Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 4:57 am do dia 10 de maio de 2013 Deixe um comentário

Os aspirantes a campeões de voto pra federal no Recife.

João Paulo (PT) e Daniel Coelho (PSDB) são candidatos a mais votados no Recife.

Com 1,2 milhão de eleitores, o Recife é consequentemente o maior colégio eleitoral de Pernambuco. Nas disputas para deputado federal, campeões de voto na capital pernambucana praticamente garantem o mandato em Brasília. Nas eleições de 2010 João Paulo (154.971 votos), Eduardo da Fonte (58.442 votos), Mendonça Filho (48.327 votos), Pastor Eurico (39.097 votos), Raul Henry (38.862 votos), Maurício Rands (37.137 votos), Ana Arraes (33.722 votos), Cadoca (22.452 votos), Danilo Cabral (19.470 votos) e Fernando Ferro (19.287 votos) foram os dez mais votados do Recife. Todos eles foram eleitos e quase todos os mais votados no Recife alcançaram o mandato em Brasília.

Para 2014 alguns nomes que figuraram nesta seleta lista ou não disputarão ou dificilmente repetirão o desempenho, são eles: Ana Arraes e Maurício Rands que estarão fora da disputa e Mendonça Filho, Raul Henry e Cadoca deverão ter bem menos votos do que conquistaram em 2010. João Paulo também deve ter menos do que conquistou na eleição passada, quando havia saído da prefeitura e estava com a popularidade em alta, mesmo assim deve figurar no Top 5 do Recife no ano que vem.

Dos novatos, Daniel Coelho candidato do PSDB que ficou em segundo lugar na disputa para prefeito do Recife com 245.120 votos deve alcançar cerca de 70 mil votos na capital pernambucana. Além disso o vereador Augusto Carreras que deverá disputar mandato em Brasília deve figurar no Top 10 com cerca de 30 mil votos. Enquanto o ex-prefeito João da Costa é nome para superar a barreira dos 50 mil votos.

Danilo Cabral, secretário das Cidades, apesar de não ter muita inserção no Recife, mesmo tendo sido vereador na capital pernambucana, deve alcançar uma votação superior aos 30 mil votos, por fim Tadeu Alencar ou Renata Campos ou qualquer que seja o escolhido de Eduardo Campos deve superar a casa dos 50 mil votos.

Os que devem manter a votação são Eduardo da Fonte e Pastor Eurico, haja vista que seus votos são segmentados e ambos são campeões de votos na capital e no estado.

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Postado por Edmar Lyra às 2:20 am do dia 10 de maio de 2013 Deixe um comentário

O desenvolvimento de Pernambuco não tem apenas um pai.

Diante da cada vez mais factível candidatura do governador Eduardo Campos à presidência da República, petistas das mais altas castas começaram a disseminar que o momento econômico que Pernambuco vive se deu graças à intervenção do PT a nível nacional na questão local. Levantar essa informação é leviana e de má fé.

A prática que o PT consolidou a nível nacional de desmerecer o que aconteceu antes de 1 de janeiro de 2003 merece ser combatida sempre. Isso para ser respeitável com a história e com aqueles que desconhecem os verdadeiros fatos da estabilização democrática e econômica do Brasil.

Todos os governos, sem exceção, tiveram papel fundamental no momento que o Brasil vivencia hoje. O que seria do Brasil sem a consolidação democrática viabilizada pelo presidente José Sarney entre 1986 e 1989? Como seria o nosso país sem o início das privatizações e a abertura do mercado impulsionada pelo presidente Fernando Collor de Mello entre 1990 e 1992? Do que seria o Brasil sem o governo do presidente Itamar Franco que iniciou o processo de construção do Plano Real entre 1992 e 1994. Já entre 1995 e 2002 o governo Fernando Henrique Cardoso teve papel importante com a consolidação do Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a consolidação das privatizações e por fim o início dos programas sociais como Bolsa-Renda, Bolsa-Escola e Vale-Gás, sem essas conquistas o que seria do Brasil?

Por fim chegamos ao governo do PT que completou dez anos em janeiro de 2013, que teve avanços incontestáveis como a ampliação dos programas sociais, a consolidação da economia através da retomada da indústria e sobretudo um olhar diferenciado para o Nordeste brasileiro que impulsionou o desenvolvimento desta região.

No âmbito de Pernambuco, governado por Eduardo Campos (PSB), não dá para creditar apenas ao PT, que diga-se de passagem, nunca governou o estado, o desenvolvimento econômico visto aqui. A questão de Suape por exemplo é uma obra de vários governos. O porto foi idealizado na década de 70, ainda no governo Eraldo Gueiros, passando pelos governos Moura Cavalcanti, Marco Maciel, Roberto Magalhães, Miguel Arraes, Joaquim Francisco e Jarbas Vasconcelos, onde todos eles tiveram seu DNA na consolidação do porto mais eficiente do Brasil.

Nas demais áreas sabemos que os avanços obtidos pelo estado de Pernambuco, apesar de terem sido maximizados pela influência do governo federal, são fruto principalmente da capacidade política e de gestão que os governadores pernambucanos tinham. Dos citados, todos tiveram relevância política nacional por serem extremamente articulados. Além disso, vale ressaltar a importância dos vice-governadores que assumiram o governo como José Ramos, Gustavo Krause, Carlos Wilson e Mendonça Filho neste período.

Não dá para colocar num cavalo de batalha o desenvolvimento de Pernambuco, querendo assumir a paternidade para si sem sequer ter ocupado o Palácio do Campo das Princesas. Isso vale para o PT nacional e para os expoentes do partido a nível local como o senador Humberto Costa e o deputado João Paulo que nunca chegaram perto do Palácio das Princesas.

Essa é a realidade. Se o PT conseguiu atrair exclusivamente para si os avanços obtidos no Brasil por incompetência do PSDB que não soube defender o seu legado, não vai ser em Pernambuco que o PT fará. O desenvolvimento do nosso estado está acima de cores partidárias, é fruto do trabalho de muitas mãos e sobretudo do povo que aqui vive.

Portanto, não dá para aceitar esse jogo do Partido dos Trabalhadores, que os avanços de Pernambuco são reflexo exclusivo dos dez anos que o partido governa o Brasil. Além do mais, que democracia é essa onde um cidadão não pode pretender disputar a presidência da República porque não é de um determinado partido e que ele e seu estado mereçam receber retaliações por isso?

Pernambuco não vai aceitar calado esse tipo de atitude.

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Postado por Edmar Lyra às 4:23 am do dia 8 de maio de 2013 1 comentário

Priscila Krause sobrevive ao tsunami que atinge o DEM.

Priscila Krause tentará novamente vaga na Casa Joaquim Nabuco em 2014.

Filha do ex-governador Gustavo Krause, Priscila disputou seu primeiro mandato eletivo em 2004 quando tentou e conquistou uma vaga na Câmara Municipal do Recife. Naquele pleito obteve 8.376 votos. Se destacou fazendo oposição ferrenha ao segundo mandato de João Paulo.

Nas eleições de 2008 ampliou a votação e atingiu 10.270 votos, sendo uma das mais votadas daquele pleito. Isso fez com que tentasse, sem sucesso, uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2010. Naquela disputa obteve 32.675 votos, dos quais 21.977 votos foram conquistados no Recife, que lhe colocaram na primeira suplência da chapa do DEM que elegeu dois deputados estaduais.

Nas eleições de 2012, apesar do baixíssimo desempenho do candidato do seu partido Mendonça Filho, que obteve menos de 20 mil votos para prefeito, Priscila conseguiu ampliar a votação e atingiu 13.386 votos, sendo a terceira candidata mais votada para a Casa José Mariano.

Para 2014 Priscila deverá disputar novamente uma cadeira na Casa Joaquim Nabuco e aparentemente entra com chances de vitória, sobretudo se o DEM romper o isolamento que vem enfrentando nas últimas eleições.

Se dobrar a votação que obteve para vereadora, suas chances são consideráveis para alcançar um mandato. Geralmente os vereadores quando disputam mandato na Assembleia conseguem dobrar a votação obtida para a Câmara, o que pode fazer com que Priscila chegue a 27 mil votos no Recife e alcançar os 11 mil que conseguiu nos demais municípios em 2010, o que lhe dá cerca de 38 mil votos. Faltaria a vereadora cerca de 2 mil votos para praticamente garantir uma cadeira na Casa Joaquim Nabuco. O que naturalmente, dada a sua atuação na Câmara do Recife, é algo plenamente factível.

Priscila é jovem, preparada e inteligente, só falta-lhe um pouco de sorte para alcançar voos mais altos.

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Postado por Edmar Lyra às 4:15 am do dia 7 de maio de 2013 1 comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 160.

A “chapa da morte” do PSDB.

O PSDB fez a opção de fomentar a oposição ao governador Eduardo Campos em Pernambuco após passar seis anos do governo socialista viabilizando uma aliança branca com o PSB. A aliança entre tucanos e socialistas foi vista em muitos municípios de Pernambuco, principalmente em Olinda quando o PSDB rifou Terezinha Nunes para apoiar o Renildo Calheiros (PCdoB) que tinha o aval de Eduardo Campos na disputa. Em Jaboatão dos Guararapes, o prefeito Elias Gomes “torou a cabeça” do vice-prefeito Edir Peres (PPS) para dar o posto ao PSB no intuito de rifar a candidatura de João Fernando Coutinho, deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia. No Cabo de Santo Agostinho e no Recife PSDB e PSB protagonizaram a disputa com as candidaturas de Betinho Gomes e Vado da Farmácia, respectivamente no Cabo e Daniel Coelho e Geraldo Julio, respectivamente no Recife. Em ambas as disputas o PSB saiu vitorioso. O resultado eleitoral levou Betinho Gomes e Daniel Coelho a engrossarem o caldo contra Eduardo Campos na Assembleia. Com a aliança de Eduardo com Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho e demais integrantes da finada União por Pernambuco, o PSDB caminhou para o isolamento. Os reflexos são vistos na disputa para deputado federal e para deputado estadual nas eleições do ano que vem. Em 2010, os candidatos do PSDB a deputado federal foram Sérgio Guerra, Bruno Araújo, Bruno Rodrigues e Geraldo Cisneiros e o partido obteve pouco mais de 330 mil votos considerando os nominais e legenda, mas esteve coligado com PMDB, DEM, PPS e PMN. Naquela eleição se tivesse disputado sozinho teria elegido apenas dois parlamentares, sendo um diretamente e um na sobra. Na eleição do ano que vem o PSDB possui quatro pré-candidaturas novamente, são elas: Sérgio Guerra, Bruno Araújo, Daniel Coelho e Ricardo Teobaldo, podendo ter uma quinta que é Guilherme Coelho, vice-prefeito de Petrolina. Na hipótese positiva de lançar esses cinco candidatos, considerando votações anteriores, o partido pode chegar a 500 mil votos considerando legenda mais nominais. Se dividirmos pelo Quociente Eleitoral que deve ser de aproximadamente 200 mil votos, o PSDB atinge 2,5 de quociente, que pode eleger três parlamentares ou apenas dois, vai depender das outras chapas. Caso a hipótese mais provável retire as candidaturas de Ricardo Teobaldo e Guilherme Coelho, o partido perde tranquilamente 120 mil votos, o que pode fazer apenas 380 mil votos nominais, onde divindo pelo mesmo quociente eleitoral, chega-se ao número de 1,9, o que naturalmente garante dois representantes na Câmara Federal, onde Bruno Araújo, Daniel Coelho ou Sérgio Guerra poderiam dançar. Já para a disputa de deputado estadual a situação é ainda mais complexa porque apenas Betinho Gomes e Claudiano Filho que obtiveram acima de 50 mil votos. Os demais são candidatos com potencial abaixo dos quarenta mil votos. Naquela eleição, o PSDB alcançou a marca de mais de 450 mil votos incluindo legenda e nominais. Mas para 2014 não conta com as candidaturas de Edson Vieira e Carlos Santana, prefeitos de Santa Cruz do Capibaribe e Ipojuca, respectivamente, que juntos alcançaram 80 mil votos. Além do mais o partido não deve contar com as candidaturas de Bringel (28 mil votos), Dr. Valdi (27 mil votos), Joaquim Neto (25 mil votos) e demais integrantes da cauda que ajudou a eleger cinco parlamentares. O que deve garantir uma perda de aproximadamente 100 mil votos, totalizando 180 mil votos. Considerando a conjuntura atual, o PSDB teria aproximadamente 300 mil votos incluindo legenda e nominais. Dividindo pelo quociente eleitoral para deputado estadual que deve chegar a 100 mil votos o partido elegeria três parlamentares para a Alepe. Betinho e Claudiano garantidos, Antonio Moraes, Eduardo Porto e Terezinha Nunes brigariam pela última vaga, com grandes chances para Antonio Moraes que foi o mais votado dos três. A situação do PSDB em Pernambuco é caótica, porque as lideranças políticas que possuem potencial de votos não irão arriscar enfrentar um mandato pela legenda que está isolada em Pernambuco e sem condições de sucesso para quem quiser almejar futuro.

Chapinhas – Disputar mandato pelos partidos grandes está cada vez mais difícil, muitos políticos estão utilizando o artifício das legendas menores. Com maior cauda e candidatos com menor potencial de votos, os eleitos tendem a alcançar o mandato com poucos votos.

Elias Gomes – O prefeito de Jaboatão dificilmente renunciaria a dois anos de mandato como chefe do executivo municipal para se arriscar numa eleição difícil em 2014 para qualquer mandato. O foco de Elias é reeleger o filho para a Alepe com boa votação e recuperar a imagem como prefeito que está muito desgastada para tentar fazer o sucessor em 2016.

A salvação – Já que ficou impossibilitado de se aliar ao PSB com a formalização da aliança entre Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos, o PSDB tem como tábua de salvação apoiar a candidatura de Armando Monteiro (PTB) a governador caso este não seja apoiado pelo PSB. Armando já disse que recebe o apoio do PSDB de bom grado, mas não apóia Aécio Neves para presidente.

André Campos – O deputado estadual confirmou a esta coluna que disputará a reeleição para a Assembleia pelo Partido dos Trabalhadores. Ele buscará a ampliação dos votos para garantir o mandato na Casa Joaquim Nabuco, além disso tentará construir uma nova candidatura a prefeito de Jaboatão em 2016.

João Fernando Coutinho – Candidatíssimo a deputado federal, o socialista tem se dedicado ao setor sucroalcooleiro para ter uma bandeira quando chegar na Câmara dos Deputados. Em Pernambuco detém a chave do cofre da Alepe, por isso a necessidade de se destacar em Brasília.

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Postado por Edmar Lyra às 23:58 pm do dia 6 de maio de 2013 Deixe um comentário

A aliança de Gel e Lyra em Caruaru.

Antes adversários figadais, João Lyra e Tony Gel devem ser aliados “históricos”.

Em 1988 Tony Gel e João Lyra Neto protagonizaram a primeira disputa entre ambos pela prefeitura de Caruaru. João Lyra saiu vitorioso com uma diferença de apenas oitenta votos. Nas eleições de 1990 Tony Gel alcançou o mandato de deputado federal enquanto Fernando Lyra, irmão de João, ficou na suplência. Nas eleições de 1994 tanto Tony Gel quanto Fernando Lyra foram eleitos para deputado federal e João Lyra alcançou o mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Nas eleições de 1996, João Lyra Neto ganhou mais uma contra Tony Gel. Dessa vez com uma vantagem um pouco maior, foram 371 votos, mas tiveram outros dois candidatos que juntos não alcançaram nem 10 mil votos. Em 1998 Gel foi reeleito para a Câmara dos Deputados, enquanto Fernando Lyra sequer foi candidato.

Em 2000 Tony Gel conseguiu o seu primeiro mandato de prefeito de Caruaru, desbancando Jorge Gomes, candidato pelo PSB com uma diferença de mais de 10 mil votos. Por fim, em 2004, Gel alcançou a reeleição contra o próprio João Lyra Neto com uma diferença de pouco mais de 700 votos.

Quis o destino que em 2006 João Lyra Neto fosse eleito vice-governador na chapa de Eduardo Campos. Com isso, Zé Queiroz foi eleito em 2008 para mais um mandato como prefeito de Caruaru e reeleito em 2012.

Já em 2012 havia um distanciamento do vice-governador João Lyra Neto em relação ao prefeito Zé Queiroz, que está culminando na saída do vice-governador do PDT, partido presidido no estado pelo prefeito, para o PSB do governador Eduardo Campos.

Diante do exposto e baseados na conjuntura política da capital do forró, onde de acordo com o ex-prefeito Drayton Nejaim, em Caruaru só se come charque ou carne de sol, ou seja, não há espaços para uma terceira via, por isso Tony Gel e João Lyra Neto estão prestes a consolidar uma aliança que em anos anteriores parecia impossível.

João Lyra será governador de Pernambuco em 2014 independentemente de ser candidato à reeleição. Raquel Lyra ficará impossibilitada de disputar um mandato de deputada federal por na época da eleição ser filha do governador. A Lei proíbe.

Raquel Lyra precisará ampliar a votação para se tornar um nome competitivo visando 2016, enquanto Tony Gel precisa ampliar o leque de alianças para continuar sobrevivendo na política. Sobraria para Tony uma disputa pelo cargo de deputado federal em vez de uma reeleição arriscada.

Com isso os grupos de Tony Gel e João Lyra Neto se unem em torno de 2014 e 2016 contra Zé Queiroz que hoje é um adversário comum.

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Postado por Edmar Lyra às 3:48 am do dia 6 de maio de 2013 Deixe um comentário

A ditadura do PMDB nacional contra Jarbas.

O senador Jarbas Vasconcelos mais uma vez perseguido pelo PMDB nacional.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) é um dos políticos mais vitoriosos da história de Pernambuco, foi prefeito do Recife por duas vezes com gestões extremamente bem-avaliadas, governador de Pernambuco por duas vezes e bem-avaliado do mesmo jeito de quando foi prefeito e agora é senador da República.

Em 2002 o PMDB indicou a então deputada federal Rita Camata para ser vice na chapa de José Serra do PSDB a presidência da República. No ano que 2006 não formalizou apoio a ninguém, mas Michel Temer então deputado federal e presidente nacional do PMDB por diversas vezes participou de atos da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da República.

Nas duas eleições Jarbas Vasconcelos seguiu o partido, uma formalmente, outra informalmente. Mas seguiu onde sempre esteve: contra o PT. Quem mudou foi o PMDB nacional que em 2010 viu a possibilidade se unir ao PT formalmente e apoiou Dilma Rousseff indicando o vice-presidente Michel Temer.

Naquela eleição Jarbas Vasconcelos disputou o governo de Pernambuco para dar palanque a José Serra no estado. Mais uma vez ficando onde sempre esteve: contra o PT.

Agora o PMDB, aliado de Dilma Rousseff e do PT, que naquela eleição não apoiou o projeto de Jarbas Vasconcelos em Pernambuco, quer intervir no estado como forma de retaliação a aliança entre Eduardo Campos e Jarbas Vasconcelos visando a disputa presidencial do ano que vem.

O PMDB que representava o Movimento Democrático Brasileiro pode agir com uma brutal interferência no diretório estadual apenas para evitar que o partido comandado por Jarbas em Pernambuco não dê o tempo de televisão ao candidato do PSB a governador no ano que vem.

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Postado por Edmar Lyra às 2:16 am do dia 6 de maio de 2013 941 Comentários

O potencial de João Lyra Neto.

João Lyra Neto deverá se filiar ao PSB nos próximos dias e assumirá o governo em 2014.

O vice-governador de Pernambuco João Lyra Neto (PDT) a cada dia vem costurando sua pré-candidatura a governador nas eleições do ano que vem. Lyra deve se filiar ao PSB por estes dias. Eduardo Campos sabe que Lyra será governador e pode criar um problema pra ele caso não seja viabilizada a sua candidatura dentro da Frente Popular.

Uma vez escolhendo João Lyra Neto que pode ser governador em janeiro de 2014 porque Eduardo estaria analisando a possibilidade de renunciar com antecedência para construir a sua candidatura presidencial, consequentemente ele teria mais tempo para viajar o Brasil, discutir os temas relacionados a 2014 e sem ser cobrado dos eleitores por isso.

Voltando a questão de João, sendo governador de Pernambuco a partir de janeiro, ele teria condições de imprimir um ritmo e uma marca para se consolidar e se tornar competitivo para a reeleição.

O grande desafio agora de Eduardo Campos é demover uma das candidaturas potenciais, como Fernando Bezerra Coelho pelo PT e Armando Monteiro pelo PTB. Se conseguir a retirada de uma dessas candidaturas, viabiliza a competitividade de João Lyra, que tem atuação mais consolidada voltada para a cidade de Caruaru.

Além do mais, o vice-governador não tem o carisma de Eduardo, o que dificultaria o convencimento do eleitorado para que ele possa continuar os avanços de Pernambuco. Por isso a necessidade de Eduardo em fomentar o “nós contra eles”, porque tendo três palanques competitivos em Pernambuco, o governador pode ser prejudicado pelo veneno que o ajudou a se eleger em 2006.

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Postado por Edmar Lyra às 5:02 am do dia 4 de maio de 2013 Deixe um comentário

Estaduais na corda bamba.

O deputado Rildo Braz (PRP) é um dos que estão ameaçados.

Na semana passada fizemos a lista sobre os deputados federais que corriam riscos de perder as eleições no ano que vem, dos vinte e cinco apontamos treze nesta situação. Agora seguem alguns dos quarenta e nove deputados estaduais que correm riscos, vale ressaltar que no ano que vem só estarão em disputa quarenta e sete vagas, portanto, duas vagas a menos.

Augusto César (PTB) – Candidato a vice-governador na chapa de Humberto Costa em 2006, Augusto César emplacou seu filho naquela eleição para a Alepe. Em 2010 disputou o mandato e obteve apenas 33.956 votos, ficando na primeira suplência da Frente Popular. Para consolidar a sua reeleição precisará que o senador Armando Monteiro faça algumas intervenções em sua eleição, caso contrário, corre riscos de não voltar para a Alepe.

Antonio Moraes (PSDB) – Reeleito com 33.083 votos, o tucano tem perdido força sistematicamente em seu reduto. Como é atrelado a oposição, se não conseguir ampliar o arco de forças que o apoiam, é sério candidato a perder o mandato no ano que vem.

Eduardo Porto (PSDB) – Nas eleições de 2010 ficou na primeira suplência do PSDB com 30.435 votos. Ampliou bastante a sua votação em relação a 2006 quando havia obtido 21 mil votos. Se conseguir manter a crescente pode escapar da degola.

Everaldo Cabral (PSD) – Irmão do ex-prefeito do Cabo Lula Cabral (PSC), Everaldo obteve 36.617 votos, tendo sido vitorioso por conta dos votos do Cabo nas eleições de 2010. Agora que o irmão não é mais prefeito, Everaldo corre riscos de não ser reeleito. Até porque Lula é candidato a deputado federal e o foco será principalmente na sua vitória.

Isabel Cristina (PT) – Nas eleições passadas, Isabel obteve 31.643 votos para deputada estadual, ficando como suplente na Frente Popular. Com grande inserção no Sertão do São Francisco, ela depende muito do seu neoaliado Júlio Lóssio (PMDB) para conseguir ampliar a votação e alcançar o mandato em 2014.

Marcantonio Dourado (PTB) – Figura carimbada na Assembleia Legislativa, Dourado teve 36.090 votos em 2010. Precisará para 2014 no mínimo manter a sua votação, se baixá-la corre riscos de não alcançar a reeleição.

Maviael Cavalcanti (DEM) – Reeleito para a Alepe com 34.171 votos e com inserção na Zona da Mata, Maviael corre o mesmo risco de Antonio Moraes, se baixar a votação dificilmente alcança o mandato. Comenta-se que sequer será candidato.

Odacy Amorim (PT) – Ex-prefeito de Petrolina, Odacy alcançou o mandato com a força do clã Coelho, liderado pelo ministro Fernando Bezerra. Sem o apoio do seu ex-líder político, dependerá, assim como Isabel Cristina, da liderança e boa vontade de Júlio Lóssio, seu novo aliado.

Osséssio Silva (PRB) – Com 30.632 votos, o líder evangélico ficou como suplente em 2010 e assumiu o mandato com a ida de titulares para o secretariado de Eduardo Campos. Ele precisará ampliar a votação se quiser continuar na Alepe.

Ramos (MD) – Eleito pelo PMN com apenas 20.182 votos, tem a característica de sempre alcançar esta votação para deputado estadual. Dificilmente conseguirá ampliar a votação a ponto de brigar pela reeleição, principalmente estando na oposição.

Rildo Braz (PRP) – Nas eleições passadas obteve 24.795 votos e foi um dos últimos parlamentares a entrar. Tem feito um mandato extremamente apagado. Se conseguir montar uma boa chapa no PRP poderá alcançar a reeleição.

Sebastião Rufino (PSB) – Com 28.575 votos, o socialista ficou como suplente e assumiu recentemente com a ida de alguns deputados para prefeituras. Tem vários mandatos como deputado estadual mas é uma liderança política cansada, apesar de ser boa praça. Corre riscos de não se eleger.

Terezinha Nunes (PSDB) – Nas eleições de 2010 obteve 29.994 votos ficando na segunda suplência do PSDB. Assumiu com a vitória de Carlos Santana em Ipojuca. Historicamente ligada ao senador Jarbas Vasconcelos, Terezinha optou por não seguir o seu ex-chefe e ficou na oposição. Tem sérias dificuldades de ampliar a votação a ponto de ser reeleita.

Tony Gel (DEM) – Com 38.323 votos, Gel foi o mais votado do DEM nas eleições passadas. Seu grupo político sofreu uma derrota acachapante em Caruaru nas eleições de 2012. Se conseguir novas alianças para sobreviver politicamente tem chances de manter o mandato, caso contrário, enfrentará sérias dificuldades para se reeleger.

Zé Maurício (PP) – Obteve em 2010 33.644 votos ficando na segunda suplência da Frente Popular. Desde o início da legislatura que assumiu o mandato. Precisará ampliar a sua votação se quiser continuar na Casa Joaquim Nabuco.

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Postado por Edmar Lyra às 3:51 am do dia 4 de maio de 2013 Deixe um comentário

O trator chamado Ricardo Costa.

O deputado Ricardo Costa (PTC) pode triplicar a votação obtida em 2010.

O deputado Ricardo Costa (PTC) tentou a Assembleia Legislativa por duas vezes. Na primeira vez que disputou em 2006 ficou na primeira suplência do PSDC quando obteve 20.933 votos. Nas eleições de 2008 chegou a assumir o mandato com a licença de Edson Vieira que disputou a prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe sem sucesso naquele ano.

Na segunda vez ampliou muito pouco a votação em 2010 quando alcançou 21.189 votos, porém foi eleito na chapa do PTC que elegeu três parlamentares, o próprio,  Eriberto Medeiros e Rodrigo Novaes.

Ricardo Costa foi considerado pré-candidato a prefeitura de Olinda nas eleições de 2012, porém, acabou não disputando o pleito vencido por Renildo Calheiros, candidato que ele apoiou. Mesmo não disputando, Ricardo conseguiu ampliar as suas bases, tanto no Recife onde elegeu o vereador Eduardo Chera quanto em cidades importantes como Goiana onde elegeu o prefeito Fred Gadelha.

Para as eleições de 2014, Ricardo deve triplicar a votação obtida, pode ser candidato pelo PSB em vez do PTC no intuito de se viabilizar como liderança do partido de Eduardo Campos em Olinda visando 2016 quando poderá ser o escolhido do partido para suceder Renildo Calheiros.

O fato é que o dono da Stampa está se consolidando bastante e deverá ter uma reeleição tranquila para a Casa Joaquim Nabuco.

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Postado por Edmar Lyra às 2:26 am do dia 4 de maio de 2013 Deixe um comentário

Dona da Magazine Luiza na vice de Eduardo?

Eduardo Campos e Luiza Trajano em reunião recente no Palácio das Princesas.

Nesta sexta-feira as conversas foram ampliadas sobre a possibilidade de Eduardo Campos ter como vice alguém que tenha forte inserção social nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, de preferência alguém que seja bem-sucedido e tenha capacidade comprovada. O senador Cristóvão Buarque (PDT-DF) deu a pista.

O nome pode ser de Luiza Trajano, onde o grande público deve desconhecer, porém, com certeza conhece a rede de sua propriedade chamada Magazine Luiza. Ela tem forte inserção social em São Paulo e no Rio de Janeiro e tem conseguido alcançar novas praças com as filiais nos outros estados.

Eduardo colocando Luiza em sua vice repete o que Lula fez em 2002 quando chamou José Alencar, dono da Coteminas e do estado de Minas Gerais para fortalecer a sua candidatura. O nome de Luiza Trajano ainda é apenas uma especulação, mas o primeiro passo que ela deu foi se filiar ao PSD de Gilberto Kassab.

Aí onde entra um questionável nó. Se Kassab formalizar o apoio ao PT como está se desenhando e Eduardo quiser mesmo ter Luiza Trajano como sua vice, precisará ter a filiação dela a um dos partidos que podem apoiá-lo até 30 de setembro.

Aguardar as novidades.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eduardo campos, eleições 2014, luiza trajano, magazine luiza, psb

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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