Pesquisa CNT/MDA para a corrida presidencial divulgada nesta segunda-feira (14) traz o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) em primeiro lugar com 18,3% das intenções de votos no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seguida aparecem os ex-ministros Marina Silva (Rede), com 11,2%, e Ciro Gomes (PDT), com 9,0%, o que caracteriza um empate técnico.
Quando Lula é testado, o petista lidera com 32,4% dos votos, seguido de Bolsonaro (16,7%) e Marina Silva (7,6%). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Preso há cinco semanas, Lula esteve presente em apenas um dos quatro cenários de primeiro turno que foram testados. O PT mantém a candidatura do ex-presidente, embora ele deva ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa após ser sido condenado em segunda instância. No lugar de Lula, a pesquisa colocou Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de São Paulo.
A pesquisa também não traz o nome do ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa (PSB), que anunciou na última terça-feira (8) que não pretende disputar a Presidência da República. O MDA ouviu 2.002 pessoas em 137 cidades entre os dias 9 e 12 de maio.
Cenário sem Lula, Barbosa e Temer
Jair Bolsonaro (PSL) – 18,3%
Marina Silva (Rede) – 11,2%
Ciro Gomes (PDT) – 9,0%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 5,3%
Veja a pesquisa completa em: https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/05/14/sem-lula-e-barbosa-bolsonaro-lidera-seguido-por-marina-e-ciro-diz-cntmda.htm



Os pré-candidatos do Partido Social Liberal (PSL) reuniram-se na última segunda-feira (07) para debater o processo eleitoral assim como as estratégias de pré-campanha. Na reunião ficou definido que a palavra de ordem é a unidade, pois é através da determinação de serem uma só voz e um só discurso que farão dessas eleições um momento de verdadeira mudança e não um simples pleito eleitoral.
Ganhou força nos últimos dias a pré-candidatura do Coronel Meira ao governo de Pernambuco pelo PSL para dar palanque a Jair Bolsonaro no estado. A questão é que para viabilizar o projeto majoritário, o partido pode implodir uma chapinha que estava sendo costurada para deputado estadual e deputado federal, uma vez que já estava alinhavada a retomada do G6 que elegeu cinco deputados estaduais e um deputado federal em 2014. A candidatura majoritária do PSL afasta a coligação com PRTB, PV, PRP, PHS e PSDC, e mais do que isso, pode afastar os dois deputados estaduais do PSL, Socorro Pimentel que já flerta com o MDB e Beto Accioly que estava contando com o G6 para continuar na sigla. Além do mais, sem o G6, as chances de Luciano Bivar se eleger deputado federal são muito menores. Na ótica de um importante observador político, essa equação só terá fundamento se Bivar desistir de ser candidato a reeleição, o que justificaria a candidatura própria de Meira ao governo de Pernambuco.
A deputada estadual Socorro Pimentel, que se elegeu pelo PSL, já decidiu pela filiação ao MDB do senador Fernando Bezerra Coelho, e será a primeira deputada estadual a formalizar a entrada no partido. Socorro dobrará com o ministro de Minas e Energia Fernando Filho para deputado federal, que também anunciou esta semana a entrada no MDB. Por conta da filiação de Jair Bolsonaro ao PSL, Socorro teria ficado constrangida de seguir no partido que é comandado por Luciano Bivar. Além da deputada, o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, que é seu esposo, também se filiará ao partido de FBC.
O cônsul do Gabão, André Fonseca, oficializou na sexta-feira a sua filiação ao PSL para disputar um mandato de deputado federal nas eleições deste ano. Defensor de Jair Bolsonaro, Fonseca optou pelo PSL porque acredita que o presidenciável do partido é a real mudança que o Brasil precisa.

Particularmente sempre acreditei que Michel Temer era candidato a presidente em 2018, isto porque absolutamente todos os presidentes que tentaram a reeleição lograram êxito, de FHC, passando por Lula no auge do mensalão e terminando em Dilma mesmo não tendo a menor aptidão para o cargo, eles acabaram vitoriosos.
O deputado federal Daniel Coelho, que arrumou confusão com Deus e o mundo no PSDB, dava como certa a sua ida para o PSL, que viraria Livres, para disputar as eleições em outubro. Ele sonhava até em ser candidato a senador pela legenda.
Uma jogada de mestre de Luciano Bivar 