Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 3:10 am do dia 10 de junho de 2013

Datafolha mostra possibilidade de disputa em 2014.

Dilma cai, Marina se estabiliza, Aécio cresce e Eduardo fica estagnado.Esses foram os números do último Datafolha.

Desde que foi eleita em 2010 a presidente Dilma Rousseff ostentou elevados índices de aprovação, o que levou a crer que teria uma reeleição absolutamente tranquila em 2014, não havendo disputa e sim nomeação.

Com os números da economia em baixa, que foram os que viabilizaram FHC por causa do Plano Real em 1994, Lula em 2002 por conta da crise econômica mundial e o medo da inflação, aliados a vontade de mudança, e consequentemente a sua vitóra em 2010, Dilma Rousseff terá certa dificuldade para garantir um segundo mandato. Isso já pôde ser observado na pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana.

O brasileiro em sua maioria não está nem aí com a corrupção, com o trânsito, com a violência, etc. Na prática ele se preocupa com a sua condição financeira, que é quem vai lhe dar possibilidades de viajar, de passear, de investir, de morar, de comer, enfim, de comprar. Quando isso é afetado, consequentemente o seu humor fica desgastado e naturalmente ele começa a perceber melhor os problemas e refletir sobre eles.

É nisso que está sintetizando os novos números do Datafolha. Na sondagem anterior a presidente tinha 65% de ótimo ou bom (superando os seus antecessores Lula e FHC com folga), agora esse contingente é de 57%. Sobre a inflação 51% dos entrevistados disseram que ela iria aumentar, no levantamento anterior esse número era de apenas 43%, enquanto o desemprego que aumentaria para 31% na sondagem anterior, agora esse contingente é de 36%. Ou seja, a percepção do eleitor sobre emprego e renda está começando a mudar para pior.

Por fim, o dado interessante sobre os números da corrida presidencial de 2014. Dilma tinha 58% das intenções de voto e caiu para 51% na nova sondagem, enquanto Aécio Neves tinha 10% e foi para 14%. Já Marina Silva e Eduardo Campos seguem estagnados com 16% e 6%, respectivamente.

Se as eleições fossem hoje, Dilma Rousseff estaria reeleita com 58% dos votos válidos (51% das inteções de voto/88% que é o somatório de todos os candidatos + 1% dos nanicos que não aparecem). No levantamento anterior Dilma teria 64% dos votos válidos (58% das intenções de voto/91% que era o somatório de todos os candidatos + os nanicos que não aparecem).

Mantidas as condições de candidaturas com Marina e Eduardo estagnados, Aécio crescendo mais quatro pontos e Dilma perdendo mais sete, teríamos um cenário daqui a três meses de maior dificuldade para a presidenta, pois os números iriam para Dilma 44%, Aécio 18%, Marina 16%, Eduardo 6% e nanicos 1%. A disputa ficaria Dilma 44% x Adversários 41%, em votos válidos Dilma ficaria com 52% e os adversários 48%, o que já colocaria o segundo turno dentro da margem de erro.

Resta saber se Dilma irá reverter a curva de queda e seus adversários estagnarão ou se ela continuará caindo e os adversários crescerão. O fato é que Aécio Neves já se mostrou relativamente competitivo, porém, ele depende das candidaturas de Marina e Eduardo para viabilizar um segundo turno. Por isso que o governo federal tem agido fortemente para inviabilizar o partido de Marina e a candidatura de Eduardo.

O cenário Dilma x Aécio é o melhor dos mundos para o PT. Enquanto Dilma x Aécio + Eduardo + Marina é o maior pesadelo do partido da estrela.

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Postado por Edmar Lyra às 1:06 am do dia 8 de junho de 2013

Não dá pra mudar o panorama do Recife em seis meses.

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O prefeito Geraldo Julio precisa dar um freio de arrumação em sua gestão.

O prefeito Geraldo Julio (PSB) assumiu em janeiro a prefeitura do Recife após doze anos de gestão do Partido dos Trabalhadores. Apesar de alguns acertos pontuais, tanto João da Costa quanto João Paulo não podem ser considerados bons prefeitos, sobretudo após nomes como Jarbas Vasconcelos, Joaquim Francisco, Gustavo Krause, Roberto Magalhães, etc.

O legado da gestão petista para o Recife não foi bom. Isso pode ser observado no caótico trânsito, na baixa qualidade do transporte público, na escassez de áreas de lazer para a cidade, dentre outros problemas enfrentados diariamente pelos recifenses.

Seis meses é um curto período para se observar marcas de uma gestão. Sobretudo quando o que antecedeu é algo considerado ruim. Se formos comparar a gestão Geraldo Julio com o governo Eduardo Campos, ambos do PSB, haverá uma infinita vantagem para o governador pelo simples fato de ter recebido de Jarbas Vasconcelos a casa arrumada. Por melhor gestor que seja Eduardo, o sucesso do seu governo só foi possível graças ao que foi feito antes pelo agora aliado Jarbas. Isso é um fato incontestável.

A gente percebe isso quando compra uma casa extremamente danificada com instalações trocadas, parte hidráulica danificada, teto caindo, chão esburacado, etc. Para deixar a casa arrumada requer tempo, planejamento e dinheiro. O mesmo acontece com uma prefeitura.

Talvez o grande equívoco de Geraldo Julio seja não preparar um núcleo político forte tal como fez Eduardo Campos em seu primeiro governo. Nos primeiros problemas enfrentados por Eduardo, ele poderia contar com gente tarimbada como Fernando Bezerra Coelho (Desenvolvimento Econômico), Tadeu Alencar (Procuradoria), Sileno Guedes (Porto do Recife), Evaldo Costa (Imprensa), Geraldo Julio (Planejamento), Paulo Câmara (Administração/Educação e por fim Turismo quando houve aquele problema com Silvio Costa Filho). Na Assembleia Legislativa, Eduardo pôde contar com Isaltino Nascimento, Guilherme Uchôa, João Fernando Coutinho, e alguns outros da tropa de choque do governador.

Geraldo Julio em seus primeiros meses enfrenta dificuldade porque sua bancada é extremamente despreparada e os auxiliares dele na área política ainda não disseram a quê vieram. Começando pelo líder do governo na Câmara Gilberto Alves, que já deu imensas demonstrações que não tem o menor traquejo para o posto. O presidente da Câmara Vicente André Gomes já se envolveu em alguns desgastes que terminaram respingando no governo.

Pra completar, a maioria do secretariado do prefeito ainda é ‘verde’ para enfrentar problemas. Por isso é necessário que Geraldo Julio dê um freio de arrumação antes que sua gestão envelheça antes do tempo.

Imaginar que irá voar em céu de brigadeiro feito Eduardo parece loucura, porque o contexto que beneficiou o governador dificilmente beneficiará outro político. Sobretudo diante da herança negativa que o prefeito recebeu. Então é fundamental que o prefeito tome as rédeas da sua gestão para fazer com que ela ande de vez.

Os resultados práticos só serão observados em 2014 ou 2015 porque dependem do cronograma da execução de obras de mobilidade, construção de hospital, Upinhas, etc. Então a condução política precisa ser feita com maestria até que as obras sejam entregues ao povo.

Ciente de que não dá para mudar drasticamente o panorama de caos e de abandono da cidade em apenas seis meses, o prefeito Geraldo Julio merece um crédito do povo recifense, desde que realize mudanças efetivas na condução da sua gestão.

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Postado por Edmar Lyra às 2:41 am do dia 7 de junho de 2013

A picaretagem das pirâmides financeiras.

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Trabalhar na roça passando a enxada no mato ninguém quer.

No Brasil tem se alastrado a criação de sucessivas pirâmides de Ponzi, que batizaram de marketing multinível. Você já deve ter sido chamado para integrar o grupo de investidores de sucesso na Polishop, na TelexFree, no BBOM ou na mais recente Priples. O que eles fazem? Na verdade pouco importa, se é venda de produtos, se é venda de serviço de VoIP, venda de rastreadores ou por fim a venda de anúncios na internet. O que importa é ganhar dinheiro rápido com baixo investimento.

Esse Priples o cidadão investe R$ 1.000,00 e ganha R$ 600,00 durante 12 meses. Um total de R$ 7.200,00 e consequentemente um retorno de R$ 6.200,00. Isso significa uma taxa de retorno de 59,78% ao mês. Em um ano  717,36%. Os maiores retornos de investimento são Fundo de Renda Fixa, Títulos Públicos, Ações na Bolsa de Valores, etc. Nenhum desses chega a 5% do retorno prometido pelas pirâmides financeiras.

Muita gente tem acreditado piamente nesta situação achando que irá enriquecer sem trabalhar. Esses esquemas conhecidos como Pirâmide de Ponzi nada mais são do que sistemas fraudulentos de lavagem de dinheiro e de recrutamento de idiotas.

Como acreditar num negócio cujo produto ou serviço é algo secundário? Muitos estão imaginando que isso poderá torná-los ricos. E daqui a seis meses no máximo saberão que foram feitos de imbecis. O problema é que inocentes acabam ingressando nisso investindo o pouco que têm e acabam sem nada.

Haverá alguém que dirá que a pessoa sairá a qualquer momento que quiser, mas como a droga e o jogo, quanto mais se usa/ganha mais se quer usar/ganhar. É nesse ciclo vicioso que os picaretas se amparam. Vai chegar o momento em que você terá prejuízo e dificilmente conseguirá salvar sequer o valor inicial investido.

Não bastasse isso, o integrante de uma dessas pirâmides de Ponzi se torna um sujeito absurdamente incoveniente porque fica a todo custo querendo colocar pessoas do seu círculo social no esquema. Além de ser danoso ao seu bolso é ao seu círculo social. Quantos vocês conhecem que não podem lhe encontrar na rua ou nas redes sociais que já vão logo lhe chamando pra ficar rico?

O que mais nos deixa em situação de perplexidade é a quantidade de pessoas querendo dinheiro fácil que entram nesses esquemas. E depois ainda falam dos políticos corruptos.

Ganhar R$ 45 para passar a enxada num terreno de 300 m2 ninguém quer. Ou quer?

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Postado por Edmar Lyra às 1:41 am do dia 7 de junho de 2013

Criação de novos municípios é institucionalizar a sacanagem.

A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira  o Projeto de Lei Complementar 416 de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) que trata da criação de novos municípios por parte das Assembleias Legislativas. A aprovação desse projeto pode gerar um grande problema para o Brasil.

Atualmente o nosso país possui 5.568 municípios, onde pelo menos metade não tem condições financeiras para sobreviver, dependendo exclusivamente dos repasses federais como o FPM e as transferências constitucionais para saúde e educação.

A criação de um novo município irá gerar mais vereadores, mais vice-prefeitos, mais prefeitos e uma série de problemas. Atualmente são 68.544 vereadores espalhados por todo o Brasil. Cada município com até 15 mil habitantes tem direito a 9 vereadores, podendo chegar a 55 edis para municípios com 8 milhões de habitantes.

Existem mais de 800 municípios com propostas de emancipações e desses pelo menos 400 serão criados com essa nova prerrogativa para as Assembleias Legislativas. É temeroso que a criação de novos municípios seja utilizada como moeda de troca para garantir dividendos políticos para pilantras de gravata. Muitos dos atuais municípios não têm a menor condição de existência, imaginem futuros?

Agora imagine o que um deputado estadual tentando a reeleição, querendo virar deputado federal ou sabendo das dificuldades de se reeleger, o que irá fazer tendo a prerrogativa de criar um município? E o governador querendo fazer o sucessor ou se reeleger o que irá fazer? Pressão na Assembleia Legislativa pra emplacar a criação de um município ao seu bel prazer.

Isso vai de encontro à atual situação tributária do país, onde a União fica com 70% da arrecadação financeira, os estados com 20% e os municípios com apenas 10%. Se hoje é complicado manter a farra com o dinheiro público, imagina com os novos municípios?

Essa história de emancipação é conversa pra boi dormir. Tem um bocado de abutres querendo mamar nas tetas públicas. E o Congresso Nacional e o governo federal institucionalizando a sacanagem.

Por isso que o Brasil não vai pra frente.

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Postado por Edmar Lyra às 5:52 am do dia 6 de junho de 2013

A caótica situação do DEM em Pernambuco.

A situação do partido de Mendonça é caótica.

O Democratas tem sofrido quedas sucessivas desde que deixou de ser PFL, quando já havia sofrendo perda de representação, porém, em vez de mudar a curva de descenso, a situação só fez piorar. Desde 1986 foram sete eleições para deputado federal e o partido só fez minguar de lá até cá. E para as eleições do ano que vem o quadro é desesperador.

No longínquo ano de 1986 o PFL governava Pernambuco com Roberto Magalhães e lançava José Múcio Monteiro contra Miguel Arraes que viria a ser o vitorioso daquele pleito, arrastando os dois senadores e desbancando Margarida Cantarelli e Roberto Magalhães, candidatos do PFL ao Senado.

Naquela eleição o PFL elegeu nada menos do que onze deputados federais dos 25 que Pernambuco tinha direito. Nada menos do que 44% da bancada pernambucana na Câmara dos Deputados. Foram eleitos pelo partido Joaquim Francisco, Osvaldo Coelho, Paulo Marques, Inocêncio Oliveira, Gilson Machado, Ricardo Fiuza, José Jorge, José Mendonça, José Moura, Salatiel Carvalho e José Tinoco.

Para a Assembleia Legislativa o partido emplacou 19 deputados estaduais dos 49 eleitos, o que equivale a 38,8% da bancada da Casa Joaquim Nabuco, os eleitos foram: Osvaldo Rabelo, Felipe Coelho, José Aglaílson, Manoel Ramos, Arthur Oliveira, Maviael Cavalcanti, Antonio Mariano, Geraldo Barbosa, Vital Novaes, Geraldo Coelho, Mendonça Filho, Henrique Queiroz, Joel de Holanda, Carlos Porto, Argemiro Menezes, José Liberato, Fausto Freitas e Ivo Amaral.

Nas eleições de 1990 o partido emplacou Joaquim Francisco como governador que desbancou Jarbas Vasconcelos, bem como Marco Maciel no Senado, que desbancou José Queiroz. Para a Câmara dos Deputados foram eleitos novamente 11 representantes, que foram eles: Roberto Magalhães, José Múcio, Ricardo Fiuza, José Mendonça, Inocêncio Oliveira, Osvaldo Coelho, Gilson Machado, Gustavo Krause, Pedro Corrêa, José Jorge e Salatiel Carvalho. Enquanto para a Assembleia Legislativa o partido emplacou apenas quinze parlamentares, que foram eles: Osvaldo Rabelo, Eduardo Araújo, José Marcos, Natalício Mendonça, Paulo Cintra, Mendonça Filho, Geraldo Barbosa, Geraldo Coelho, Antonio Mariano, Romário Dias, Augustinho Rufino, Sebastião Oliveira e Aníbal Caribé.

No pleito de 1994 que teve como vitorioso Miguel Arraes para governador, o candidato do PFL foi Gustavo Krause, para o Senado foram eleitos Carlos Wilson (PSDB) apoiado pelo PFL e Roberto Freire (PPS) apoiado pelo PSB. Para deputado federal o partido emplacou novamente 11 parlamentares que foram eles: Roberto Magalhães, Inocêncio Oliveira, José Múcio, Osvaldo Coelho, Mendonça Filho, Pedro Corrêa, José Jorge, Tony Gel, José Mendonça, Severino Cavalcanti e Carlos Guerra. Enquanto para deputado estadual o partido alcançou 17 eleitos que foram eles: Geraldo Coelho, Gilberto Marques Paulo, Enoelino Magalhães, Eduardo Araújo, Romário Dias, André de Paula, Carlos Rabelo, José Marcos, Gedeão Rosa, Antonio Mariano, Geraldo Barbosa, Henrique Queiroz, Tereza Duere, Eduardo Batista, João Mendonça, Sebastião Rufino e Manoel Ferreira.

Na disputa de 1998, quando o PFL apoiou Jarbas Vasconcelos indicando Mendonça Filho como vice, a União por Pernambuco foi vitoriosa e ainda emplacou José Jorge para o Senado, naquela eleição Fernando Henrique Cardoso foi reeleito para a presidência da República. Como se coligou com o PMDB e o PSDB, acabou emplacando apenas oito deputados federais, que foram eles: Inocêncio Oliveira, Joaquim Francisco, Osvaldo Coelho, José Múcio, José Mendonça, André de Paula, Tony Gel e Ricardo Fiuza. Na disputa pela Assembleia foram eleitos apenas doze parlamentares, que foram eles: Geraldo Coelho, Augusto Coutinho, Lula Cabral, Sebastião Rufino, Gilberto Marques Paulo, José Marcos, Antonio Mariano, Eudo Magalhães, Romário Dias, João Mendonça, Ciro Coelho e Teresa Duere.

Em 2002 Jarbas Vasconcelos foi reeleito e conseguiu arrastar consigo Marco Maciel e Sérgio Guerra para o Senado, no plano federal o eleito foi Lula (PT). O PFL que integrava a União por Pernambuco elegeu apenas cinco deputados federais, que foram eles: Inocêncio Oliveira, André de Paula, José Mendonça, Joaquim Francisco e Osvaldo Coelho. Para a Assembleia Legislativa o partido emplacou apenas sete deputados estaduais, que foram eles: Augusto Coutinho, Elias Lira, Ciro Coelho, Romário Dias, Sebastião Rufino, Maviael Cavalcanti e Roberto Liberato.

No pleito de 2006 quando Mendonça Filho foi o candidato do partido e acabou perdendo para Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos foi eleito para o Senado e Lula reeleito para a presidência, o PFL emplacou apenas três deputados federais que foram Roberto Magalhães, José Mendonça e André de Paula. Enquanto para a Assembleia Legislativa o partido elegeu oito deputados estaduais que foram eles: Miriam Lacerda, Romário Dias, Augusto Coutinho, Elias Lira, Ciro Coelho, Maviael Cavalcanti, Geraldo Coelho e Manoel Ferreira.

Enfim, chegamos a 2010 quando o partido já na oposição elegeu apenas dois deputados federais que foram Mendonça Filho e Augusto Coutinho e dois deputados estaduais que foram Tony Gel e Maviael Cavalcanti. Para o Senado, Marco Maciel que era candidato à reeleição acabou ficando em terceiro lugar na disputa.

O cenário se mostra altamente complexo para o DEM que irá penar para eleger um deputado federal e terá elevadas dificuldades para manter a bancada que possui na Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2014. Além de ser oposição nas três esferas, o partido elegeu apenas um prefeito entre as 184 prefeituras de Pernambuco em 2012. A situação do partido presidido pelo ex-governador e deputado federal Mendonça Filho é caótica.

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Postado por Edmar Lyra às 5:51 am do dia 6 de junho de 2013

PCR inicia obra do Compaz Cordeiro.

A Prefeitura do Recife dará início, nesta quinta-feira (6), à construção do primeiro Centro Comunitário da Paz (Compaz). O equipamento será erguido no antigo Clube da Chesf, na Avenida Abdias de Carvalho, esquina com a Avenida General San Martin. O prefeito Geraldo Julio acompanhará o começo da intervenção, às 16h.

A construção do Compaz está orçada em R$ 7,7 milhões. A previsão é que a obra seja concluída em dez meses. Entre as atividades que serão oferecidas à população estão capacitação profissional, mediação de conflitos, acesso à Justiça e apoio às famílias com problemas de drogas e álcool. O terreno de 17 mil metros quadrados conta também com ginásio coberto, piscinas, campo de futebol e quadra de tênis, que serão reformados. Além disso, vão ser construídos uma biblioteca e um auditório com capacidade para 180 pessoas.

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Postado por Edmar Lyra às 5:49 am do dia 6 de junho de 2013

Daniel diz que política ambiental de Eduardo é distribuir cargos comissionados.

Na data em que se celebra mundialmente o Dia do Meio Ambiente, o líder da Oposição na Assembleia Legislativa, Daniel Coelho, fez duras críticas à política ambiental do governo estadual. Citando problemas em todas as regiões do Estado, o parlamentar alertou que nada, além de oficinas e simpósios, tem sido feito nos últimos dois anos e meio pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade e enfatizou: “A política ambiental do governo de Pernambuco se resumiu à distribuição de cargos comissionados”.

“A secretaria não conta, mesmo após dois anos e meio de sua criação, com quadro efetivo, possui apenas cargos comissionados. O que a gente analisa é que a política ambiental do Estado está se restringindo a uma distribuição de cargos comissionados e não a uma efetiva política a ser implementada. Isto demonstra efetivamente que a velha política, tão criticada pelo governador, está sendo praticada quando se refere à política de meio ambiente no Estado de Pernambuco. Um discurso tão diferente da realidade e da prática”, criticou Daniel.

O líder da oposição questionou ainda a falta de ações do governo e da secretaria de Meio Ambiente no Estado. “Hoje, no Dia Internacional do Meio Ambiente, em mais um de seus atos de promessas a não serem cumpridas, o governo faz o anúncio de um planejamento de sustentabilidade com investimentos na ordem de mais de 200 milhões de reais. Vejam bem: o governo chega ao seu sétimo ano sem executar praticamente nenhuma política ambiental para o Estado e, agora, apresenta um planejamento que, efetivamente, não vai ser colocado em prática. Mais uma vez, a política ambiental do Estado fica nas palavras, nas promessas e nos compromissos para o futuro. No presente, vemos muito pouco sendo feito”, enfatiza.

Em seu discurso, Daniel Coelho elencou uma série de problemas ambientais conhecidos pelo governo do Estado, mas que parecem esquecidos – já que pouco, ou nada, tem sido feito para solucionar. “No Sertão temos um problema sério de deterioração no Araripe, que era uma região arborizada, mas que, para a sustentação do polo gesseiro, a lenha tem sido utilizada como matriz econômica, o que tem acelerado o processo de desertificação da região. Esse é um problema conhecido pelo governador, mas que não tem sido enfrentado”, citou, lembrando ainda outras questões, como a do Rio Capibaribe, que passa por um processo destruição desde sua nascente, no Agreste, até uma perigosa dragagem, no Recife, realizada sem licença ambiental e que está retirando material contaminado, como mercúrio, de suas águas.

Por fim, citou o que seriam as duas únicas conquistas ambientais do governo estadual – frutos, justamente, da ação da oposição. “Se formos falar de conquistas ambientais para o Estado, existem duas, que são conquistas da oposição desta Casa. Elas se referem à desistência do governo do Estado de conceder a licença para a instalação de uma usina nuclear em Itacuruba e para fazer uma usina termelétrica a óleo na cidade do Cabo. Essas foram as duas maiores conquistas do governo: ter ouvido a oposição, a pressão popular, e ter compreendido que o momento não era para investir em energia nuclear ou investir numa termelétrica a óleo”, concluiu.

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Postado por Edmar Lyra às 5:45 am do dia 6 de junho de 2013

Nova oportunidade para o tour “Influência Judaica”.

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, oferece uma nova oportunidade para quem não participou do tour com a temática “Influência Judaica”. Neste domingo (9), o projeto de Sensibilização Turística promove novamente o passeio que conta com visita em pontos onde a cultura judaica está representada até hoje.

Essa ação dá a oportunidade de que moradores do Recife conheçam melhor a história da cidade em que vivem e, assim, possam multiplicar essas informações com turistas que visitam o município. O projeto de Sensibilização Turística teve início no dia 11 de abril e já é sucesso. As inscrições são realizadas a partir das 8h das sextas-feiras que antecedem os passeios, mas com poucos minutos, as vagas são preenchidas.

Para o secretário de Turismo e Lazer, Felipe Carreras, o sucesso acontece porque as pessoas têm vontade de conhecer melhor a história do Recife. “Essa projeto já conquistou os moradores da cidade porque eles têm curiosidade de conhecer melhor a cidade que vivem. O passeio acontece em um ônibus com ar-condicionado e é acompanhado por guias de turismo que oferecem as melhores informações para os participantes”.

Os roteiros de Sensibilização Turística, normalmente, acontecem aos sábados, mas com a temática “Influência Judaica” isso teve que ser alterado. Os judeus praticam a cultura do Shabat, onde o sábado é considerado um dia de descanso e de oração.

No tour, os participantes contam com uma visita à Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas, que está localizada na Rua do Bom Jesus. A via já foi conhecida, inclusive, como Rua dos Judeus durante a ocupação holandesa (1630-1654). O local abriga as descobertas arqueológicas, como esculturas e objetos do século 17.

O passeio incluirá ainda visita ao bairro do Pina, onde foi a antiga propriedade do judeu André Gomes de Pina, e à Praça Maciel Pinheiro, na Boa Vista, onde está localizada a casa em que viveu Clarice Lispector (1920-1977).

Para participar, é necessário ligar para o telefone 3355-8605, a partir das 8h desta sexta-feira (7). O circuito“Influência Judaica” tem saída marcada para as 14h, na Praça do Arsenal, no Recife Antigo. Todos os passeios promovidos dentro do projeto de Sensibilização Turística são gratuitos.

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Postado por Edmar Lyra às 5:43 am do dia 6 de junho de 2013

Armando cogita se aliar ao PT para disputar governo.

Cotado para disputar o governo de Pernambuco em 2014 com o apoio de Eduardo Campos (PSB), o senador Armando Monteiro Neto (PTB) admite concorrer por uma outra coligação, da qual participaria também o PT, e coloca em xeque a aliança mantida pelo presidenciável do PSB.

Ex-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Monteiro Neto critica a tese do “hegemonismo partidário” do PSB, segundo a qual a sigla presidida por Campos buscaria o nome para a sucessão pernambucana apenas dentro do próprio partido.

“Quero saber até que ponto nessa aliança existem parceiros ou partidos de duas classes”, disse. “Se existem aqueles que andam no banco da frente e outros que estão condenados a andar no banco de trás.”

Uma nova aliança de partidos em Pernambuco interessa ao governo federal, que precisa montar um palanque forte no Estado para a presidente Dilma Rousseff, caso Campos confirme sua candidatura à Presidência.

Aliado de Campos, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), também é cotado para mudar de partido e participar dessa chapa aliada ao governo federal.

Em entrevista à Folha nesta segunda-feira (3), Monteiro Neto disse que não faz parte de “nenhum entendimento” e afirmou que sua candidatura ao governo do Estado independe de uma decisão do PTB em relação a coligações nacionais.

Folha- Quem o PTB tende a apoiar para presidente da República?

Armando Monteiro Neto –O PTB é um partido que vive uma situação curiosa. As bancadas no Congresso estão muito alinhadas com o governo, e a executiva, por conta da força e da liderança do presidente [licenciado] Roberto Jefferson, que tem uma ligação diferente com o governo, não tem esse mesmo alinhamento. Mas muitos atuam no partido para que se busque uma posição convergente.

Hoje a executiva tende a apoiar quem?

O Roberto Jefferson está afastado, e o presidente interino, Benito Gama, é uma pessoa ligada a ele e, pelo que se fala, há uma perspectiva de que venha a participar de uma posição no governo. Seria sintomático ele vir a participar de algum espaço no governo.

O PTB com Dilma fecharia uma janela para o senhor na disputa pelo governo de Pernambuco?

Eu não diria isso. Do mesmo modo que o governador tem o grau de liberdade dele para poder decidir seu processo sucessório, eu também tenho um grau de liberdade, na medida em que não sou parte de nenhum entendimento que passe por apoio nacional. Há entendimentos e conversas que o governador manteve com o partido que nem foram intermediados por mim. O governador tem seus canais também.

Então o sr. se sente à vontade para trabalhar sua candidatura a governador independentemente de uma decisão a nível nacional do PTB?

Eu acho que sim. A minha candidatura não está condicionada a esse processo do partido a nível nacional. É claro que um alinhamento seria desejável, mas não é algo que condicione essa posição. O PTB tem uma condição de mobilidade natural. Estamos inseridos num campo em que coerentemente estivemos ligados ao PT e ao PSB. Dialogamos bem com os dois partidos.

Um alinhamento com a presidente Dilma facilitaria uma reaproximação com o PT no Estado?

É uma outra hipótese. No Congresso eu integro a base do governo federal. Fui eleito em 2010 em um palanque com o PSB e o PT.

O sr. considera sair em uma chapa com o PT e o ministro da Integração Nacional?

Isso não está posto porque ainda não temos definições claras no processo. O governador não assume sua candidatura à Presidência. O PT está no governo dele [Campos], e o PSB está no governo Dilma. E o PTB está no governo dele aqui. Não há ainda algo que indique que essas figuras estarão separadas. Mas vai haver um momento em que ele terá de explicitar as posições. E aí veremos se isso corresponderá a um distanciamento, a um rompimento.

A sua candidatura ao governo independe de um acerto com o governo do Estado?

Eu estou numa aliança cujo condutor natural do processo é o governador. Nós estamos aguardando o encaminhamento desse processo, que poderá se dar de forma a termos um único palanque em Pernambuco ou termos dois palanques. Isso vai depender de uma decisão do governador, se ele é ou não candidato a Presidência. E com relação ao encaminhamento da sucessão [estadual], a partir daí, também da explicitação de critérios políticos que vão orientar isso.

O governador parece querer um candidato do próprio partido.

Fala-se em alguns círculos aqui num certo hegemonismo partidário, ou seja, que o candidato tem que ser do partido dele. Isso é uma condição para o processo? Na essência é uma certa negação do espírito de aliança. É como se houvesse na aliança partidos de duas classes. Eu quero saber até que ponto nessa aliança existem parceiros ou partidos de duas classes. Se existem aqueles que andam no banco da frente e outros que estão condenados a andar no banco de trás.

O sr. considera que a mudança de partido do vice-governador, João Lyra Neto, do PDT para o PSB, é um indicativo de que ele será o candidato da aliança?

Eu acho que um vice-governador tem credenciais para postular o cargo, mas para isso ele nem precisaria mudar de partido. Até que ponto isso foi uma exigência do PSB ou correspondeu a um ato do vice-governador eu não tenho essa resposta. Mas sei que ele já declarou um desconforto dele e do partido. Então posso entender que isso se deu muito mais por motivação pessoal do que por exigência externa.

O governador diz que só cuida de 2014 em 2014. O calendário de quem está no poder pode ser igual ao de quem espera uma decisão?

Alguém disse com propriedade que todos têm seu próprio relógio. O nosso está na sintonia da aliança. Mas eu tenho impressão que a definição não poderá ser no ano que vem. Não digo nem pela vontade do PTB, mas pela dinâmica do processo político. Essa definição da candidatura nacional vai esperar até o próximo ano? Me parece que não. E isso vai condicionar os outros movimentos. Estamos em junho e já há um caldo, tanta especulação, tantos movimentos identificados. Eu acho que até setembro essas coisas têm que estar mais ou menos definidas, encaminhadas.

O sr. também vai se definir até setembro?

Até lá nossa aliança no Estado tem que tomar um rumo. O que eu posso dizer é que o PTB tem legitimamente a aspiração de conduzir um projeto político-administrativo no Estado. Portanto nós temos a nossa autonomia, a nossa própria identidade, a nossa trajetória que nos autoriza a aspirar um projeto próprio.

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Postado por Edmar Lyra às 5:41 am do dia 6 de junho de 2013

Porteiros sofrem com irregularidades praticadas por condomínios.

O crescimento do mercado imobiliário no Estado, e em especial na Região Metropolitana do Recife, faz crescer também o número de trabalhadores em condomínios, popularmente conhecidos como porteiros. Estima-se que as vagas de empregos crescem de 10 a 15% ao ano. Esses profissionais, entretanto, têm suas atribuições frequentemente confundidas com as de outros trabalhadores que também atuam em residenciais. No próximo domingo (09/06), a categoria celebra o Dia do Porteiro, mas ainda sofre com as irregularidades praticadas pelos condomínios da Região Metropolitana do Recife.

Entre as principais irregularidades praticadas pelos condomínios e edifícios estão o desvio de função, a carga horária excessiva e o não pagamento de direitos como férias, 13º salário e ticket. A Convenção Coletiva da categoria prevê, por exemplo, que o porteiro é o responsável apenas pelo controle de quem entra e sai do condomínio, além disso, deve receber as correspondências e encomendas. Logo, porteiros não podem realizar atividades de limpeza e manutenção.

Também de acordo com a legislação trabalhista, os funcionários de condomínio têm os mesmos direitos que qualquer outro trabalhador, inclusive, a aplicação de banco de horas e jornada de trabalho com menos de 44 horas semanais recebendo salário proporcional a jornada. Mas muitos condomínios não têm seguido as leis. As irregularidades estão sendo identificadas pela atuação do Setor de Base o Sindicato intermunicipal dos Empregados de Edifícios e Condomínios (SIEEC/PE), que vem desenvolvendo uma atividade de fiscalização em condomínios e residenciais, localizados nas cidades de Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Recife.

Recentemente, o Setor de Base identificou um condomínio nos Aflitos em que os seis funcionários realizavam, ao mesmo tempo, atividades de portaria, zeladoria e jardinagem. Atribuições essas que são especificas de cada profissional. O zelador, por exemplo, deve cuidar para que nada prejudique o bom funcionamento do prédio. Dessa forma, esse profissional não pode ficar responsável pelo controle de quem entra e sai do condomínio, função exclusiva dos porteiros.

As funções também são distintas na remuneração. Zeladores ganham R$ 693,00. Já os porteiros que trabalham devem receber R$ 731, mas os que atuam no turno da noite devem receber um pouco mais  R$ 877. Desta forma, os trabalhadores que se sentirem lesados podem solicitar visita do Setor de Base do SIEEC. Na passagem pelo condomínio, os fiscais advertem os síndicos sobre as irregularidades  a fim de corrigi-lá. Caso não haja acordo, o trabalhador de condomínio pode acionar o setor jurídico do Sindicato, que dá inicio ao processo junto à Justiça do Trabalho. As visitas e denúncias podem ser acionadas através dos telefones (81) 3465-2552 ou 3048-8100.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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