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Postado por Edmar Lyra às 0:40 am do dia 12 de agosto de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 166.

Números de Eduardo impressionam.

O governador Eduardo Campos em nenhum momento disse que seria candidato a presidente da República, mas também nunca disse que não seria. Sem se colocar na disputa como fazem seus adversários Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva, o socialista já tem 8% das intenções de voto, estando a cinco pontos do senador Aécio Neves que figura com 13%, de acordo com o Datafolha. Ficar atrás de Marina Silva (26%) e de Dilma Rousseff (35%) é natural, afinal elas já disputaram eleição presidencial, uma é presidente da República e a outra tem uma excelente imagem perante o povo brasileiro pela sua história e a sua postura política. Mas num comparativo com quem parece ser o seu concorrente direto neste momento, que é o senador Aécio Neves, podemos concluir que é questão de tempo o governador ultrapassar o senador. Um dos maiores motivos é o fato de Aécio Neves ter sido o melhor governador do Brasil nos oito anos que governou Minas Gerais, estado que compreende 15% do eleitorado brasileiro. Eduardo governa um estado muito menor em termos de tamanho do eleitorado e de importância política e econômica. Pernambuco possui apenas 4% do eleitorado brasileiro. Enquanto Aécio não consegue ultrapassar as barreiras de Minas Gerais, Eduardo segue conquistando corações e mentes de não-pernambucanos. Com 48 anos recém-completados, Eduardo tem o que mostrar ao Brasil, independentemente de sair vitorioso no ano que vem. Presidência da República é destino, mas para isso é preciso se arriscar. Disputando a presidência da República no ano que vem, Eduardo sabe que não terá condições de conduzir a campanha do seu sucessor aqui em Pernambuco, mas é o preço que tem que se pagar para quem almeja algo maior. Para isso, falta ao governador Eduardo Campos a coragem de fazer a necessária ruptura com o PT para que seus posicionamentos sejam melhor assimilados pelo eleitorado brasileiro. Ele não pode atacar os problemas do governo do PT se o seu PSB comanda áreas importantes no governo. Não dá para servir a dois senhores. O momento de ruptura é agora para que o eleitorado o observe melhor como candidato. Além disso, se configurando uma candidatura efetiva, terá condições de atrair partidos insatisfeitos com os rumos do governo Dilma mas que não querem se abraçar com a moribunda oposição. Atrair esses partidos significa viabilizar um tempo de televisão e rádio suficiente para dizer o que pensa ao Brasil. Eduardo já criou as condições políticas de disputa, falta maximizá-las a ponto de se tornar competitivo e vencer a eleição.

Engorda – Se em alguns setores o prefeito de Jaboatão Elias Gomes está deixando a desejar, na obra de engorda da praia o tucano está virando referência para prefeitos do litoral nordestino. Muita gente querendo conter o avanço do mar está buscando conhecer o trabalho feito pela prefeitura.

Consultoria – Muitos atores políticos, dentre eles vereadores, deputados, prefeitos e secretários têm dificuldade em lidar com questões políticas. Precisam de consultoria para isso mas a maioria não quer assumir a necessidade. Acabam envelhecidos e ultrapassados por quem procura esse tipo de serviço.

Queridinhos – Alguns órgãos públicos só querem anunciar em veículos de comunicação escolhidos pelos políticos do meio. Gastam milhões com verbas de publicidade mas os escolhidos são sempre os mesmos. Enquanto isso, veículos que prestam serviços a sociedade acabam fechando as portas por falta de incentivo.

PRTB – O ex-vereador Fernando Gordinho vem fazendo um excelente trabalho à frente do PRTB de Jaboatão dos Guararapes. Mesmo sem mandato e com poucos recursos sempre se coloca para discutir as questões de Jaboatão, dando visibilidade a Cavaleiro e ao seu PRTB.

Augusto Coutinho – O deputado federal Augusto Coutinho (DEM) em seu primeiro mandato em Brasília tem feito um excelente trabalho representando Pernambuco. Se destacando na defesa de Suape ele mostra que não está na capital federal a passeio.

André Campos – Na eleição de 2010 André Campos (PT) obeteve 10.190 votos para deputado estadual apenas em Jaboatão dos Guararapes. Seu objetivo é dobrar essa votação nas eleições do ano que vem para em 2016 poder se colocar na disputa para prefeito.

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Postado por Edmar Lyra às 2:21 am do dia 9 de agosto de 2013 Deixe um comentário

Augusto Coutinho tem projeto de Lei aprovado.

A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal aprovou nesta quarta-feira (7) o projeto de lei 3370/12, do deputado Augusto Coutinho (DEM-PE). Baseada na Lei das Manutenções Prediais, que o parlamentar apresentou e aprovou na Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2003, o PL determina que qualquer edificação – de prédios a estádios, de hospitais a shoppings – devem vistoriar o estado de conservação de suas estruturas. A matéria segue agora para Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “A intenção do nosso projeto é criar no Brasil a cultura da manutenção. Nós temos tido reiteradas vezes problemas com prédios que caíram e outros estão ruindo, um problema muito grave desabrigando muitas famílias”, disse Coutinho.

Relatado pelo deputado William Dib (PSDB-SP), o PL foi aprovado com uma alteração no texto do substitutivo e debatido por Paulo Foletto (PSB-ES). “O presidente da comissão Sérgio Moraes (PTB-RS) elogiou a matéria e fez questão de enaltecer o texto proposto por Augusto Coutinho. “O seu projeto é magnífico e Vossa Excelência está de parabéns”, disse o petebista. No ano passado, Coutinho realizou audiência pública sobre o problema e chamou a atenção para o descaso com a falta de manutenção de edifícios no País.
Nesta quarta-feira, mais uma vez, o deputado citou a tragédia do edifício Areia Branca, prédio de 12 andares que desabou em 2004, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, e matou quatro pessoas. “Precisamos criar regras e resposnabilidades para quem constrói e para quem faz uma reforma no prédio. Muitas vezes um prédio começa a cair se você estruturalmente começa a retirar paredes no imóvel. A administração do condomínio precisa saber e ter o conhecimento disso”, alertou Augusto Coutinho.
O deputado William Dib ressaltou antes da votação que projeto merecia a consideração de todos da comissão por ser um instrumento que preserva as vidas das pessoas. “É muito importante para os municipios e estados trabalharem na construção da qualidade de vida das pessoas e da segurança daqueles que transitamem em prédios comerciais, públicos e residenciais”, disse o parlamentar.

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Postado por Edmar Lyra às 5:47 am do dia 13 de julho de 2013 Deixe um comentário

Composição DEM + PTB ganha força.

O deputado Augusto Coutinho (DEM) seria alçado ao posto de vice-governador na chapa de Armando Monteiro em 2014.

Nos últimos dias a aliança entre o PTB do senador Armando Monteiro e o DEM do deputado Mendonça Filho está em vias de ser consumada visando as eleições do ano que vem na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Do lado democrata existe uma necessidade real de sobrevivência política. Os deputados Augusto Coutinho e Mendonça Filho não têm votos suficientes para garantirem as respectivas eleições. Uma saída seria Coutinho tentar voltar para a Assembleia, o que naturalmente ele descartou.

Então, segue a possibilidade do DEM apoiar a candidatura de Armando Monteiro a governador como a melhor alternativa, e Augusto Coutinho em vez de disputar a reeleição seria candidato a vice-governador. O que naturalmente seria muito bem recebido pelo democrata.

A candidatura de Armando Monteiro é competitiva e pode lograr êxito no ano que vem a depender das circunstâncias, então Augusto Coutinho é só alegria. Já Mendonça Filho, que já foi vice-governador, praticamente pavimentaria a sua reeleição em Brasília.

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Postado por Edmar Lyra às 5:52 am do dia 6 de junho de 2013 Deixe um comentário

A caótica situação do DEM em Pernambuco.

A situação do partido de Mendonça é caótica.

O Democratas tem sofrido quedas sucessivas desde que deixou de ser PFL, quando já havia sofrendo perda de representação, porém, em vez de mudar a curva de descenso, a situação só fez piorar. Desde 1986 foram sete eleições para deputado federal e o partido só fez minguar de lá até cá. E para as eleições do ano que vem o quadro é desesperador.

No longínquo ano de 1986 o PFL governava Pernambuco com Roberto Magalhães e lançava José Múcio Monteiro contra Miguel Arraes que viria a ser o vitorioso daquele pleito, arrastando os dois senadores e desbancando Margarida Cantarelli e Roberto Magalhães, candidatos do PFL ao Senado.

Naquela eleição o PFL elegeu nada menos do que onze deputados federais dos 25 que Pernambuco tinha direito. Nada menos do que 44% da bancada pernambucana na Câmara dos Deputados. Foram eleitos pelo partido Joaquim Francisco, Osvaldo Coelho, Paulo Marques, Inocêncio Oliveira, Gilson Machado, Ricardo Fiuza, José Jorge, José Mendonça, José Moura, Salatiel Carvalho e José Tinoco.

Para a Assembleia Legislativa o partido emplacou 19 deputados estaduais dos 49 eleitos, o que equivale a 38,8% da bancada da Casa Joaquim Nabuco, os eleitos foram: Osvaldo Rabelo, Felipe Coelho, José Aglaílson, Manoel Ramos, Arthur Oliveira, Maviael Cavalcanti, Antonio Mariano, Geraldo Barbosa, Vital Novaes, Geraldo Coelho, Mendonça Filho, Henrique Queiroz, Joel de Holanda, Carlos Porto, Argemiro Menezes, José Liberato, Fausto Freitas e Ivo Amaral.

Nas eleições de 1990 o partido emplacou Joaquim Francisco como governador que desbancou Jarbas Vasconcelos, bem como Marco Maciel no Senado, que desbancou José Queiroz. Para a Câmara dos Deputados foram eleitos novamente 11 representantes, que foram eles: Roberto Magalhães, José Múcio, Ricardo Fiuza, José Mendonça, Inocêncio Oliveira, Osvaldo Coelho, Gilson Machado, Gustavo Krause, Pedro Corrêa, José Jorge e Salatiel Carvalho. Enquanto para a Assembleia Legislativa o partido emplacou apenas quinze parlamentares, que foram eles: Osvaldo Rabelo, Eduardo Araújo, José Marcos, Natalício Mendonça, Paulo Cintra, Mendonça Filho, Geraldo Barbosa, Geraldo Coelho, Antonio Mariano, Romário Dias, Augustinho Rufino, Sebastião Oliveira e Aníbal Caribé.

No pleito de 1994 que teve como vitorioso Miguel Arraes para governador, o candidato do PFL foi Gustavo Krause, para o Senado foram eleitos Carlos Wilson (PSDB) apoiado pelo PFL e Roberto Freire (PPS) apoiado pelo PSB. Para deputado federal o partido emplacou novamente 11 parlamentares que foram eles: Roberto Magalhães, Inocêncio Oliveira, José Múcio, Osvaldo Coelho, Mendonça Filho, Pedro Corrêa, José Jorge, Tony Gel, José Mendonça, Severino Cavalcanti e Carlos Guerra. Enquanto para deputado estadual o partido alcançou 17 eleitos que foram eles: Geraldo Coelho, Gilberto Marques Paulo, Enoelino Magalhães, Eduardo Araújo, Romário Dias, André de Paula, Carlos Rabelo, José Marcos, Gedeão Rosa, Antonio Mariano, Geraldo Barbosa, Henrique Queiroz, Tereza Duere, Eduardo Batista, João Mendonça, Sebastião Rufino e Manoel Ferreira.

Na disputa de 1998, quando o PFL apoiou Jarbas Vasconcelos indicando Mendonça Filho como vice, a União por Pernambuco foi vitoriosa e ainda emplacou José Jorge para o Senado, naquela eleição Fernando Henrique Cardoso foi reeleito para a presidência da República. Como se coligou com o PMDB e o PSDB, acabou emplacando apenas oito deputados federais, que foram eles: Inocêncio Oliveira, Joaquim Francisco, Osvaldo Coelho, José Múcio, José Mendonça, André de Paula, Tony Gel e Ricardo Fiuza. Na disputa pela Assembleia foram eleitos apenas doze parlamentares, que foram eles: Geraldo Coelho, Augusto Coutinho, Lula Cabral, Sebastião Rufino, Gilberto Marques Paulo, José Marcos, Antonio Mariano, Eudo Magalhães, Romário Dias, João Mendonça, Ciro Coelho e Teresa Duere.

Em 2002 Jarbas Vasconcelos foi reeleito e conseguiu arrastar consigo Marco Maciel e Sérgio Guerra para o Senado, no plano federal o eleito foi Lula (PT). O PFL que integrava a União por Pernambuco elegeu apenas cinco deputados federais, que foram eles: Inocêncio Oliveira, André de Paula, José Mendonça, Joaquim Francisco e Osvaldo Coelho. Para a Assembleia Legislativa o partido emplacou apenas sete deputados estaduais, que foram eles: Augusto Coutinho, Elias Lira, Ciro Coelho, Romário Dias, Sebastião Rufino, Maviael Cavalcanti e Roberto Liberato.

No pleito de 2006 quando Mendonça Filho foi o candidato do partido e acabou perdendo para Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos foi eleito para o Senado e Lula reeleito para a presidência, o PFL emplacou apenas três deputados federais que foram Roberto Magalhães, José Mendonça e André de Paula. Enquanto para a Assembleia Legislativa o partido elegeu oito deputados estaduais que foram eles: Miriam Lacerda, Romário Dias, Augusto Coutinho, Elias Lira, Ciro Coelho, Maviael Cavalcanti, Geraldo Coelho e Manoel Ferreira.

Enfim, chegamos a 2010 quando o partido já na oposição elegeu apenas dois deputados federais que foram Mendonça Filho e Augusto Coutinho e dois deputados estaduais que foram Tony Gel e Maviael Cavalcanti. Para o Senado, Marco Maciel que era candidato à reeleição acabou ficando em terceiro lugar na disputa.

O cenário se mostra altamente complexo para o DEM que irá penar para eleger um deputado federal e terá elevadas dificuldades para manter a bancada que possui na Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2014. Além de ser oposição nas três esferas, o partido elegeu apenas um prefeito entre as 184 prefeituras de Pernambuco em 2012. A situação do partido presidido pelo ex-governador e deputado federal Mendonça Filho é caótica.

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Postado por Edmar Lyra às 0:16 am do dia 4 de junho de 2013 Deixe um comentário

DEM pressiona Augusto Coutinho.

Mendonça Filho e Augusto Coutinho na esperança de entrar na Frente Popular para continuar sobrevivendo.

O Democratas está ciente das dificuldades para reeleger a sua bancada federal nas eleições do ano que vem, atualmente composta por dois parlamentaresm em Pernambuco que são Augusto Coutinho e Mendonça Filho.

Mendonça obteve 142.699 votos, enquanto Augusto Coutinho foi eleito com 70.096 votos, alcançando o mandato pela média. Em condições altamente favoráveis, pois, Mendonça havia ficado em segundo lugar na disputa pela prefeitura do Recife e arrebatou quase 50 mil votos na capital pernambucana no pleito. Se mantivessem a votação e fossem candidatos numa chapa isolada, Mendonça e Coutinho teriam juntos 212.795 votos e elegeriam apenas um deputado federal.

Porém, as circunstâncias para as eleições de 2014 são extremamente adversas. Eles não contam com o mentor político José Mendonça, pai de Mendonça Filho e sogro de Augusto Coutinho e principal responsável pela vitória de ambos em 2010. Mendonça disputou a prefeitura do Recife ficando em quarto lugar com menos de 20 mil votos no pleito do ano passado. Além do mais não conseguiu emplacar um prefeito sequer nas eleições passadas.

Na disputa de Belo Jardim e na de Caruaru onde foram as principais apostas do partido, nenhuma vitória. Em Belo Jardim a candidata dos Mendonça, Andréa, ficou em terceiro lugar. Perdendo pro prefeito João Mendonça e pro candidato de Cintra Galvão.

Se Mendonça cair proporcionalmente o que caiu na votação de 2008 pra 2012 na disputa pra prefeito, teria apenas 5 mil votos na capital pernambucana. Mas digamos que ele mantenha os 20 mil votos conquistados. Uma perda de 30 mil votos. No restante de Pernambuco, quando obteve cerca de 94 mil votos, Mendonça obtendo 40 mil, chegaria a 60 mil votos pra deputado federal e dificultando a sua reeleição.

No caso de Augusto Coutinho a perspectiva não é muito boa. Da votação que obteve, contou com 15 mil votos em Caruaru graças ao apoio de Tony Gel que dificilmente o apoiará em 2014. Então, digamos que ele mantenha o restante dos votos teria cerca de 55 mil votos.

Augusto Coutinho e Mendonça Filho juntos teriam um potencial de 115 mil votos, o que não possibilita sequer a eleição de um deles, imagine os dois? Então é onde entra a articulação do DEM nacional para tentar salvar o mandato do ex-governador de Pernambuco. A finalidade seria garantir o apoio formal do DEM ao candidato do PSB a governador e entrar no chapão da Frente Popular.

Com isso Mendonça iria pra federal pra tentar dos 115 mil votos possíveis que teria junto com Coutinho cerca de 90 mil e garantir a reeleição e consequentemente mais quatro anos em Brasília. Enquanto Coutinho seria o candidato do grupo a deputado estadual. Tentaria voltar onde com cerca de 40 mil votos teria mandato garantido.

O grande desafio dessa engenharia será convencer Augusto Coutinho de abdicar de Brasília pra ser deputado estadual. Quando um político chega lá só quer voltar pra um cargo executivo no estado. E Coutinho parece irredutível dessa possibilidade.

O fato é que se Augusto Coutinho e Mendonça Filho forem candidatos a deputado federal têm grandes chances de morrerem abraçados sem mandato. E o espólio político do deputado José Mendonça seria desmanchado.

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Postado por Edmar Lyra às 3:11 am do dia 2 de abril de 2013 Deixe um comentário

Augusto Coutinho é destaque no Congresso Nacional.

O deputado federal Augusto Coutinho (DEM), exercendo o seu primeiro mandato em Brasília, mais uma vez foi destaque positivo. Além de ter encampado a luta dos pernambucanos no Congresso Nacional contra a Medida Provisória 595, mais conhecida como MP dos Portos, que influencia diretamente em Suape, também foi considerado pelo Congresso Em Foco um dos parlamentares mais assíduos.

Da bancada pernambucana ele foi o único presente. O deputado Augusto Coutinho está fazendo valer os mais de 70 mil votos que o colocaram para representar Pernambuco no Congresso Nacional.

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Postado por Edmar Lyra às 5:36 am do dia 22 de março de 2013 1.495 Comentários

Coluna Gazeta Nossa edição 157.

Aécio Neves cada vez mais enfraquecido.

Duas vezes governador de Minas Gerais e eleito em 2010 para o Senado da República, Aécio Neves chegou naquela Casa com pompa de liderança política, uma vez que a derrota para Dilma Rousseff sepultou o projeto presidencial do seu rival José Serra. Em vez de buscar a unificação do PSDB, fazer um contraponto ao PT no Senado e afinar um projeto de poder para viabilizar um discurso plausível, Aécio optou pela inércia. Assim como a justiça, a política não é complacente com aqueles que dormem. O tucano mineiro deixou que o seu amigo Eduardo Campos ocupasse um espaço que teoricamente seria dele. Hoje o PPS e o DEM, outrora parceiros inseparáveis do partido de Aécio, optaram claramente por seguirem com o eventual projeto do PSB. Caso efetivamente exista a candidatura do governador de Pernambuco, Aécio Neves tende a se isolar. Diante de tantas dificuldades, haja vista que o tucano mineiro é avesso a problemas, será que ele enfrentaria uma candidatura tão árdua que é a que está se construindo? Em São Paulo não tem o apoio do núcleo duro de Geraldo Alckmin. No Paraná, com o racha entre Alvaro Dias e Beto Richa, difcilmente Aécio conseguirá palanque robusto. Em Minas Gerais, pode perder o aliado Márcio Lacerda (PSB), prefeito de Belo Horizonte, que pode disputar o governo e dar palanque a Eduardo Campos. No Nordeste, Aécio chega a perder para Marina, no Rio de Janeiro não há um nome capaz de lhe dar um palanque. Realmente a situação está preta. Nem o conclave para escolher o Papa foi tão complicado quanto essa escolha do PSDB para disputar a presidência novamente.

Felipe Carreras – Secretário de Turismo do Recife, Felipe Carreras, que já foi empresário de shows, poderá ser candidato a deputado federal na eleição do ano que vem. Dizem os mais próximos que sua candidatura é dada como certa.

André Campos – Cotado para disputar um mandato de deputado federal, André Campos pode não se candidatar pelo Partido dos Trabalhadores. Gente ligada ao petista considera a hipótese de sair do partido como algo bastante plausível.

José Serra – O ex-governador de São Paulo está prestes a se filiar ao PPS para disputar novamente o Palácio dos Bandeirantes. Além de disputar contra Alckmin, Serra está em conversas adiantadas para ser o candidato de Eduardo Campos em São Paulo.

Mendonça Filh0 – Deputado federal, Mendonça busca a reeleição, porém, para ter um projeto tranquilo, precisa convencer o seu cunhado, também deputado federal, Augusto Coutinho, a não disputar a reeleição. Caso Augusto seja candidato, Mendonça corre riscos de não se reeleger.

Gordinho Federal – O ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes Fernando Gordinho se filiou ao PRTB para coordenar o partido na cidade. Ele está cotado para disputar um mandato de deputado federal nas eleições do ano que vem.

Lula Cabral – Agora que é o presidente do PSC em Pernambuco, o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho está se articulando para ser deputado federal ano que vem. Ele organizará o partido para tentar chegar a Brasília.

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Postado por Edmar Lyra às 17:34 pm do dia 3 de setembro de 2012 109 Comentários

Miriam faz carreata histórica em Caruaru.

Um domingo que vai marcar para sempre a história política de Caruaru. O mês de setembro teve início com a maior carreata da história de nossa cidade, comandada pela candidata à prefeitura de Caruaru, Miriam Lacerda (DEM). A mobilização teve início às 14h, na avenida Agamenon Magalhães e terminou por volta das 21h. Mas, às 22h, a militância ainda ocupava a principal avenida da cidade e Miriam estava lá, abraçando a população e atendendo a inúmeros pedidos de fotos.

“Fizemos a maior carreata da história de Caruaru, com o apoio maior, que é o do povo de Caruaru”, declarou, emocionada, a prefeiturável. Também participaram do grande ato o candidato a vice, Diogo Cantarelli, o deputado estadual Tony Gel e o federal Augusto Coutinho, além de praticamente todos os candidatos a vereador da Coligação Caruaru em Boas Mãos.  “Não se sabe, ao certo, quantos veículos participaram da carreata. Foi um número incalculável”, citou Tonynho Rodrigues, coordenador geral da campanha.

A caminhada percorreu 26 km, durante cinco horas. Em cada bairro por onde passou, Miriam encontrou nas calçadas uma população animada que fazia questão de deixar suas casas e acenar com bandeiras amarelas ou simplesmente com um aceno de mão. Da Agamenon Magalhães, a carreata fez o seguinte trajeto: Salgado, Riachão, Cedro, Rendeiras, Indianópolis, Santa Rosa, Vassoural, Petrópolis, São Francisco, Caiucá, Vila Keneddy, Boa Vista I e II, Divinópolis e Maurício de Nassau. Após a carreata, não se comentava outro assunto nas ruas. Pelas redes sociais, as pessoas também declaravam que esta foi, sem dúvidas, a maior carreata da política caruaruense.

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Postado por Edmar Lyra às 2:28 am do dia 29 de agosto de 2012 108 Comentários

Augusto Coutinho precisa de um novo caminho.

O deputado federal Augusto Coutinho é um dos políticos mais leais, respeitadores e coerentes que já conheci. Um verdadeiro amigo dos amigos, honesto e trabalhador. Qualidades que raramente estão presentes nos políticos pernambucanos.

Augusto tem potencial para almejar cargos maiores do que ser deputado federal, porque ele sabe dialogar com os políticos das mais variadas tendências. Quando era governista sabia ser amistoso com os parlamentares da oposição. Em 2007, na oposição, tinha o prestígio dos colegas da Assembleia Legislativa por tudo que representava.

O DEM virou um partido de um projeto só. Visando as eleições de 2014 não há espaço para o partido conseguir manter os dois deputados federais. Foi por isso que muitos políticos saíram do partido, dentre eles o deputado André de Paula (PSD).

Não seria novidade pra ninguém aqui em Pernambuco membros da mesma família fazerem parte de partidos diferentes. Nos anos 90 e 2000 José Múcio e Armando Monteiro, primos, eram respectivamente do PFL  e do PMDB.

Atualmente João Lyra Neto (vice-governador) é filiado ao PDT, enquanto sua filha Raquel (deputada estadual licenciada e secretária de juventude) é filiada ao PSB.

Apenas para ilustrar a possibilidade de membros da mesma família estarem em partidos distintos.

Vejo com bons olhos a ida de Augusto Coutinho para o PSDB, PMDB ou PSD. Em ambos partidos ele teria amigos e condições de manter o seu mandato de deputado federal que tem abrilhantado a Câmara Federal.

Recentemente o democrata perdeu o apoio de Tony Gel e seu grupo em Caruaru e precisará compensar essa perda com novos apoios. Nada mais justo do que estar em um partido mais light e mais flexível para fortalecer esse projeto.

Quero deixar claro que o deputado nunca me comentou nada sobre esta possibilidade. É apenas uma sugestão para que Pernambuco não perca um representante tão altivo quanto Augusto Coutinho, como na eleição passada perdeu André de Paula.

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Postado por Edmar Lyra às 3:28 am do dia 25 de fevereiro de 2012 111 Comentários

Uma estranha no ninho.

Por Terezinha Nunes

Sob aplausos gerais, a Lei da Ficha Limpa vai valer a partir da eleição deste ano, conforme decisão majoritária do Superior Tribunal Federal (STF). Isto significa – e não cabe recurso – que a maior instância judiciária do país resolveu banir da vida eleitoral os chamados candidatos ficha-suja, ou seja, aqueles que cometeram ilícito e foram considerados culpados por um colegiado de julgadores, no caso, juízes, desembargadores ou ministros dos tribunais superiores.

Em qualquer país democrático tal providência, que há muito deveria ter sido tomada, merece celebração. Principalmente no Brasil onde a população, mesmo sabendo que alguém é desonesto, o elege e, muitas vezes, o aplaude. Está aí o caso do deputado federal Paulo Maluf condenado diversas vezes e eleito para vários mandatos no principal estado do país que é São Paulo.

Há que se destacar, todavia, que é preciso que o Poder Judiciário passe a ter, a partir de agora, ainda mais cuidado no julgamento das pessoas acusadas de malfeitos no serviço público. Condenar inocentes é dez vezes mais reprovável do que absolver culpados. Não há reparo que consiga apagar da mente de um inocente uma condenação injusta da justiça ou da sociedade.

E analisando-se os julgamentos anteriores à vigência da lei que agora, por força da retroatividade, vão ser considerados como decisivos, há claros sinais de que houve excessos de muito difícil correção.

Assim, em 2012, além de pessoas que sabidamente e comprovadamente se locupletaram dos recursos públicos, vão deixar de ter direito a concorrer pessoas que, por erros de interpretação da legislação, acabaram sendo vítimas da caneta implacável de alguns julgadores.

Em Pernambuco, é preciso que se faça menção à ex-prefeita de Olinda, Jacilda Urquiza. Embora tenha decidido não participar da eleição de 2012 como candidata antes mesmo do pronunciamento do STF, Jacilda seria considerada hoje tão culpada quanto o mais corrupto dos políticos que estarão impedidos de se candidatar.

E o que teria feito ela para sofrer tal restrição? Apenas ter usado recursos de um convênio com o Governo Federal, repassados à Prefeitura, para pagar parte do 13.o salário dos servidores da município no último ano do seu mandato como prefeita.

Por onde seu processo andou, Jacilda, que sempre foi e continua sendo uma pessoa de classe média, ao contrário de muitos que ficaram ricos no serviço público, conseguiu comprovar, e isso foi atestado por juízes e desembargadores, que nenhum tostão da Prefeitura foi parar no seu bolso. Os recursos do convênio transferidos para a folha de pessoal foram inteiramente entregues aos servidores municipais.

Claro que o uso de recursos de uma rubrica em outra é vedado no serviço público mas pode alguém que comete este ato falho ser tão culpado quanto aquele que fraudou, manipulou e desviou recursos públicos para o seu próprio bolso?

O ideal seria que para cada deslize cometido a pena correspondesse à dimensão do que foi praticado. Assim sendo, os que cometessem erros de interpretação, como foi o caso, poderiam ficar fora de uma eleição, serem multados ou advertidos, jamais banidos do processo eleitoral, como se está querendo fazer a partir de agora.

Jacilda sequer foi multada pela Justiça pois seus julgadores entenderam que ela não se beneficiou do deslize praticado.

Tudo bem que, por problemas pessoais que cabe a todos respeitar, Jacilda tenha decidido não mais concorrer mas isso não impede que lhe seja feito justiça e que a ela se devolva o direito de disputar.

CURTAS

Desencanto

Augusto Coutinho, um dos mais destacados dos deputados estaduais da última legislatura em nosso estado, por seus pronunciamentos, trabalho nas comissões e projetos aprovados, está desencantado com o mandato de deputado federal. Já avisou a diversos amigos que em 2014 pretende voltar a se candidatar a deputado estadual.

Recorde

O prefeito de Vertentes, Romero Leal, do PSDB, que está concluindo o seu segundo mandato, é o mais aprovado da atual geração de prefeitos pernambucanos. Tem mais de 90 por cento de bom e ótimo. Tem todas as chances de eleger o seu sucessor.

Clássico

Será um clássico a eleição municipal deste ano em Gravatá. Os pré-candidatos Joaquim Neto (PSDB), Bruno Martiniano (PTB) e o atual prefeito Ozano Brito (PSD), que deve disputar a reeleição, vão travar uma luta renhida em busca do voto. Joaquim já foi prefeito reeleito e Martiniano tenta há três eleições seguidas chegar ao poder municipal.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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