Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 22:34 pm do dia 3 de agosto de 2015

“Prisão de Dirceu aproxima investigação de Lula e Dilma”, acredita Terezinha Nunes

As investigações Operação Lava Jato estão se aproximando do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff com a prisão nesta segunda-feira (03/08) do ex-ministro José Dirceu – o ex-homem forte dos governos petistas e grande articulador político do Partidos dos Trabalhadores.

Essa é a avaliação da presidente do PSDB Mulher de Pernambuco, Terezinha Nunes. A tucana acredita que se ficar comprovado que Dirceu “operava o esquema criminoso” de dentro do Palácio do Planalto é “sinal de que Lula e Dilma sabiam dos ilícitos praticados”.

“A prisão pela segunda vez do ex-ministro José Dirceu, o grande formulador do PT, e ainda mais como criador do Petrolão demonstra que as investigações estão cada vez mais perto da presidente Dilma e do ex-presidente Lula que, a partir de agora, podem ser os próximos a serem investigados. Comandante do mensalão e do petrolão, segundo foi comprovado, Dirceu pode pegar pena severa e acabar carregando Lula junto. Se Dirceu operava o esquema criminoso do gabinete que ocupava no Planalto, nos governos Lula e Dilma, é sinal de que ambos sabiam do ilícito e por isso devem ser condenados”.

Para o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE), a prisão “atinge o núcleo político central” dos governos do PT. O parlamentar acredita que se o ex-ministro resolver falar o que sabe, decretará o “apocalipse” do Partidos dos Trabalhadores.

“A notícia (da prisão) chega num momento de muita fragilidade do governo e do PT e atinge o núcleo político central do Partido dos Trabalhadores. José Dirceu foi o grande articulador político do governo Lula, sempre foi uma pessoa muito influente no PT, mesmo estando fora das funções executivas e preso pelo mensalão. Se resolver falar, certamente comprometerá de forma bastante consistente a cúpula petista. Será o apocalipse do PT nesse momento em que o partido já vive mergulhado num profundo esquema de corrupção, o mais grave da história do país”

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Postado por Edmar Lyra às 11:21 am do dia 3 de agosto de 2015

José Dirceu é preso na 17ª fase da Operação Lava Jato

G1
A Polícia Federal (PF) cumpre, desde as 6h desta segunda-feira (3), a 17ª fase da Operação Lava Jato. Entre os presos estão o ex-ministro José Dirceu e o irmão dele Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. 

Ao todo, serão cumpridos 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.

Segundo a PF, Dirceu foi detido em casa, em Brasília. O mandado contra ele é preventivo. Já Luiz Eduardo de Oliveira e Silva foi preso em Ribeirão Preto e teve um mandado de prisão temporário expedido.

Roberto Podval, advogado que representa José Dirceu, afirmou que primeiro vai entender as razões que levaram à prisão do ex-ministro para depois se posicionar.

A operação foi batizada de Pixuleco, em alusão ao termo utilizado para nominar propina recebida de contratos. Cerca de 200 policiais federais participam da ação.

Ainda segundo a PF, esta fase da operação se concentra no cumprimento de medidas cautelares em relação a pagadores e recebedores de vantagens indevidas oriundas de contratos com o poder público, alcançando beneficiários finais e “laranjas” utilizados nas transações.

Também foram decretadas medidas de sequestro de imóveis e bloqueio de ativos financeiros, conforme a PF. Entre os crimes investigados estão corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.

Os presos serão levados para a Superintendência da PF em Curitiba.

Prisão em regime domiciliar

Condenado no processo do mensalão do PT, Dirceu cumpre, desde novembro do ano passado, o restante de sua pena de 7 anos e 11 meses de prisão em regime domiciliar. Na ação penal, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) o consideraram culpado pela acusação de corrupção ativa.

Ele foi apontado como o mentor do esquema de compra de apoio político operado no Congresso Nacional durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na Lava Jato, Dirceu é investigado em inquérito na Justiça Federal do Paraná por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

Os investigadores querem saber se a empresa de consultoria do ex-chefe da Casa Civil prestou serviços a empresas que desviaram dinheiro da Petrobrasx ou se os contratos eram apenas uma maneira de disfarçar repasses de dinheiro desviado da estatal do petróleo.

Em janeiro, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal da JD Consultoria, empresa de Dirceu, e do próprio ex-ministro da Casa Civil, depois de as investigações revelarem pagamentos de companhias ligadas ao esquema de corrupção para a consultoria do petista.

A JD Consultoria faturou R$ 29 milhões em contratos com cerca de 50 empresas nos últimos nove anos, segundo informações da defesa do ex-ministro. A empresa declarou que os contratos com as construtoras não têm qualquer relação com os contratos sob investigação da Petrobras, e que os depósitos da JAMP Engenharia são referentes a um trabalho de consultoria.

Em depoimento à PF, o ex-dirigente da Toyo Setal Júlio Camargo, outro delator da Lava Jato, contou que Dirceu usou “diversas vezes” seu avião após ter deixado o comando da Casa Civil, em 2005. Camargo também relatou às autoridades que o petista interveio junto ao ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli para que a multinacional japonesa Toyo garantisse contratos com a petroleira.

16ª fase

A 16ª fase, batizada de Radioatividade, foi deflagrada no dia 28 de julho e cumpriu dois mandados de prisão temporária, além de 23 mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva em em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói (RJ), São Paulo e Barueri (SP).

O foco das investigações, segundo a PF, são contratos firmados por empresas já mencionadas na Operação Lava Jato com a Eletronuclear, cujo controle acionário é da União.

Os presos são o diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, e o presidente global da AG Energia, ligada ao grupo Andrade Gutierrez, Flávio David Barra.

Os dois são investigados por lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção nas obras da usina nuclear de Angra 3, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Segundo o MPF, os valores ilícitos eram repassados por meio de empresas intermediárias para a Aratec Engenharia, Consultoria & Representações Ltda, que pertencente a Othon Luiz.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 3 de agosto de 2015

Coluna do blog desta segunda-feira 

Um Agosto sangrento pra Dilma Rousseff

Desde que ganhou a eleição em outubro do ano passado que a presidente Dilma Rousseff nunca mais teve paz. Foi escândalo em cima de escândalo, atrelados a uma crise econômica extremamente danosa ao povo brasileiro, que culminaram na redução da aprovação da presidente, deixando-a com apenas um dígito de ótimo/bom nas pesquisas.

Como se não bastasse toda essa rejeição popular, Dilma tem que enfrentar a oposição do presidente da Câmara dos Deputados que além de ser um camicase assumido, está com vários pedidos de impeachment esperando apenas uma assinatura para serem colocados em tramitação na Câmara dos Deputados. Hoje o expediente no Congresso é retomado após o recesso parlamentar, e a expectativa para a reação Dilma/Cunha é a pior possível. 

Além disso o TCU está prestes a dar o seu veredito sobre as pedaladas fiscais, que podem ensejar numa cassação. Também serão analisadas pelo TSE as contas de campanha da presidente, que possuem fortes indícios de irregularidades, que se comprovadas, podem cassar o registro da chapa Dilma/Michel Temer eleita em outubro do ano passado.

Atreladas a toda esta situação estão as manifestações do dia 16, que podem ser as maiores já ocorridas no país, que têm por objetivo tirar Dilma do Palácio do Planalto. Sem dúvidas o mês de Agosto tem tudo para ser um dos piores já enfrentados por Dilma nos quase cinco anos que está à frente do Palácio do Planalto. 

Itapissuma – O prefeito de Itapissuma Cal Volia (PSDB) decidiu que o candidato do seu grupo político nas eleições do ano que vem será o secretário de Finanças Jean Carlos Santos. Ele já informou aos aliados da sua decisão, alegando que o Jean Carlos foi quem uniu seu grupo político, que conta com nove vereadores e quatro ex-prefeitos. 

Itambé – Situada na Mata Norte, Itambé está completando hoje 123 anos de emancipação política e para comemorar uma data especial o prefeito Bruno Ribeiro (PSB) inaugurou várias obras estruturadoras como pavimentação de ruas em bairros e distritos. À noite a festa contará com a Banda Encantus e o cantor Dorgival Dantas na praça principal do município. 

Disputa – O senador Humberto Costa deu um jeito de vetar a indicação de Luciano Monteiro, pai do deputado federal Fernando Monteiro (PP) para a superintendência da Codevasf. A articulação de Humberto para manter João Bosco no cargo criou uma senhora aresta com o PP pernambucano, que integra a base da presidente Dilma Rousseff.

Agenda 40 – O prefeito de Araripina Alexandre Arraes comemora a realização da Agenda 40 no município marcada para o mês de setembro, quando se comemora a sua emancipação política. O evento deve contar com a presença do governador Paulo Câmara e do senador Fernando Bezerra Coelho. 

RÁPIDAS 

Redução – A presidente Dilma Rousseff depois de muito tempo parece que decidiu cortar da própria carne. Mandou o Ministério do Planejamento elaborar um organograma que reduza a quantidade de ministérios, que atualmente são 38. O Planalto quer, com a medida, melhorar a sua imagem perante a sociedade, 

TCU – Tanto José Múcio Monteiro quanto Augusto Nardes, relator do processo das pedaladas fiscais, estão recebendo uma pressão enorme da sociedade através de e-mails para que rejeitem as contas da presidente Dilma Rousseff. Ambos já sinalizaram que votarão pela rejeição. 

Inocente quer saber – Como votará a ministra do TCU Ana Arraes no relatório sobre as pedaladas fiscais? 

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Postado por Edmar Lyra às 20:56 pm do dia 31 de julho de 2015

A ascensão interrompida 

Por Mauricio Costa Romão


As pesquisas nacionais de avaliação da administração da presidente Dilma Rousseff, feitas neste ano pelo Datafolha, Ibope, MDA e Paraná Pesquisas, têm detectado declínio persistente do índice de aprovação ao governo (popularidade), medido pela soma dos percentuais de ótimo e bom.

 

Outro ponto em comum entre as pesquisas é que essa queda de avaliação positiva se espraia por todas as classes socioeconômicas e geográficas consideradas nos levantamentos, tais como sexo, escolaridade, renda, idade, região, natureza do município, etc.

 

Dentre essas classes merece destaque a que compreende o conjunto das famílias que ganha de 2 a 5 salários mínimos. Neste contingente se encontram, grosso modo, 40% das famílias brasileiras. É onde estão toda a classe D e parte da classe C, numa simplificação adaptada das classificações do IBGE. Com um pouco mais de esforço imaginativo pode-se considerar ainda que aí se aloja boa parte da decantada “nova classe média”.

 

Essas famílias foram, provavelmente, as mais beneficiadas pelo processo de transferência de renda dos governos Lula 1 e 2, e de Dilma 1. 

 

Sustentado no crédito subsidiado e nos recursos destinados aos programas sociais,o mecanismo transmissor de renda permitiu acesso desses núcleos familiares a bens de consumo duráveis e a certos serviços, antes inacessíveis. Promoveu-se aí uma expressiva mobilidade econômica.

 

A contrapartida dos beneficiários materializou-se através de elevados índices de aprovação concedidos aos respectivos governos, principalmente ao de Lula 2,ensejando aos incumbentes renovarem seus mandatos.

 

Em meio à euforia consumista, e a despeito da advertência de imensa maioria dos especialistas de que a política econômica da era Lula se afigurava insustentávelcontinuar em novo termo presidencial, devido à nova realidade pós-crise financeira de 2008, a presidente, eleita com folga em 2010, desconsiderou os argumentos“alarmistas” e preferiu surfar no imediatismo da popularidade herdada do seu antecessor. 

 

A prudência do manejo fiscal e monetário do período Palocci-Meirelles foi substituída pela intensificação do populismo fiscal, ou populismo keynesiano, como chamam alguns, com ênfase na expansão do crédito ofertado pelos bancos estatais a juros baixos. O consumo passa a ser o motor do crescimento.

 

Ao cabo dos dois primeiros anos de governo, a presidente Dilma desfrutava de elevado conceito e exibia então ponderáveis índices de aprovação, mas aquele clima de confiança e entusiasmo do período lulista havia desaparecido. 

 

O descontrole fiscal e monetário, o baixo crescimento do nível de atividade, a inflação beirando o teto da meta, o crescente endividamento das famílias, o dólar em trajetória de alta, a ausência de mobilidade nos centros urbanos, os problemas de infraestrutura e de serviços básicos, etc., etc., davam o pano de fundo a um novoambiente que se formava, pleno de inquietações, ainda recônditas.

 

O choque de realidade veio com as manifestações de junho de 2013, no decorrer das quais a população saiu do armário e externou suas insatisfações com o status quo, exigindo mudanças nas ações do governo, ademais de, simplificadamente,demandar combate à corrupção, novas práticas políticas, e serviços públicos de qualidade.  

 

À época, o quadro de aflições e ansiedades foi emoldurado pelos desfechos do mensalão (os primeiros esguichos da Operação Lava Jato não haviam jorrado ainda), arremessando a cúpula do PT no epicentro da corrupção, o que,inevitavelmente, respingou no governo e na imagem da presidente.  

 

A popularidade de Dilma sofreu, então, um abalo de proporções sísmicas em conseqüência daquelas insurgências das ruas físicas, expandidas nas ruas virtuais, tendo seu índice de ótimo e bom despencado de 65% em março para 30% em junho, segundo o Datafolha.

 

Registre-se que o mau humor com o executivo naqueles instantes deu-se em todos os estratos socioeconômicos e geográficos, inclusive no seio das classes favorecidas com a política governamental. Na faixa de renda familiar de 2 a 5 SM, por exemplo, o baque de popularidade acompanhou a média nacional, com uma redução de 35 pontos de percentagem, entre março e junho, passando de 63% para 28%.

 

Através de desconstrução das candidaturas concorrentes, falseamento da realidadee propaganda enganosa, a presidente chegou à eleição de outubro de 2014recuperando 12 pontos na sua popularidade, cravando 42% de ótimo e bom na pesquisa de véspera do segundo turno do Instituto Datafolha (vide gráfico que acompanha o texto). 

 

O pleito foi ganho pela petista por margem apertada de votos e o país ficou eleitoralmente dividido ao meio. As insatisfações que motivaram as inquietudes do ano anterior permaneciam latentes e foram agravadas porque entre a eleição e a posse, e logo nos primeiros anúncios do novo governo, a mandatária tomoumedidas que contradisseram praticamente tudo o que afirmara em campanha. 

 

A partir daí a credibilidade da presidente é duramente afetada, conforme espelhamas sucessivas quedas de popularidade detectadas pelas pesquisas. O gráfico do texto desfila a trajetória declinante dos índices de aprovação ao governo, considerando as avaliações conferidas pelo estrato de renda familiar de 2 a 5 SM e pelo conjunto da população. 

 

Note-se que no estrato em apreço as avaliações ao desempenho da presidente são sempre mais severas do que no conjunto da população, não obstante ambas evoluam simetricamente, apesar de terem margens de erro diferenciadas. Em junho, por exemplo, no último levantamento do Datafolha, a popularidade de Dilma involui para apenas 9% no seio das famílias da nova classe média, um ponto numericamente abaixo da avaliação global.

 

A questão que daí emerge é: por que o segmento populacional que se beneficiou largamente do processo de transferência de renda e inclusão econômica das administrações petistas é tão ou mais crítico ao governo atual do que a média da população?

Ou, colocado de outra forma, por que o estamento populacional que deu entusiástico suporte eleitoral ao lulopetismo abandonou a presidente Dilma Rousseff, conferindo-lhe notas de desempenho tão baixas? 

 

Dentre as possíveis respostas, algumas podem ser brevemente aventadas:

 

Primeiro, tornou-se evidente que os avanços das políticas públicas se desaceleraram, frustrando as aspirações do grupo, que esperava continuar galgando patamares mais elevados de acesso a bens e serviços;

 

Segundo, o núcleo tomou consciência de que havia ascendido na escala econômica, mas não completara a transição para a inclusão social. Quer dizer, havia tido mobilidade econômica, mas não mobilidade social. Esta, só se configura com ingresso a serviços públicos de qualidade, especialmente nas áreas de saúde, educação, segurança e mobilidade. Como bem disse Mauro Paulino, do Datafolha: a nova classe média é “bem servida em crediários e mal servida em cidadania”.

 

Terceiro, por conta de mudanças no perfil da demanda das famílias desse estrato, devido à melhoria da escolaridade, aumento de renda média e maior capacidade de consumo, as políticas sociais, incluindo as transferências de renda, perderam importância relativamente aos aspectos econômicos, conforme observado pelo cientista político Alberto Carlos Almeida.

 

Como resultante, os “patrocinadores” de tais políticas são menos reverenciadoshoje do que foram no passado. O que significa que o famoso “legado de 12 anos do PT”, tão defendido e alardeado pelos seus adeptos, só encontrará eco nessas famílias se houver ampliação ou, no mínimo, manutenção das conquistas econômicas. 

 

Quarto, as famílias em questão, mais vulneráveis às intempéries, sofrempesadamente os efeitos da desastrosa política econômica do governo: disparada no custo de vida, renda real em queda, endividamento recorde e desemprego em alta.Tudo isso circundado por serviços públicos de péssima qualidade.

 

Quinto, assim como acomete atualmente toda a sociedade, a sensação crescente do grupo é de incerteza e desesperança. Além da crise econômica, magnificada pela estagflação por que passa o país, as crises ética e política se superpõem à primeira e desenham o desalentador quadro. O governo, isolado, emparedado, perdeuprotagonismo para os demais poderes e se tornou incapaz de sinalizar saídas para aretomada da normalidade.

 

Não sem razão, pois, que ao atribuir notas baixíssimas de avaliação à presidente Dilma Roussef, a nova classe média nada mais faz do que externalizar o seu protesto com o fato de que as conquistas duramente amealhadas ao longo de anos estão sendo rapidamente dissipadas na atual administração petista.

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Maurício Costa Romão, Ph.D. em economia, é consultor da Cenário Inteligência e do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau. http://mauricioromao.blog.br. mauricio-romao@uol.com.br

 

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Postado por Edmar Lyra às 20:50 pm do dia 31 de julho de 2015

O Brasil vive uma transição, mas vamos inaugurar um novo ciclo de crescimento

Florianópolis – Em encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, enviou uma mensagem de confiança: “O Brasil vive uma transição, mas vamos inaugurar um novo ciclo de crescimento”.

O ministro ressaltou que a economia brasileira passa por dificuldades, em um momento de transição e ajustes, mas que o setor produtivo não pode se pautar pelo pessimismo: “Esse pessimismo disseminado na sociedade preocupa, pois não encontra correspondência na realidade. A história do Brasil é marcada por superação de dificuldades, os pessimistas estão sempre fadados a perder”.

Monteiro lembrou que Santa Catarina tem um parque industrial desenvolvido e uma corrente de comércio forte, que pode ser um diferencial: “Aqui se forjou uma indústria vigorosa, e crescer pela indústria é sempre melhor, a indústria tem uma grande capacidade de forjar um modelo de desenvolvimento mais virtuoso”.

Plano Nacional de Exportações

O ministro afirmou ainda que as exportações são o caminho para a retomada do crescimento econômico.  “A retomada mais robusta do crescimento econômico não pode prescindir do canal externo. As exportações ao lado dos investimentos e do aumento da produtividade são os três canais de retomada do crescimento econômico”, disse o ministro.

Aos empresários, Monteiro lembrou que há cerca de um mês foi lançado o Plano Nacional de Exportações, com o propósito de conferir um novo status ao comércio exterior para o Brasil. “Defendemos uma inserção qualificada nas cadeias globais de valor, levando em consideração a estratégia de crescimento do país e o perfil da nossa estrutura produtiva”.

Segundo o ministro, “esse reposicionamento não implica desprestigiar parceiros com os quais o Brasil já tem intenso relacionamento comercial, mas ampliar o foco das ações com vistas a obter melhores resultados”. Monteiro afirmou ainda ser “equivocada a compreensão de que existe uma contradição entre atuar, simultaneamente, nas frentes bilateral, regional e multilateral. Essas vias não são excludentes. Na verdade, podem e devem ser complementares”.

Monteiro destacou uma série de ações do Plano Nacional de Exportações que já estão em andamento, como a redução de barreiras não tarifárias às exportações brasileiras, o avanços nas relações com os Estados Unidos e a implantação de uma janela única de comércio exterior, que diminuirá o tempo gasto nas operações de exportação de 13 para 8 dias, e, nas de importação, de 17 para 10 dias.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 31 de julho de 2015

Coluna do blog desta sexta-feira 

Dilma Rousseff não trouxe novidade na reunião com governadores 

A presidente Dilma Rousseff criou uma forte expectativa para a reunião com os 27 governadores realizada ontem em Brasília. Nela, havia a esperança de que a presidente fosse apresentar uma saída que pudesse ao menos amenizar a situação de caos que vive o país. Infelizmente as expectativas foram frustradas, e Dilma mais uma vez choveu no molhado.

Para efeito de comparação, a nível estadual o então governador de Pernambuco Eduardo Campos, ciente da queda de receita do Fundo de Participação dos Municípios, reuniu os prefeitos em 2013 para anunciar o lançamento de um fundo especial de apoio aos municípios pernambucanos, que consistia num repasse fundo a fundo de uma quota-extra do FPM. Uma espécie de 13º salário para que os prefeitos pudessem realizar obras que beneficiassem diretamente a população. 

No caso específico de Pernambuco, o governador Paulo Câmara desde que assumiu em janeiro deste ano segue na expectativa da autorização do ministério da Fazenda para contrair novos financiamentos para manter a capacidade de investimentos do estado, porém, até hoje não conseguiu a liberação de Joaquim Levy, ministro da Fazenda. Essa era uma das muitas alternativas em que o governo federal poderia apresentar. 

Falta liderança e criatividade para sair da crise. O Palácio do Planalto é inerte e não consegue encontrar uma saída porque não tem know-how pra isso e muito menos vontade política. Os governadores na prática perderam seus respectivos tempos porque Dilma Rousseff não apresenta saída, só cobrou empenho dos governadores perante as bancadas para evitar a aprovação das chamadas pautas-bomba. 

Enfim, não há perspectiva de sair da crise porque o Palácio do Planalto não tem vontade alguma de ceder. Ficou evidente na reunião com os governadores que Dilma quer dividir ônus com os estados, mas bônus que é bom, nada. 

Pesquisa – Uma sondagem realizada por um partido de oposição ao prefeito Geraldo Julio apontou que o socialista possui quase o dobro de intenções de votos que o segundo colocado João Paulo, que por sua vez, tem de dois a oito pontos de frente para Daniel Coelho, o terceiro colocado, a depender do cenário. 

Daniel Coelho – Pessoas ligadas ao deputado federal Daniel Coelho (PSDB) começam a desconfiar da disposição do tucano em disputar a prefeitura do Recife nas eleições do ano que vem. Daniel só viabilizará sua candidatura se o PSDB garantir os recursos para o guia eleitoral, caso contrário se preservará para 2020. 

Caruaru – O presidente do PSDB Caruaru Raffiê Dellon descartou a possibilidade de filiação de Raquel Lyra ao partido para disputar a prefeitura no ano que vem. Raquel dificilmente terá legenda do PSB para a disputa porque o controle da sigla no município é do vice-prefeito Jorge Gomes, que acalenta ser o candidato do prefeito José Queiroz no ano que vem. 

Agenda 40 – Neste sábado o prefeito de Itambé Bruno Ribeiro (PSB) realizará no município a Agenda 40. O evento começará a partir das 14 horas no Instituto Monteiro Lobato e contará com a presença do presidente estadual da sigla Sileno Guedes, do deputado estadual Aluisio Lessa, do secretário Isaltino Nascimento e outras lideranças socialistas. 

RÁPIDAS 

PSC – Em reunião realizada ontem, o deputado federal Silvio Costa, presidente estadual do PSC, definiu que o partido não fará coligação proporcional na eleição do Recife. O partido possui 56 filiados, sendo 34 homens e 12 mulheres. 

Disputa – Rompidos, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e a presidente Dilma Rousseff, medirão forças na próxima segunda-feira. É que tanto Cunha quanto Dilma enviaram convites para jantares com  parlamentares no mesmo horário. Cunha realizará o evento na residência oficial da presidência da Câmara, enquanto Dilma realizará o jantar no Palácio da Alvorada.

Inocente quer saber – Qual jantar será mais prestigiado em Brasília na próxima segunda-feira? 

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Postado por Edmar Lyra às 23:05 pm do dia 29 de julho de 2015

Paulo busca investimentos e parcerias com setor privado

Governador de Pernambuco teve reuniões em São Paulo com dirigentes dos grupos Gerdau, Mitisui e CSN

SÃO PAULO – O governador Paulo Câmara dedicou a sua agenda na capital paulista, nesta quarta-feira (29.07), a reuniões com empresários e executivos de empresas com investimentos em Pernambuco: Grupo Gerdau, Mitsui e Grupo CSN (Ferrovia Transnordestina). Nesta quinta-feira (30.07), pela manhã, antes de ir para Brasília (para o encontro dos governadores com a presidente Dilma Rousseff), o governador tem nova reunião com a presidente da TAM Linhas Aéreas, Claudia Sender, às 10h. Na pauta, o hub do Grupo Latam no Nordeste.

“Jorge Gerdau (presidente do Grupo Gerdau e do Conselho do Movimento Brasil Competitivo) é um empresário que tem grandes serviços prestados ao Brasil e foi ele que levou o Movimento Brasil Competitivo para Pernambuco, ainda no Governo Eduardo”, disse Paulo, lembrando que Gerdau ajudou a construir o modelo de gestão pública implantado no Estado. “Um modelo que faz, hoje, tanta diferença”. Paulo Câmara convidou o empresário para participar da terceira etapa do “Projeto Pernambuco 2035”, o plano estratégico de longo prazo para o desenvolvimento de Pernambuco.

De acordo com Câmara, no próximo mês de setembro o Governo de Pernambuco lançará a Carteira de Empreendimentos Estruturais Privados, no âmbito do Pernambuco 2035. “Tenho certeza que o Movimento Brasil Competitivo continuará nos ajudando a construir esse Pernambuco mais eficiente e produtivo, que melhore a qualidade de vida do nosso povo”, argumentou o governador, que nas reuniões desta quarta-feira esteve acompanhado dos secretários Thiago Norões (Desenvolvimento Econômico) e José Neto (Assessoria Especial).

MITSUI – Na sede da Mitsui do Brasil, o chefe do Executivo estadual se encontrou com Rafael Bettini Gomes (diretor administrativo-financeiro da Copergás, representante da Mitsui na empresa pernambucana), Hiroki Toko (diretor-presidente da Mitsui Gás e Energia do Brasil), Shinji Tsuchiya (presidente e CEO da Mitsui & Co. Brasil. S.A.) e Kentaro Yabe (diretor da Mitsui e Co. Brasil S.A.). “Temos uma parceria estratégica com a Mitsui, na Copergás; mas o grupo tem outros interesses, outros investimentos em potencial, que, em breve, vamos ter a oportunidade de anunciar”, disse Paulo Câmara.

TRANSNORDESTINA – A terceira reunião de Paulo Câmara hoje foi com o presidente do Grupo CSN, Benjamin Steinbruch, e com o presidente da Ferrovia Transnordestina, o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes. “Sob a gestão de Ciro Gomes, a Transnordestina tem dado sinais de retomada das obras e do cumprimento de prazos. Tivemos uma reunião de trabalho, na qual Ciro nos apresentou a estratégia do Grupo CSN para a Transnordestina, sua engenharia econômica”. 

Na avaliação do governador pernambucano, com isso, a ferrovia tem condições de entrar num ritmo que permita a sua conclusão. “Esta é uma obra estruturadora, essencial para a logística da economia nordestina e se integra à nossa visão de futuro para Pernambuco e a região; pois temos um grande gargalo no escoamento da produção, que hoje depende principalmente da malha rodoviária”, argumentou Paulo Câmara. 

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Postado por Edmar Lyra às 23:16 pm do dia 28 de julho de 2015

Armando luta para ampliar exportações do setor sucroalcooleiro

Brasília – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, recebeu nesta terça-feira (28) produtores de açúcar de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e outros estados do Nordeste. Na ocasião, os empresários entregaram ao ministro documento que formaliza  a proposta que busca viabilizar as quotas de exportação de açúcar para os Estados Unidos e países da União Europeia.

De acordo com o documento, os produtores teriam acesso ao financiamento privado e contariam com o seguro de crédito no âmbito do Fundo de Garantia às Exportações (FGE). Segundo o Ministro, a proposta está em consonância com as diretrizes do Plano Nacional de Exportações e representaria um alívio financeiro para o setor, viabilizando a produção e as exportações para os próximos anos.

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Postado por Edmar Lyra às 16:17 pm do dia 28 de julho de 2015

PSDB apresenta novas inserções na TV essa semana

O PSDB exibe em rede nacional de rádio e televisão, nesta terça (28), quarta-feira (29) e no sábado (1º), suas inserções. Nessa nova fase, o partido decidiu que, na primeira leva, apresentará aos telespectadores o clima que marcou a última convenção do partido: forte mobilização de lideranças e militância, em sintonia com o sentimento da população.

Serão apresentadas seis inserções com fragmentos das fortes manifestações das principais lideranças do PSDB durante a convenção que reconduziu o senador Aécio Neves à presidência nacional do partido. Os trechos dos discursos feitos no calor da convenção expressam não apenas a compreensão, mas também o sentimento da oposição em relação ao que está ocorrendo hoje no Brasil.

Participarão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o próprio senador Aécio Neves, os líderes no Congresso, deputado Carlos Sampaio e senador Cássio Cunha Lima, além do senador José Serra e do governador Geraldo Alckmin, que representa os demais governadores do PSDB, e outras lideranças, demonstrando sintonia nas posições e a união do partido.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 27 de julho de 2015

Coluna do blog desta segunda-feira

PSDB não tem motivos para ajudar Dilma Rousseff

Em todos os momentos que o Brasil precisou, o PT simplesmente se preocupou com o seu próprio umbigo, sendo contra tudo e contra todos. Foi assim no processo que elegeu Tancredo Neves no colégio eleitoral, na implementação do governo Itamar Franco, na elaboração do Plano Real e na Lei de Responsabilidade Fiscal. Todos esses momentos de suma importância para o Brasil, o PT estava sempre contra.

Isso aconteceu porque o PT tinha um projeto de poder. Se dizia diferente de todos, único partido honesto e a salvação da pátria. Esse discurso foi ganhando força na sociedade até quando em 2002 pela primeira vez conseguiu ganhar a eleição. Com a vitória de Lula, o então presidente Fernando Henrique Cardoso facilitou a transição para Lula da melhor maneira possível.

Bastou Lula sentar na cadeira do Palácio do Planalto que o PSDB foi mais demonizado do que já havia sido antes do PT chegar ao poder. As palavras e atitudes de Lula eram de quem havia descoberto o Brasil em primeiro de janeiro de 2003. Não durou dois anos de governo, que ficou evidente que no quesito corrupção o PT não era aquela virgem de convento que dizia ser. Estourou o escândalo do Mensalão que colocou o PT na vala-comum dos demais corruptos. 

Mas naquela época a economia estava em pleno vapor. E todos os escândalos de corrupção foram sumariamente ignorados pela população porque a inflação estava controlada, o emprego estava em alta e todo mundo estava em condições de ter a casa própria e o carro próprio, ainda que isso custasse uma significativa parcela por longos anos. 

O tempo foi passando e a situação econômica no país, que ainda era boa, permitiu ao PT mais quatro anos de governo em 2010. A então ministra da Casa Civil, mais conhecida como Mãe do PAC, Dilma Rousseff, foi alçada ao posto de candidata do PT à presidência da República, depois dos expoentes do partido, como Antonio Palocci, José Dirceu e José Genoíno caírem um por um, por escândalos de corrupção. Dilma foi candidata por falta de alternativas. 

O discurso de continuidade prevaleceu e pôs Dilma no Palácio do Planalto. Mesmo Dilma tendo inúmeras dificuldades de se comunicar, haja vista que ela mal consegue proferir uma frase com três palavras sem gaguejar. Em janeiro de 2011, Dilma assume o mandato e faria o que aparentemente seria um bom governo. Até que vários ministros foram caindo igualmente por novos escândalos de corrupção. 

A Copa do Mundo, conquistada em 2007, que seria um legado para o país, foi virando sinônimo de roubalheira e de falta de capacidade de gestão. Até que em 2013 estouraram os protestos contra a corrupção que mostraram a verdadeira face do governo Dilma. Um governo sem rumo, sem planos e sem projetos para o país. Com uma presidente incapaz de comandar sequer uma prefeitura de interior, imagine um país?

Os protestos arrefeceram e veio a eleição de 2014. No meio dela uma tragédia que culminou na morte do presidenciável Eduardo Campos, que foi substituído por Marina Silva. A comoção gerada pela morte do ex-governador de Pernambuco colocou Marina Silva na condição de um tsunami. Porém, o PT sem qualquer escrúpulo e o menor compromisso com a verdade, fez uma das campanhas mais nojentas e difamatórias da história do país. Marina não aguentou o tranco e ficou fora do segundo turno.

Na segunda etapa da eleição, o PT continuou com a sua campanha suja e sórdida. Fazendo de Aécio Neves uma espécie de inimigo da pátria. Aécio chegou a liderar as pesquisas, mas sucumbiu diante da máquina de moer reputações do PT. Dilma venceu a eleição acusando seus adversários de cortarem direitos do trabalhador, de tirar o prato de comida da mesa do povo brasileiro, etc. A calúnia e a difamação prevaleceram.

Curiosamente, para o mal do povo brasileiro, a presidente Dilma Rousseff fez exatamente tudo aquilo que acusara seus adversários de fazer caso fossem eleitos. Foi cometido o maior estelionato eleitoral da história do Brasil. Mergulhada no caos, Dilma está sem a menor condição de governar o país. E agora tenta, a conselho de Lula, uma aproximação com o PSDB que tanto difamou e tanto agiu contra quando estava na oposição. 

Não cabe ao PSDB essa prerrogativa de tentar ajudar Dilma a sair desta crise que ela colocou o país. Cabe sim ao PSDB continuar fazendo oposição e apontando as contradições deste governo, e se forem configuradas as condições de um impeachment ou até mesmo uma cassação da presidente, empunhar a bandeira do fim deste governo perante toda a sociedade. 

PMN – O ex-vereador do Recife Sérgio Magalhães se filiou ao PMN para construir sua candidatura a prefeito do Recife nas próximas eleições. Ele pretende se colocar na oposição ao prefeito Geraldo Julio e estaria com o discurso afiado para colocar o socialista contra a parede nos debates do ano que vem.

Desempenho – O secretário de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco Felipe Carreras comemorou o desempenho dos atletas pernambucanos nos jogos Pan-Americanos do Canadá. Foram dezoito medalhas ao todo, sendo seis de ouro, seis de prata e seis de bronze com destaque para Yane Marques e Keila Costa. 

Insatisfeito – O deputado estadual Lucas Ramos não gostou nem um pouco da composição do diretório municipal do PSB de Petrolina. Apesar de ser nomeado vice-presidente, não concordou com a escolha de Miguel Coelho para o posto de presidente no lugar de Gonzaga Patriota. Lucas trava com Miguel uma disputa pelo posto de candidato do partido a prefeito de Petrolina no ano que vem.

Passe Livre – O governador Paulo Câmara sanciona hoje ao lado do secretário das Cidades André de Paula a Lei que institui o Passe Livre Estudantil. A medida visa beneficiar 260 mil estudantes da rede estadual de ensino. O Passe Livre era uma bandeira de campanha do ex-governador Eduardo Campos, candidato a presidente falecido no ano passado. 

RÁPIDAS 

Não sai – Setores do PSB não acreditam na possibilidade do deputado federal João Fernando Coutinho sair do partido para disputar a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes no ano que vem. Para um socialista graúdo João foi incapaz de construir sua candidatura em 2012 com Eduardo vivo, agora é que não irá mesmo. 

PV – O Partido Verde já fez o convite ao deputado Daniel Coelho para que ele volte e dispute a prefeitura do Recife pela sigla no ano que vem. O PV entregou os cargos que ocupava recentemente na gestão do prefeito Geraldo Julio e vislumbra na candidatura de Daniel uma chance real de conquistar a PCR. 

Inocente quer saber – Quem é o deputado estadual que pode ser enquadrado pela Lei Maria da Penha? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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