Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 2:11 am do dia 5 de setembro de 2013 Deixe um comentário

Confiança da Indústria pernambucana volta a crescer.

O empresário da indústria pernambucana revelou que está menos inseguro em relação às condições atuais. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), pesquisa mensal realizada pela FIEPE, é que traz a informação. O ICEI também mostrou que a empresa de pequeno porte é a mais confiante no estado, atingindo 56,9 pontos no que se refere aos empreendedores que enxergam a economia com otimismo.

Mesmo apresentando recuos em junho e julho, a confiança da indústria voltou a crescer em agosto e, atingiu 55,3 pontos no índice total, um nível de confiança considerado satisfatório. Segundo a pesquisa, a confiança da indústria pernambucana se mantém acima da média nacional desde a primeira edição mensal do ICEI, de janeiro de 2010.

O economista Júlio Becher, gerente da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisa (UEP) da FIEPE, explica que o Índice final da pesquisa é o resultado da média da confiança do empresário na situação econômica atual e nas condições dos próximos 6 meses no país. Em relação ao último ICEI, ele ressalta uma peculiaridade no crescimento apresentado pela indústria: “Há algum tempo o otimismo do pernambucano no futuro da economia alavanca o índice de confiança total do estado, sendo responsável por sua manutenção em nível satisfatório desde setembro de 2012. A diferença do ICEI de agosto, é que, neste mês, a confiança na situação atual do estado também cresceu, e isso não acontecia desde maio”, afirma.

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Postado por Edmar Lyra às 2:51 am do dia 1 de agosto de 2013 Deixe um comentário

Indústrias de construção pernambucanas aumentam nível de atividade em junho.

O nível de atividade das indústrias de construção pernambucanas evoluiu em junho, comparativamente ao mês anterior. O crescimento foi registrado pela Sondagem Industrial da Construção Civil, realizada pela Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas (UEP) da Fiepe e divulgada nesta quarta-feira (31).

O nível de atividade em Pernambuco registrou crescimento de 2,4 pontos na pesquisa. O gerente da UEP, o economista Júlio Becher, ressaltou os resultados da pesquisa referentes à expectativa dos industriais para os meses seguintes. “Os empresários esperam produzir mais no segundo semestre de 2013. A Sondagem revelou que as indústrias acreditam que irão comprar mais matéria-prima e contratar mais empregados, mantendo o crescimento de sua atividade, uma vez que as expectativas permanecem positivas”.

Além desses itens, a Sondagem busca revelar os obstáculos que as indústrias enfrentam para produzir. “Em alinhamento com os resultados obtidos na Sondagem da Indústria de Transformação, as elevadas taxas tributárias às quais os empresários estão submetidos foram um dos principais empecilhos citados pelos empreendedores da construção civil”, analisa Becher.

A Sondagem Industrial da Construção Civil é uma pesquisa mensal realizada pela Fiepe com o intuito de contextualizar a situação econômica desse setor industrial. A pesquisa é qualitativa e contempla dados referentes tanto à vivência atual dos empresários, quanto à expectativa futura de sua atuação.

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Postado por Edmar Lyra às 0:10 am do dia 30 de julho de 2013 Deixe um comentário

Indústria mobiliza empresariado em defesa da terceirização.

A falta de regulamentação da terceirização,  prática largamente utilizada no país, é um dos grandes problemas das empresas, por gerar enorme insegurança jurídica.  São constantes as ações na Justiça Trabalhista envolvendo a terceirização. Dados da OAB revelam haver cerca de cinco mil processos no Tribunal Superior do Trabalho (TST) à espera de julgamento especificamente sobre terceirização.

O projeto de lei 4330/2004, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que tramita na Câmara dos Deputados há nove anos, resolve o problema. Está em fase final de exame, devendo ser votado no próximo dia 13 de agosto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em caráter terminativo. Se não houver recurso para ser votado em plenário, irá direto da CCJ à análise do Senado.

Em Pernambuco, a Fiepe discute o tema com empresários locais está mobiliza o setor sobre a votação do projeto, que consta da Pauta Mínima da Confederação Nacional da Indústria (CNI), listagem anual de projetos em tramitação no Congresso considerados de alta prioridade pela indústria, devido ao elevado impacto – positivo ou negativo – no ambiente de negócios do país.

A mobilização foi iniciada na semana passada, com um amplo debate sobre o tema, reunindo especialistas na área trabalhista e empresários pernambucanos, na sede da Fiepe, com a presença do presidente do Conselho de Relações do Trabalho e Desenvolvimento Social, Alexandre Furlan.

“Este projeto é essencial à competitividade das empresas e à proteção do trabalhador”, diz Jorge Côrte Real, presidente da Fiepe, ressaltando que a regulamentação da terceirização é um dos pilares do recente documento feito pela CNI (101 Propostas de Modernização da Legislação Trabalhista), listando os principais gargalos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) à competitividade das empresas e as soluções para eliminá-los.

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Postado por Edmar Lyra às 4:05 am do dia 30 de maio de 2013 Deixe um comentário

Armando protesta por Senado não votar medida que beneficiaria indústria.

Brasília – O senador Armando Monteiro (PTB-PE) lamentou a não apreciação pelo Senado da Medida Provisória (MP) 601/2012, que desonera a folha de pagamento de diferentes segmentos da economia, dentre os quais a construção civil, o comércio varejista, e o setor gesseiro. A iniciativa partiu do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que manteve a decisão de não apreciar medidas provisórias que chegam ao Senado com prazo menor do que 7 dias.

Durante manifestação no plenário, Armando se mostrou inconformado com o processo que, fez questão de ressaltar, penalizará setores fundamentais para o desenvolvimento da economia nacional.

“Eu me indago: lá fora, no mundo real, os atores econômicos, as pessoas que estão envolvidas hoje com as atividades, o que é que eles haverão de indagar sobre essas disfuncionalidades do processo legislativo?”, disse Armando, lembrando que com a decisão medidas de grande impacto econômico perdem a validade. Ele citou como exemplo o bônus do setor exportador, o Reintegra, que está na MP 601 e que é fundamental para a exportação das manufaturas brasileiras.

Armando manifestou a frustração de quem, como relator da MP 601, trabalhou intensamente na construção de um relatório negociado com o Governo Federal, num processo de interlocução permanente, respeitando os limites de responsabilidade fiscal. Em sua opinião, o modelo atual de exame desestimula os parlamentares a produzirem bons relatórios sobre os temas tratados nas MPs, devido à possibilidade de perda de eficácia pela não apreciação em tempo hábil.

Para o senador pernambucano, ao assumir o compromisso com o prazo de sete dias para apreciar as MP’s, Renan Calheiros não deveria incluir na regra as medidas que já haviam ingressado na Casa. Armando lembrou que, antes de ir a plenário, a MP 601 havia sido examinada em uma Comissão Mista, com o relatório produzido por ele e aprovado por unanimidade.

Setor gesseiro prejudicado – A medida relatada por Armando traria inúmeros benefícios ao setor produtivo brasileiro com a desoneração da folha de pagamento, diminuindo o custo da mão de obra e estimulando a geração de empregos. Inicialmente, a MP 601 beneficiava apenas a construção civil e o comércio varejista. A partir da iniciativa de Armando Monteiro, outros segmentos foram incluídos no projeto. Dentre eles, o setor gesseiro, que em Pernambuco gera mais de 83 mil empregos, diretos e indiretos. O Estado é o maior produtor de gesso do País.

Ainda em seu pronunciamento no Senado, Armando apontou como um paradoxo o fato da MP-601 ter sido desconsiderada justamente no dia em que o senado realizou sessão especial para marcar a passagem do Dia da Indústria, comemorado no último dia 25 de maio. Alguns dos setores que deixaram de ser beneficiados com a não apreciação da MP foram os de comércio varejista de artigos ópticos, produtos farmacêuticos, atividades de montagem e desmontagem indústria, setor gráfico, segurança privada, agências de publicidade e setor de computadores portáteis (notebooks).

Com a decisão de manter a exigência de prazo mínimo, o Senado também deixou de apreciar ontem a MP 605 /2013, que permitiria a redução da conta de energia.

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Postado por Edmar Lyra às 23:52 pm do dia 28 de maio de 2013 Deixe um comentário

Armando: “O Brasil não pode aceitar perder espaço na indústria”.

Brasília – O senador Armando Monteiro (PTB-PE) enfatizou o papel da indústria para impulsionar o desenvolvimento do Brasil, ao criticar o fato de o setor vir perdendo espaço na economia nacional, nas últimas décadas, para a produção e exportação de produtos agrícolas e minerais. Armando fez este registro durante a sessão especial do Senado queconcedeu o Diploma José Ermírio de Moraes aos empresários Francisco Ivens de Sá Dias Branco, José Alexandre dos Santos e Robson Braga de Andrade pela relevante contribuição ao crescimento e ao desenvolvimento econômico e social do País. A sessão foi presidida Armando Monteiro, que é presidente do Conselho que elegeu os homenageados.

Armando fez uma defesa veemente da indústria brasileira, que vem a cada ano perdendo força na economia. Segundo ele, a indústria de transformação, que tinha, até meados dos anos 1980, uma participação de mais de 30% na formação do produto econômico do País, viu essa posição declinar ao longo do tempo, e, hoje, representa menos de 15% do PIB.

A indústria brasileira também já foi responsável por 65% da pauta de exportação do Brasil, mas tem hoje uma participação inferior a 40%, num processo que pode ser identificado como de reprimarização das vendas externas nacionais. Ou seja, disse Armando, “quando José Ermírio (numa alusão ao nome do Diploma), nos anos 40, lembrava que um país não podia ficar cedendo matérias-primas e importando manufaturas, o que se verifica, hoje, é que o Brasil vive, por assim dizer, um processo regressivo, ganhou espaço como produtor de commodities agrícolas e minerais e vem perdendo posição na indústria”.

“O Brasil não vai aceitar essa aventura regressiva. O Brasil pode conciliar, sim, a sua condição de exportador de commodities, sem que isso signifique abdicar da sua justa ambição de ainda colocar-se como uma das mais importantes e diversificadas plataformas manufatureiras do mundo”, disse Armando.

No entanto, para que isso aconteça, para que a indústria no Brasil possa recuperar espaços, defendeu o senador, tem-se uma agenda densa e desafiadora, uma agenda que passa pela mobilização do setor empresarial na direção da inovação. Os ganhos de produtividade no futuro dependerão crucialmente da capacidade de inovar processos, de inovar produtos, e, por isso mesmo, a indústria brasileira precisa mobilizar-se para ter protagonismo nessa agenda da inovação. “Essa é uma nova agenda, mas temos que, simultaneamente, enfrentar ainda uma velha agenda que nos remete à discussão de todas essas carências e dos constrangimentos estruturais que ainda limitam o desempenho da economia brasileira”.

Armando cumprimentou os agraciados com o diploma, Francisco Ivens de Sá Dias Branco, do grupo cearense M. Dias Branco, do ramo alimentício; José Alexandre dos Santos, fundador das Indústrias Reunidas Coringa, de Alagoas, que também atua no setor de alimentos; e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, presidente da empresa Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda., que produz equipamentos de ponta para diversos segmentos industriais.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, falou em nome dos agraciados e agradeceu a honraria. Aproveitou o discurso para defender reformas para mudar o quadro de perda de competitividade da indústria brasileira. Em discurso, o dirigente citou como obstáculos a carga tributária, as deficiências na infraestrutura e a “rigidez” da legislação trabalhista, entre outros pontos. Segundo ele, os custos inerentes ao trabalho são muito elevados.

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Postado por Edmar Lyra às 4:22 am do dia 28 de maio de 2013 Deixe um comentário

Fiepe elabora proposta de política industrial para o Estado.

A contribuição da Fiepe para a implantação de uma política industrial de Pernambuco será feita a partir de um detalhado estudo que contará com entrevistas a empresários, público e autoridades e também Governo do Estado, que sinalizou nesta segunda-feira (27) seu apoio ao trabalho. O projeto foi apresentado ao governador Eduardo Campos, pelo presidente da Federação, Jorge Côrte Real, o vice Ricardo Essinger e o diretor-financeiro, Felipe Coêlho.

Durante a reunião, na sede do governo estadual,  no Centro de Convenções, os representantes da FIEPE detalharam os objetivos do trabalho, que passam pela articulação da indústria existente no Estado aos novos empreendimentos; redução dos gargalos de infraestrutura; o enfrentamento às dificuldades com qualificação da mão-de-obra e apoio ao empreendedorismo.

“Queremos colocar a indústria na pauta do planejamento estratégico do Estado”, ressaltou Côrte Real. O trabalho conta com a consultoria da empresa Ceplan, com acompanhamento da economista e professora Tânia Bacelar. “Além do pioneirismo da Fiepe na construção de uma política industrial para o Estado, temos que ressaltar a sintonia dessa política com o cenário nacional”, afirmou Bacelar.

Nordeste – Apontado como o mais detalhado diagnóstico sobre a logística da região, o projeto Nordeste Competitivo – desenvolvido pela CNI, com apoio das federações estaduais – foi entregue ao governador Eduardo Campos. O estudo indica os problemas com transporte de carga nos nove estados nordestinos, e o impacto disso na produção.  O custo com logística chegou a R$ 30,2 bilhões, em 2010, ou seja, 6% do PIB da região, informou Olivier Girard, da Macrologística, consultoria que desenvolveu a pesquisa.

O governador Eduardo Campos parabenizou a iniciativa propositiva da Federação e se comprometeu em agendar reunião técnica para integração dos trabalhos com outros já desenvolvidos pelo Governo do Estado, entre eles o planejamento estratégico de longo prazo para Pernambuco. “E essa contribuição da Fiepe será importantíssima nessa construção”, afirmou.

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Postado por Edmar Lyra às 10:09 am do dia 22 de maio de 2013 Deixe um comentário

Armando defende mais inovação e educação para indústria brasileira.

O Brasil pode e deve ambicionar uma indústria forte e internacionalmente competitiva, mas para isso é preciso enfrentar o grande desafio de elevar os níveis de produtividade e eficiência, atuando nos fatores-chave de competitividade, entre os quais a educação e a inovação. Foi a favor dessa estratégia que o senador Armando Monteiro (PTB-PE) fez uma defesa veemente sobre a necessidade de se criar uma agenda permanente e de longo prazo para o desenvolvimento econômico do País, durante debate no evento de lançamento do Mapa Estratégico 2013/2022 da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Segundo Armando, a educação está diretamente vinculada à formação do capital humano, à produtividade do trabalho e é o principal insumo para inovação. “Para obter ganhos na produtividade, a empresa precisa investir em inovação”, disse. Além disso, é essencial para a constituição de boas instituições e de um ambiente favorável aos negócios. Outro requisito que mereceu atenção do senador foi o referente à estrutura tributária que, na sua visão, deve ser simples e transparente, o que resultará num aumento da competitividade da indústria e estimulará o investimento.

Para Armando, é preciso tratar a agenda da competitividade como política de governo, porque “em última instância dela depende o crescimento sustentado do País, o aumento da produtividade, a formação do capital humano e a capacidade de inserção do Brasil na economia global”.

Saiba mais sobre o Mapa Estratégico – O Mapa contempla dez fatores chaves visando melhorar a competitividade, com sustentabilidade, nos próximos dez anos. A visão da CNI é de que as transformações da economia brasileira e mundial nos últimos anos exigem novas respostas do País. Com esse intuito, o documento identifica os dez fatores-chave que podem elevar a competitividade brasileira e indica para cada um deles metas capazes de alavancar o desenvolvimento. O objetivo da CNI é que o país tenha indústria mais forte e internacionalmente competitiva, o que resulta em mais geração de emprego e riquezas para o país.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de maio de 2013 Deixe um comentário

Caruaru pode receber indústria de cosméticos.

O desenvolvimento de Caruaru continua chamando a atenção de investidores. Na manhã desta quinta-feira (09), o prefeito José Queiroz recebeu a visita de representantes da indústria de cosméticos Amend, de São Paulo. O gerente de controle Fernando Medeiros e o gerente comercial Cícero Alves apresentaram ao prefeito a ideia de implantar um Centro de Distribuição no município e depois evoluir para a instalação de uma fábrica. “Fiquei impressionado com o movimento de Caruaru. Queremos aumentar a nossa participação no mercado da região Nordeste e incrementar nossa logística na região”, afirmou o gerente de controle da Amend Fernando Medeiros.

O prefeito José Queiroz confirmou que Caruaru tem interesse tanto na instalação do CD (Centro de Distribuição)  quanto na indústria e explicou como está a ocupação do módulo três do Distrito Industrial. Coube ao Secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Erich Veloso, levar os representantes para conferir de perto as instalações do Distrito.

A  Amend é uma empresa 100% brasileira, fundada em julho de 1994, que possui um portfólio composto por mais de duzentos produtos.

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Postado por Edmar Lyra às 3:30 am do dia 7 de março de 2013 Deixe um comentário

Comissão avalia resultados da política industrial do país‏.

Brasília – A partir de proposta do senador Armando Monteiro (PTB/PE), aprovada por unanimidade, o Congresso Nacional promove neste mês duas audiências públicas para avaliar os resultados do Plano Brasil Maior, que é a política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo Dilma Rousseff, lançada em 2011.

“Até hoje não tivemos ainda uma avaliação mais aprofundada da política industrial e esta é uma excelente oportunidade”, afirmou Armando, relator da Medida Provisória 601, que define incentivos fiscais à construção civil, ao comércio varejista e às exportações. As audiências públicas, inclusive, servirão de base para a produção do relatório do senador. Elas ocorrerão nos dias 20 e 26 de março e foram definidas pela comissão mista, compostos por deputados e senadores, criada especialmente para analisar os efeitos da MP 601.

A Medida Provisória estabelece a desoneração, ou seja, o corte de impostos que hoje são cobrados sobre a folha de pagamento dos trabalhadores da construção civil e do varejo. Desde o lançamento do Brasil Maior, cerca de 40 setores da economia já estão sendo beneficiados com as desonerações.

Além disso, a MP 601 também prorroga o sistema de ressarcimento de impostos aos exportadores, denominado Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas Exportadoras (Reintegra), até 31 de dezembro deste ano.

As audiências públicas contarão com as participações de representantes dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) e das associações brasileiras da Indústria Química, de Celulose e Papel e do Aço.

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Postado por Edmar Lyra às 1:21 am do dia 29 de fevereiro de 2012 77 Comentários

Armando Monteiro participa de reunião em defesa da indústria nacional.

O senador Armando Monteiro participou nesta terça-feira (28) da reunião conjunta capitaneada pelo presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB/AP) e representantes de entidades empresariais, como a CNI, além de diversas centrais sindicais, para tratar do Projeto de Resolução nº 72, que busca inibir os incentivos estaduais que atualmente são dados para os produtos importados. Esses incentivos têm permitido uma concorrência desleal com os bens produzidos nacionalmente, destruindo empregos e cadeias produtivas no Brasil.

O projeto de autoria do senador Romero Jucá (PMDB/RR), uniformiza as alíquotas de ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias de importados. Uma sugestão é estabelecer uma alíquota de 4% na origem dos produtos e o restante pago no destino de até 17%, a fim de evitar a conhecida “guerra dos portos”. Essa guerra está permitindo uma entrada massiva de mercadorias importadas pelos portos de alguns estados que pagam menor ICMS nos demais estados em relação aos produtos industrializados do Brasil.

“O Brasil não pode se resignar com a condição de exportador de commodities. A indústria tem uma força transformadora, a indústria dissemina o conhecimento, incrementa a produtividade global. Portanto, crescer pela indústria é sempre o melhor caminho”, ressaltou Armando Monteiro, favorável a aprovação da Resolução em caráter de urgência.

Para o senador “o Brasil não pode abdicar da ambição de ser uma potência no ponto de vista da indústria”. Por essa razão, o senador que não vê impedimento na aprovação da matéria, reconhece também que essa é a alternativa para impedir um processo de desindustrialização do país e de perda de empregos, atualmente fomentado pela autonomia dos estados que oferecerem incentivos para atrair empresas.

O senador também reconhece que o Brasil tem enormes desafios para a construção de uma agenda pró-competitividade. “O Brasil tem uma série de ineficiências como custo do transporte, logística, sistema tributário que tem um viés disfuncional para a economia entre outros aspectos. Mas reconhecendo que essa agenda estrutural depende de ações de médio e longo prazo, não podemos permitir a continuidade desta guerra fiscal que é claramente predatória, que lesiona o interesse nacional e compromete a visão estratégica do país”, enfatizou.

Defensor da indústria nacional, Armando Monteiro disse que não se pode mais aceitar benefícios aos produtos importados. “Essa Casa tem uma responsabilidade imensa em abortar esse processo e o caminho é votar a resolução 72, porque ela corrige as alíquotas e atenua este grave problema”, ressaltou Armando Monteiro. O presidente José Sarney vai reunir em breve com o colégio de líderes para garantir a votação da resolução nº 72 em caráter de urgência urgentíssima. A expectativa é aprovar a matéria até o dia 28 de março.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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