O candidato a deputado estadual pelo PCdoB, Dr. Anderson, de Ouricuri, pode ter a candidatura proibida pela Justiça. Dr. Anderson sofreu uma Ação de Impugnação de Registro de Candidatura, impetrada no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco.
O candidato pode ficar fora da disputa nas eleições deste ano porque cometeu irregularidades eleitorais. Segundo a Ação de Impugnação Eleitoral, apresentada no TER-PE, Dr. Anderson não se desincompatibilizou de fato de sua função como médico perito previdenciário, mantendo o atendimento a pacientes do INSS em sua clínica particular. Haveria provas, ainda, de que o candidato manteve as consultas de oftalmologia na autarquia do Detran-PE, em Ouricuri.
Além das irregularidades no Detran e INSS, Dr. Anderson também não comprovou a desincompatibilização do cargo de médico clinico do Governo do Estado de Pernambuco, lotado no Hospital Regional de Ouricuri-PE. Juntas, as denúncias caracterizam ilícito eleitoral. De acordo com a legislação eleitoral em vigor, O Art. 1º, inciso II a VII, da Lei das Inelegibilidades – Lei Complementar n.º 64/90 – estabelece que os servidores públicos, estatutários ou não, SÃO INELEGÍVEIS SE NÃO SE AFASTAREM, de fato e de direito, de suas funções nos prazos ali mencionados.
Na mesma Ação de Impugnação de Registro de Candidatura, foi feita uma segunda demonstração de ilícito eleitoral por parte do Candidato do PCdoB, Dr. Anderson. A ação comprova que Dr. Anderson foi condenado por doação irregular na campanha eleitoral passada. Diz a ação: “o Candidato Anderson Aquino como dirigente de pessoa jurídica realizou doação de campanha eleitoral tida por irregular, por meio de decisão judicial transitada em julgado, incidindo a hipótese da alínea “p”, do inciso I, do art. 1º da Lei Complementar n.º 64/90”.
Além de condenado, como representante pessoa jurídica que faz doação irregular de campanha eleitoral, a empresa de Dr. Anderson não pagou a multa estipulada pela justiça eleitoral em R$ 125 mil. Por tudo isso, segundo a lei, ele pode ficar impossibilitado de concorrer a mandato eleitoral. Desta forma, seja pela falta de desincompatibilização, ou pela condenação na eleição anterior, o candidato a deputado estadual Dr. Anderson, de Ouricuri, muito provavelmente ficará fora das eleições 2018, por ter cometido as irregularidades eleitorais.



Na visita que fez a Pernambuco, a candidata a vice-presidente na chapa do PT, Manuela D’Ávila (PCdoB) participou de atos de campanha da Frente Popular e postou algumas fotos em seu Instagram. Uma delas foi com Renata Campos, a quem chamou de “mulher extraordinária”. Logo após a postagem, Manuela recebeu reações negativas ao que foi dito por ela ao citar Renata e então decidiu apagar uma foto que estavam ela, sua filha e a viúva de Eduardo Campos. O PCdoB que no Brasil é puxadinho do PT e em Pernambuco, do PSB, mostra seu descompromisso com a verdade e sua característica de biruta de aeroporto. Primeiro lançou uma candidatura fake, que foi a de Manuela, depois decidiu desistir da candidatura para indicar a vice de outra candidatura fake: a de Lula. E agora faz este papelão depois de receber duras críticas por suas alianças oportunistas no Brasil e no estado de Pernambuco.

O Ministério Público entrou com um pedido de impugnação da candidatura de Genivaldo Menezes a deputado estadual pelo PCdoB. Ele já foi prefeito de Águas Belas e responde a alguns processos que podem culminar na cassação do seu registro. Se a Justiça Eleitoral indeferir sua candidatura, o PCdoB perde um importante nome para a disputa proporcional.
O PCdoB é tido como um partido-satélite, que gravita na órbita do PT. Por causa desse histórico de atrelamento, o meio político se surpreendeu com a decisão dos comunistas de lançar candidato à presidência da República na próxima eleição, independentemente da já conhecida postulação petista.
