Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de maio de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta quarta-feira

Antonio Souza assegura apoio de Marina Silva e pré-candidatura ao Senado ganha corpo

Único fato novo na disputa pelo Senado Federal, o empreendedor social Antonio Souza saiu da reunião com Marina Silva com um grande trunfo nas mãos: o apoio da presidenciável, líder maior da Rede Sustentabilidade, à sua pré-campanha ao Senado Federal. Com a garantia de Marina que o partido apoiará a sua candidatura, Antonio engrossa cada vez mais o pescoço rumo à Casa Alta.

Depois do movimento, a pré-campanha de Antonio, que vem ganhando corpo toda semana, com sucessivos apoios políticos, tem tudo para deslanchar de vez. Ele entra na disputa com a experiência de empreendedor social que superou uma infância de pobreza e doença para ter obtido o sucesso na vida empresarial; seu principal ativo para ingressar na vida pública.

O empreendedor social é o único postulante, vale salientar, que já agregou seis partidos no seu futuro palanque. Estão com ele, além da Rede, o PTC, PPL, PRP, PMN e o PROS. Antonio é também o único pré-candidato ao Senado que defende temas sensíveis aos pernambucanos como a implantação da Zona Franca do Semiárido Nordestino, uma área de livre comércio semelhante à de Manaus, e a instalação do INSS Digital em todo o estado.

Marina Silva, que confirmou vinda ao Recife para ato de Antonio Souza ainda a ter sua data definida, foi só elogios ao pré-candidato da Rede. “É uma satisfação poder conhecer você. Parabéns pela história, pela trajetória. E parabéns pela escolha que faz de caminhar conosco na Rede Sustentabilidade. Vamos trabalhar para a gente mudar o Brasil; mudar o estrado de Pernambuco. Para a gente ter melhores dias. Ninguém melhor do que aqueles que conseguem liderar pelo exemplo. Uma vida que mostra como é possível superar as dificuldades”, disse Marina, em um vídeo postado nas redes sociais.

PTC – Articulado em Brasília, Antonio Souza conseguiu atrair o apoio do PTC à chapa completa da Rede Sustentabilidade, formada ainda por Julio Lossio ao Palácio do Campos das Princesas e Pastor Jairinho para o Senado. Trata-se do primeiro partido a fechar com a chapa da Rede. O anúncio foi feito durante a posse do novo diretório do PTC em Pernambuco, comandado pelo ex-vereador José Reginaldo, o Zé Bolacha, de Araripina.

Destaque – O secretário de governo de Camaragibe, Gustavo Matos Ribeiro, conseguiu imprimir um grande destaque na gestão do prefeito Demóstenes Meira. Responsável pela articulação política, Gustavo tem excelente interlocução com a Câmara Municipal e também possui trânsito com deputados estaduais e federais, facilitando a atração de investimentos para o município e fortalecendo a gestão comandada por Meira.

Aliança – Caso confirme a saída de Marília Arraes do páreo, ela deverá oficializar apoio ao ex-prefeito de Petrolina, Julio Lossio, pela Rede Sustentabilidade, que poderá ter como companheiros de chapa Antonio Souza e Silvio Costa para o Senado. Marília e Lossio tiveram recentemente um encontro em Petrolina e eles demonstraram grande afinidade.

Majoritário – O pré-candidato a deputado estadual Romero Sales (PTB), que disputou por duas vezes a prefeitura de Ipojuca e atingiu expressivos resultados em 2012 e 2016, terá todas as condições de ser majoritário na cidade e disputar com perspectivas reais de vitória um mandato na Casa Joaquim Nabuco.

RÁPIDAS

Reforço – O deputado federal Kaio Maniçoba (SD) conquistou um importante apoio para renovar seu mandato em Brasília. O vereador Romerinho Jatobá (PROS), eleito com 9.088 votos, decidiu apoiá-lo em outubro. Além de Kaio, Romerinho apoiará a reeleição de Alberto Feitosa (SD) para deputado estadual.

Parnamirim – O prefeito de Parnamirim, Tacio Pontes (PSB), oficializou o apoio a Rodrigo Novaes (PSD) para deputado estadual e Augusto Coutinho (SD) para deputado federal. Com apenas 27 anos, Tacio faz uma gestão exitosa no município e possui todas as condições de transferir uma boa votação tanto para Rodrigo quanto para Augusto.

Inocente quer saber – Armando Monteiro anunciará a sua chapa completa na próxima segunda-feira?

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Postado por Edmar Lyra às 21:35 pm do dia 29 de maio de 2018 Deixe um comentário

Marina Silva confirma apoio a Antonio Souza para o Senado

Uma das maiores lideranças políticas do Brasil, a pré-candidata à Presidência da República Marina Silva confirmou, nesta terça-feira (29), seu apoio a Antonio Souza para o Senado em Pernambuco. A presidenciável e o empreendedor social reuniram-se em Brasília, para discutir os rumos da pré-campanha da Rede Sustentabilidade. No encontro, ficou combinado que Marina virá ao Recife para um ato de Antonio Souza, que será posteriormente agendado.

Marina Silva ficou impressionada com a história de vida de Antonio Souza; da infância pobre e com problemas de saúde ao sucesso como empreendedor social e ingresso na vida pública. “É uma satisfação poder conhecer você. Parabéns pela história, pela trajetória. E parabéns pela escolha que faz de caminhar conosco na Rede Sustentabilidade”, pontuou Marina Silva.

A pré-candidata também elogiou o estilo de liderança exercido por Antonio Souza. “Vamos trabalhar para mudar o Brasil; mudar o estado de Pernambuco. Para termos melhores dias. Ninguém melhor do que aqueles que conseguem liderar pelo exemplo. Uma vida que mostra como é possível superar as dificuldades. E é isso que o povo brasileiro faz todo dia: supera dificuldades”, afirmou Marina.

Antonio Souza agradeceu o apoio e mostrou-se empenhado em trabalhar muito para ampliar a votação da correligionária em Pernambuco. “A senhora foi muito bem votada no nosso estado. Vamos aumentar essa votação lá para que, em 2019, possamos ter uma presidente do Brasil diferente. Vamos ganhar Pernambuco e vamos ganhar o brasil”, destacou Antonio Souza, que forma a chapa majoritária da Rede com Julio Lossio, que sairá para governador, e Pastor Jairinho, que também concorrerá à Casa Alta.

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Postado por Edmar Lyra às 19:44 pm do dia 8 de abril de 2018 Deixe um comentário

Julio Lossio e Antonio Souza darão palanque a Marina Silva em Pernambuco

O empreendedor social Antonio Souza oficializou a entrada na Rede Sustentabilidade para ser candidato a senador na chapa do ex-prefeito de Petrolina, Julio Lossio, que será candidato a governador. Juntos, Lossio e Souza darão palanque a Marina Silva em Pernambuco.

A filiação simbólica será realizada num grande ato no estado e contará com a presença de lideranças políticas de todo o estado.

Antonio comemora a entrada na Rede e acredita que poderá apresentar projetos que mudarão e reposicionarão Pernambuco e o Brasil no eixo do desenvolvimento.

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Postado por Edmar Lyra às 0:01 am do dia 13 de maio de 2015

Marina Silva recebe prêmio da Rainforest Alliance em Nova York

São Paulo, 12 de maio de 2015 – A ex-senadora Marina Silva recebe nesta quarta-feira, dia 13 de maio, o 2015 Sustainable Standard-Setter Award, prêmio organizado pela Rainforest Alliance, aliança internacional que desenvolve em todo o mundo ações para a promoção da agricultura sustentável, silvicultura e turismo, permitindo garantir meios de subsistência sustentáveis e conservação da biodiversidade.

 

A entidade premia líderes em todo o mundo que trabalham para estabelecer práticas sustentáveis, pela preservação do meio ambiente e no apoio a comunidades tradicionais. O premio será entregue na noite de quarta no Museu de História Natural de Nova York (EUA).

 

Marina recebe o prêmio por ter uma vida dedicada à militância socioambiental. É reconhecida, ao longo de 30 anos de vida pública, como defensora da Amazônia, das comunidades que dependem da floresta e do desenvolvimento sustentável.


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Postado por Edmar Lyra às 1:29 am do dia 11 de outubro de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 170.

PT e PTB precisam entregar os cargos.

Após a entrega dos cargos que detinha no governo federal o PSB se desprendeu do PT para viabilizar a pré-candidatura de Eduardo Campos à presidência da república. Em Pernambuco já está cristalino como a água que o PSB terá candidato próprio a governador de Pernambuco, naturalmente mandando o senador Armando Monteiro e o PTB para a oposição, o mesmo ocorre com o PT. Em 2012 o partido dos trabalhadores detinha a prefeitura do Recife e acabou perdendo para o PSB. Mesmo assim preferiu continuar integrando o governo do PSB tanto na PCR quanto no nível estadual. PT e PTB já foram empurrados pra oposição e ainda não se deram conta. Os projetos deles são antagônicos ao projeto do PSB, o que justifica o rompimento imediato das duas siglas com Eduardo, sob pena de ficarem desmoralizados e carregarem a pecha de oportunistas e apegados a cargos em vez de detentores de projetos viáveis para desenvolver o estado de Pernambuco em faixa própria. A candidatura do senador Armando Monteiro a governador pelo PTB é praticamente fato consumado, e deve contar com o apoio do PT para tentar viabilizar este projeto. Além deles, devem seguí-los o PP do deputado Eduardo da Fonte, o PSC do deputado Silvio Costa e o PROS do deputado José Augusto Maia. Algumas legendas menores também podem embarcar neste projeto. Mas é preciso reiterar que ele só terá condições de fazer frente ao projeto do PSB estadual se a ruptura com os socialistas for imediata.

Fernando Bezerra Coelho – Mais uma vez o agora ex-ministro ganhou força pra ser o candidato do PSB a governador. Largar a Integração Nacional, sobretudo no ritmo que FBC vinha, é um sinal claro que ele só fez isso pra disputar o governo de Pernambuco com o aval de Eduardo.

Chapas – Considerando o novo rearranjo político local, a frente liderada pelo PSB deve eleger 18 deputados federais, já a liderada pelo PTB deve emplacar 6. Vale lembrar que serão apenas 24 deputados federais eleitos em 2014. Os números podem mudar de acordo com as alianças que podem ser celebradas daqui pra junho do ano que vem.

PSB – A aliança celebrada entre Eduardo Campos e Marina Silva visando 2014 surpreendeu a todos. Foi uma das jogadas mais inteligentes da história da política brasileira. Marina não viabilizou a Rede e poderia migrar pra uma sigla pouco representativa, com pouco tempo de televisão iria desidratar e sair menor do que entrou.

PSDB – Conforme antecipado nesta coluna o PSDB deve mesmo integrar a coligação que sustentará a candidatura do PSB a governador. Resta saber como ficarão os deputados Daniel Coelho, Betinho Gomes e Terezinha Nunes que fazem dura oposição ao PSB na Alepe.

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Postado por Edmar Lyra às 3:17 am do dia 9 de outubro de 2013 Deixe um comentário

O mote da chapa Eduardo e Marina.

O mote do PSB para 2014.

Após a decisão da ex-senadora Marina Silva se filiar ao PSB, muitos atores políticos ficaram atônitos e uma série de especulações surgiram sobre quem encabeçaria a chapa presidencial. Alguns fomentam a tese de que Eduardo Campos abdicará da candidatura para que o PSB lançasse a ex-senadora como candidata a presidente, outros questionam as razões da ex-senadora se filiar ao PSB que já possuía um pré-candidato em vez de migrar para o PPS ou o PEN, partidos que ofereceram legenda para ela disputar em 2014.

O fato é que o PPS é um partido que tem atacado sistematicamente o PT e os governos Lula e Dilma. Marina foi ministra de Meio Ambiente de Lula, assinar a ficha de filiação ao PPS seria afrontar o seu histórico político, além do mais, o PPS é uma legenda considerada nanica, sem grande representatividade no país.

O PEN não teria a mesma problemática do PPS, mas é de até menor tamanho do que a sigla pós-comunista, o que daria pouco tempo de televisão e pouca musculatura a uma eventual candidatura de Marina pela sigla. Além do mais, em ambos os casos, se não conseguisse ampliar o leque de alianças, estaria fadada a uma desidradação que poderia deixar-lhe menor do que entrou.

A aliança com Eduardo Campos dentro do PSB pode atrair uma série de partidos simpáticos aos dois líderes políticos. Uma vez que o DEM e o PPS, parceiros inseparáveis do PSDB de Aécio Neves, em 2014 pretendem seguir um novo rumo e podem desembocar na candidatura do PSB. Enquanto os partidos da base governista podem migrar para um novo projeto e tentar maior espaço num eventual governo do PSB.

Por fim, o principal mote. Em 2010 ele até chegou a ser ensaiado pelo PSDB mas houve recuo. Naquela eleição o PSDB pretendia colocar José Serra na presidência e Aécio Neves na vice-presidência, que acabou não se consumando, então decidiu colocar o senador Alvaro Dias como vice de Serra, que também não se consumou numa chapa puro-sangue e acabou tendo o desconhecidíssimo Indio da Costa (DEM) que em nada agregou ao projeto do PSDB.

Qual seria o mote? Com 32 siglas partidárias, a população está cada vez mais personificando o voto, em vez de partidarizá-lo, então é muito mais interessante um projeto com presidente e vice-presidente conhecidos e tarimbados do que um presidente conhecido e um vice que ninguém sabe de onde veio.

O PSB pode muito bem utilizar o mote de ter Eduardo Campos presidente e Marina Silva vice-presidente como algo diferenciado na política. Ter uma chapa com nomes conhecidos da política nacional traz credibilidade, e na ausência do titular, o povo brasileiro saberá que o país está em boas mãos sendo assumido pela vice. Vale salientar que em menos de 30 anos já tivemos dois vice-presidentes que acabaram assumindo o governo, o primeiro foi José Sarney com o falecimento de Tancredo Neves e o segundo foi Itamar Franco com o impeachment de Fernando Collor.

Na atual conjuntura, a linha sucessória brasileira está da seguinte forma: Dilma Rousseff, depois Michel Temer, depois Henrique Eduardo Alves, depois Renan Calheiros, por fim Joaquim Barbosa. Qual brasileiro gostaria de dar o comando dos seus rumos para pessoas como Michel Temer, Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves?

Então, além do charme de ter uma mulher com a história de Marina Silva na chapa, oa parte dos seus 20 milhões de votos lhe acompanhando e uma cara nova como Eduardo Campos disputando a presidência da República, a chapa do PSB ganha mais um mote para se diferenciar dos demais projetos, principalmente o do PT.

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Postado por Edmar Lyra às 23:10 pm do dia 5 de outubro de 2013 Deixe um comentário

Eduardo e Marina: A aliança de 40 milhões de votos.

Eduardo e Marina lançam a Frente Sustentável Brasileira.

Hoje o governador Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva anunciaram uma decisão que tem reflexo impactante nas eleições de 2014. Como sabemos, Marina não conseguiu viabilizar a sua Rede Sustentabilidade e tinha a opção de se filiar a alguma legenda para ser candidata à presidência da República no ano que vem. Mesmo diante da possibilidade de optar por uma legenda e disputar de certeza, ela optou pelo caminho de se filiar ao PSB, que já possui um pré-candidato colocado, que é o governador de Pernambuco.

Tal decisão, apesar de ser surpreendente, mostra a visão sistemática de uma eleição presidencial da parte de Eduardo Campos e também de Marina Silva. Se Marina anunciasse hoje que estaria fora do pleito presidencial o jogo iria zerar e Dilma Rousseff voltaria ao status de favorita à reeleição. Se optasse por um partido sem candidato teria que justificar sua ida a todo momento e consequentemente prejudicaria seu voo.

Era previsível que tendo quatro candidaturas colocadas alguém teria que desidratar e a mais propensa a isso era a própria Marina, que novamente disputaria a presidência e naturalmente deixava de ser o fato novo da eleição. Sem uma estrutura de palanques e tempo escasso de televisão ela corria riscos de ceder terreno para os outros três candidatos.

O grande fato novo da eleição já tinha nome e sobrenome: Eduardo Campos. Certamente Marina se deu conta disso quando tomou essa decisão. Sua saída do jogo e consequente colocação de apoio ao projeto do PSB aglutina parte consideravel do seu eleitorado para o projeto do PSB, o inverso não ocorreria.

Muitos perguntarão como alguém com 26% de intenções de voto abre para alguém que possui apenas 8%? Certamente é porque ela sabe que existe um recall para ela e que dificilmente existiria um potencial de crescimento para a mesma, tendo grandes chances de desidratação quando o jogo começasse pra valer. O nome que possui apenas 8% pode chegar a 26% quando se tornar conhecido, principalmente se houver uma campanha competente.

Hoje, Marina e Eduardo possuem juntos 34% das intenções de voto, considerando o cenário do último Datafolha que dá um total de 85% de intenções de voto e um universo de 15% de indecisos, brancos e nulos, chegamos a conclusão que Eduardo e Marina juntos têm uma partida de 40 milhões de votos, que nas primeiras sondagens tendem a diminuir, porque o voto de Marina deve se pulverizar um pouco, mas como ela continuará no projeto, boa parte deve migrar para Eduardo. Se ela conseguir levar metade das suas intenções de voto pro governador do PSB, a candidatura já apareceria com 21% das intenções de voto e desbancaria Aécio Neves, candidato do PSDB.

A união de Eduardo e Marina é uma espécie de aliança estratégica que consolida uma alternativa de poder à dicotomia PT x PSDB que se instaurou nas últimas cinco eleições presidenciais.

Está criada a Frente Sustentável Brasileira, que pode atrair os insatisfeitos da base governista e os que não acreditam no projeto do PSDB como oposição. Eduardo jogou sua rede e pescou uma sereia que pode lhe dar a presidência da República.

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Postado por Edmar Lyra às 5:05 am do dia 17 de julho de 2013 Deixe um comentário

CNT/MDA aponta segundo turno.

Mais uma vez foi divulgada uma pesquisa, desta vez encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes. Os dados não são nada animadores para o PT e para a presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com o levantamento a presidenta teria 33,4% das intenções de voto se as eleições fossem hoje, seguida por Marina Silva (20,7%), Aécio Neves (15,2%) e Eduardo Campos (7,4%). Comparado ao levantamento de junho, Dilma tinha 52,8% das intenções de voto, enquanto Aécio Neves tinha 17%, Marina Silva 12,5% e Eduardo Campos 3,7%.

O levantamento também aferiu a rejeição dos pré-candidatos e apontou Dilma com 44,7% dos entrevistados dizendo que não votariam nela de jeito nenhum. Aécio Neves aparece em segundo lugar com 36%, enquanto Eduardo e Marina aparecem com 31,9% e 31,5%, respectivamente.

Nos cenários de segundo turno, Dilma Rousseff seria reeleita em todos eles. Contra Aécio ela teria 39,6% e ele 23,3%; Contra Eduardo a presidenta teria 42,1%, o governador de Pernambuco 17,7%; Contra Marina, Dilma teria 38,2% e a ex-senadora 30,5% dos votos. Os demais cenários apontam vitória de Marina contra Aécio e Eduardo e vitória de Aécio contra Eduardo.

Considerando os números, a tendência de segundo turno é muito forte, pois, se as eleições fossem hoje Dilma teria 43,5% dos votos válidos, enquanto seus adversários teriam 56,5%. Com a rejeição da presidenta beirando metade da população dificilmente ela conseguiria crescer durante a campanha a ponto de liquidar a fatura no primeiro turno.

Um dado relevante sobre o governador de Pernambuco Eduardo Campos é o fato dele ser completamente desconhecido por 35% da população brasileira. Ou seja, um em cada três eleitores não conhece Eduardo. Mesmo assim, ele possui 7,4% das intenções de voto. Proporcionalmente, Eduardo foi o candidato que mais cresceu. Ele simplesmente dobrou as intenções de voto em relação ao levantamento anterior.

O que mostra que sendo candidato, Eduardo tem grandes chances de crescimento, diferentemente de Dilma e Marina que já são amplamente conhecidas pela população, enquanto Aécio Neves não é tão conhecido quanto elas, mas é bem mais conhecido que o socialista.

O grande fator de decisão sobre um eventual segundo turno e até mesmo uma possível derrota de Dilma é o posicionamento de Eduardo Campos. Se ele for candidato, provavelmente teremos segundo turno, se ele não for, podemos ter ainda uma vitória de Dilma no primeiro turno. As demais candidaturas já estão consolidadas.

Quanto a Dilma Rousseff, precisamos observar se a sua queda se configurará em tendência ou se será apenas algo passageiro.

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Postado por Edmar Lyra às 3:10 am do dia 10 de junho de 2013 Deixe um comentário

Datafolha mostra possibilidade de disputa em 2014.

Dilma cai, Marina se estabiliza, Aécio cresce e Eduardo fica estagnado.Esses foram os números do último Datafolha.

Desde que foi eleita em 2010 a presidente Dilma Rousseff ostentou elevados índices de aprovação, o que levou a crer que teria uma reeleição absolutamente tranquila em 2014, não havendo disputa e sim nomeação.

Com os números da economia em baixa, que foram os que viabilizaram FHC por causa do Plano Real em 1994, Lula em 2002 por conta da crise econômica mundial e o medo da inflação, aliados a vontade de mudança, e consequentemente a sua vitóra em 2010, Dilma Rousseff terá certa dificuldade para garantir um segundo mandato. Isso já pôde ser observado na pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana.

O brasileiro em sua maioria não está nem aí com a corrupção, com o trânsito, com a violência, etc. Na prática ele se preocupa com a sua condição financeira, que é quem vai lhe dar possibilidades de viajar, de passear, de investir, de morar, de comer, enfim, de comprar. Quando isso é afetado, consequentemente o seu humor fica desgastado e naturalmente ele começa a perceber melhor os problemas e refletir sobre eles.

É nisso que está sintetizando os novos números do Datafolha. Na sondagem anterior a presidente tinha 65% de ótimo ou bom (superando os seus antecessores Lula e FHC com folga), agora esse contingente é de 57%. Sobre a inflação 51% dos entrevistados disseram que ela iria aumentar, no levantamento anterior esse número era de apenas 43%, enquanto o desemprego que aumentaria para 31% na sondagem anterior, agora esse contingente é de 36%. Ou seja, a percepção do eleitor sobre emprego e renda está começando a mudar para pior.

Por fim, o dado interessante sobre os números da corrida presidencial de 2014. Dilma tinha 58% das intenções de voto e caiu para 51% na nova sondagem, enquanto Aécio Neves tinha 10% e foi para 14%. Já Marina Silva e Eduardo Campos seguem estagnados com 16% e 6%, respectivamente.

Se as eleições fossem hoje, Dilma Rousseff estaria reeleita com 58% dos votos válidos (51% das inteções de voto/88% que é o somatório de todos os candidatos + 1% dos nanicos que não aparecem). No levantamento anterior Dilma teria 64% dos votos válidos (58% das intenções de voto/91% que era o somatório de todos os candidatos + os nanicos que não aparecem).

Mantidas as condições de candidaturas com Marina e Eduardo estagnados, Aécio crescendo mais quatro pontos e Dilma perdendo mais sete, teríamos um cenário daqui a três meses de maior dificuldade para a presidenta, pois os números iriam para Dilma 44%, Aécio 18%, Marina 16%, Eduardo 6% e nanicos 1%. A disputa ficaria Dilma 44% x Adversários 41%, em votos válidos Dilma ficaria com 52% e os adversários 48%, o que já colocaria o segundo turno dentro da margem de erro.

Resta saber se Dilma irá reverter a curva de queda e seus adversários estagnarão ou se ela continuará caindo e os adversários crescerão. O fato é que Aécio Neves já se mostrou relativamente competitivo, porém, ele depende das candidaturas de Marina e Eduardo para viabilizar um segundo turno. Por isso que o governo federal tem agido fortemente para inviabilizar o partido de Marina e a candidatura de Eduardo.

O cenário Dilma x Aécio é o melhor dos mundos para o PT. Enquanto Dilma x Aécio + Eduardo + Marina é o maior pesadelo do partido da estrela.

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Postado por Edmar Lyra às 2:10 am do dia 21 de maio de 2013 1.209 Comentários

Sem Eduardo a fatura será liquidada no primeiro turno.

A mídia brasileira começou a difundir a tese de que o governador Eduardo Campos estaria recuando da pré-candidatura à presidência da República em 2014. Setores da oposição, leia-se PSDB, comemoraram a informação, mas não sabem eles que sem Eduardo no páreo a fatura tende a ser liquidada no primeiro turno por Dilma Rousseff.

No cenário em que o Datafolha apresentou recentemente, Dilma Rousseff teria 58% das intenções de voto, o que seria uma excelente partida, ainda é cedo para contar os votos válidos, que compreendem a votação sem os nulos, brancos e indecisos, mas fazendo essa conta, Dilma teria 64% dos votos válidos contra os três principais candidatos.

Marina, Aécio e Eduardo juntos têm 32% das intenções de voto. Fazendo uma conta proporcional com a retirada de Eduardo Campos, Dilma iria a 69% dos votos válidos se as eleições fossem hoje, sem Marina, Dilma iria a 78% dos votos válidos e sem Aécio a atual presidente seria reeleita com 72,5% dos votos válidos.

Existem variáveis que ainda não podem ser analisadas porque dependem do desdobramento da economia e de outros fatores que decidem uma eleição, mas sem sombra de dúvidas a presidenta Dilma Rousseff será beneficiada com a retirada de qualquer candidatura oposicionista.

Por isso que os governadores do PSB estão pressionados pelo Governo Federal a colocarem empecilho na postulação socialista, bem como o Congresso Nacional foi orientado a atrapalhar a criação de novos partidos para tirar Marina do páreo.

O cenário ideal para a presidenta Dilma Rousseff seria a sua candidatura contra a de Aécio Neves do PSDB. Neste confronto, os tucanos levariam a pior porque o PT tem grande capacidade de articulação e uma máquina de sujar adversários de fazer inveja a qualquer grupo terrorista.

Atacar Marina é quase que impossível, criticar Eduardo que poderia ser um aliado num eventual segundo turno contra o PSDB também é uma atitude um pouco arriscada. Por isso a movimentação diz respeito a retirada de Eduardo do páreo.

Se eventualmente Eduardo recuasse do projeto presidencial estaria sepultando sua carreira política como gestor público de sucesso. Seria obrigado a ir a um Senado mixuruca ou uma Câmara dos Deputados submissa e ridicularizada perante a opinião pública, ou por fim terminar o mandato de governador de Pernambuco aos 48 anos de idade e se dedicar a ser presidente do PSB.

Eduardo esticou a corda demais, independente de sair vencedor ou não na disputa presidencial, um recuo neste momento seria extremamente desmoralizante. Por isso, difcilmente o governador recuará.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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