Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 13:16 pm do dia 8 de março de 2018

Fernando Bezerra quer garantir que gestantes tenham direito à segunda chamada em testes físicos de concurso público

Brasília, 8/3/18 – Neste Dia Internacional da Mulher, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) apresenta um projeto de lei ao Senado para assegurar que as gestantes inscritas em concurso público tenham o direito de fazer eventuais provas de esforço físico em momento adequado à saúde delas e do bebê. Pela proposta, as candidatas terão a opção de reivindicar segunda chamada do teste físico caso elas estejam impossibilitadas de serem submetidas a este tipo de prova na data marcada pela banca organizadora do processo seletivo.

“Entendo que a gestante que presta concurso público com etapa de aptidão física não deve ser prejudicada por esta circunstância pessoal transitória. Por isso, é preciso conceder a ela a opção de poder remarcar a prova física, em caso de gestação”, explica Fenando Bezerra. “Na minha avaliação, o poder público deve proteger a maternidade como também o mercado de trabalho para as mulheres. Por isso, este projeto de lei tem o objetivo de incentivar a igualdade de gênero sob a ótica da igualdade de oportunidades”, acrescenta o senador.

De acordo com o projeto, este direito fica assegurado às grávidas independentemente de previsão no edital do concurso público. Também não poderão ser questionados a data da gestação (se anterior ou posterior ao período de inscrição no concurso), o tempo de gravidez, a condição física e clínica da candidata e o grau de esforço do teste físico.

Pela proposta do senador Fernando Bezerra, o novo dia, local e horário do exame, em segunda chamada, serão determinados pela banca organizadora do concurso no prazo de 30 a 90 dias após o término da gravidez. “Coloco o projeto em debate no Congresso Nacional porque considero indiscutível a concessão deste direito às gestantes”, ressalta o vice-líder do governo no Senado. “É preciso garantir às mulheres mais espaço no mercado de trabalho. É preciso acabar com mais esta barreira que dificulta o acesso delas ao serviço público”, reforça.

Após tramitar em comissões temáticas do Senado, o projeto de lei seguirá à análise da Câmara dos Deputados.

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Postado por Edmar Lyra às 14:32 pm do dia 7 de março de 2018

Senador Fernando Bezerra recebe fiscais agropecuários e apoia concurso para carreira

Brasília, 7/3/18 – Vice-líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) afirmou hoje (7), em Brasília, que apoia a realização de concurso público para a carreira de auditores fiscais federais agropecuários. Nesta manhã, o senador recebeu integrantes da associação da categoria (Anffa), que apontaram a redução dos quadros da carreira; principalmente, por conta da quantidade de pedidos de aposentadoria nos últimos seis anos. De acordo com a Anffa, só em 2013, cerca de 1,4 mil servidores se aposentaram.

“Atualmente, a carreira (que pertence ao Ministério da Agricultura) conta com o mesmo quadro de 2012, embora o setor fiscalizado (agropecuário) tenha crescido mais de 100% no decorrer deste período”, observou o presidente da associação, Maurício Porto. Conforme a entidade, a carência de auditores fiscais federais agropecuários é preocupante em todo o país. No Nordeste, afirmou Porto, há regiões com apenas dois fiscais, como é o caso da Bahia: “Trabalhando 12 horas por dia e sem qualquer descanso aos finais de semana. Uma situação crítica”.

Nascido no sertão pernambucano – região que abriga a maior área de fruticultura irrigada do país – Fernando Bezerra demonstrou sensibilidade ao pedido feito pela Anffa para que o vice-líder reforce a demanda da associação junto ao governo federal. “Na primeira oportunidade, conversarei com dirigentes dos ministérios da Agricultura e do Planejamento e solicitarei que o governo considere a necessidade de realização de concurso para esta carreira”, afirmou o parlamentar.

No gabinete do Senado, a associação também defendeu reajuste salarial à categoria. Sobre esta questão, Fernando Bezerra Coelho ponderou que tal demanda pode encontrar dificuldades de aprovação, considerando-se o crescimento sustentado dos gastos públicos com a despesa previdenciária. “Especialmente, no próximo ano”, alertou o senador, que sugeriu à Anffa a ampliação do diálogo com o Ministério da Agricultura e a área econômica do governo.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de março de 2018

Coluna do blog desta quarta-feira

Candidatura de Marília Arraes além de reoxigenar o PT, fortalece a chapa proporcional 

A pré-candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco é de longe o grande fato novo da disputa de 2018. Ela vem conquistando um espaço nesta fase de pré-campanha de fazer inveja a Paulo Câmara e Armando Monteiro que foram candidatos em 2014 e pretendem reeditar a disputa em 2018. Apesar de nunca ter disputado eleição majoritária, Marília aparece com cerca de 15%, empatada tecnicamente com o governador e muito próxima do que tem o senador Armando Monteiro.

No plano nacional, o PSB decidiu que não marchará com ninguém, deixando os estados livres para formalizar uma aliança com quem bem entender. Essa decisão evidencia que não há motivos para reciprocidade do PT com o PSB em Pernambuco, uma vez que a principal justificativa da aliança, que era a eleição presidencial e a coligação de PT e PSB, caiu por terra no encontro nacional do partido em Brasília no último final de semana.

O PT nunca conseguiu se consolidar em Pernambuco, nem mesmo na época em que Lula foi presidente e João Paulo era prefeito do Recife, o partido alcançou o Palácio do Campo das Princesas. A própria vitória de Humberto Costa para o Senado em 2010 foi fruto do poderio eleitoral de Eduardo Campos, mesmo assim Humberto iniciou liderando a corrida e acabou ficando em segundo lugar tendo menos votos que Armando.

Essa candidatura de Marília Arraes caiu como uma luva para o PT, que estava machucado com o processo de impeachment e de mais uma derrota na disputa pela prefeitura do Recife. Marília ajudou o partido a se reencontrar com as bases e representa no seu projeto parte do que um dia Miguel Arraes e Eduardo Campos representaram. Ela é jovem, mulher, aguerrida e destemida, é de longe a personagem que pode representar a ressureição do PT em Pernambuco.

Nas eleições de 2006, mesmo ficando em terceiro lugar com 25% dos votos válidos, o PT garantiu para a sua coligação 155 mil votos de legenda para federal e 156 mil para estadual. Passados 12 anos daquele pleito, com o aumento do eleitorado e um desgaste da classe política tradicional, Marília pode representar a esperança e a renovação política, o que garantiria pelo menos cerca de 100 mil votos de legenda para o partido nas duas eleições proporcionais. Isso garantiria a vitória de pelo menos um deputado estadual, mas que evidentemente com o lançamento de candidaturas representativas do PT, as chances são elevadas de emplacar três deputados estaduais, e no plano federal encaminharia a primeira vaga e daria grandes chances de eleger pelo menos dois deputados federais. O PT com Marília disputando o governo deixaria a marca de não eleger nenhum deputado federal para garantir pelo menos dois representantes, e para estadual renovaria a bancada e poderia garantir a chegada de um terceiro nome.

Bancar Marilia Arraes é pensar no futuro do partido, é deixar em segundo plano as vaidades pessoais de Humberto Costa e João Paulo, que há muito tempo já deram o que tinha de dar, e não ofertam mais nenhuma perspectiva política para o PT. Em nome do presente e do futuro do PT, eles devem abrir alas para Marilia passar, porque somente ela representa o verdadeiro ressurgimento do partido em Pernambuco.

Lebre – Aliados do governador Paulo Câmara dizem que o senador Fernando Bezerra Coelho vendeu gato por lebre ao dizer que levaria quatro deputados federais para o MDB e que nem Fernando Filho irá para o partido por conta da indefinição partidária. O Palácio comemorou e muito a decisão de uma candidatura e lançamento dia 20 de abril na oposição porque tem absoluta certeza que até lá Fernando não pegará o MDB e consequentemente ficará de fora da disputa pelo governo.

Mata Norte – O deputado federal Daniel Coelho está fazendo movimentos bastante consistentes na região da Mata Norte. Ele deverá atingir boa votação na região e compensar naturais perdas na Região Metropolitana do Recife. Daniel ainda não decidiu se fica no PSDB ou se irá para o PPS, mas só trocará a sigla tucana se for para comandar o PPS no estado.

André Ferreira – Cortejado pelo Palácio do Campo das Princesas, o deputado estadual André Ferreira, pré-candidato a senador pelo PSC, também está sendo flertado pelo senador Armando Monteiro na disputa pelo governo de Pernambuco. Representante do segmento evangélico e integrante de um grupo político em ascensão, para onde André pender, estará ajudando a sacramentar a eleição.

Trânsito – Os vereadores Marco Aurélio (PRTB), Wanderson Florêncio (PSC) e Gilberto Alves (PSD), membros da comissão especial para fiscalizar o trânsito, viajaram a São Paulo para conhecerem a realidade do tráfego na capital paulista, e poder trazer experiências para a situação do trânsito do Recife que a cada dia que passa vem ficando insuportável.

RÁPIDAS

Corpo – A pré-candidatura de Antonio Souza, presidente estadual do PROS, ao Senado, vem ganhando destaque nos bastidores da política, tendo em vista a capacidade de organização e articulação que vem sendo conduzidas por Antonio, com vistas a disputa eleitoral deste ano.

PROS – Por falar em PROS, o Palácio do Campo das Princesas está articulando a filiação de candidatos que tenham potencial entre 20 e 30 mil votos em um partido para formalizar uma chapinha competitiva para deputado estadual e tudo indica que este partido poderá ser o PROS, que em 2014 elegeu um deputado estadual.

Inocente quer saber – O Palácio pode mesmo comemorar a ausência do senador Fernando Bezerra Coelho na disputa pelo governo?

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Postado por Edmar Lyra às 18:40 pm do dia 6 de março de 2018

Relator de MP que trata do petróleo da União, Fernando Bezerra propõe audiência pública no dia 21

Brasília, 6/3/18 – O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) foi eleito, nesta tarde (6), para ser o relator da comissão mista do Congresso Nacional responsável pela Medida Provisória 811/2017. Editada no último dia 21 de dezembro, a MP define as atribuições da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural – Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA), permitindo que ela comercialize diretamente o petróleo extraído do pré-sal e reservado à União.

“Esta é uma medida provisória fundamental para a defesa dos interesses do país”, afirmou o vice-líder do governo no Senado, ao lembrar que tal autorização à PPSA começou com a exploração do Poço de Libra, que já mostra os primeiros resultados. Fernando Bezerra também observou que a empresa realizou, esta semana, um contrato de mais de R$ 100 milhões. “Ou seja, são ações que estão produzindo riqueza para o Brasil”, acrescentou o senador.

Para o cargo de presidente da comissão mista, foi escolhido o deputado Júlio Lopes (PP-RJ). Conforme o plano de trabalho apresentado hoje por Bezerra Coelho, o colegiado realizará audiência pública no próximo dia 21, com a presença do secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix Carvalho; o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Augusto Barroso; o diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Aurélio Amaral; e o superintendente de Indústria de Base do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Julio Cesar Maciel Ramundo.

De acordo com o texto original da MP 811, a venda de petróleo do pré-sal deve ser deve ser feita preferencialmente por leilão. Segundo explicou o senador Fernando Bezerra, a audiência pública vai debater a melhor maneira de comercialização da parcela do petróleo que pertence à União. “Se é melhor para o Brasil que seja como óleo bruto ou se vamos ter um instrumento para a indução das atividades de industrialização do petróleo (bruto) aqui no país”, disse o vice-líder.

A lei que criou a PPSA (Lei 12.304/10) previa, até a edição da MP 811, que a estatal precisaria contratar uma empresa especializada intermediária para a venda do petróleo reservado à União. A receita com a comercialização do produto será destinada ao Fundo Social (FS), criado pela Lei 12.351/10, que instituiu o regime de partilha na camada do pré-sal.

REFORMA TRABALHISTA – Também nesta terça-feira, o senador Fernando Bezerra Coelho foi escolhido para integrar a comissão mista responsável pela MP 808/2017, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para incluir, no processo de Reforma Trabalhista, questões relacionadas à jornada de trabalho, contrato intermitente e proteção a gestantes e lactantes em local insalubre.

Os itens que constam da MP 808 foram aprimorados conforme assegurou o presidente Michel Temer, em interlocução com os senadores, na ocasião da votação da reforma. Emenda apresentada por Fernando Bezerra ao texto do projeto de modernização da legislação trabalhista protege as grávidas e lactantes ao defender o afastamento delas de qualquer atividade, operação ou serviço insalubre, independentemente do grau de insalubridade.

Nesta tarde, Fernando Bezerra Coelho ainda foi confirmado para ser membro titular das comissões mistas responsáveis por outras duas medidas provisórias: as MPs 810/2017 e 813/2017. A primeira fortalece a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias da informação e comunicação. Já a MP 813 trata da possibilidade de movimentação da conta dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

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Postado por Edmar Lyra às 16:36 pm do dia 6 de março de 2018

As definições da oposição para as eleições

Em conversa com um importante ator da oposição mas que não é Armando Monteiro nem Fernando Bezerra Coelho, recebi a informação de que além da candidatura única a governador, ficou determinado no último sábado que a oposição marchará com um chapão para deputado federal e outro para deputado estadual. Além do mais, apesar do subentendimento que o candidato poderia ser Armando Monteiro, se até o dia 7 de abril Fernando Bezerra Coelho estiver com o MDB, ele ganhará força para ser o candidato das oposições.

O que será levado em conta, mais do que a intenção de votos, será a vontade de quem for o candidato oposicionista de entrar para a disputa. Caso não haja solução sobre o MDB até o dia 20 de abril, prazo estipulado para o lançamento da pré-candidatura, Armando Monteiro será o nome que representará as oposições em outubro. E a partir de então se iniciarão as articulações sobre quem serão os três companheiros de chapa de Armando, um para a vice e dois para o Senado.

O ministro de Minas e Energia Fernando Filho não será vice de Armando porque está estabelecido em Brasília e seu projeto é tentar seguir na esplanada em 2019, portanto irá para a reeleição de deputado federal. Já Mendonça Filho e Bruno Araújo avaliarão a viabilidade eleitoral e as circunstâncias políticas para decidirem se entram para o Senado ou se buscam a reeleição de federal.

A conta da oposição para as chapas proporcionais gira em torno de eleger de nove a dez federais e de doze a treze estaduais nos seus respectivos chapões. E eles acreditam que um deputado estadual precisará de 40 mil votos no máximo para se eleger na chapa, enquanto um federal necessitará de no máximo 80 mil. A oposição entende que se tornará mais atrativa para outros parlamentares, uma vez que na Frente Popular serão necessários pelo menos 45 mil para estadual e 90 mil votos de federal para começar a brigar pelas últimas vagas.

Por fim, lideranças políticas como Sebastião Oliveira e os irmãos Ferreira, poderiam ser atraídos pela oposição para compor a chapa majoritária, fato que não se tem na chapa de Paulo Câmara uma vez que está pacificada a indicação de João Paulo e Jarbas Vasconcelos para duas das três vagas que ainda restam no governo.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de março de 2018

Coluna do blog desta terça-feira

Palácio quer diminuir influência de Guilherme Uchoa 

No início do governo Paulo Câmara, pouca gente lembra, mas o PSB que havia elegido 15 deputados estaduais não queria o quinto mandato de Guilherme Uchoa, tanto é que incentivou a candidatura de Waldemar Borges para a presidência, quando percebeu que não tinha a menor chance de derrotar Guilherme no voto, abdicou de lançar candidato e impôs Lula Cabral para a primeira-secretaria. No voto, Guilherme ajudou Diogo Moraes e praticamente casou a sua votação, garantindo a vitória de Diogo, que recebeu um veto explícito do Palácio mas bateu chapa e venceu a disputa.

De lá pra cá a relação entre Palácio e Guilherme nunca foi muito boa. E mesmo Guilherme tendo conquistado o sexto mandato, a ordem entre os aliados do governador é diminuir a força de Guilherme dentro da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Para isto já está sedimentado que desta vez o Palácio terá candidato próprio e não aceitará que ele conquiste o sétimo mandato. Mais do que isso, o governo já decidiu que se Guilherme quiser, entra no PSB, mas se não quiser, a porta da rua é a serventia da casa. Uma fonte palaciana afirmou que o governo já não suporta mais Guilherme e acredita que já passou da hora dele perder o protagonismo na Casa Joaquim Nabuco.

A questão da chapinha de federal, que foi fruto de uma grande confusão, é prego batido e ponta virada. O governo já percebeu que só terá o apoio irrestrito dos candidatos de menos votos se houver a chapinha, e entende que é melhor para a reeleição do governador que ela ocorra. A afirmação do Palácio ao presidente da Alepe de que a chapinha não existirá foi a maneira que encontrou para que esta situação seja empurrada com a barriga até o próprio Guilherme se dar conta de que a situação já está resolvida.

O Palácio também avalia que Guilherme a essa altura da vida não terá coragem de romper e por isso ele aceitará a chapinha de bom grado, mas se eventualmente romper com o governador, Junior Uchoa terá que se contentar com os movimentos que ocorrerão em cima das suas bases por parte de aliados do governo. O governo quer ganhar a eleição e quer ter maior peso na situação da mesa diretora e da própria Assembleia no novo governo, uma vez que considera a possibilidade de emplacar tanto o presidente quanto o primeiro-secretário, e relegar a Guilherme um papel de coadjuvante no processo da Casa Joaquim Nabuco.

Sebastião Oliveira – Aliados do secretário dos Transportes Sebastião Oliveira não entendem o motivo de todo mundo ser lembrado para a majoritária de Paulo Câmara menos ele. Isso tem gerado uma insatisfação entre os aliados do secretário. Inclusive há informações de negociação com a oposição pois lá seria mais fácil reeleger Henrique Queiroz e Rogério Leão com cerca de 40 mil votos, enquanto no chapão precisa-se de 50 mil.

PROS – Surgiu a informação de que o deputado federal João Fernando Coutinho se filiar ao PROS numa composição com o presidente da sigla Antonio Souza. Ele negou a informação, mas segundo uma fonte ouvida pelo blog, as negociações existem e poderão avançar nos próximos dias. Filiado ao PROS, João teria maior flexibilidade para decidir se fica com Paulo Câmara.

Chapa – Só é interessante para Armando Monteiro entrar na disputa pelo governo de Pernambuco se tiver Fernando Filho de vice, e Mendonça Filho e Bruno Araújo disputando o Senado. Com isso ele teria a garantia do empenho de todos os principais partidos e aliados do seu projeto, caso contrário Armando poderá entrar numa disputa na mesma situação que ficou em 2014 quando não pôde contar com a solidariedade eleitoral de muita gente.

Daniel Coelho – O deputado federal Daniel Coelho está caminhando a passos largos para filiar-se ao PPS. No partido de Roberto Freire ele entrará como comandante, uma vez que Raul Jungmann seguirá no ministério da Segurança Pública e não será candidato nestas eleições. Caberá a Daniel decidir se disputa uma eleição majoritária ou se renova o mandato de deputado federal.

RÁPIDAS

Casa Civil – O chefe da assessoria especial José Francisco Neto será o substituto de Nilton Mota na secretaria da Casa Civil. O martelo já foi batido porque Zé Neto é da estrita confiança do governador e circula bem entre a classe política. Nilton deixará a pasta para renovar seu mandato de deputado estadual.

Prazo – Finda na próxima quinta-feira o prazo dado pelo Tribunal Superior Eleitoral para que a Justiça Estadual se pronuncie a respeito do processo de dissolução do diretório estadual do MDB. A partir de então, é possível que haja alguma movimentação mais relevante sobre o tema, que caminha para ser o divisor de águas nas eleições deste ano.

Inocente quer saber – Jarbas Vasconcelos deixará a disputa eleitoral para seguir brigando pelo comando do MDB?

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Postado por Edmar Lyra às 17:42 pm do dia 5 de março de 2018

PR flerta com a oposição

O Partido da República, que em termos de prefeitos é o segundo maior da Frente Popular e ocupa a secretaria de Transportes de Paulo Câmara não estaria nem um pouco satisfeito com o rumo que foi tomado pelo PSB de garantir na majoritária espaços para o PT, o PSD e o PP, e teria aberto negociação para marchar com a oposição em outubro.

Além de preterido na majoritária de Paulo Câmara, o PR que tem Rogério Leão e Henrique Queiroz não está desejoso de compor o chapão da Frente Popular, o partido já fez as contas de que uma coligação com a oposição pode ser mais fácil para renovar sua bancada, pois seriam necessários 40 mil votos em vez de 50 mil na Frente Popular.

Além do mais, Rogério Leão, que é aliado de primeira hora de Sebastião Oliveira, ofereceu o PR a Guilherme Uchôa para tentar a reeleição e também a Júnior Uchôa para tentar o mandato de deputado federal. Se filiar os dois, além de levar o presidente da Alepe pra oposição, Júnior Uchôa precisaria de apenas 90 mil votos para se eleger no chapão em vez de 100 mil.

Como não está sendo valorizado como acha que deveria, não será surpresa se Sebastião Oliveira levar o PR para a chapa da oposição, e o diálogo com Armando e FBC já se iniciou.

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Postado por Edmar Lyra às 12:12 pm do dia 5 de março de 2018

MDB pode ter desfecho via TSE

A guerra jurídica pelo comando do MDB em Pernambuco travada pelo senador Fernando Bezerra Coelho e o vice-governador Raul Henry poderá ter um novo capítulo esta semana.

Está marcada para a próxima quarta-feira uma reunião do diretório nacional que deliberará sobre o segundo pedido de dissolução do diretório estadual do MDB. Até o presente momento, o vice-governador Raul Henry não conseguiu impedir que haja esta reunião.

Concomitantemente a esta possibilidade de dissolução do diretório esta semana, há a tramitação de uma ação no TSE que poderá sanar qualquer dúvida quanto a competência do órgão a proferir a dissolução, motivo do questionamento de Raul na justiça, se houver esta decisão do TSE, tanto o primeiro pedido quanto o segundo terão a tranquilidade para seguir o curso, o que beneficiaria o senador Fernando Bezerra Coelho na luta pelo comando estadual do partido.

Com o MDB em mãos, FBC falaria mais grosso na formação da chapa majoritária da oposição, e poderia convencer seus aliados a liderar o processo na disputa.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de março de 2018

Coluna do blog desta segunda-feira

Sem FBC na majoritária, a chapa da oposição será manca 

A oposição decidiu que lançará uma candidatura em vez de duas, o maior peso da decisão foi o fato de precisar de oito vagas para as duas chapas, colocando em risco a viabilidade das chapas proporcionais, sobretudo as de deputado federal, o que acabou impactando para que seja lançado um chapão para federal com chances, inclusive, de se repetir para deputado estadual.

A princípio, o sentimento de quem estava em Caruaru foi que com uma única candidatura, a oposição caminharia para ter Armando Monteiro candidato a governador, porém faltariam três vagas, a de vice, e as duas de senador. Hoje o ministro Fernando Filho, que estaria cotado para ocupar a vice, está decidido a ser novamente deputado federal no intuito de tentar continuar na esplanada num eventual governo apoiado por ele, então ficaria pouco provável que ele entrasse neste projeto. O ministro da Educação Mendonça Filho tem como plano A ser candidato a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin, mas caso este projeto não se materialize, ele sonha em também continuar na esplanada, e o melhor caminho seria renovar seu mandato de deputado federal pra isso.

O ex-ministro Bruno Araújo tem duas opções, a de ser candidato a reeleição ou disputar o Senado, mas a segunda opção só se materializará se houver uma chapa muito competitiva para que ele possa se tornar um candidato viável, caso contrário ele tentará a reeleição porque precisa do mandato em Brasília e não pode entrar em aventura. Então sem Fernandinho, Bruno e Mendonça, Armando só teria Priscila Krause, Daniel Coelho, João Lyra e Silvio Costa para eventualmente compor uma chapa. Vale ressaltar que do outro lado estariam João Paulo e Jarbas Vasconcelos que sempre foram dois nomes muito competitivos e que teriam a retaguarda da estrutura de Paulo Câmara que não é pequena.

Fernando Bezerra Coelho, por sua vez, foi o responsável por tirar a oposição do marasmo, que mesmo com a dificuldade de Paulo Câmara, passou três anos sem pautar a política. Graças ao jeito arrojado de Fernando, as pessoas começaram a enxergar algum tipo de unidade e possibilidade de disputa no campo da oposição. Hoje o senador recebe um veto implícito de dois atores da oposição. O de Mendonça porque ficou chateado com a sua ida para o MDB, e o de João Lyra que queria que Fernando não tivesse aceitado ser senador na chapa de Paulo Câmara caso um deles não fosse o escolhido para o posto. Eles estão decididos a apoiar Armando Monteiro porque possuem maior afinidade com o petebista. Pesa contra Fernando o impasse do MDB, o que evidentemente se ele não tiver o comando não terá a menor chance de ser o candidato, então caberia a oposição marchar completamente com Armando e ver se o eleitor optaria pelo senador no sentimento de mudança.

Com Fernando disputando o governo, Armando seria deslocado para a reeleição do Senado, e a oposição entraria no pleito com dois nomes fortes, uma vez que um precisa do outro para ser um candidato competitivo na disputa de outubro. As outras duas vagas oscilariam entre Bruno Araújo, que tendo Fernando e Armando na chapa seria muito mais competitivo para o Senado, André Ferreira que flerta com o Palácio, mas garantiria Jaboatão dos Guararapes para o palanque da oposição, Priscila Krause, Daniel Coelho e João Lyra Neto também seriam nomes para compor a chapa de vice.

A chapa sem FBC é terreno extremamente favorável para o governador Paulo Câmara, pois Lula Cabral, que é um importante prefeito metropolitano, fecharia com a reeleição do governador, e o próprio Anderson Ferreira poderia pensar duas vezes se vale a pena trocar o Palácio por uma chapa manca. Todas as variáveis desta equação precisam ser consideradas, porque sem uma chapa forte, a oposição tende a sofrer mais uma derrota para o governador Paulo Câmara.

Preferência – Muitos prefeitos dos partidos da oposição, sobretudo os do PSDB, disseram preferir a candidatura de Fernando Bezerra Coelho em vez da de Armando Monteiro, ora por questões locais, ora por Fernando ser mais incisivo nas críticas ao PSB. Apesar de sinalizarem o apoio a Armando caso ele seja o escolhido, eles preferem que a chapa tenha Fernando e Armando.

Valorizado – A decisão da oposição de lançar apenas uma candidatura teve um efeito imediato, que foi o de valorizar o passe do PT. Com a candidatura de Marília Arraes se viabilizando a disputa tende a ir ao segundo turno, e ela teria chances reais de chegar nele, já se ela ficar de fora da disputa, a situação do governador Paulo Câmara tende a ser mais tranquila.

Romário Dias – Insatisfeito com o Palácio do Campo das Princesas  e ciente de que precisaria de 50 mil votos para se reeleger no chapão, o deputado estadual Romário Dias estaria cogitando migrar para a oposição, onde precisaria de dez mil votos a menos para se reeleger. O convite para o PTB foi feito pelo deputado José Humberto, que inclusive guardou o número dele na eleição passada, por onde ele foi eleito.

Discurso – Chamou atenção o excelente discurso de Daniel Coelho em Caruaru no ato da oposição. Participando pela primeira vez dos encontros oposicionistas, Daniel foi bastante contundente na sua intervenção com duras críticas ao PSB e ao governador Paulo Câmara. Daniel lembrou que o PSB também votou no impeachment, e disse que não se arrepende de ter ajudado a tirar Dilma e faria tudo de novo.

PRTB – Integrante da oposição, o PRTB só teve o vereador Marco Aurélio nos eventos de Petrolina e  de Caruaru. O presidente estadual Edinazio Silva não participou dos eventos da oposição, sinalizando algum tipo de insatisfação com a movimentação do grupo oposicionista liderado por Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho.

RÁPIDAS

Comemoração – Independentemente de quem venha a ser o candidato da oposição, o Palácio do Campo das Princesas comemorou a decisão de uma única candidatura. O governo acredita que ficará mais fácil para instituir a pecha de palanque de Temer tanto em Armando quanto em FBC.

Distante – O deputado federal Silvio Costa ficou mais uma vez distante do ato da oposição em Caruaru. Pré-candidato ao Senado, Silvio está avaliando qual é a melhor estratégia para viabilizar sua candidatura e por isso aguarda o desfecho das alianças para tomar uma decisão de qual será o seu destino.

Inocente quer saber – Caso não seja o nome da oposição para disputar o governo, Fernando Bezerra Coelho poderá ser ministro da Integração Nacional?

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Postado por Edmar Lyra às 12:23 pm do dia 1 de março de 2018

Em Brasília, Fernando Bezerra recebe Edson Vieira, de Santa Cruz do Capibaribe

Brasília, 1º/03/18 – Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) recebeu, no gabinete do Senado, o prefeito da terceira maior cidade do Agreste pernambucano: Santa Cruz do Capibaribe. Além de Edson Vieira (PSDB), que esteve com o senador na tarde desta quarta-feira (28), Fernando Bezerra dialogou, ao longo da semana, com outros três gestores municipais da mesma região: Cleber Silva/”Chaparral” (PSD), de Orobó; Marcelo Gouveia (PSD), de Paudalho; e Zé de Veva (MDB), de Salgadinho.

Os prefeitos pediram a intermediação de Fernando Bezerra para a solução mais célere de demandas junto ao Executivo federal. “São solicitações que envolvem diferentes áreas; especialmente, saúde, educação e infraestrutura”, conta o vice-líder do governo no Senado. “Iniciei o encaminhamento das demandas no instante das audiências e continuarei empenhado para que elas sejam resolvidas no menor tempo possível, para o bem de todos que vivem no Agreste e no meu estado de Pernambuco”, acrescenta.

Na terça-feira (27), o senador acompanhou o prefeito Chaparral (Orobó) em reunião com a ministra da Advocacia Geral da União, Grace Mendonça. Na sede da AGU, eles solicitaram a intermediação do órgão para a definição dos limites territoriais dos municípios de Orobó (PE) e Umbuzeiro, na Paraíba.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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