Senado”, disse.

Além dos recursos para as ações de saúde, Fernando Bezerra Coelho citou as medidas anunciadas pelo governo federal para amparar as parcelas mais vulneráveis da população e os trabalhadores informais, além das empresas e dos trabalhadores com carteira assinada que tiveram redução de salário ou suspensão de contrato. Ele lembrou a ampliação em 1,2 milhão do número de pessoas cadastradas no programa Bolsa Família em todo o país. “Isso significa a ampliação da proteção social para os mais pobres, para não deixar ninguém na fila de acesso ao Bolsa Família. Ao lado disso, tem o auxílio emergencial de R$ 600,00 que está levando um pouco de alívio para trabalhadores informais tendo em vista a paralisação das atividades do comércio.”

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Postado por Edmar Lyra às 9:00 am do dia 24 de abril de 2020

É possível judicializar os gastos de pré-campanha?

Delmiro Dantas Campos Neto

Maria Stephany dos Santos

Com o fito primordial de tentar afastar a influência direta do poder econômico no poder político, o legislador instituiu algumas disposições normativas com o escopo de dar maior transparência ao financiamento político, como, por exemplo, a coibição do “Caixa 2” e do abuso econômico na arrecadação e gastos no período eleitoral (art. 30-A da Lei nº 9.504/97).

Nesse ínterim, há de ser destacado que a regra normativa que rege a demanda judicial (ação investigatória judicial eleitoral – AIJE) apta a averiguar possíveis ilegalidades não traz o início para a sua propositura, assim, diante dessa lacuna normativa, a justiça especializada consagrou como período inicial, para o seu ajuizamento, o dia do registro de candidatura do candidato como dies a quo e tendo como dies ad quem a diplomação dos eleitos.

O imbróglio insurge-se a partir da análise factual decorrente de condutas perpetradas antes do registro de candidatura. Isto é, como só é possível o manejo da ação investigatória após o respectivo registro da candidatura poderá haver a interrupção da respectiva conduta ilegal e abusiva ou restará aos legitimados aguardarem o respectivo registro para que, assim, seja possível o ajuizamento da ação?

Zílio analisando a referida fiscalização acerca dos gastos realizados no período pré-eleitoral entende que:

“o manuseio de quaisquer ações relativas ao contencioso judicial eleitoral fica prejudicada, visto que os prazos de ajuizamento dessas demandas são submetidas à rígidos critérios cronológicos e, como regra, ecoam (no máximo) em janeiro do ano subsequente ao pleito eleitoral”.

Visando afastar o desequilíbrio e dar vazão a igualdade política, a higidez e lisurae garantir a transparência na competição eleitoral que devem pairar nos pleitos eleitorais, há a viabilidade de ajuizar uma ação preparatória, a qual será autuada como ação cautelar que teve, inicialmente, a sua regulação pelo art. 93, da Resolução nº 23.463/2015, o art. 100, da Resolução nº 23.553/2017, para as eleições de 2018 e, hodiernamente, regulada pelo art. 97, da Resolução nº 23.607/2019.

Nesse diapasão, a qualquer tempo, o Ministério Público e os demais partidos políticos poderão relatar indícios e apresentar provas de relativa à movimentação financeira, recebimento de recursos de fontes vedadas, utilização de recursos provenientes do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e realização de gastos que esteja sendo cometida ou esteja prestes a ser cometida por candidato ou partido político antes da apresentação de suas contas à Justiça  Eleitoral, requerendo à autoridade judicial competente a adoção das medidas cautelares pertinentes para evitar a irregularidade ou permitir o pronto restabelecimento da legalidade.

Nessa ação a representação dos partidos políticos e do Ministério Público deverá ser feita pelos seus representantes que possuam legitimidade para atuar perante a instância judicial competente para a análise e o julgamento da prestação de contas do candidato ou do órgão partidário que estiver cometendo a irregularidade.

Distribuída e recebida o ato preparatório, a autoridade judicial, determinará:

I    –    as  medidas  urgentes  que  considerar  adequadas  para  efetivação  da  tutela  provisória,  quando  houver  elementos  que  evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo;

II  –  a citação do candidato ou do órgão partidário, conforme o caso, entregando-lhe cópia da inicial e dos documentos que a acompanham, a fim de que, no prazo de 5 (cinco) dias, ofereça ampla defesa acompanhada dos documentos e das provas que pretende produzir.

Ainda, com base no art. 15 do CPC, esta ação obedecerá no que couber, o rito das ações cautelares preparatórias ou antecedentes previstas no CPC. Deferido o pedido da tutela provisória, os autos da ação cautelar permanecerão em cartório para serem apensados à prestação de contas do respectivo exercício quando esta for apresentada. Outrossim, conforme destaca o eleitoralista Zílio, eventual irregularidade apurada nos gastos realizados durante o período de pré-campanha podem ensejar na responsabilização do art. 30- A, da Lei nº 9.504/97, “caixa 02”, haja vista que a sua hipótese de cabimento não se restringe, tão somente, ao período eleitoral (propriamente dito), conforme se extrai do próprio dispositivo normativo “para fins eleitorais”.

Cintra, Grinover e Dinamarco, de maneira basilar reverberam o seguinte entendimento acerca do provimento cautelar:

“A atividade cautelar foi preordenada a evitar que o dano oriundo da inobservância do direito fosse agravado pelo inevitável retardamento do remédio jurisdicional (periculum in mora). O provimento cautelar funda-se antecipadamente na hipótese de um futuro provimento jurisdicional favorável ao autor (fumus boni iuris): verificando-se os pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora, o provimento cautelar opera imediatamente, como instrumento provisório e antecipado do futuro provimento definitivo, para que este não seja frustrado em seus efeitos”.

A “ação cautelar” supramencionada, conforme se extrai da própria resolução do Tribunal Superior Eleitoral, vigora no ordenamento jurídico como procedimento preparatório da ação investigatória calcada no art. 30-A, da Lei nº 9.504/97, mas há de ser ressaltado que após a vigência da Lei nº 13.105/15, restou revogado do ordenamento jurídico as ações cautelares propriamente ditas. Assim, nota-se que, o provimento preparatório cautelar é uma norma primária e as resoluções expedidas pela cúpula da Justiça Eleitoral não podem inovar no ordenamento jurídico, haja vista que estiola de sobremaneira a separação dos poderes (checkand balances).–

Outrossim, destaque-se que nem mesmo o Regimento Interno do TSE faz menção ao referido procedimento cautelatório o que demonstra a clarividente inovação no ordenamento jurídico o que contraria a própria lógica do sistema processual eleitoral, a qual permite – por meio do art. 23, XVIII, do Código Eleitoral – tomar quaisquer outras providências que julgar convenientes à execução da legislação eleitoral, sem potencial para inovar o ordenamento.

Destarte, a presente ação cautelar não se restringe, tão somente, ao período de pré-campanha podendo, inclusive, ser interposta durante o período eleitoral propriamente dito (após o registro de candidatura), tendo por finalidade precípua a restauração do equilíbrio e a lisura das eleições, para que acaso haja alguma comprovação da ilicitude, possa obstar a conduta tipicamente ilícita e promover a sua responsabilização de acordo com o art. 30-A, da Lei nº 9.504/97.

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Postado por Edmar Lyra às 8:00 am do dia 24 de abril de 2020

O pronunciamento de Moro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou que fará um pronunciamento às 11 horas da manhã desta sexta-feira. A posição do ministro se dá após especulações de que ele poderia deixar o cargo se o presidente Jair Bolsonaro trocasse o comando da PF. Na edição do Diário Oficial desta sexta, saiu a exoneração do diretor-geral Maurício Valeixo, indicado por Moro para ocupar o posto. Portanto, o pronunciamento do ministro poderá oficializar seu pedido de demissão ou acabar com as especulações se o ministro ficar responsável pela indicação do próximo diretor da PF.

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Postado por Edmar Lyra às 7:31 am do dia 24 de abril de 2020

Maurício Valeixo não é mais diretor-geral da Polícia Federal

O presidente da República, Jair Bolsonaro, exonerou a pedido Maurício Leite Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal.

O decreto com a exoneração de Valeixo está publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24).

O documento é assinado pelo presidente da República e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de abril de 2020

Coluna da Folha desta sexta-feira

Sergio Moro é um importante pilar do governo Bolsonaro 

A tarde desta quinta-feira foi marcada pela divulgação de um suposto pedido de demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, por conta de uma possível troca no comando da Polícia Federal, o que caracterizaria uma ingerência do presidente Jair Bolsonaro nas funções do ministro Moro.

Bolsonaro sabe que se não fosse a operação Lava-Jato e a punição de um sistema que dilapidou os cofres públicos, talvez ele não tivesse chegado à presidência da República e que a atuação de Moro foi fundamental para o êxito da Lava-Jato no Brasil.

Demiti-lo seria desmontar o seu governo e jogar para o ringue eleitoral um forte adversário em 2022. Manter Moro no ministério da Justiça é vital para o governo Bolsonaro, mais do que isso, deixa o presidente com duas opções para o médio prazo, que seria a indicação de Moro para o Supremo Tribunal Federal ou ter uma chapa com seu principal ministro na vaga de vice. Portanto, é imprescindível para a sobrevivência política do presidente continuar com um de seus principais ativos que é Sergio Moro.

Diferentemente de Mandetta, que poderia ser substituído a qualquer momento, Moro é um ator estratégico do país, que poderá implodir o governo com sua saída e passar a ser um presidenciável fortíssimo em 2022. Na verdade, ele já é um nome competitivo, mas a sua permanência no governo adia qualquer projeto presidencial para 2026.

Mandado – Juristas avaliam que o mandado de segurança, no Supremo Tribunal Federal (STF), para denunciar Jair Bolsonaro por crime de responsabilidade, é “manifestamente incabível”. O mandado, protocolado por dois advogados na última segunda (20), quer que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), analise o pedido de impeachment de Bolsonaro. “A abertura de impeachment é ato político privativo do presidente da Câmara. O Judiciário não pode interferir”, diz um advogado. A decisão será do decano do STF, Celso de Mello.

Podcast – Nesse período em que parte dos servidores estão em home office, a Cehab tem produzido semanalmente um podcast para comunicação interna. Com a participação do diretor presidente Bruno Lisboa, o material busca levar informação, dicas para o período de isolamento e entretenimento.

Semelhança – O deputado Alberto Feitosa usou a sessão virtual da Alepe nesta para fazer um comparativo do discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro no último domingo, durante a comemoração do Dia do Exército, com frases ditas por Eduardo Campos durante a pré-campanha presidencial de 2014. Segundo o parlamentar, as falas dos dois se assemelham, mesmo que em períodos diferentes, e são uma defesa do povo, da democracia e da liberdade.

Visita – A convite do prefeito Anderson Ferreira (PL), o presidente do TCE, conselheiro Dirceu Rodolfo foi conhecer de perto a estrutura da unidade hospitalar que está sendo constituída para atender às vítimas de Covid-19 em Jaboatão dos Guararapes.

Inocente quer saber – As eleições municipais deste ano poderão ter suas datas mantidas?

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Postado por Edmar Lyra às 21:13 pm do dia 23 de abril de 2020

Fernando Filho defende programa de investimentos públicos para retomada da economia

O deputado federal Fernando Filho (DEM-PE) defendeu um forte programa de investimentos públicos para recuperar a atividade econômica e o emprego no país. Segundo ele, após o período mais crítico da pandemia do coronavírus, o governo federal deve ampliar a sua presença na economia injetando recursos em obras, sobretudo, da construção civil, que tem alto potencial de geração de emprego.

“Temos conversado com o Ministério da Economia e começamos a pensar que será preciso um programa de investimento público muito forte para recuperar o emprego e a atividade econômica em todo o país. Defendo, particularmente, obras na construção civil e de habitação, que são setores que geram muito emprego, além de estradas e obras de infraestrutura”, explicou o deputado durante participação numa live na rede social do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, nesta quarta-feira (22).

“Ninguém vai sair de uma crise dessa e voltar à vida normal como era antes. Até ter a confiança de volta, entendo que o poder público tem que ter uma presença muito forte e injetar recursos em obras que geram contratações e empregos, para movimentar as cidades brasileiras”, acrescentou Fernando Filho.

O deputado disse ainda que as emendas parlamentares destinadas ao custeio e investimentos em saúde estão sendo liberadas. Os recursos já chegaram, por exemplo, a Pesqueira, Bodocó, Serrita, Petrolina, Brejo da Madre de Deus, Santa Cruz do Capibaribe e Orobó.

Já a entrega de máquinas, equipamentos e kits de irrigação, além das obras de pavimentação, perfuração de poços e construção de quadras poliesportivas, podem sofrer atraso por causa das restrições impostas pela pandemia do coronavírus. A Codevasf, no entanto, tem procurado agilizar as entregas.

“Diversos equipamentos já chegaram. Bonito e Pesqueira receberam. Tem poços sendo perfurados em Parnamirim e equipamento chegando em Ferreiros. Muitas obras têm continuado no mesmo ritmo, outras estão mais lentas. Anunciamos um programa de pavimentação em Pesqueira, Bodocó e Araripina. Como essas obras ainda não tinham iniciado, estão mais lentas”, informou Fernando Filho.

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Postado por Edmar Lyra às 21:06 pm do dia 23 de abril de 2020

Dirceu Rodolfo visita hospital de tratamento para o coronavírus em Jaboatão

A convite do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, o presidente do TCE, conselheiro Dirceu Rodolfo, visitou nesta quinta-feira (23), o local onde vai funcionar o Centro de Triagem e Tratamento para o coronavírus, destinado a atender pacientes contaminados com a Covid-19 no município.

O objetivo da visita foi conhecer a modelagem jurídica do projeto, a adequação das instalações do Centro de Triagem e o ritmo das obras do hospital, que deve entrar em funcionamento na primeira quinzena de maio, com 131 leitos de retaguarda e sala de estabilização.

A construção do Centro de Triagem e Tratamento para o coronavírus foi tema de uma reunião entre o presidente do TCE, Dirceu Rodolfo, e o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, ocorrida no dia 31 de março passado, que tratou, entre outros assuntos, das contratações emergenciais para o enfrentamento ao coronovírus que seriam feitas pela prefeitura de Jaboatão.

Na ocasião, o presidente alertou o gestor para a necessidade de o município adotar providências urgentes para aumentar o número de leitos na cidade, agindo com a máxima brevidade, em função da rapidez da contaminação pelo coronavírus.

“Naquele momento, o prefeito foi exortado a agir com a máxima urgência no sentido de implantar leitos para atendimento aos pacientes com a Covid-19, em função da velocidade de propagação do vírus”, afirmou Dirceu Rodolfo.

Durante a visita ao município nesta quinta-feira, o presidente Dirceu Rodolfo estava acompanhado do procurador Jurídico do TCE, Aquiles Bezerra, e do assessor da presidência, Aldemar Santos. Também estavam presentes, além do prefeito Anderson Ferreira, a Secretária Municipal de Saúde, Zelma Pessoa e a Controladora Geral do município, Andréa Arruda.

“O quadro descortinado pelo novo coronavírus, principalmente no que diz respeito à saúde, é realmente estarrecedor, tem um quê amargo de ineditismo”, afirmou o presidente do TCE. “Neste sentido, os gestores vão ter que aprender a gerir uma crise para a qual ninguém estava preparado. Por outro lado, os órgãos de controle vão ter que aprender a controlar o que jamais fora controlado”, continuou. “Está nessas duas realidades o sentido desta visita, pois é importante que o controle veja de muito perto as agruras, a urgência e a necessidade de manutenção da juridicidade que ora são exigidos dos prefeitos e Governador do Estado”, concluiu.

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Postado por Edmar Lyra às 19:17 pm do dia 23 de abril de 2020

Feitosa compara discursos de Bolsonaro e Eduardo Campos em defesa dademocracia e liberdade

Em sessão do plenário virtual da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (23), o deputado estadual Alberto Feitosa fez um comparativo do discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro no último domingo, durante a comemoração do Dia do Exército, com frases ditas pelo ex-governador Eduardo Campos durante a pré-campanha presidencial de 2014. Segundo o parlamentar, as falas dos dois se assemelham, mesmo que em períodos diferentes, e são uma defesa do povo, da democracia e da liberdade.

O presidente Bolsonaro iniciou seu discurso frente no último domingo afirmando que as pessoas vivem em um novo Brasil e pedindo patriotismo dos brasileiros. “Eu estou aqui porque acredito em vocês. Vocês estão aqui porque acreditam no Brasil. Nós não queremos negociar nada, nos queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho ficou pra trás. Nós temos um novo Brasil pela frente. Todos têm que ser patriotas,acreditar e fazer a sua parte para que possamos colocar o Brasil no lugar de destaque que ele merece”. No vídeo de pré-campanha à presidente intitulado O povo precisa acordar, Eduardo Campos traz um discurso que segue a mesma linha do atual presidente “É preciso ter coragem de inverter essa prioridade, quem pode fazer isso é o povo. Eu tenho dito o seguinte: quem vai dar jeito no Brasil não é Marina, nem eu, quem pode dar jeito no Brasil é o povo brasileiro, botando fim a essa velha política”.

Feitosa destacou que em outra parte da sua fala Bolsonaro mostra que, hoje, o povo está no poder e que acabaram as práticas da velha política, assim como defendia Campos em seus discursos. “Acabou a época da patifaria, agora é o povo no poder. Mais que o direito, vocês têm a obrigação de lutar pelo país de vocês”. Em uma citação clara de crítica a velha política, Eduardo fala no vídeo É hora de mudar que é preciso mudar as pessoas que estavam, à época, no poder em Brasília. “Nós temos clareza que o Brasil só muda se a gente mudar a política que está lá em Brasília. A presidenta Dilma se entregou àquelas velhas raposas, está cercada delas. Ou a gente muda esse jeito ou esse jeito vai engolir os direitos do nosso povo. Agora é hora de mudar, e agora para mudar é preciso ter coragem”, disse.

Em outras passagens, o ex-governador de Pernambuco falou sobre aprimorar a democracia e dar voz aos que sempre lutaram por liberdade. “A gente precisa melhorar a democracia, aproximar o Brasil real do oficial… Eu serei Presidente da República e que não vai deixar os que sempre lutaram por liberdade, pelo direito e pelo o povo em baixo pra botar os de sempre em cima”. O presidente Jair Bolsonaro trouxe uma mensagem semelhante. “Contem com o seu presidente para fazer tudo aquilo que for necessário para que nós possamos manter a nossa democracia e garantir o que há de mais sagrado para nós, que é a nossa liberdade”.

“Todos no Brasil têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro. Tenho certeza, todos nós iremos um dia dar a vida pela pátria e iremos fazer o que for possível para mudar o destino do Brasil. Chega da velha política!”, disse o presidente ainda no domingo. Eduardo traz, assim como Bolsonaro, o poder para as mãos do povo brasileiro “É possível sim, no Brasil, começar um tempo em que os que estão perdendo voltam a ganhar. Agora só acontece se o povo acordar”.

Por fim, ambos sempre se apegaram à fé para crer num país melhor para os brasileiros. Bolsonaro com o seu lema “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. E Eduardo acreditando na sua condução à presidência do Brasil “Pela força de Deus e do povo”.

Feitosa ainda relembrou que na segunda-feira, dia seguinte a comemoração do Dia do Exército, o presidente, reafirmou o seu compromisso com a democracia ao responder a um apoiador que se encontrava na frente da sua casa e pedia o fechamento do Congresso e STF. “Sem essa conversa de fechar. Aqui não tem que fechar nada, dá licença aí. Aqui é democracia, aqui é respeito à Constituição Brasileira. E aqui é minha casa, é a tua casa. Então, peço, por favor, que não fale isso aqui. Supremo aberto, transparente. Congresso aberto, transparente”, disse.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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