Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 5:12 am do dia 12 de junho de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 162.

As alternativas de Eduardo Campos.

O governador Eduardo Campos está pré-candidato a presidente da República, não significa necessariamente que ele será, como também que não será. Além da disputa presidencial que pode lhe dar uma dimensão política muito maior a nível nacional independentemente de sair vitorioso, Eduardo pode terminar o mandato como no cargo de governador, hipótese pouco provável, disputar um mandato de deputado federal, também pouco provável, ser vice de Dilma Rousseff ou disputar o Senado, opções mais plausíveis visando o seu futuro político. Disputar o Senado facilitará a possibilidade de eleger o sucessor e consolidar as bancadas de deputado federal e estadual da Frente Popular porque ele estaria diariamente fazendo campanha em Pernambuco e transferindo seu prestígio político para o seu candidato a governador. Enquanto a disputa pela presidência da República pode trazer também sérios ônus para a sua biografia política porque até a sua quinta geração será vasculhada pelo PT. Ser vice de Dilma Rousseff continua sendo uma boa saída plausível, desde que acumule uma pasta de visibilidade no seu segundo mandato. O fato é que todos os candidatos esperam pela decisão de Eduardo Campos. Se o mesmo for candidato a presidente as chances de haver segundo turno são grandes, caso opte por apoiar Dilma Rousseff ou até mesmo ficar neutro na disputa presidencial o primeiro turno liquidado por Dilma Rousseff  seria algo mais fácil de ocorrer. Ele será o centro das atenções não só em Pernambuco como no resto do país até março de 2014 quando haverá a desincompatibilização dos cargos de quem disputará eleições no ano que vem, feito isso, em junho nas convenções partidárias quando será definido o rumo do PSB na disputa presidencial. Sem querer, ou até mesmo querendo, o governador de Pernambuco virou o dono da bola presidencial.

Governo – Não é só na disputa presidencial que Eduardo interfere, a nível estadual os pré-candidatos Armando Monteiro, Fernando Bezerra Coelho, João Lyra Neto, Tadeu Alencar e outros dependem da decisão do governador para viabilizarem ou não a sua candidatura.

Dissidente – O senador Armando Monteiro tem talento para abrir dissidências, já fez isso contra diversos governantes. O próximo da fila é Eduardo Campos. A ruptura do senador com o governador é questão de tempo.

Geraldo Julio – O prefeito do Recife começou a levar bombardeio de aliados, da oposição e da população. A sua gestão em seis meses já está sendo contestada por muita gente. Resta saber o que fará o prefeito para não degringolar de vez.

Wanderson Florêncio – Suplente de vereador do Recife pelo PSDB, Wanderson assumirá cadeira na Câmara no lugar de Aline Mariano que se licenciará do cargo para ter o filho. Wanderson teve mais de quatro mil votos e deve apoiar a vereadora para deputada estadual no ano que vem.

Collins no PRTB – O deputado Cleiton Collins duas vezes consecutivas como o mais votado pelo PSC sairá do partido. O seu destino pode ser o PRTB que em Jaboatão é comandado provisoriamente pelo ex-vereador Fernando Gordinho.

Mazelas – O blog de Edmar Lyra criou uma seção para divulgar os problemas da cidade do Recife no intuito de solucioná-los. Ruas e calçadas esburacadas, estacionamentos e comércios irregulares, dentre outras coisas serão denunciadas. A população pode mandar fotos ou vídeos para edmar.lyra@hotmail.com das mazelas recifenses que serão divulgadas imediatamente no blog.

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Postado por Edmar Lyra às 4:49 am do dia 23 de maio de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 161.

A falta de rumo do PT pernambucano.

O Partido dos Trabalhadores governou a cidade do Recife por doze anos e está governando o Brasil há dez anos, mas nunca conseguiu eleger o governador de Pernambuco. De todas as eleições que o partido disputou visando o Palácio das Princesas a que chegou mais perto foi um terceiro lugar com Humberto Costa em 2006 quando houve segundo turno e Eduardo Campos foi eleito. Depois da briga de João Paulo e João da Costa que culminou numa derrota acachapante na disputa pela prefeitura, o PT tenta juntar os cacos visando as eleições 2014. Inexoravelmente o partido precisará lançar uma candidatura própria para dar palanque a Dilma Rousseff em Pernambuco caso Eduardo seja mesmo candidato a presidente, mas mesmo que não seja, o PT tomará papel de coadjuvante na cena política local. Muito pouco para quem já teve a faca e o queijo nas mãos para governar as três esferas de poder em 2006. Não há uma perspectiva de ganhar a disputa com um nome próprio, seus principais quadros, João Paulo e Humberto Costa, saíram altamente enfraquecidos do processo eleitoral do ano passado. A chapa pura que o PT apresentou obteve pouco mais de 150 mil votos, ficando num modesto terceiro lugar, perdendo inclusive para o neófito Daniel Coelho que é do PSDB que não tinha inserção política na capital pernambucana. Visando um projeto majoritário, o PT tem a possibilidade de receber para os seus quadros o socialista Fernando Bezerra Coelho que é ministro da Integração Nacional e consequentemente auxiliar de Dilma Rousseff, sendo um dos mais próximos auxiliares da presidenta. Caso se confirme a filiação do ministro ao PT, o partido teria uma saída plausível, mas mesmo assim estaria dependendo da importação de quadros porque os atuais envelheceram antes do tempo. Além do mais, é preciso mostrar a bancada estadual e a bancada federal, bem como aos auxiliares de Geraldo Julio e de Eduardo Campos a necessidade de se afastar do PSB a nível local. É um tremendo mato sem cachorro.

Chapa federal – Por falar no PT, os únicos nomes com chances reais de conquistar mandato na Câmara dos Deputados são os ex-prefeitos do Recife João Paulo que já é deputado federal e busca a reeleição e João da Costa. Os demais terão grandes dificuldades.

Chapa estadual – Já para a Assembleia o cenário é menos conturbado mas também complicado. Buscam a reeleição André Campos, Isabel Cristina, Odacy Amorim, Teresa Leitão, Isaltino Nascimento, Manoel Santos e Sérgio Leite, dos quais devem dançar pelo menos dois.

Missão complicada – Nas eleições de 2010 quando tentou a reeleição, André de Paula (PSD) alcançou 63.055 votos, que lhe deixaram na primeira suplência da Coligação Pernambuco Pode Mais. Visando 2014 ele tentará novamente um mandato em Brasília, mas precisa ampliar o que conquistou na eleição passada.

O recuo – Diante de uma eleição a cada dia mais difícil para deputado federal, os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PTB), Sebastião Oliveira (PR) e Isaltino Nascimento (PT) recuaram e irão tentar novamente um mandato na Casa Joaquim Nabuco.

O Senado – O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) foi reeleito para a Câmara dos Deputados com 330.520 votos, praticamente triplicando a votação obtida em 2006. Agora o progressista deverá tentar a vaga em disputa pelo Senado na chapa que apoiará a reeleição de Dilma Rousseff.

Arena Pernambuco – A Itaipava Arena Pernambuco foi inaugurada na partida entre Náutico x Sporting (POR) com um público de quase 27 mil pessoas. Em relação ao estádio só elogios, mas no entorno e no acesso de Recife a São Lourenço só reclamação. Alguma coisa precisa ser feita.

Ingenuidade – Só um ingênuo acredita na possibilidade do prefeito Elias Gomes disputar o governo de Pernambuco pelo PSDB. Para isso ele precisaria renunciar a 2 anos e 8 meses do seu mandato em Jaboatão. Ele só faria isso se a disputa pelo Palácio fosse pule de dez, o que sabemos que não é.

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Postado por Edmar Lyra às 4:57 am do dia 10 de maio de 2013 Deixe um comentário

Os aspirantes a campeões de voto pra federal no Recife.

João Paulo (PT) e Daniel Coelho (PSDB) são candidatos a mais votados no Recife.

Com 1,2 milhão de eleitores, o Recife é consequentemente o maior colégio eleitoral de Pernambuco. Nas disputas para deputado federal, campeões de voto na capital pernambucana praticamente garantem o mandato em Brasília. Nas eleições de 2010 João Paulo (154.971 votos), Eduardo da Fonte (58.442 votos), Mendonça Filho (48.327 votos), Pastor Eurico (39.097 votos), Raul Henry (38.862 votos), Maurício Rands (37.137 votos), Ana Arraes (33.722 votos), Cadoca (22.452 votos), Danilo Cabral (19.470 votos) e Fernando Ferro (19.287 votos) foram os dez mais votados do Recife. Todos eles foram eleitos e quase todos os mais votados no Recife alcançaram o mandato em Brasília.

Para 2014 alguns nomes que figuraram nesta seleta lista ou não disputarão ou dificilmente repetirão o desempenho, são eles: Ana Arraes e Maurício Rands que estarão fora da disputa e Mendonça Filho, Raul Henry e Cadoca deverão ter bem menos votos do que conquistaram em 2010. João Paulo também deve ter menos do que conquistou na eleição passada, quando havia saído da prefeitura e estava com a popularidade em alta, mesmo assim deve figurar no Top 5 do Recife no ano que vem.

Dos novatos, Daniel Coelho candidato do PSDB que ficou em segundo lugar na disputa para prefeito do Recife com 245.120 votos deve alcançar cerca de 70 mil votos na capital pernambucana. Além disso o vereador Augusto Carreras que deverá disputar mandato em Brasília deve figurar no Top 10 com cerca de 30 mil votos. Enquanto o ex-prefeito João da Costa é nome para superar a barreira dos 50 mil votos.

Danilo Cabral, secretário das Cidades, apesar de não ter muita inserção no Recife, mesmo tendo sido vereador na capital pernambucana, deve alcançar uma votação superior aos 30 mil votos, por fim Tadeu Alencar ou Renata Campos ou qualquer que seja o escolhido de Eduardo Campos deve superar a casa dos 50 mil votos.

Os que devem manter a votação são Eduardo da Fonte e Pastor Eurico, haja vista que seus votos são segmentados e ambos são campeões de votos na capital e no estado.

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Postado por Edmar Lyra às 4:15 am do dia 7 de maio de 2013 1 comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 160.

A “chapa da morte” do PSDB.

O PSDB fez a opção de fomentar a oposição ao governador Eduardo Campos em Pernambuco após passar seis anos do governo socialista viabilizando uma aliança branca com o PSB. A aliança entre tucanos e socialistas foi vista em muitos municípios de Pernambuco, principalmente em Olinda quando o PSDB rifou Terezinha Nunes para apoiar o Renildo Calheiros (PCdoB) que tinha o aval de Eduardo Campos na disputa. Em Jaboatão dos Guararapes, o prefeito Elias Gomes “torou a cabeça” do vice-prefeito Edir Peres (PPS) para dar o posto ao PSB no intuito de rifar a candidatura de João Fernando Coutinho, deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia. No Cabo de Santo Agostinho e no Recife PSDB e PSB protagonizaram a disputa com as candidaturas de Betinho Gomes e Vado da Farmácia, respectivamente no Cabo e Daniel Coelho e Geraldo Julio, respectivamente no Recife. Em ambas as disputas o PSB saiu vitorioso. O resultado eleitoral levou Betinho Gomes e Daniel Coelho a engrossarem o caldo contra Eduardo Campos na Assembleia. Com a aliança de Eduardo com Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho e demais integrantes da finada União por Pernambuco, o PSDB caminhou para o isolamento. Os reflexos são vistos na disputa para deputado federal e para deputado estadual nas eleições do ano que vem. Em 2010, os candidatos do PSDB a deputado federal foram Sérgio Guerra, Bruno Araújo, Bruno Rodrigues e Geraldo Cisneiros e o partido obteve pouco mais de 330 mil votos considerando os nominais e legenda, mas esteve coligado com PMDB, DEM, PPS e PMN. Naquela eleição se tivesse disputado sozinho teria elegido apenas dois parlamentares, sendo um diretamente e um na sobra. Na eleição do ano que vem o PSDB possui quatro pré-candidaturas novamente, são elas: Sérgio Guerra, Bruno Araújo, Daniel Coelho e Ricardo Teobaldo, podendo ter uma quinta que é Guilherme Coelho, vice-prefeito de Petrolina. Na hipótese positiva de lançar esses cinco candidatos, considerando votações anteriores, o partido pode chegar a 500 mil votos considerando legenda mais nominais. Se dividirmos pelo Quociente Eleitoral que deve ser de aproximadamente 200 mil votos, o PSDB atinge 2,5 de quociente, que pode eleger três parlamentares ou apenas dois, vai depender das outras chapas. Caso a hipótese mais provável retire as candidaturas de Ricardo Teobaldo e Guilherme Coelho, o partido perde tranquilamente 120 mil votos, o que pode fazer apenas 380 mil votos nominais, onde divindo pelo mesmo quociente eleitoral, chega-se ao número de 1,9, o que naturalmente garante dois representantes na Câmara Federal, onde Bruno Araújo, Daniel Coelho ou Sérgio Guerra poderiam dançar. Já para a disputa de deputado estadual a situação é ainda mais complexa porque apenas Betinho Gomes e Claudiano Filho que obtiveram acima de 50 mil votos. Os demais são candidatos com potencial abaixo dos quarenta mil votos. Naquela eleição, o PSDB alcançou a marca de mais de 450 mil votos incluindo legenda e nominais. Mas para 2014 não conta com as candidaturas de Edson Vieira e Carlos Santana, prefeitos de Santa Cruz do Capibaribe e Ipojuca, respectivamente, que juntos alcançaram 80 mil votos. Além do mais o partido não deve contar com as candidaturas de Bringel (28 mil votos), Dr. Valdi (27 mil votos), Joaquim Neto (25 mil votos) e demais integrantes da cauda que ajudou a eleger cinco parlamentares. O que deve garantir uma perda de aproximadamente 100 mil votos, totalizando 180 mil votos. Considerando a conjuntura atual, o PSDB teria aproximadamente 300 mil votos incluindo legenda e nominais. Dividindo pelo quociente eleitoral para deputado estadual que deve chegar a 100 mil votos o partido elegeria três parlamentares para a Alepe. Betinho e Claudiano garantidos, Antonio Moraes, Eduardo Porto e Terezinha Nunes brigariam pela última vaga, com grandes chances para Antonio Moraes que foi o mais votado dos três. A situação do PSDB em Pernambuco é caótica, porque as lideranças políticas que possuem potencial de votos não irão arriscar enfrentar um mandato pela legenda que está isolada em Pernambuco e sem condições de sucesso para quem quiser almejar futuro.

Chapinhas – Disputar mandato pelos partidos grandes está cada vez mais difícil, muitos políticos estão utilizando o artifício das legendas menores. Com maior cauda e candidatos com menor potencial de votos, os eleitos tendem a alcançar o mandato com poucos votos.

Elias Gomes – O prefeito de Jaboatão dificilmente renunciaria a dois anos de mandato como chefe do executivo municipal para se arriscar numa eleição difícil em 2014 para qualquer mandato. O foco de Elias é reeleger o filho para a Alepe com boa votação e recuperar a imagem como prefeito que está muito desgastada para tentar fazer o sucessor em 2016.

A salvação – Já que ficou impossibilitado de se aliar ao PSB com a formalização da aliança entre Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos, o PSDB tem como tábua de salvação apoiar a candidatura de Armando Monteiro (PTB) a governador caso este não seja apoiado pelo PSB. Armando já disse que recebe o apoio do PSDB de bom grado, mas não apóia Aécio Neves para presidente.

André Campos – O deputado estadual confirmou a esta coluna que disputará a reeleição para a Assembleia pelo Partido dos Trabalhadores. Ele buscará a ampliação dos votos para garantir o mandato na Casa Joaquim Nabuco, além disso tentará construir uma nova candidatura a prefeito de Jaboatão em 2016.

João Fernando Coutinho – Candidatíssimo a deputado federal, o socialista tem se dedicado ao setor sucroalcooleiro para ter uma bandeira quando chegar na Câmara dos Deputados. Em Pernambuco detém a chave do cofre da Alepe, por isso a necessidade de se destacar em Brasília.

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Postado por Edmar Lyra às 3:36 am do dia 22 de abril de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 159.

O fator Armando Monteiro.

Não é novidade para quem acompanha a política a postulação do senador Armando Monteiro (PTB) para o governo de Pernambuco nas eleições do ano que vem. Desde 2006 que ele pretende viabilizar este projeto. Naquele ano acabou desistindo para apoiar a candidatura de Humberto Costa, que acabou ficando em terceiro lugar, enquanto Armando foi eleito o deputado federal mais votado de Pernambuco. Em 2010 disputou o Senado na condição de coadjuvante para alguns, enquanto os favoritos eram Humberto Costa e Marco Maciel. Na abertura das urnas, Armando foi o senador mais votado, desbancando inclusive Humberto Costa que liderou as pesquisas do início ao fim do processo eleitoral. Em 2011 foi o primeiro integrante da Frente Popular a declarar que não apoiaria a reeleição de João da Costa e defendeu uma candidatura alternativa pelo conjunto de forças da Frente que não fosse do PT. O resultado todos já sabem. Geraldo Julio (PSB) foi o candidato alternativo defendido por Armando e acabou sendo eleito no primeiro turno com 51,1% dos votos válidos. Além disso, o PTB emplacou prefeituras importantes como Goiana, Garanhuns e Arcoverde, sendo o terceiro maior partido de Pernambuco, perdendo apenas para o PSB e para o PSDB, o primeiro por governar o Recife e o segundo por governar Jaboatão dos Guararapes. Em termos de prefeituras, o PTB de Armando só perde para o PSB de Eduardo Campos. Visando as eleições do próximo ano, o senador está numa situação extremamente confortável porque tem a flexibilidade de ser o candidato do PSB, do PSDB e do PT. Apesar disso, deixou claro que tende a se aliar com Eduardo Campos ou Dilma Rousseff, descartando ser o candidato de Aécio Neves em Pernambuco, porém, disse que aceitaria de bom grado o apoio do PSDB ao seu projeto para virar governador de Pernambuco no ano que vem. Ciente da força de Eduardo Campos em Pernambuco, Armando busca ser o escolhido pelo governador para a disputa do ano que vem, porém, caso não consiga, será candidato porque está na situação mais confortável de todos os pré-candidatos, além de ter um excelente potencial para a disputa.

Anchieta Patriota – O ex-prefeito de Carnaíba, considerado o melhor de Pernambuco na gestão passada, será candidato a deputado estadual pelo PSB no ano que vem. Hoje é secretário executivo na Secretaria das Cidades, ocupada por Danilo Cabral, com quem irá dobrar no ano que vem. Para ser eleito precisa de 40 mil votos.

Tadeu Alencar – Um dos possíveis candidatos a governador, Tadeu pode ser o vice na chapa de Armando Monteiro caso este seja o escolhido por Eduardo Campos para ser o seu candidato a governador.

André de Paula – Há quem considere a hipótese do ex-deputado e presidente estadual do PSD ser candidato a suplente de senador na chapa da Frente Popular que o candidato pode ser Jarbas Vasconcelos. Dizem que hoje André dificilmente voltaria a ser deputado federal.

Isolamento – O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato a presidente da República pelo PSDB está prestes ao isolamento. O PPS que agora se fundiu ao PMN e formaram o Mobilização Democrática já anunciou que deve marchar com Eduardo, já o DEM a maioria quer seguir com a candidatura do PSB. Caso fique isolado, é possível que Aécio desista do projeto.

PSDB – O PSDB tem quatro candidatos a deputado federal para as eleições do ano que vem que são competitivos, são eles: Sérgio Guerra, Bruno Araújo, Daniel Coelho e Ricardo Teobaldo. Pelos cálculos, o partido só elege três parlamentares, então um deve ficar de fora. Se um desistir, o partido corre riscos de eleger apenas dois.

Ricardo Costa – Eleito para o segundo mandato pelo PTC, haja vista que assumiu como suplente de Edson Vieira quando este foi candidato a prefeito de Santa Cruz do Capibaribe em 2008, Ricardo Costa tem buscado ampliar as bases para o terceiro mandato na Alepe. Seus cálculos são de ser reeleito com mais de 40 mil votos.

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Postado por Edmar Lyra às 2:52 am do dia 21 de abril de 2013 Deixe um comentário

Armando Monteiro deixa claro que está no páreo.

O senador Armando Monteiro conversa com o governador Eduardo Campos.

O senador Armando Monteiro foi a grande estrela do II Encontro de Blogueiros de Pernambuco realizado pela Fiepe neste sábado no Atlante Plaza em Boa Viagem.

Numa intervenção deste blogueiro, o senador foi questionado se estaria numa posição confortável, pois, poderia ser o candidato de Eduardo Campos, de Dilma Rousseff e de Aécio Neves, dada a sua flexibilidade para alianças visando a disputa pelo governo de Pernambuco.

O senador foi enfático quando disse que almeja governar Pernambuco e disse que será candidato dentro do campo político de esquerda ao qual faz parte e foi eleito senador da República, deixando a possibilidade de ser o candidato de Dilma ou de Eduardo, mas praticamente descartou a possibilidade de ser o candidato de Aécio Neves no estado.

Mesmo assim, o senador disse ser bem-vindo o apoio do PSDB de Aécio Neves e do DEM, porém, deu a entender que o apoio não seria recíproco, sendo válido apenas pra ele ser apoiado e não apoiar o candidato tucano.

Com suas palavras, o senador deixou claro que será candidato a governador no ano que vem. Resta saber se será com ou sem o apoio de Eduardo Campos, principal cabo eleitoral em Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 4:53 am do dia 18 de abril de 2013 Deixe um comentário

Edmar Lyra no Programa Samir Abou Hana da TV Nova.

Hoje estarei participando mais uma vez do Programa Samir Abou Hana na TV Nova. Nele falarei sobre os cenários que estão se constituindo para a sucessão do governador Eduardo Campos e da presidenta Dilma Rousseff, bem como as eleições para deputado estadual e federal e pro Senado.

O programa irá ao ar a partir das 13:00 horas no canal 22.

Conto com sua audiência.

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Postado por Edmar Lyra às 4:32 am do dia 13 de abril de 2013 Deixe um comentário

Um esboço da disputa em 2014 no estado.

Muita gente já deve dar como certa a candidatura de Fernando Bezerra Coelho a governador pelo PT, apesar do ministro ser filiado ao PSB, por uma série de motivos: o ministro sabe que não terá vez para disputar o governo se continuar no PSB, uma vez candidato a governador pelo PT pode conseguir partidos que ficarão na base do governo Dilma e que não se bicam com Eduardo Campos no estado. O PP é um deles. O presidente Eduardo da Fonte já deu demonstrações que não segue a liderança do xará em Pernambuco.

A candidatura de Armando Monteiro (PTB) também está posta e deve ser efetivada com ou sem o apoio de Eduardo Campos, mas o senador precisaria construir um palanque consolidado para se candidatar com chances de vitória, hoje teria apenas o seu partido para disputar se não tiver o apoio de Eduardo Campos.

Já o PSB tende a ter um candidato próprio, que pode ser Tadeu Alencar, Geraldo Julio, Paulo Câmara ou Antonio Figueira. De todos o mais competitivo seria Geraldo Julio por ser prefeito do Recife, apesar de não ser político. Mas o principal deles pode ser José Múcio Monteiro, mas tem uma engenharia complexa para vir a ser o candidato do partido no ano que vem, e o primeiro seria desistir do cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, o que conhvenhamos, não seria algo fácil. Outro candidato com engenharia complexa seria João Lyra Neto, vice-governador, que provavelmente será governador por nove meses, mas precisaria sair do PDT para o PSB.

Por fim, a candidatura do PSDB que se mostra necessária para dar palanque ao candidato Aécio Neves em Pernambuco. Esta candidatura não seria abraçada nem por Daniel Coelho (candidato a federal), nem por Sérgio Guerra (deputado federal), nem Bruno Araújo (deputado federal) e muito menos Elias Gomes (prefeito de Jaboatão). O nome mais plausível do PSDB é do vereador André Régis que é cientista político, tem boa eloquência e conhece dos temas, seria um candidato competitivo para demarcar espaço e não correria riscos de perder o mandato.

Para o senado o nome óbvio da Frente Popular é Jarbas Vasconcelos disputando a reeleição. Na chapa do senador Armando Monteiro uma candidatura óbvia seria a de Silvio Costa. Já na chapa de Fernando Bezerra Coelho existem nomes que não correriam riscos como é o caso de algum vereador do Recife ou de alguém que não ocupa cargo eletivo. João Paulo parece não estar disposto a entrar nesta briga complexa e arriscar ficar sem mandato.

Já no PSDB o nome da vereadora Aline Mariano surge como algo mais provável, por considerar que ela não arriscaria mandato e ganharia uma consolidação política visando a sua reeleição em 2016.

No caso, existem três candidaturas competitivas apenas: Armando Monteiro (PTB), Fernando Bezerra Coelho (PT) e o candidato do PSB. Caso haja uma composição entre o PSB e o PTB em torno de Armando Monteiro ou até mesmo em nome de José Múcio Monteiro, dificilmente haverá disputa em Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 5:44 am do dia 12 de abril de 2013 Deixe um comentário

Qual é o potencial de Eduardo?

Muita gente tem questionado a viabilidade do governador Eduardo Campos, pré-candidato não declarado do PSB à presidência da República no ano que vem. Ora por ser de um partido relativamente pequeno comparado ao PT e ao PSDB, ora por governar Pernambuco, que apesar de ser um estado importante da federação, não tem a força de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os números mostram que Eduardo Campos pode se tornar um candidato competitivo a ponto de disputar com Dilma Rousseff um segundo turno na eleição presidencial do ano que vem. Hoje o governador teria 6% das intenções de voto no cenário mais plausível, que consiste Dilma Rousseff, Aécio Neves, Marina Silva e o próprio.

O socialista é conhecido por apenas 22% da população, diferentemente de Marina que possui um elevado índice, Dilma Rousseff que dispensa comentários e o senador Aécio Neves que tem grande conhecimento no Sul, Sudeste e Centro-Oeste brasileiro.

Pois bem. É plenamente plausível que o eleitor só vote em quem conhece, portanto, Eduardo Campos tem 6% num contingente de 22% do eleitorado que o conhece. Ainda faltam 78% do eleitorado para que Eduardo diga a ele quem é, o que já fez e onde quer chegar.

Então fazendo uma conta simples, Eduardo Campos teria 27% das intenções de voto de quem o conhece bem. Pra facilitar, basta dividir 6% (intenções de voto do socialista) por 22% (percentual do eleitorado que o conhece bem).

Partindo deste raciocínio, considerando apenas os votos válidos, o governador de Pernambuco teria um contingente de cerca de 30% dos votos que ele poderia conquistar no primeiro turno.  Isso significa aproximadamente 30 milhões de votos.

Analisando o histórico do PT nas três últimas eleições que venceu, o partido alcançou em média 47% dos votos válidos, mas observando as intempéries de uma eleição, considerando fatores como inflação, emprego e outras coisas associadas a parte mais sensível do brasileiro: o bolso, pode ser que a presidenta tenha seus 45% dos votos válidos.

Baseado nisso, teríamos um contingente de 55% dos votos válidos para dividir entre três candidatos competitivos (Aécio, Eduardo e Marina) e os outros nanicos que devem auferir cerca de 1% dos votos válidos (o histórico mostra isso).

Dividindo 54% por três candidaturas, Marina, Aécio e Eduardo podem conseguir cada um cerca de 18% dos votos válidos. Observando que Marina Silva obteve pouco mais de 19% dos votos válidos numa conjuntura de que ela era a grande novidade da eleição e disputando contra dos pesos pesados, ela tende a, na melhor das hipóteses, manter a votação.

Já Aécio Neves é a candidatura mais complexa que existe por uma série de fatores. Seu partido já governou o Brasil, tem um desgaste junto a uma parte da população porque não soube capitalizar os avanços do Plano Real e do governo FHC para si, não há uma unidade efetiva do PSDB porque existem questionamentos políticos em alguns estados do país, sobretudo os mais importantes como São Paulo e Paraná e o principal: a perda dos aliados de outrora PPS e DEM que tendem a embarcar no projeto nacional do PSB.

Mesmo assim, a candidatura de Aécio Neves cumprirá um papel importante. Servirá para apresentar um quadro novo para o Brasil, que é o senador mineiro, que foi um excelente governador, e também para ter a oportunidade de resgatar o legado do PSDB para o Brasil sem o medo do terrorismo petista.

Diferentemente das duas candidaturas de José Serra para presidente, quando o ex-governador tinha a obrigação de vencer, na primeira por defender o legado do PSDB e a continuidade de FHC e na segunda por ser o nome mais preparado para governar o Brasil, agora a candidatura tucana entra como franco-atiradora.

Hoje o PSDB precisa manter os oito estados que governa como questão de sobrevivência do que propriamente vencer a eleição presidencial. O leque de alianças bastante reduzido fará com que o partido perca o protagonismo da disputa até então dicotômica com o PT.

Como grande novidade da eleição, Eduardo Campos pode auferir 25% dos votos válidos, o que seria um meio termo entre o máximo que poderia obter (30%) e o mínimo (18%). Caso Dilma tenha apenas os 45% dos votos válidos, restariam 30% dos votos para se dividir entre Marina, Aécio e nanicos.

Então, chegamos aos números absolutos de que hoje Eduardo teria 7 milhões de votos, podendo terminar o primeiro turno com 18 milhões na pior hipótese, 30 milhões na melhor e 25 milhões na mais plausível.

Mesmo que não venha a ganhar a eleição, haja vista a força do PT que ainda é gigantesca, o socialista teria pavimentado o seu projeto para em 2018 se tornar a bola da vez depois de 24 anos de PT e PSDB governando o Brasil.

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Postado por Edmar Lyra às 20:59 pm do dia 11 de abril de 2013 Deixe um comentário

Blog participa da segunda edição do Blogger PE.

O blog de Edmar Lyra foi convidado para participar da segunda edição do Blogger PE, Encontro de produtores de conteúdo para mídia digital de Pernambuco. O evento será realizado nos dias 20 e 21 de abril no Atlante Plaza.

O evento contará com as presenças do senador Armando Monteiro (PTB), do deputado Jorge Côrte Real (PTB), do jornalista e blogueiro Ricardo Noblat e de Cláudio Marinho, do Porto Digital.

A organização é do portal O Nordeste do jornalista Ivan Maurício e da ABLOGPE, apoio da Fiepe.

Começará no sábado, dia 20 a partir das 8:30 da manhã. E encerrará no domingo, dia 21, com Leonardo Salazar, instrutor setorial de cultura do SEBRAE, realizando palestra sobre a Economia Criativa e Lei do Microempresário Individual – MEI.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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