A característica combo da eleição no Recife
Com vinte anos de hegemonia da esquerda na capital pernambucana e caminhando para dezesseis anos de hegemonia socialista em Pernambuco, a eleição de prefeito do Recife ganha um caráter extremamente decisivo para os dois grupos que rivalizam no estado, o do PSB e o da oposição composta por PL, PSDB, Democratas, Cidadania e outros partidos menores.
O resultado deste ano terá papel determinante para o quadro político e eleitoral que se desenhará para 2022 quando Paulo Câmara encerrará seu mandato no Palácio do Campo das Princesas e naturalmente o PSB tentará manter sua hegemonia por duas décadas em Pernambuco.
Uma vitória do governo na coligação liderada pelo deputado federal João Campos e apoiada por Geraldo Julio e Paulo Câmara encaminhará de forma significativa o nome de Geraldo Julio para suceder Paulo Câmara em 2022. Tal resultado inexoravelmente fragilizará a oposição que tenderá a perder quadros para o governo com vistas a 2022.
Já na hipótese de uma vitória oposicionista, apesar de seguir no comando do estado, o PSB chegará bastante fragilizado em 2022 devido ao clima de mudança que tomará conta do estado a partir da capital. Portanto, é fundamental que o PSB e a oposição se preparem bem para o jogo, uma vez que a disputa pela PCR se tornou uma questão de vida ou morte para os dois grupos.
Lava Jato – Relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) desde fevereiro de 2017, Edson Fachin já proferiu 11468 decisões e despachos em ações penais, inquéritos, petições e ações cautelares relativos à investigação. Foram arrecadados R$ 920,2 milhões em multas fixadas em 113 acordos de colaboração premiada, homologados desde 2015. Fachin foi sorteado relator da Lava Jato depois do falecimento do ministro Teori Zavascki, em um acidente de avião.
Preocupação – Aliados do ex-deputado Silvio Costa avaliaram a divulgação do áudio dele elogiando o prefeito Anderson Ferreira como um sinal de preocupação por parte dos aliados do atual gestor, uma vez que Silvio tornou-se o principal adversário de Anderson na busca pelo segundo mandato em Jaboatão dos Guararapes.
Fundão – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, na noite de quarta (17), um recálculo da divisão do fundão eleitoral, de R$ 2 bilhões, para as eleições de 2020. Os ministros do TSE passaram a considerar, na divisão, o número de eleitos para a Câmara dos Deputados e Senado, nas eleições de 2018. Antes, estava sendo considerada a bancada atual de junho de 2020. O PT ficará com R$ 201 milhões. O PSL com 199 milhões. O MDB com R$ 148 milhões. O PP com R$ 140 milhões. O recém criado Unidade Popular, sem parlamentares, fica com R$ 1.233.305,95.
Saída – O presidente Jair Bolsonaro confirmou ontem a demissão de Abraham Weintraub do ministério da Educação. A situação do agora ex-ministro ficou insustentável após a divulgação do teor do vídeo da reunião ministerial, com duras críticas ao Supremo Tribunal Federal.
Inocente quer saber – Fabrizio Queiroz poderá implodir o governo Jair Bolsonaro?



Anderson Ferreira conquista novo prêmio na ONU
Em 2019, quando o prefeito Anderson Ferreira recebeu o prêmio da Organização das Nações Unidas pelo Programa Coleta Seletiva, Silvio Costa que era aliado do prefeito enviou um áudio parabenizando-o pela conquista, dizendo que o gestor tinha garantido a reeleição.

O deputado André Ferreira (PE), líder do PSC na Câmara Federal, destacou nesta quarta-feira (17) a conquista, pelo segundo ano seguido, do prêmio de Excelência em Gestão conquistado pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, desta vez na área de educação. Ele parabenizou o prefeito Anderson Ferreira pelo exemplo de gestão moderna que vem aplicando no segundo maior município de Pernambuco.


O Partido Avante anunciou, nesta quinta-feira (11), o apoio ao prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), que disputará a reeleição no pleito municipal deste ano. A decisão foi comunicada durante reunião entre Anderson, o presidente estadual do Avante e suplente de senador, Waldemar Oliveira, e o dirigente municipal da legenda, Belarmino da Silva.
Prazo de desincompatibilização reforça postulações de João e Marília 