Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 2:20 am do dia 10 de maio de 2013 Deixe um comentário

O desenvolvimento de Pernambuco não tem apenas um pai.

Diante da cada vez mais factível candidatura do governador Eduardo Campos à presidência da República, petistas das mais altas castas começaram a disseminar que o momento econômico que Pernambuco vive se deu graças à intervenção do PT a nível nacional na questão local. Levantar essa informação é leviana e de má fé.

A prática que o PT consolidou a nível nacional de desmerecer o que aconteceu antes de 1 de janeiro de 2003 merece ser combatida sempre. Isso para ser respeitável com a história e com aqueles que desconhecem os verdadeiros fatos da estabilização democrática e econômica do Brasil.

Todos os governos, sem exceção, tiveram papel fundamental no momento que o Brasil vivencia hoje. O que seria do Brasil sem a consolidação democrática viabilizada pelo presidente José Sarney entre 1986 e 1989? Como seria o nosso país sem o início das privatizações e a abertura do mercado impulsionada pelo presidente Fernando Collor de Mello entre 1990 e 1992? Do que seria o Brasil sem o governo do presidente Itamar Franco que iniciou o processo de construção do Plano Real entre 1992 e 1994. Já entre 1995 e 2002 o governo Fernando Henrique Cardoso teve papel importante com a consolidação do Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a consolidação das privatizações e por fim o início dos programas sociais como Bolsa-Renda, Bolsa-Escola e Vale-Gás, sem essas conquistas o que seria do Brasil?

Por fim chegamos ao governo do PT que completou dez anos em janeiro de 2013, que teve avanços incontestáveis como a ampliação dos programas sociais, a consolidação da economia através da retomada da indústria e sobretudo um olhar diferenciado para o Nordeste brasileiro que impulsionou o desenvolvimento desta região.

No âmbito de Pernambuco, governado por Eduardo Campos (PSB), não dá para creditar apenas ao PT, que diga-se de passagem, nunca governou o estado, o desenvolvimento econômico visto aqui. A questão de Suape por exemplo é uma obra de vários governos. O porto foi idealizado na década de 70, ainda no governo Eraldo Gueiros, passando pelos governos Moura Cavalcanti, Marco Maciel, Roberto Magalhães, Miguel Arraes, Joaquim Francisco e Jarbas Vasconcelos, onde todos eles tiveram seu DNA na consolidação do porto mais eficiente do Brasil.

Nas demais áreas sabemos que os avanços obtidos pelo estado de Pernambuco, apesar de terem sido maximizados pela influência do governo federal, são fruto principalmente da capacidade política e de gestão que os governadores pernambucanos tinham. Dos citados, todos tiveram relevância política nacional por serem extremamente articulados. Além disso, vale ressaltar a importância dos vice-governadores que assumiram o governo como José Ramos, Gustavo Krause, Carlos Wilson e Mendonça Filho neste período.

Não dá para colocar num cavalo de batalha o desenvolvimento de Pernambuco, querendo assumir a paternidade para si sem sequer ter ocupado o Palácio do Campo das Princesas. Isso vale para o PT nacional e para os expoentes do partido a nível local como o senador Humberto Costa e o deputado João Paulo que nunca chegaram perto do Palácio das Princesas.

Essa é a realidade. Se o PT conseguiu atrair exclusivamente para si os avanços obtidos no Brasil por incompetência do PSDB que não soube defender o seu legado, não vai ser em Pernambuco que o PT fará. O desenvolvimento do nosso estado está acima de cores partidárias, é fruto do trabalho de muitas mãos e sobretudo do povo que aqui vive.

Portanto, não dá para aceitar esse jogo do Partido dos Trabalhadores, que os avanços de Pernambuco são reflexo exclusivo dos dez anos que o partido governa o Brasil. Além do mais, que democracia é essa onde um cidadão não pode pretender disputar a presidência da República porque não é de um determinado partido e que ele e seu estado mereçam receber retaliações por isso?

Pernambuco não vai aceitar calado esse tipo de atitude.

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Postado por Edmar Lyra às 3:51 am do dia 4 de maio de 2013 Deixe um comentário

O trator chamado Ricardo Costa.

O deputado Ricardo Costa (PTC) pode triplicar a votação obtida em 2010.

O deputado Ricardo Costa (PTC) tentou a Assembleia Legislativa por duas vezes. Na primeira vez que disputou em 2006 ficou na primeira suplência do PSDC quando obteve 20.933 votos. Nas eleições de 2008 chegou a assumir o mandato com a licença de Edson Vieira que disputou a prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe sem sucesso naquele ano.

Na segunda vez ampliou muito pouco a votação em 2010 quando alcançou 21.189 votos, porém foi eleito na chapa do PTC que elegeu três parlamentares, o próprio,  Eriberto Medeiros e Rodrigo Novaes.

Ricardo Costa foi considerado pré-candidato a prefeitura de Olinda nas eleições de 2012, porém, acabou não disputando o pleito vencido por Renildo Calheiros, candidato que ele apoiou. Mesmo não disputando, Ricardo conseguiu ampliar as suas bases, tanto no Recife onde elegeu o vereador Eduardo Chera quanto em cidades importantes como Goiana onde elegeu o prefeito Fred Gadelha.

Para as eleições de 2014, Ricardo deve triplicar a votação obtida, pode ser candidato pelo PSB em vez do PTC no intuito de se viabilizar como liderança do partido de Eduardo Campos em Olinda visando 2016 quando poderá ser o escolhido do partido para suceder Renildo Calheiros.

O fato é que o dono da Stampa está se consolidando bastante e deverá ter uma reeleição tranquila para a Casa Joaquim Nabuco.

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Postado por Edmar Lyra às 2:26 am do dia 4 de maio de 2013 Deixe um comentário

Dona da Magazine Luiza na vice de Eduardo?

Eduardo Campos e Luiza Trajano em reunião recente no Palácio das Princesas.

Nesta sexta-feira as conversas foram ampliadas sobre a possibilidade de Eduardo Campos ter como vice alguém que tenha forte inserção social nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, de preferência alguém que seja bem-sucedido e tenha capacidade comprovada. O senador Cristóvão Buarque (PDT-DF) deu a pista.

O nome pode ser de Luiza Trajano, onde o grande público deve desconhecer, porém, com certeza conhece a rede de sua propriedade chamada Magazine Luiza. Ela tem forte inserção social em São Paulo e no Rio de Janeiro e tem conseguido alcançar novas praças com as filiais nos outros estados.

Eduardo colocando Luiza em sua vice repete o que Lula fez em 2002 quando chamou José Alencar, dono da Coteminas e do estado de Minas Gerais para fortalecer a sua candidatura. O nome de Luiza Trajano ainda é apenas uma especulação, mas o primeiro passo que ela deu foi se filiar ao PSD de Gilberto Kassab.

Aí onde entra um questionável nó. Se Kassab formalizar o apoio ao PT como está se desenhando e Eduardo quiser mesmo ter Luiza Trajano como sua vice, precisará ter a filiação dela a um dos partidos que podem apoiá-lo até 30 de setembro.

Aguardar as novidades.

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Postado por Edmar Lyra às 3:15 am do dia 30 de abril de 2013 Deixe um comentário

Eduardo já está fora do governo.

Muita gente tem questionado a movimentação do governador Eduardo Campos como pré-candidato a presidente da República na disputa do ano que vem pelo fato do mesmo apontar críticas à condução do país por parte do governo da presidenta Dilma e mesmo assim o PSB continuar no governo em vez de entregar os cargos.

O PSB possui hoje quatro senadores da República, 26 deputados federais, seis governadores e cinco prefeitos de capitais, comanda o ministério da Integração Nacional e a secretaria dos Portos, além da presidência da Chesf.

A secretaria dos Portos é comandada por Leônidas Cristino, engenheiro de formação, ex-prefeito de Sobral e ligado aos irmãos Cid e Ciro Gomes, desafetos de Eduardo Campos, setor que Dilma Rousseff se movimentou para retirar a autonomia de Suape, o porto mais eficiente do país, no intuito de atingir o governador pernambucano.

A Chesf é presidida por João Bosco de Almeida, liderado político de Eduardo Campos, mas no governo Dilma perdeu autonomia para a Eletrobrás, mesmo sendo uma das hidrelétricas mais eficientes e rentáveis do país.

Por fim, o ministério da Integração Nacional, que é gerido por Fernando Bezerra Coelho, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco no primeiro mandato do governo Eduardo Campos.

Na prática Eduardo Campos já está fora do governo porque dos dois órgãos que ele em tese teria alguma influência política, apenas a Chesf é de alguém extremamente ligado a ele e segue suas orientações, porque a Integração Nacional com Fernando Bezerra Coelho segue a risca a intervenção de Dilma Rousseff, já a Secretaria dos Portos nunca foi da quota de Eduardo Campos, apesar de ser do PSB.

Com os ataques sistemáticos recebidos pelos irmãos Gomes, a perda de autonomia da Chesf, a tentativa de retirada do comando de Suape das mãos de Pernambuco e a cada vez mais clara ida de Fernando Bezerra Coelho para o PT, Eduardo Campos efetivamente está fora do governo, a sua liderança política como governador de Pernambuco e como presidente nacional do PSB foi atingida pelas movimentações do governo.

O desembarque formal do PSB ou de Eduardo Campos do governo Dilma Rousseff é questão de tempo, mas na prática isso já existe, onde a única saída será a de João Bosco de Almeida da Chesf.

O que deixa clara a movimentação do socialista em torno da sua candidatura. Não há mais aliança, não há mais convergências, o que há agora é a construção ininterrupta de uma candidatura socialista e consequentemente a formação de um discurso convincente que possa se contrapor ao projeto do PT.

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Postado por Edmar Lyra às 3:43 am do dia 26 de abril de 2013 Deixe um comentário

PSB enaltece Eduardo Campos em programa nacional.

O Partido Socialista Brasileiro exibiu nesta quinta-feira o seu programa partidário com duração de dez minutos. A maior parte da peça publicitária enalteceu a figura do governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato do partido à presidência da República em 2014.

O programa do PSB, que pode ser visto acima, foi bastante direto sob o ponto de vista das críticas ao atual governo, do qual faz parte, vale ressaltar. Serviu de mote para colocar Eduardo Campos na roda presidencial, que até então era especulada apenas pela imprensa pernambucana e brasileira.

Quem assistiu ao programa percebeu que a candidatura do pernambucano é pra valer e não está para brincadeira. O PSB possui seis governadores e cinco prefeitos de capitais, tem uma avaliação consistente das suas gestões e Eduardo tem exportado o seu modelo de gestão para municípios e estados brasileiros, alguns que sequer são governados pelo seu partido.

O pernambucano efetivamente conseguiu dizer em dez minutos o que o PSDB não conseguiu em dez anos. Por quê isso? Primeiro por medo de defender o legado de FHC, segundo por não conseguir se portar como oposição, achando que por obra e graça do acaso voltaria a governar o Brasil através do processo da inércia.

O PSDB está perdendo para o PSB a batalha do discurso oposicionista. O governador de Pernambuco conseguiu ser eficiente com as palavras e com o programa. Enalteceu a sua figura, enalteceu o pós-PT e consequentemente lhe rendeu bons frutos que só serão aferidos nas próximas sondagens presidenciais.

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Postado por Edmar Lyra às 4:36 am do dia 1 de abril de 2013 Deixe um comentário

PPS de Roberto Freire com Eduardo Campos.

O deputado federal Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, em conversa com este blogueiro garantiu que será candidato a reeleição por São Paulo e não por Pernambuco conforme havia sido especulado.

Questionado sobre a fusão com o PMN e com o PV, disse que as conversas com o primeiro não avançaram, enquanto com o segundo a possibilidade praticamente inexiste. Freire pretende ampliar a força do seu partido e aguarda o desdobrar dos fatos.

Já em relação a disputa presidencial do ano que vem, o pós-comunista disse que há uma preferência majoritária dentro do partido pelo apoio ao projeto presidencial de Eduardo Campos (PSB) em detrimento ao projeto de Aécio Neves do PSDB, partido em que o PPS acompanhou nas duas últimas disputas presidenciais.

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Postado por Edmar Lyra às 2:10 am do dia 20 de março de 2013 Deixe um comentário

Serra pode reforçar campanha de Eduardo.

O ex-governador, ex-ministro e candidato do PSDB a presidente da República em 2002 e 2010 tende a anunciar a saída do tucanato para ingressar no PPS de Roberto Freire e viabilizar sua candidatura a governador de São Paulo.

A articulação compreende em colocar Gilberto Kassab na disputa pelo Senado e compor um projeto com PSB, PSD, PPS e DEM encabeçado por José Serra para voltar a governar o maior colégio eleitoral do país.

Eduardo Campos, pré-candidato não declarado a presidente da República, que estava sem palanque na terra da garoa, passa a ter um palanque extremamente fortalecido. Mesmo que Serra não obtenha êxito, conseguirá parcela significativa do eleitorado paulista, o que consequentemente poderá transferir uma parte dos seus eleitores para o projeto socialista de ocupar o Planalto.

A saída de José Serra do PSDB amplia as dificuldades do partido que tem como pré-candidato a presidente o senador Aécio Neves, que está cada vez mais isolado na oposição e no seu projeto. Com esta aquisição, Eduardo Campos se consolida cada vez mais neste período pré-eleitoral.

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Postado por Edmar Lyra às 5:17 am do dia 5 de março de 2013 104 Comentários

Quem subestima Eduardo não conhece a política.

Eduardo Campos em reunião com o secretariado.

Certos segmentos da política pernambucana e até mesmo da política nacional têm subestimado a força do governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato a presidente da República pelo PSB.

Disputar eleição com adversidades não será novidade para o socialista, pois, em 2006 o então deputado federal Eduardo Campos enfrentou uma série de dificuldades para construir a sua candidatura a governador naquele ano. Exímio orador, com postura e eloquência de poucos, o socialista foi comendo pelas beiradas e foi ao segundo turno, nele foi eleito com vitória acachapante.

Eduardo tem couro de elefante, a política e a vida o fizeram assim. Ele é articulado, inteligente e audacioso. Ninguém consegue obter sucesso na vida se não fizer rupturas e correr riscos. Ficar na inércia pode ser mais cômodo e mais fácil, mas não leva ninguém a lugar nenhum.

É nisso que o pernambucano aposta. Romper com o PT após doze anos de fadiga material do partido é um caminho mais plausível e o mais curto para chegar à presidência da República. É bem verdade que o governador socialista vai enfrentar uma campanha como mero franco atirador, porém, já conseguiu em pouco tempo ganhar os holofotes da mídia, o que não é fácil.

Tem candidato a presidente que vive tentando ganhar espaço na mídia e quando consegue algo é uma nota de rodapé porque não significa mudança, não representa projeto, não diz a quê veio.

Se Eduardo Campos angariar, além do PSB, o apoio do PR, PDT, PTB, PPS e DEM como cogitam, o socialista obterá  27,9% do horário destinado de forma proporcional. Caso consiga os apoios do PSL e do PSC como também está sendo cogitado, esse percentual aumenta para 31,2%.

O que significa isso? Dos 25 minutos que os candidatos a presidente terão direito, um terço é dividido pela quantidade de candidatos, ou seja, se tiverem seis candidatos por exemplo, dividem-se de forma igual 8 minutos e 33 segundos, o que fica para cada um 1 minuto e 23 segundos.

Os outros 17 minutos e 07 segundos restantes são divididos de forma proporcional as bancadas. Considerando a possibilidade de Eduardo atrair estes partidos, ele teria 5 minutos e 33 segundos. Juntando os dois blocos, a candidatura presidencial de Eduardo Campos contaria com 6 minutos e 56 segundos.

Agora imagine Eduardo Campos com quase 7 minutos se conseguir esses partidos todos, aparecendo na televisão toda semana, o estrago que ele não vai fazer? Isso sem contar com os debates, dos quais ele já demonstrou ser extremamente preparado e também com o portfólio de ações implantadas em Pernambuco.

Mesmo que o pernambucano não consiga qualquer outro partido além do PSB, o seu tempo de televisão será superior a dois minutos. Marina Silva com um minuto fez quase 20 milhões de votos.

Por isso, subestimar a força de Eduardo Campos só pode ser duas coisas, ou loucura ou recalque.

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Postado por Edmar Lyra às 17:54 pm do dia 3 de setembro de 2012 115 Comentários

PT acusa Lavareda e diz que ele faz campanha para o PSB.

Por Ricardo Antunes

O marqueteiro e publicitário Antonio Lavareda está sendo acusado de ser o principal  operador das novas denúncias envolvendo o candidato do PT, Humberto Costa, que o ligam a uma suposta máfia de sangue no Ministério da Saúde. Foi Lavareda quem fez a campanha de desconstrução do petista no guia eleitoral de Mendonça Filho com a chamada “máfia dos vampiros”. Em 2006, Mendonça  era  candidato ao governo com o apoio de Jarbas Vasconcelos  (PMDB) e  Lavareda  comandava com “mão de ferro” toda estratégia de comunicação do PFL.

Na epóca, o atual senador liderava todas as pesquisas mas depois de ser acusado fortemente na propaganda eleitoral foi ultrapassado e derrotado por Eduardo Campos (PSB) que  foi ao segundo turno, no lugar do candidato do PT e terminou por ganhar as  eleições.  Humberto  foi absolvido das acusações somente em 2010  mas credita a Lavareda, a campanha de desconstrução de sua imagem. “Foi uma baixaria”, disse na ocasião.

Procurado pelo Leitura Critica ele negou que esteja por trás da nova onda de denúncias contra o senador petista. “Não faço mais campanha aqui no Recife”, desconversou negando ainda sua proximidade com os socialistas .O comando da campanha do PT, no entanto, não tem mais qualquer dúvida de que o polêmico marqueteiro está por trás do episódio. “Ele foi contratado para fazer o jogo sujo de Eduardo”, diz um coordenador do candidato lembrando as inúmeras notas nos jornais locais de que o publicitário estaria fazendo “consultoria” para a campanha de Gerado Júlio. Além disso, os petistas garantem que no bojo do apoio do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao Governo Eduardo Campos (PSB) foi negociada a ida do publicitário para o chamado “ núcleo duro” da campanha do socialista.

 Lavareda , no entanto, estaria trabalhando apenas nos bastidores, já que a rejeição ao seu nome também seria forte entre os partidários do próprio  governador. Muito deles não esquecem até hoje a onda de ataques a honra e a família do ex-governador Miguel Arraes comandados pelo marqueteiro  em campanha anteriores,  através do “Escândalo dos Precatórios”,  que por muito tempo maculou a imagem  do “mito” e também do   próprio Eduardo Campos. “Ele é mesmo expert nesse quesito”, comentou um publicitário que já trabalhou em campanha eleitorais da MCI – empresa do  também sociólgo que fez fortuna nos governos de Jarbas Vasconcelos.

Contra o marqueteiro, pesa ainda a excelente relação que ele tem com o atual prefeito João da Costa, que envolve  ainda, um contrato milionário para sua agencia de publicidade que presta serviços a PCR. O prefeito é inimigo pessoal de Humberto desde que teve seu nome rifado da sucessão municipal. “Não existe qualquer dúvida. Ele está por trás de tudo”, resumiu o mesmo interlocutor que tem voz ativa na campanha do senador.

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Postado por Edmar Lyra às 23:51 pm do dia 31 de agosto de 2012 Deixe um comentário

O conto da carochinha.

Por Terezinha Nunes

Quem está assistindo ao guia eleitoral do Recife este ano já fez uma constatação óbvia: Lula e Eduardo aparecem mais no horário destinado ao PT e ao PSB do que os candidatos Humberto Costa e Geraldo Júlio.

De repente o padrinho assumiu o lugar do afilhado, demonstrando que, ou os dois candidatos não tem competência para se apresentar à população, ou a política virou um conto da carochinha e o eleitor anda submetido ao papel bobo da corte.

Nem a experiência frustrada neste mandato quando o prefeito João da Costa foi eleito por apadrinhamento e acabou amargando altos índices de rejeição, teve o poder de estabelecer um semancol na classe política recifense.

Em que isso vai dar? É impossível imaginar, embora estejamos a pouco mais de um mês de eleição, mas que é esquisito não há sombra de dúvida.

Recife que já teve como governantes homens de força pessoal inquestionável como, só para citar alguns, Pelópidas Silveira, Miguel Arraes, Joaquim Francisco, Roberto Magalhães e Jarbas Vasconcelos, dá a impressão de que agora só tem, no caso dos partidos citados, figuras menores para disputar o voto.

Sabemos que isto não é verdadeiro. Tanto Geraldo Júlio tem qualidades pessoais inquestionáveis como Humberto Costa é nada menos que um senador do nosso estado. De repente, porém, parece – e isso só os cientistas políticos vão poder explicar depois do resultado do pleito – que sem um padrinho ninguém se salva.

O mais grave é que esta situação inusitada que em Recife ganhou ares peculiares por conta da briga entre o PT e o PSB que colocou de um lado o ex-presidente Lula e do outro o governador, algo inimaginável até bem pouco tempo, está se reproduzindo em outros centros importantes.

No desespero diante do julgamento do mensalão, da crise econômica e uma certa fadiga de material, o PT agarrou-se a Lula, que está doente e de voz quase inaudível, como uma tábua de salvação e como se ele fosse um verdadeiro milagreiro, capaz de levantar defunto.

No Nordeste, onde Lula é realmente muito popular, isso não seria de admirar mas o inusitado é que o ex-presidente está ocupando também o horário eleitoral de Fernando Haddad em São Paulo e Patrus Ananias, em Belo Horizonte, ambos candidatos petistas.

“Às vezes eu temo que as pessoas achem que Lula é o candidato e não o Patrus” retrucou esta semana o candidato da coligação PSB/PSDB em Belo Horizonte, prefeito Marcio Lacerda, mostrando preocupação com o apadrinhamento.

Em São Paulo a candidata a prefeita pelo PPS, Soninha Francine, disse sobre o mesmo tema que “Lula alçou e ampliou o significado de padrinho a patamares nunca vistos na história deste País”.

É preciso acrescentar que, não satisfeito, Lula também tem requisitado outros padrinhos para acompanhá-lo nesta empreitada. Um deles, o mais rejeitado de todos, o deputado federal Paulo Maluf, impedido de sair do País para não ser preso pela Interpol, posou na frente da sua casa em São Paulo ao lado do ex-presidente e do apadrinhado Haddad.

A eleição de 2012 virou, pelo visto, um salve-se-quem-puder.

Para se manter ou alcançar o poder vale tudo. Os candidatos mesmo estão virando meros coadjuvantes.

Ou a população reage e dá a padrinhos e afilhados uma lição de moral, rejeitando a embromação, ou estamos todos perdidos.

CURTAS

Sem força – O resultado das últimas pesquisas no Recife, com Geraldo Júlio encostando em Humberto Costa, demonstra que se Lula permanecer na televisão apenas pedindo votos para Humberto e fazendo críticas metafóricas ao PSB não será capaz de reverter a tendência de queda do petismo na capital.

Coronelismo – Ao passar por Serra Talhada esta quinta-feira em apoio ao candidato do PT, Luciano Duque, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, disse, com todas as letras – “queremos encerrar com décadas de coronelismo em Serra Talhada” – referindo-se ao deputado federal Inocêncio Oliveira, padrinho e tio do candidato a prefeito pelo PSB, Sebastião Oliveira. E deu mais uma alfinetada ao ser lembrado que Inocêncio é aliado do PT a nível nacional : “muita gente que sempre foi nosso adversário, agora aparece de amiguinho” .

Poder econômico – candidato do PT a prefeito de Paulista, Sérgio Leite, prepara arsenal para denunciar abuso do poder econômico pelo candidato do PSB no município, o vereador Júlio Matuto. Quem viu o material diz que vem carga pesada por aí.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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