Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 5:10 am do dia 31 de maio de 2013 2 Comentários

Os possíveis destinos de Fernando Bezerra Coelho.

Pré-candidato a governador de Pernambuco, a única dúvida é por qual partido o ministro Fernando Bezerra Coelho disputará o Palácio.

O meio político pernambucano e nacional já deve ter uma certeza sobre o ministro Fernando Bezerra Coelho: ele será candidato a governador de Pernambuco nas eleições do ano que vem. Porém, dentro do PSB ele enfrenta inúmeras dificuldades para viabilizar esta candidatura considerando que o governador Eduardo Campos se tivesse de optar por ele já teria dados sinais disso.

Animal político, FBC já foi praticamente tudo que um homem público poderia ser: prefeito da sua cidade, secretário estadual, deputado estadual, deputado federal e hoje ocupa o cargo de ministro da Integração Nacional, porém, falta-lhe um posto que ele cobiça desde os tempos de PDS: Chefiar o Palácio do Campo das Princesas.

Foi por isso que ele abdicou de dois anos como prefeito de Petrolina para tornar-se secretário de Desenvolvimento Econômico de Eduardo Campos, assumiu a presidência do Santa Cruz Futebol Clube em 2009, almejou ser candidato a senador em 2010 e virou ministro da Integração em 2011.

Fernando tem crescido paulatinamente para se tornar um político de grande porte no estado de Pernambuco. De todos os sucessores dos Coelho, Fernando é o mais próximo de alcançar o histórico do seu tio: Nilo Coelho, que foi governador de Pernambuco, senador da República e presidente do Senado.

Além disso, FBC é uma metamorfose ambulante, foi filiado ao PDS, ao PFL, ao PMDB, ao PPS e ao PSB. Mudar de partido não será nada complexo pra ele, e é nisso que iremos discutir a partir de agora.

PSB – Ficar no partido que está, diante das declarações que já deu sobre o futuro de Eduardo Campos, seria um tremendo tiro no pé. Dificilmente o governador optaria pelo ministro porque sabe que ele tem brilho e tamanho próprios. Eduardo deve preferir alguém subordinado a ele.

PSD – Migrar para o PSD poderia ser uma alternativa, mas arcaria com o ônus do partido ser composto por vários integrantes que viraram a casaca. É um partido que não tem uma linha programática, e sim pragmática. Poderia ser um partido viável pra disputar mas haveria rebeldia.

PMDB – Ir para o PMDB seria enfrentar a ira de Jarbas Vasconcelos que recentemente se aliou ao outrora rival Eduardo Campos para tentar sobreviver politicamente. Apesar do gordo tempo de televisão peemedebista, os desgastes seriam grandes para o ministro.

PT – O Partido dos Trabalhadores, apesar de ter o senador Humberto Costa e o deputado João Paulo, parece ser o melhor caminho para Fernando Bezerra Coelho. Hoje ele seria o maior interlocutor do partido junto à presidente Dilma Rousseff. É isso que Humberto Costa não quer. Porém, não teria outra saída. Com ele o PT teria chances reais de ganhar o Palácio do Campo das Princesas, sem ele seria uma mera sublegenda do PSB ou um partido de oposição minguado.

Em caso de filiação ao PT, o ministro teria condições de aglutinar o PP do deputado Eduardo da Fonte que poderia ser candidato a senador e o PCdoB da deputada Luciana Santos que poderia ser candidata a vice-governadora na chapa do ministro. Teria condições ainda de tentar partidos que são da base de Dilma e que poderiam ter intervenções nacionais para marchar com sua candidatura, como o PR de Inocêncio Oliveira, o PSC de Lula Cabral e o PSD de André de Paula.

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Postado por Edmar Lyra às 0:43 am do dia 29 de maio de 2013 Deixe um comentário

Os jogadores de peso Armando e FBC.

Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro, ambos pré-candidatos a governador.

Em política não dá para fazer previsões extremamente antecipadas e que possam ser consolidadas porque ela muda como as nuvens, porém, visando o atual momento, sem sombra de dúvidas os nomes mais competitivos visando o Palácio do Campo das Princesas no ano que vem são o ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o senador Armando Monteiro (PTB).

Nenhum dos dois têm a garantia do governador Eduardo Campos para ser o escolhido na disputa do ano que vem. Cientes de que Eduardo será um eleitor de peso, eles sabem que o escolhido pelo socialista estará na pior das hipóteses no segundo turno.

O primeiro a ser analisado é o senador Armando Monteiro que desde que rompeu com Jarbas Vasconcelos em meados de 2003 acalenta o sonho de ser governador de Pernambuco. Inclusive em 2006 retirou a pré-candidatura a governador para apoiar a candidatura de Humberto Costa. Naquela eleição Armando conseguiu uma expressiva votação para deputado federal com mais de 200 mil votos, sendo o mais votado do pleito. Em 2010 era uma incógnita para alguns na disputa para o Senado contra os “favoritos” Humberto Costa e Marco Maciel. Acabou sendo o mais votado daquele pleito.

Armando Monteiro comanda o PTB em Pernambuco e tem grande inserção no interior. Diferentemente dos demais senadores, o petebista anda nos grotões do estado visando consolidar o projeto. Seu partido em 2012 elegeu 25 prefeitos, conquistando municípios importantes como Garanhuns, Arcoverde, Igarassu, Tabira e Gravatá. Além de possuir expressivas bancadas na Câmara dos Deputados (4 federais), na Assembleia Legislativa (6 estaduais) e na Câmara do Recife (3 vereadores). Enfim, Armando possui um partido estruturado para a disputa.

Além dessas credenciais, o senador possui a maior flexibilidade possível nas alianças políticas. Pode ser o candidato de Eduardo Campos com o apoio da Frente Popular e do PSB; Pode ser o candidato de Dilma Rousseff com o apoio do PT, do PP de Eduardo da Fonte e do PR de Inocêncio Oliveira; Pode ser o candidato da oposição, englobando o PSDB no seu projeto, mas nesse caso específico, Armando já vetou o apoio a Aécio Neves. Aceita receber o apoio do partido, mas não quer se comprometer com o processo nacional.

O outro candidato competitivo é o ministro Fernando Bezerra Coelho. Ex-prefeito de Petrolina com sucesso comprovado em suas gestões, decidiu renunciar a dois anos de mandato para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico no primeiro mandato de Eduardo Campos, sendo considerado o melhor auxiliar do governador. Quis ser candidato a senador na chapa de 2010 da Frente Popular e acabou sendo convencido a desistir do projeto. Em janeiro de 2011 foi escolhido como ministro da Integração Nacional. Desde que assumiu, foi se afastando paulatinamente do governador Eduardo Campos, presidente nacional do seu partido, o PSB, e hoje é um dos auxiliares mais próximos da presidente Dilma Rousseff. Tem recebido sistemáticas críticas de correligionários por ser voz contrária à candidatura de Eduardo Campos a presidente, o que pode inviabilizar uma eventual candidatura sua pelo PSB no ano que vem. Por ter dado mostras de fidelidade ao PT, Fernando pode ser escolhido pelo partido para ser o seu candidato. Para isso precisaria se desfiliar do PSB e ingressar numa legenda da base de Dilma, que pode ser o próprio PT, o PMDB, o PP ou o PSD. Ele já recebeu diversas sondagens, mas o caminho mais natural e menos tortuoso seria o próprio PT, tendo a garantia que receberia o apoio do PP e do PSD para o seu projeto. Ingressar no PMDB poderia trazer-lhe problemas com o senador Jarbas Vasconcelos que hoje comanda o partido em nível estadual.

Ambos os pré-candidatos ao Palácio do Campo das Princesas aguardam as movimentações do governador Eduardo Campos. Caso o socialista opte por um dos dois, este terá grandes chances de vitória no primeiro turno, em caso de uma opção alheia aos movimentos desses jogadores de peso, ambos podem ser candidatos e num segundo turno se unirem contra o escolhido de Eduardo Campos.

O jogo de 2014 recebe contornos cinematográficos, tal como ocorreu em 2006 que culminou na vitória de Eduardo Campos. Diferentemente de eleições passadas, temos candidatos extremamente competitivos e capazes de governar Pernambuco, são eles: Armando Monteiro Neto e Fernando Bezerra Coelho.

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Postado por Edmar Lyra às 4:49 am do dia 23 de maio de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 161.

A falta de rumo do PT pernambucano.

O Partido dos Trabalhadores governou a cidade do Recife por doze anos e está governando o Brasil há dez anos, mas nunca conseguiu eleger o governador de Pernambuco. De todas as eleições que o partido disputou visando o Palácio das Princesas a que chegou mais perto foi um terceiro lugar com Humberto Costa em 2006 quando houve segundo turno e Eduardo Campos foi eleito. Depois da briga de João Paulo e João da Costa que culminou numa derrota acachapante na disputa pela prefeitura, o PT tenta juntar os cacos visando as eleições 2014. Inexoravelmente o partido precisará lançar uma candidatura própria para dar palanque a Dilma Rousseff em Pernambuco caso Eduardo seja mesmo candidato a presidente, mas mesmo que não seja, o PT tomará papel de coadjuvante na cena política local. Muito pouco para quem já teve a faca e o queijo nas mãos para governar as três esferas de poder em 2006. Não há uma perspectiva de ganhar a disputa com um nome próprio, seus principais quadros, João Paulo e Humberto Costa, saíram altamente enfraquecidos do processo eleitoral do ano passado. A chapa pura que o PT apresentou obteve pouco mais de 150 mil votos, ficando num modesto terceiro lugar, perdendo inclusive para o neófito Daniel Coelho que é do PSDB que não tinha inserção política na capital pernambucana. Visando um projeto majoritário, o PT tem a possibilidade de receber para os seus quadros o socialista Fernando Bezerra Coelho que é ministro da Integração Nacional e consequentemente auxiliar de Dilma Rousseff, sendo um dos mais próximos auxiliares da presidenta. Caso se confirme a filiação do ministro ao PT, o partido teria uma saída plausível, mas mesmo assim estaria dependendo da importação de quadros porque os atuais envelheceram antes do tempo. Além do mais, é preciso mostrar a bancada estadual e a bancada federal, bem como aos auxiliares de Geraldo Julio e de Eduardo Campos a necessidade de se afastar do PSB a nível local. É um tremendo mato sem cachorro.

Chapa federal – Por falar no PT, os únicos nomes com chances reais de conquistar mandato na Câmara dos Deputados são os ex-prefeitos do Recife João Paulo que já é deputado federal e busca a reeleição e João da Costa. Os demais terão grandes dificuldades.

Chapa estadual – Já para a Assembleia o cenário é menos conturbado mas também complicado. Buscam a reeleição André Campos, Isabel Cristina, Odacy Amorim, Teresa Leitão, Isaltino Nascimento, Manoel Santos e Sérgio Leite, dos quais devem dançar pelo menos dois.

Missão complicada – Nas eleições de 2010 quando tentou a reeleição, André de Paula (PSD) alcançou 63.055 votos, que lhe deixaram na primeira suplência da Coligação Pernambuco Pode Mais. Visando 2014 ele tentará novamente um mandato em Brasília, mas precisa ampliar o que conquistou na eleição passada.

O recuo – Diante de uma eleição a cada dia mais difícil para deputado federal, os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PTB), Sebastião Oliveira (PR) e Isaltino Nascimento (PT) recuaram e irão tentar novamente um mandato na Casa Joaquim Nabuco.

O Senado – O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) foi reeleito para a Câmara dos Deputados com 330.520 votos, praticamente triplicando a votação obtida em 2006. Agora o progressista deverá tentar a vaga em disputa pelo Senado na chapa que apoiará a reeleição de Dilma Rousseff.

Arena Pernambuco – A Itaipava Arena Pernambuco foi inaugurada na partida entre Náutico x Sporting (POR) com um público de quase 27 mil pessoas. Em relação ao estádio só elogios, mas no entorno e no acesso de Recife a São Lourenço só reclamação. Alguma coisa precisa ser feita.

Ingenuidade – Só um ingênuo acredita na possibilidade do prefeito Elias Gomes disputar o governo de Pernambuco pelo PSDB. Para isso ele precisaria renunciar a 2 anos e 8 meses do seu mandato em Jaboatão. Ele só faria isso se a disputa pelo Palácio fosse pule de dez, o que sabemos que não é.

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Postado por Edmar Lyra às 2:44 am do dia 21 de maio de 2013 1 comentário

O PSOL na eleição proporcional de 2014.

Edilson Silva tentará cadeira na Casa Joaquim Nabuco em 2014.

O PSOL tem se constituído um dos partidos mais bem aceitos na sociedade por conta da atuação e qualificação dos seus membros. O partido já possui deputados federais e deputados estaduais em alguns estados do Brasil, mas em Pernambuco ainda não conseguiu uma representação parlamentar.

O grande nome da agremiação em Pernambuco é, sem sombra de dúvidas, Edilson Silva, que já foi candidato a governador de Pernambuco em 2006 e 2010, a prefeito do Recife em 2008 e a vereador em 2012.

Com 13.661 votos, Edilson foi o terceiro candidato a vereador mais votado, mas o seu partido não conseguiu alcançar o quociente eleitoral para eleger um parlamentar que foi de 22.531 votos e o partido alcançou apenas 16.850 votos, apenas 3.189 votos a mais do que o obtido por Edilson Silva, incluindo demais candidatos e votos na legenda.

Para 2014 o quociente eleitoral está estimado em 100 mil votos, o que significa que para eleger um deputado estadual o partido/coligação precisará ter pelo menos isso de votos, considerando todos os candidatos e os votos de legenda.

Fazendo uma projeção para a possível partida de Edilson Silva no Recife, considerando que geralmente o vereador dobra a votação numa disputa para estadual, o membro do PSOL deve ter cerca de 27 mil votos apenas na capital pernambucana podendo chegar a seus 35 mil votos. Certamente ele deverá dobrar votos no resto do estado haja vista a grande visibilidade que ele conquistou disputando o governo de Pernambuco por duas ocasiões, o que deve lhe dar mais de 70 mil votos para deputado.

Mesmo que consiga essa votação, Edilson corre riscos de enfrentar o mesmo problema de 2012 e não se eleger. Por isso ele precisa flexibilizar as restrições partidárias se quiser alcançar um mandato na Casa Joaquim Nabuco, porque se for depender da cauda que o PSOL, o PSTU e o PCB vão proporcionar, é melhor esperar sentado.

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Postado por Edmar Lyra às 2:10 am do dia 21 de maio de 2013 1.215 Comentários

Sem Eduardo a fatura será liquidada no primeiro turno.

A mídia brasileira começou a difundir a tese de que o governador Eduardo Campos estaria recuando da pré-candidatura à presidência da República em 2014. Setores da oposição, leia-se PSDB, comemoraram a informação, mas não sabem eles que sem Eduardo no páreo a fatura tende a ser liquidada no primeiro turno por Dilma Rousseff.

No cenário em que o Datafolha apresentou recentemente, Dilma Rousseff teria 58% das intenções de voto, o que seria uma excelente partida, ainda é cedo para contar os votos válidos, que compreendem a votação sem os nulos, brancos e indecisos, mas fazendo essa conta, Dilma teria 64% dos votos válidos contra os três principais candidatos.

Marina, Aécio e Eduardo juntos têm 32% das intenções de voto. Fazendo uma conta proporcional com a retirada de Eduardo Campos, Dilma iria a 69% dos votos válidos se as eleições fossem hoje, sem Marina, Dilma iria a 78% dos votos válidos e sem Aécio a atual presidente seria reeleita com 72,5% dos votos válidos.

Existem variáveis que ainda não podem ser analisadas porque dependem do desdobramento da economia e de outros fatores que decidem uma eleição, mas sem sombra de dúvidas a presidenta Dilma Rousseff será beneficiada com a retirada de qualquer candidatura oposicionista.

Por isso que os governadores do PSB estão pressionados pelo Governo Federal a colocarem empecilho na postulação socialista, bem como o Congresso Nacional foi orientado a atrapalhar a criação de novos partidos para tirar Marina do páreo.

O cenário ideal para a presidenta Dilma Rousseff seria a sua candidatura contra a de Aécio Neves do PSDB. Neste confronto, os tucanos levariam a pior porque o PT tem grande capacidade de articulação e uma máquina de sujar adversários de fazer inveja a qualquer grupo terrorista.

Atacar Marina é quase que impossível, criticar Eduardo que poderia ser um aliado num eventual segundo turno contra o PSDB também é uma atitude um pouco arriscada. Por isso a movimentação diz respeito a retirada de Eduardo do páreo.

Se eventualmente Eduardo recuasse do projeto presidencial estaria sepultando sua carreira política como gestor público de sucesso. Seria obrigado a ir a um Senado mixuruca ou uma Câmara dos Deputados submissa e ridicularizada perante a opinião pública, ou por fim terminar o mandato de governador de Pernambuco aos 48 anos de idade e se dedicar a ser presidente do PSB.

Eduardo esticou a corda demais, independente de sair vencedor ou não na disputa presidencial, um recuo neste momento seria extremamente desmoralizante. Por isso, difcilmente o governador recuará.

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Postado por Edmar Lyra às 0:24 am do dia 20 de maio de 2013 1 comentário

Sérgio Guerra e o futuro do PSDB em Pernambuco.

Sérgio Guerra tem o desafio de fortalecer o PSDB em Pernambuco.

O deputado federal Sérgio Guerra que já foi senador por Pernambuco e presidente nacional do PSDB, agora será presidente do Instituto Teotônio Vilela e do diretório estadual do partido. Desde que o PSDB saiu do governo federal em 2003 e do governo do estado em 2007, o partido conseguiu resultados significativos sob o comando de Guerra.

Eleito senador em 2002 na chapa de Jarbas Vasconcelos, o tucano só fez ampliar a sua liderança política. Hoje é considerado um dos mais articulados políticos do Brasil. Para o futuro do PSDB, Sérgio sabe das dificuldades para se consolidar a nível local.

Vistando 2014, o partido não tem um candidato natural ao governo de Pernambuco, o próprio Sérgio Guerra, Daniel Coelho e Bruno Araújo tentarão disputar um mandato em Brasília. Apesar disso, o partido não tem nomes para fomentar uma cauda para viabilizar a eleição dos três. O único atrativo do partido hoje é o tempo de televisão, porque nenhum dos seus três candidatos a deputado federal é puxador de votos. Qualquer aliança que eles fizerem garantem as suas respectivas eleições sem puxar outros nomes.

Na chapa de deputado estadual, também já analisada, a situação também é complexa. Diferentemente de 2010 quando tinha dez candidatos competitivos para a Assembleia Legislativa, para as próximas eleições possui apenas cinco. Qualquer outro nome que se aventurar a uma disputa estará de fora dos eleitos. Por isso o partido tendo cinco competitivos e uma cauda, briga pra eleger três deputados estaduais num cenário realista e num otimista quatro.

O grande problema do PSDB é que não há perspectiva de poder nem a nível municipal, nem estadual nem federal. Mesmo que Aécio Neves seja um candidato com uma boa partida, terá dificuldades de chegada. Para o Palácio das Princesas não há um nome que aceite tamanho desafio, pelo menos dentre os mais consolidados do partido.

Resta ao PSDB lançar um candidato olímpico que pode ser o vereador André Régis ou apoiar Armando Monteiro (PTB), que já disse que não apoia em Pernambuco o projeto de Aécio Neves. Numa alternativa possível mas igualmente olímpica, seria a ida de Julio Lóssio prefeito de Petrolina para o partido e disputar o governo. Ele tem um bom discurso, tem um certo preparo, mas não é nome atualmente para vencer uma eleição tão complexa. Sua influência se restringe ao Sertão do São Francisco.

O que move os partidos é a expectativa de poder, e isso o PSDB não tem, pelo menos atualmente.

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Postado por Edmar Lyra às 2:30 am do dia 19 de maio de 2013 Deixe um comentário

Aécio Neves é o novo presidente do PSDB.

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O deputado Sérgio Guerra e o senador Aécio Neves, ex e atual presidente do PSDB.

Em convenção realizada em Brasília neste sábado o PSDB escolheu a sua nova executiva nacional que será presidida pelo senador Aécio Neves (MG), pré-candidato à presidência da República em 2014. No âmbito de Pernambuco foram escolhidos Sérgio Guerra para a presidência do Instituto Teotônio Vilela, Bruno Araújo para uma das vice-presidências e Daniel Coelho para a Coordenação de Meio Ambiente do PSDB nacional.

O PSDB é o maior partido de oposição ao governo federal com oito governadores, governando metade da população brasileira, possui doze senadores, 49 deputados federais em exercício e 17 que renunciaram ou estão licenciados, totalizando 56 deputados e quatro prefeitos de capitais.

Foi no governo do PSDB que o Brasil trilhou os rumos do desenvolvimento graças a estabilização econômica e o início dos programas sociais. Porém, o partido não soube capitalizar para si os avanços do governo Fernando Henrique Cardoso, escondendo-o das campanhas presidenciais que disputou com José Serra (2002 e 2010) e Geraldo Alckmin (2006).

O grande desafio do PSDB hoje é encontrar um discurso que impulsione a população brasileira, haja vista que o partido não tem a característica de criticar os outros, mas na realidade fazer. Os prefeitos e governadores do PSDB possuem em sua maioria capacidade de gestão comprovada.

Aécio Neves é prova disso. Teve elevados índices de aprovação nos oito anos que governo Minas Gerais, isso se deu graças a uma gestão moderna e eficiente que fez com que aquele estado se tornasse uma das maiores potências política e econômica do país.

Desde que assumiu o mandato de senador em 2011, Aécio Neves não se mostrou competente no âmbito de ser oposição ao governo Dilma Rousseff. Hoje ele é candidatíssimo a presidente e pra isso terá mais uma tribuna (além da do Senado) para se viabilizar como um nome competitivo para se contrapor ao PT.

É importante que o PSDB fale nesta eleição que se avizinha o que não conseguiu falar nas últimas eleições. A infraestrutura do país é problemática, a distribuição tributária entre estados e municípios é arcaica e as desigualdades financeiras entre regiões continuam em níveis elevadíssimos. Falar do sexo dos anjos como o PSDB fez nas eleições passadas ou aliviar nas críticas contra o PT como tem feito sistematicamente levará o partido a quarta derrota consecutiva.

O DEM e o PPS, parceiros outrora inseparáveis dos tucanos já ameaçam pular do barco e vislumbram outro projeto. O PPS já conseguiu viabilizar uma fusão com o PMN para criar o Mobilização Democrática, enquanto o DEM ganhou sobrevida com as eleições de ACM Neto em Salvador e João Alves em Aracaju e ameaça seguir com Eduardo Campos na disputa presidencial.

De todo modo, nos resta aguardar de Aécio Neves uma postura digna de um candidato à presidência da República pelo campo da oposição. E isso precisa ser visto a partir de agora.

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Postado por Edmar Lyra às 3:21 am do dia 17 de maio de 2013 Deixe um comentário

Como ficarão os partidos caso Eduardo seja candidato?

Eduardo da Fonte (PP) já deixou claro em diversas oportunidades que não segue o xará do PSB.

A Frente Popular que sustenta Eduardo Campos é composta por PSB, PDT, PT, PTB, PR, PP, PSC, PCdoB, PSD, PMDB, PRB, PSL, PSDC, PTN, PHS, PTC, PRP, PV, PEN e PTdoB, nada menos do que 20 legendas.

Muitas dessas legendas estão com Dilma Rousseff a nível federal como o próprio PSB, o PDT, o PR, o PP, o PSC, o PCdoB, o PSD, o PMDB, dentre outros. Com a candidatura de Eduardo Campos à presidência da República, pode haver um conflito de interesses por parte dos partidos.

Dentre eles, além do PT obviamente, estão o PMDB que corre riscos de intervenção federal para prejudicar a vida de Eduardo Campos. O PR de Inocêncio Oliveira também fica numa sinuca de bico. O PSC de Lula Cabral idem. Já o PCdoB de Luciana Santos que largou o PT na disputa pela prefeitura do Recife no ano passado, dificilmente ficaria com o PSB no estado caso Eduardo seja candidato a presidente, afinal o PCdoB possui o ministério dos Esportes a nível federal.

O PP liderado por Eduardo da Fonte certamente não ficará com o PSB a nível local. O deputado federal sempre se mostrou arredio em relação ao seu xará governador. Pra completar, o PP comanda um dos principais ministérios do governo Dilma, o das Cidades.

Recentemente o PSD através de Guilherme Afif Domingos assumiu o ministério da Pequena Empresa, o que certamente amarrou o partido de Kassab. A nível local o ex-deputado André de Paula, presidente estadual do PSD, ainda não encontrou um lugar ao sol na Frente Popular, mesmo tendo uma boa quantidade de prefeitos, vereadores e deputados estaduais.

Não se sabe a engenharia de Eduardo Campos visando 2014, mas ele vai ter uma grande dor de cabeça para aglutinar esses partidos a nível local caso decida disputar o Palácio do Planalto no ano que vem.

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Postado por Edmar Lyra às 0:11 am do dia 15 de maio de 2013 Deixe um comentário

Eduardo recebe Marina e Kassab.

O governador Eduardo Campos recebeu, na tarde desta terça-feira (14/05), a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A conversa ocorreu no gabinete do chefe do Executivo pernambucano, na Sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções. Na ocasião, Eduardo e o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Waldemar Borges, assinaram a ficha declarando apoio à criação da Rede Sustentabilidade, sigla partidária a ser fundada por Marina. Ao final do encontro, que durou cerca de uma hora, o governador presenteou a ex-ministra com um bolo de rolo, doce reconhecido como patrimônio imaterial de Pernambuco.

Gilberto Kassab

O governador Eduardo Campos recebeu, na tarde desta terça-feira (14/05), o presidente nacional do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab. Os dois almoçaram no Centro de Convenções, Sede Provisória do Governo de Pernambuco. Eduardo e Kassab lembraram histórias do período em que foram colegas na Câmara dos Deputados e conversaram sobre suas experiências no Executivo e sobre a atual conjuntura econômica nacional.

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Postado por Edmar Lyra às 0:05 am do dia 11 de maio de 2013 1 comentário

PTB enaltece Armando na TV.

Com o slogan “PTB. Pra Pernambuco seguir em frente”, as inserções do PTB estadual vão ao ar durante quatro dias, em horário nobre da TV e no rádio. Serão 40 inserções distribuídas entre esta sexta-feira (10), a segunda-feira (13), a quarta (15) e a segunda (20).

Para ocupar todo este espaço, foram produzidas duas peças, que são protagonizadas pelo senador Armando Monteiro, presidente regional do partido. Veja abaixo o que dizem os dois textos:

> Filme 1

ARMANDO MONTEIRO:

“Todos percebem o crescimento de Pernambuco. Ele só foi possível porque fizemos um trabalho em conjunto, Governo do Estado, Governo Federal e todo o povo pernambucano. É como uma linha de produção. Assim como ninguém faz nada sozinho, precisamos seguir juntos, no rumo certo, levando o desenvolvimento pra todos os cantos. É assim que vou continuar trabalhando pra melhorar a vida dos pernambucanos”.

Locutor:

“PTB. Pra Pernambuco seguir em frente”

> Filme 2

ARMANDO MONTEIRO:

“Pernambuco mudou muito. Hoje temos novas indústrias, muitas obras e oportunidades. Temos orgulho disso. Mas ainda há grandes desafios pela frente. Nosso peso na economia nacional ainda é pequeno. Nosso desenvolvimento ainda é concentrado. Na educação, saúde e segurança, temos muito o que fazer. Pra isso, precisamos continuar unidos, no rumo certo. É assim que vou seguir trabalhando”.

Locutor:

“PTB. Pra Pernambuco seguir em frente”

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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