Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 2:32 am do dia 16 de março de 2012 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa terceira dezena de março.

O objetivo de Armando Monteiro.

O senador Armando Monteiro (PTB) tem defendido uma candidatura alternativa na Frente Popular para a Prefeitura do Recife em detrimento da unidade em torno do prefeito João da Costa que legitimamente disputará a reeleição. A finalidade do senador é utilizar o pleito de 2012 como termômetro visando a eleição de 2014. Não passa pela cabeça do senador a possibilidade de ser candidato a prefeito do Recife porque sua atuação nunca foi metropolitana. Desde 1998, quando foi eleito deputado federal pela primeira vez, que Armando tem expressivas votações nos grotões. Também não seria interessante pra ele se candidatar a prefeito do Recife e automaticamente sair da disputa de 2014. O foco do petebista é ser governador de Pernambuco em 2014. Lançando uma candidatura alternativa como a de Fernando Bezerra Coelho (PSB) ou trocar o prefeito João da Costa pelo senador Humberto Costa (PT) seria afunilar o processo de escolha do candidato a sucessor de Eduardo Campos em 2014, afinal a lista tríplice passa pelo ministro Fernando Bezerra Coelho, o senador Humberto Costa e o próprio Armando Monteiro. Se Fernando Bezerra Coelho disputar e vencer a PCR, sai de 2014 e o processo se afunila entre os dois senadores, com argumentos favoráveis a Armando por ter sido o mais votado em 2010, pelo PT ter o governo federal e o PSB ter a PCR. Já com Humberto na prefeitura, a disputa entre Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro pela indicação de Eduardo também seria, em tese, favorável ao petebista, porque o ministro poderia disputar o Senado. Porém, faltou Armando combinar com Eduardo. Como provavelmente o governador não deixará isso ocorrer, porque sabe que 2014 será antecipado e não é interessante pra ele, o senador Armando Monteiro não tem outra saída a não ser a de romper com a Frente Popular para se consolidar como candidato da oposição ao governo do estado. Afinal, a cabeça de chapa de 2014 vai ser do PSB e Eduardo não abre mão disso.

Desistiu – A ex-deputada Terezinha Nunes desistiu de ser candidata pelo PSDB a prefeitura de Olinda. Com isso, o PSDB deverá engrossar o cordão dos que apoiam a reeleição do prefeito Renildo Calheiros.

Impasse – A filha do deputado Carlos Santana (PSDB) está namorando com o filho do governador Eduardo Campos (PSB). O governador está sendo cobrado por aliados a apoiar o candidato do prefeito Pedro Serafim (PDT), o vereador Romero Sales (PMDB) contra Carlos Santana na disputa em Ipojuca. E o governador, como fica?

André Gomes – Renata André Gomes, filha do ex-deputado Moacir André Gomes jogou a toalha e não disputará mandato de vereadora, apoiará o irmão mais uma vez: Vicente André Gomes (PSB) que tentará a reeleição.

Cláudio Carraly – Depois que saiu do secretariado do prefeito Elias Gomes, Cláudio Carraly (PCdoB) saiu enfraquecido. Era tido como nome certo para a Câmara Municipal, agora virou dúvida. 

PSD – No próximo dia 31, o ex-deputado André de Paula comandará grande evento para receber o prefeito Gilberto Kassab, líder do Partido Social Democrático. Será no Clube Líbano.

DEM – Sem respaldo por ter apenas 27 deputados federais e 5 senadores, o DEM reivindicou a vice de José Serra em São Paulo, e em troca do apoio ao tucano, solicitou o apoio do PSDB aos seus candidatos em algumas capitais, inclusive no Recife.

PSDB – Faltou combinar com Sérgio Guerra, que apoia irrestritamente a candidatura de Daniel Coelho e não abre. Essa proposta do DEM beira o ridículo.

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Postado por Edmar Lyra às 3:44 am do dia 10 de março de 2012 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa segunda dezena de março.

O plano B de Eduardo Campos.

O governador Eduardo Campos já deu diversas demonstrações de que marchará com a candidatura a reeleição do prefeito João da Costa. A maior delas foi ordenar o presidente do PSD André de Paula e o deputado Luciano Siqueira (PCdoB) a esvaziar a reunião promovida pelo senador Armando Monteiro no intuito de lançar um projeto alternativo ao prefeito João da Costa. Eduardo sabe que a melhor alternativa pra ele é continuar com João da Costa, que apesar do desgaste, tem boas chances de ser reeleito. Tirá-lo do pleito seria muito mais traumático do que mantê-lo. Conforme já havia dito outras vezes, o bônus da vitória de João da Costa será do governador, o ônus da derrota será do prefeito. Além do mais, uma vez reeleito, João da Costa será profundamente grato ao governador, e não criará obstáculos no projeto do socialista de eleger o sucessor em 2014. Diferentemente dos petistas Humberto Costa e João Paulo que sonham acordados com a cadeira do governador. Uma vez na prefeitura, utilizariam o cargo de trampolim para ocupar o lugar de Eduardo. Mesmo que o eleito não quisesse disputar o governo, cobraria a fatura mais caro para um eventual apoio ao candidato de Eduardo, afinal, seria eleito por brilho próprio.  Diferentemente do que se propaga, o governador instiga a candidatura de Daniel Coelho (PSDB) porque vê no tucano um plano B caso João da Costa não deslanche. O socialista não criará obstáculo para uma eventual vitória do tucano porque sabe que o PSDB já está em seus braços e apoiaria seu candidato em 2014 sem cobrar muito caro porque o foco de Daniel Coelho, assim como o de João da Costa, é  governar o Recife até o fim do mandato.

Armando Monteiro – Com o esvaziamento da sua tese de duas candidaturas governistas no Recife, o senador sai enfraquecido visando 2014 e tende a ser o primeiro a romper com Eduardo.

Mendonça – Quem pode receber o apoio do senador Armando Monteiro na disputa para a prefeitura é o deputado Mendonça Filho.

Sintonia – Eduardo Campos e Sérgio Guerra estão falando a mesma língua quando o assunto é eleição. Devem marchar juntos em Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Caruaru, Garanhuns e Petrolina.

Marcos Menezes – Vereador do Recife pelo DEM, Marcos Menezes disputará a eleição mais difícil da sua vida. Se o DEM sair sozinho e não tiver candidatura própria, é provável que mesmo obtendo uma boa votação, não consiga a reeleição.

André Campos – O secretário se licenciará em 30 de março e voltará para a Assembleia. Será o coordenador-geral da campanha de João da Costa. Se obter êxito e João da Costa for reeleito será candidato a deputado federal em 2014.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista da Rádio Folha e de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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