Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 20:46 pm do dia 3 de novembro de 2016

Fernando Bezerra e Miguel Coelho recebem secretário Nacional de Atenção à Saúde em Petrolina

Petrolina, 03/11- O secretário nacional de Atenção à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, visitou nesta quinta-feira as principais unidades hospitalares de Petrolina, os hospitais de Traumas e o Dom Malan. A viagem até a capital do Sertão atendeu um pedido do senador Fernando Bezerra e do prefeito eleito Miguel Coelho a fim de mostrar a situação dos dois equipamentos públicos que atendem milhares de moradores da região.

Esta foi a primeira visita do secretário nacional à capital sertaneja. Na oportunidade, o gestor teve acesso a informações sobre a infraestrutura, fornecimento de medicamentos e quadro de profissionais. “Nosso objetivo foi conhecer melhor a rede de saúde para identificar de perto quais as ações que o Governo Federal pode tomar para melhorar a situação dos cidadãos de Petrolina”, resumiu Figueiredo após as visitas.

O senador Fernando Bezerra adiantou que depois da visita vai buscar junto à União a ampliação de recursos para a rede de saúde de Petrolina. “Nossa ideia foi mostrar as dificuldades que precisam ser superadas para melhorar o atendimento nesses dois hospitais. Com a visita do secretário, teremos melhores condições para convencer sobre a necessidade de mais investimentos na rede de saúde que enfrenta problemas em Petrolina”, disse.

Apami – o secretário de Atenção à Saúde também conheceu o trabalho do centro de oncologia da Apami (Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância). A unidade receberá cerca de R$ 300 mil em recursos fruto de emendas parlamentares do senador Fernando Bezerra.

Arquivado em: destaque, Outras Regiões, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 20:05 pm do dia 3 de novembro de 2016

Antônio Campos confirma avaliação da oposição, diz Armando

O senador Armando Monteiro (PTB) avalia que as declarações de Antônio Campos sobre o PSB, esta semana, reforçam a percepção anteriormente exposta por lideranças da oposição. “O advogado Antônio Campos confirma que esse grupo hegemônico do PSB não tem um projeto para Pernambuco, mas um projeto de manutenção do poder a qualquer custo”, afirma o petebista.

De acordo com Armando, Antônio Campos deu uma clara indicação da subordinação do governador a alguns membros família Campos, sobretudo no que toca à administração e à orientação política. “O pronunciamento contribuiu para fortalecer a imagem de que o governador Paulo Câmara é tutelado pela família”, assinala o senador.

Para Armando Monteiro, se constata, ao final, que o poder em Pernambuco virou objeto de disputa familiar. “Ao que parece, se supõe que Pernambuco é um feudo. Será que essa é a melhor tradução da nova política a que tanto o PSB se refere?”, questiona o senador.

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Postado por Edmar Lyra às 19:13 pm do dia 3 de novembro de 2016

Oposição quer esclarecimentos sobre suposto uso da Casa Militar

O deputado Silvio Costa Filho, líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, recebeu com preocupação uma das afirmações do advogado Antônio Campos (PSB), que disputou a Prefeitura de Olinda, em coletiva à imprensa esta semana. Irmão do ex-governador Eduardo Campos, Antônio disse ter sido “monitorado” pela Segunda Seção da Casa Militar do Governo de Pernambuco durante a campanha no município.

A legislação eleitoral em vigor veda claramente esse tipo de prática. O órgão deve atender demandas institucionais do Poder Executivo e não a interesses políticos, partidários ou familiares. Portanto, se há qualquer evidência de desvio de função da Casa Militar para fins eleitorais ela deve ser apurada. É um direito da sociedade ser esclarecida a respeito deste fato.

Para Silvio, a acusação de Antônio Campos é grave e exige explicações. “O Governo do Estado precisa se manifestar. Afinal, se houve o uso da Casa Militar para espionar o irmão do ex-governador, esse artifício põe em risco qualquer cidadão que tenha qualquer divergência com a administração estadual”.

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Postado por Edmar Lyra às 19:07 pm do dia 3 de novembro de 2016

Danilo Cabral defende candidatura do PSB para Presidência em 2018

Um dos nomes do PSB na Câmara Federal, o deputado Danilo Cabral (PE) defende que o partido lance candidatura própria à Presidência da República em 2018. O PSB foi a terceira legenda que mais recebeu votos em todo Brasil – elegeu 418 prefeitos – e se consolida como uma alternativa de esquerda diante da crise político-econômica que vive o País.

“A defesa da candidatura própria, além da afirmação política do partido e de uma alternativa para o Brasil, nos protege de ‘ataques políticos especulativos’ que nos diminui”, afirma Danilo Cabral. Para o deputado, ou o PSB se impõe como uma força política ou será tratado como “puxadinho” político de forças conservadoras. “Rejeitamos ser e nunca fomos puxadinho do PT. Não é admissível sermos agora puxadinho do PSDB/PMDB”, frisa.

Por isso, Danilo Cabral reitera a posição de independência adotada pelo PSB no início do Governo Michel Temer. “Não temos razões, até aqui, sejam de natureza política sejam administrativa, de nos alinhar automaticamente a esse Governo”, diz.

As afirmações de Danilo Cabral corroboram a posição da ala mais orgânica do PSB, a exemplo do prefeito reeleito do Recife, Geraldo Julio, e deputado federal Julio Delgado (MG). O primeiro, em entrevistas logo após o segundo turno, também defendeu o lançamento de uma candidatura própria em 2018 e a unidade do partido em torno dessa proposta. Já Delgado falou sobre a necessidade de o PSB fazer “ajustes ideológicos”, principalmente depois das alianças eleitorais firmadas com o PSDB e com o fortalecimento da liderança do vice-governador de São Paulo, Márcio França.

Danilo Cabral lembra que, em 2013, o PSB, ainda sob a liderança do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, deu início ao processo de “divórcio” do PT por discordar da condução do Governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Na época, o então governador denunciava que o Brasil caminhava para uma crise fiscal, fato que se confirmou posteriormente. O processo de afastamento culminou com o lançamento da candidatura do PSB à Presidência da República.

Com a morte inesperada de Eduardo Campos em 2014, o PSB precisou se reorganizar internamente e traçar um planejamento estratégico para atravessar o período de crise. “O resultado do PSB em 2016 demonstra que o eleitorado entendeu nossa posição histórica de defesa das transformações sociais. Essa é a nossa identidade e nós não iremos perdê-la”, destaca Danilo Cabral.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de novembro de 2016

Coluna do blog desta quinta-feira

O maior adversário do PSDB em 2018 

Parece óbvio dizer, mas o principal adversário do PSDB nas eleições de 2018 é o próprio PSDB, isso porque há uma briga fratricida sendo iniciada internamente entre Geraldo Alckmin e Aécio Neves pela indicação da sigla de quem será o candidato a presidente da República daqui a dois anos. Aécio obteve 51 milhões de votos, atingindo o melhor resultado eleitoral de um candidato tucano desde a saída de Fernando Henrique Cardoso em 2002 do cargo de presidente da República, mas o pós-eleição mostrou que Aécio não será uma unanimidade no PSDB, primeiro porque quando analisada a votação em Minas Gerais onde Aécio não conseguiu fazer o governador, viu-se que ele também perdeu para Dilma Rousseff no segundo turno, além disso Aécio por ter seu nome sucessivas vezes lembrado na Lava-Jato faz com que ele perca a legitimidade de ser o nome tucano em 2018, por fim o processo eleitoral de 2016 onde Aécio mais uma vez sofreu uma derrota em casa ao ver João Leite perder a prefeitura de Belo Horizonte para Alexandre Kalil foi a pá de cal na reputação de Aécio como presidenciável tucano.

Por outro lado Geraldo Alckmin em 2006 quando disputou a presidência da República não obteve um resultado tão expressivo quanto Aécio em 2014, mas soube se reinventar e dez anos depois daquele processo eleitoral, e atualmente é o tucano mais forte para a presidência da República. Alckmin vive um momento fantástico na sua vida pública, exercendo pela quarta vez o governo de São Paulo com expressiva aprovação, conseguindo eleger João Dória prefeito de São Paulo no primeiro turno, bem como viu muitos aliados conquistarem prefeituras em cidades importantes do seu estado. Alckmin aprendeu com as dificuldades da disputa de 2006 e hoje consegue ser um nome respeitado no Brasil inteiro, visto como o melhor presidenciável que o PSDB poderia apresentar em 2018.

Não é a primeira vez que os tucanos seguem em dilema para disputas presidenciais. Em 2002 José Serra e Tasso Jereissati disputavam a indicação como candidato a sucessor de FHC, Serra acabou levando a melhor. Em 2006 Alckmin só foi para a disputa porque ninguém queria enfrentar Lula, nem Serra nem o próprio Aécio que por sinal fez campanha em Minas Gerais defendendo o Lulécio, em 2010 tanto Aécio quanto Serra buscavam a indicação que acabou caindo no colo de Serra, que novamente perdeu a disputa. Em 2014 não foi diferente, Serra e Aécio tentavam o cargo, mas desta vez ficou a critério de Aécio. O PSDB sem sombra de dúvidas é o partido com os melhores quadros do Brasil, e talvez justamente por ter muitas opções acaba não tendo ninguém, porque não há entendimento em torno de alguém.

Se o PSDB der vazão a uma nova disputa interna cujas evidências canalizam para Geraldo Alckmin como o nome que reúne as melhores condições cabendo a Aécio uma reeleição ao Senado ou uma tentativa de volta ao governo de Minas, vai ter nova dificuldade para chegar ao cargo máximo do país 16 anos depois de sair da presidência da República. Desta vez tudo conspira a favor do PSDB e de Alckmin, mas o cavalo que está selado pode não ser montado por quem deve e o partido poderá amargar a sua quinta derrota consecutiva pelo Palácio do Planalto.

Federal – Com a vitória de Anderson Ferreira (PR) para prefeito de Jaboatão dos Guararapes, o deputado estadual André Ferreira (PSC), que exerce seu primeiro mandato na Alepe, será candidato a deputado federal nas próximas eleições. De fino trato e bastante competente no que faz, André é um dos políticos mais promissores de Pernambuco.

Aline Mariano – Consolidada pelas urnas na busca pelo seu terceiro mandato, Aline Mariano (PMDB) atingiu 10.139 votos, sendo a décima mais votada do pleito. Após passar um período na Secretaria de Combate ao Crack e Outras Drogas, Aline tem grandes chances de voltar para o secretariado do prefeito Geraldo Julio em 2017.

Felipe Carreras – Exercendo o cargo de secretário de Turismo, Esporte e Lazer do estado, o deputado federal licenciado Felipe Carreras é visto como o melhor quadro político do PSB depois do governador Paulo Câmara, do senador Fernando Bezerra Coelho e do prefeito Geraldo Julio, e poderá figurar disputas majoritárias muito em breve.

Escolas – É de uma irresponsabilidade sem tamanho a ocupação de escolas por parte dos estudantes como forma de protesto contra a PEC 241 e a MP do Ensino Médio. Além de prejudicar os alunos que vão fazer o ENEM, os protestantes estão atrapalhando os estudantes que querem assistir aula. Se a moda pegar e os médicos ocuparem hospitais em forma de protesto contra a saúde pública o Brasil não vai mais a lugar nenhum.

RÁPIDAS

Oposição – O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) já se antecipou a qualquer rompimento do seu partido com o PSB e já começou a malhar o governador Paulo Câmara nas redes sociais. Betinho tem utilizado a situação da violência no estado para fazer críticas contundentes ao governo do PSB em Pernambuco.

Mergulhou – Após perder a sua segunda eleição majoritária seguida, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) deu uma mergulhada na política. O resultado foi muito aquém do esperado, quando atingiu menos votos do que em 2012 e deve ter afastado o tucano de novas tentativas majoritárias até segunda ordem.

Inocente quer saber – Por quê Eduardo Cunha arrolou Lula e Michel Temer como testemunhas em seu processo?

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Postado por Edmar Lyra às 22:12 pm do dia 2 de novembro de 2016

Trump aparece a frente de Hillary em pesquisa nos EUA

A candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton, está atrás do candidato do Partido Republicano, Donald Trump, pela primeira vez desde maio, na corrida eleitoral para a escolha do futuro presidente dos Estados Unidos. Segundo pesquisa do jornal The Washington Post e da rede de televisão ABC News, Donald Trump tem uma vantagem de um ponto percentual sobre Hillary. As eleições marcadas para terça-feira (8) da próxima semana.

De acordo com a pesquisa, Trump tem 46% contra 45% de Hillary na intenção de votos. Os números surgem após o anúncio do FBI de que vai aprofundar a investigação sobre o uso de mensagens oficiais em e-mail privado de Hillary Clinton, durante o período em que a candidata era secretária de Estado, entre 2009 e 2013. Na semana passada, Hillary liderava a pesquisa, com 46%, um ponto percentual a mais que Trump.

O entusiasmo para ambos os candidatos permanece fraco – 46% dos que apoiam Hillary Clinton e 52% dos que são pró-Trump estão muito entusiasmados com as respectivas escolhas, percentuais que estão abaixo do alcançado por Barack Obama (64%) e de seu adversário republicano (Mitt Romney) nas eleições de 2012.

Segundo a rede de televisão ABC News, essa ausência de entusiasmo reflete a pouca popularidade de Hillary Clinton e Donald Trump, o que pode inclusive prejudicar os esforços dos partidos Republicano e Democrata para que os eleitores compareçam aos locais de votação. O voto nos Estados Unidos não é obrigatório.

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Postado por Edmar Lyra às 21:53 pm do dia 2 de novembro de 2016

Eduardo Cunha cita Temer e Lula como testemunhas de defesa

Preso na Operação Lava Jato, o ex-deputado federal Eduardo Cunha incluiu em seu rol de testemunhas de defesa o presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula. A indicação de testemunhas foi feita em um documento de defesa prévia do ex-parlamentar, que presidiu a Câmara dos Deputados.

No documento, a defesa pede a absolvição de Cunha e a rejeição das denúncias contra ele apresentadas. O documento foi protocolado ontem (1º) à noite na Justiça Federal, no Paraná.

A assessoria de Temer informou que não comentará o fato. Também foram arroladas como testemunhas o ex-ministro Henrique Alves, o pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró, e o ex-senador Delcídio do Amaral, dentre outros nomes.

Foram incluídas 22 testemunhas no processo. Segundo a defesa argumentou, “o número de testemunhas se justifica pelo número de fatos imputados ao defendente”.

Evidências de contas no exterior ainda não identificadas

Cunha está preso na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde o dia 19 de outubro. Segundo a força-tarefa do Ministério Público Federal, “há evidências” de que existem contas pertencentes a Cunha no exterior que ainda não foram identificadas, fato que, segundo os procuradores, coloca em risco as investigações. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana) e poderia fugir do país.

A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça.

O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África.

O processo foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal, mas, após a cassação do mandato de Cunha, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque o ex-parlamentar perdeu o foro privilegiado.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de novembro de 2016

Coluna do blog desta quarta-feira

Tonca pode ser mais um problema para o PSB 

Ao longo dos oito anos que governou Pernambuco Eduardo Campos deu aula de como fazer política, jamais desfazendo de adversários de público e sempre que possível trouxe para perto dele aqueles que poderiam lhe causar qualquer problema. Não foi de graça que ele construiu uma hegemonia do PSB em Pernambuco que mesmo após sua morte o partido já venceu duas eleiçōes seguidas.

Eduardo tinha a capacidade de unir e agregar as pessoas. Tinha perfil truculento, mas sua truculência era vista de forma tão suave que as pessoas acabavam ficando satisfeitas mesmo após serem atropeladas pelo rolo compressor chamado Eduardo Campos. Ele tinha chance de fazer isso porque venceu uma eleição em 2006 disputando contra três máquinas, e soube como poucos exercer o poder que compete a um ocupante do Palácio do Campo das Princesas.

Passados mais de dois anos da sua morte, Eduardo ainda se faz presente em todas as rodas de discussão política do estado, mas aparentemente o PSB até aprendeu a fazer campanha com o chefe, prova disso foram as vitórias de Paulo Câmara em 2014 e Geraldo Julio em 2016, mas a arte de fazer política e exercer poder parece que seus pupilos faltaram as aulas do líder maior do PSB.

Uma evidência clara foi a forma como foi tratada a postulação de Antônio Campos pela prefeitura de Olinda, uma cidade que vale ressaltar não tem grande relevância no contexto político pernambucano e financeiramente é uma cidade-problema. A alta cúpula do PSB agiu como se Antônio Campos fosse um daqueles candidatos a vereador que servem para fazer cauda eleitoral, e desconheceu o peso político e eleitoral que sua candidatura poderia representar.

Nem mesmo o expressivo resultado do primeiro turno em Olinda, quando acabou em primeiro lugar foi suficiente para que Tonca recebesse o apoio irrestrito do Palácio. Avaliavam que sua eleição poderia fazer sombra ao projeto do Palácio de eleger João Campos deputado federal em 2018, mas uma vez na prefeitura de Olinda, uma cidade que prejudica mais os políticos do que ajuda após ocuparem o cargo de prefeito, Luciana Santos é a prova disso, Tonca teria plena convicção de que sua vez na política era o cargo que passaria a ocupar na Marim dos Caetés, sem necessariamente fazer sombra a João Campos, que não era candidato a nada em Olinda, e sim a deputado federal daqui a dois anos.

As urnas deram a Tonca uma legitimidade significativa para que ele possa ser o que ele bem entender daqui em diante, pois foram quase cem mil votos no segundo turno, que naturalmente lhe dão recall para ser pelo menos deputado estadual sem muito esforço nas próximas eleições. O PSB não entendeu o recado das urnas no primeiro turno que deram a Marília Arraes a posição de sexta mais votada do Recife após episódio parecido de Tonca.

Faltou senso ao PSB de que o irmão de Eduardo era mais nocivo ao partido fora da prefeitura do que no cargo de prefeito. Suas declarações de ontem colocam na berlinda o governador Paulo Câmara, o prefeito Geraldo Julio e até mesmo as próprias alianças que foram alinhavadas pelo próprio Eduardo Campos antes de morrer. Tonca poderá ser o primeiro de muitos outros políticos a dispararem contra o PSB a partir de agora.

Definitivamente o Palácio do Campo das Princesas não precisava disso. Será mais um grande problema para administrar daqui por diante.

Rodrigo Pinheiro – Eleito vice-prefeito na chapa de Raquel Lyra em Caruaru, o empresário Rodrigo Pinheiro está muito animado com a sua grande oportunidade na política, tendo muitas ideias para ser um vice colaborativo a partir de janeiro. Companheiro de Raquel, Rodrigo foi bastante discreto na campanha eleitoral, reconhecendo que quem teria de brilhar era a prefeita eleita e não ele que era candidato a vice.

TCU – Apesar de ser ventilada, é impensável a hipótese de que Ana Arraes abdicaria de mais seis anos no Tribunal de Contas da União como ministra para voltar para a política disputando cargos eletivos. Ana por ser mãe de Eduardo Campos e filha de Miguel Arraes tem a nítida dimensão de que sua volta para a política não mudará o curso da eleição de 2018.

Sete chaves – A Operação Sete Chaves que foi instituída pelo coronel Tarcísio Calado consistia em uma ostensiva fiscalização nas divisas de Pernambuco com outros estados. Como faz muito tempo que a operação não funciona mais, facilita a entrada de drogas, armas e outras coisas ilegais pelas estradas que cortam o estado.

Responsáveis – Além da competência do candidato, que sem sombra de dúvidas ajudou na vitória pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, é imprescindível salientar a importância de Ricardo Dantas Barreto e André Ferreira na vitória de Anderson Ferreira no último domingo. Eles foram imprescindíveis para que Anderson lograsse êxito na segunda cidade mais importante de Pernambuco.

RÁPIDAS

Alexandre Arraes – Prestes a deixar a prefeitura de Araripina, Alexandre Arraes deverá ser utilizado na equipe do governador Paulo Câmara a partir de janeiro numa posição de destaque pois é a maior liderança do PSB no sertão do Araripe.

Lula Cabral – O prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral (PSB) tem dito a pessoas mais próximas que não tem estímulo nenhum para continuar no PSB e subir no mesmo palanque de Raul Henry após o vice-governador ter pedido votos para Betinho Gomes (PSDB) na cidade.

Inocente quer saber – Após as declarações de Antônio Campos mais alguém vai disparar contra o PSB?

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Outras Regiões, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 21:44 pm do dia 1 de novembro de 2016

Waldemar Borges faz avaliação do processo eleitoral

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges, fez uma avaliação do processo eleitoral na Reunião Plenária desta terça-feira (01.11) e congratulou, em nome da bancada, todos os deputados e deputadas que participaram do pleito eleitoral deste ano. “Todos deram uma importante contribuição, independente do resultado eleitoral, para que a gente vá consolidando esse processo de aprendizado democrático, que ainda é muito embrionário em um País que tem 500 anos de existência, mas que só agora completou recentemente 30 anos ininterruptos de regime democrático”, disse. O deputado ressaltou que todos que se dispuseram a ir às ruas defender suas idéias, seus pontos de vista, colocar sob apreciação da população o que pensam , os projetos que defendem, devem ser saudados de forma muito positiva porque tudo isso significa uma contribuição no amadurecimento desse processo.

Do ponto de vista do Governo, Borges avaliou o resultado como extremamente positivo, tanto no aspecto numérico, quanto, sobretudo, na sua dimensão política. “Evidentemente que tivemos algumas perdas, mas o resultado final significa uma ampliação expressiva da nossa base, do número de municípios governados pelos partidos que fazem parte da base de sustentação do Governo e um número maior de pernambucanos que residem em cidades administradas por partidos coligados. O resultado eleitoral foi uma demonstração inconteste de apoio da população de Pernambuco ao projeto político da Frente Popular liderada pelo governador Paulo Câmara. O crescimento da nossa presença no Estado e a diminuição dos municípios administrados pela oposição mostra a falta de aderência do discurso oposicionista e a aprovação da maneira firme, serena e conseqüente como o Governo tem enfrentado as dificuldades dos tempos atuais”, ressaltou.

O parlamentar contabilizou o crescimento da base de sustentação do Governo. “Tínhamos 123 municípios governados por partidos da nossa base de sustentação. Hoje temos, numa leitura mais rigorosa, levando em consideração apenas os partidos que estão na base, 139 municípios. Mas se considerarmos outros companheiros que se elegeram por partidos que não estão na base, mas que efetivamente apoiam o Governo, vamos chegar a um número de 156 municípios hoje vinculados ao projeto liderado pela Frente Popular”, revelou. “Isso nos dá ânimo, garra pra continuar nesse caminho. A gente sabe que os tempos que virão serão ainda mais duros. O próximo ano se apresenta como um ano talvez de maior dificuldade, mas a gente, com esse respaldo que teve das urnas da população pernambucana, vai, com serenidade e convicção, continuar nesse mesmo rumo. Pernambuco nos disse que estamos no caminho certo”, concluiu.

Arquivado em: destaque, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 16:12 pm do dia 1 de novembro de 2016

Geraldo Alckmin e Aécio Neves já iniciam disputa dentro do PSDB

Estadão Conteúdo – Deputados paulistas decidiram lançar na próxima semana um nome ligado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a disputa pela liderança da legenda na Câmara. Alckmin e o senador Aécio Neves (MG) medem forças internamente tendo como horizonte a eleição presidencial de 2018. Até o início de 2017, a briga será pelo controle de cargos estratégicos no Congresso e o comando da legenda.

Apesar de o PSDB sair das eleições municipais como o maior vitorioso, Aécio, presidente do partido, amargou nova derrota na terra natal – em Belo Horizonte, o candidato tucano João Leite foi derrotado no segundo turno por Alexandre Kalil (PHS). Já o governador paulista, que faturou com a vitória de João Doria (PSDB) em São Paulo no primeiro turno, consolidou o triunfo na segunda etapa de votação e aumentou seu capital político para 2018.

A escolha do líder na Câmara, que ocorrerá na primeira semana de dezembro, é vista no partido como estratégica para a escolha do futuro presidenciável. A representação “alckimista” tem 14 deputados federais de uma bancada de 50.

O coordenador da eleição interna dos “alckmistas” é o deputado Ricardo Tripoli. Além dele, estão cotados os deputados Silvio Torres, secretário-geral do PSDB – que é o favorito -, Vanderlei Macris e Eduardo Cury, todos afinados com o Palácio dos Bandeirantes. “O PSDB foi o grande vencedor do Brasil. Já dentro do PSDB o grande vencedor foi Geraldo Alckmin. Os resultados fortaleceram nacionalmente o governador”, disse Torres ao Estado.

Aliados de Aécio, por sua vez, minimizam a derrota de João Leite em Belo Horizonte e a influência de Alckmin em São Paulo e afirmam que o senador mineiro revitalizou sua liderança nacional nestas eleições municipais. “Aécio continua no páreo. Ele terá influência na sucessão da liderança da bancada. Geraldo Alckmin teve uma grande vitória, mas está preso na missão de governar São Paulo”, afirmou o deputado federal Domingos Sávio, que é presidente do PSDB mineiro.

‘Desserviço’

Ao fazer um balanço sobre as eleições municipais nesta segunda-feira, 31, em Brasília, Aécio evitou comparações com o governador de São Paulo e falar sobre a disputa interna para a escolha do candidato presidencial de 2018. “Felizmente, as alternativas estão aí e são várias. Antecipar esse processo é um desserviço não apenas ao partido, mas àquilo que é essencial: construirmos a nossa agenda, que vai tirar o País da crise, que vai gerar esperança nos agentes econômicos”, disse Aécio.

Em Jaguariúna, no interior paulista, Alckmin também desconversou sobre as próximas eleições presidenciais. “2018 é outro momento. Agora foi encerrada a eleição municipal, que é uma eleição muito importante”, afirmou o governador. “Depois, o futuro a Deus pertence”, completou o tucano.

DISPUTAS INTERNAS

Liderança na Câmara

Em dezembro, haverá a escolha do líder da bancada na Câmara. O grupo do governador Geraldo Alckmin pretende lançar um candidato, o que pode levar a uma disputa entre ele, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o ministro José Serra.

Presidência da Câmara

A sucessão na Câmara, em fevereiro de 2017, é outro momento determinante para a legenda. O atual líder na Casa, Antônio Imbassahy, e o deputado Carlos Sampaio (SP), ligados a Aécio, são cotados. Do grupo de Serra, o deputado Jutahy Junior (BA) quer concorrer. A sigla reivindica apoio do Planalto e do PMDB para chegar ao comando da Casa.

Executiva Nacional

Em maio do ano que vem, haverá a formação da nova Executiva Nacional tucana. Aliados de Aécio dizem que ele pode renovar o mandato no comando do PSDB, cargo considerado crucial nas articulações internas com vistas à disputa de 2018.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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