DEM vive novo momento de crise nacional
Sucedâneo da Aliança Renovadora Nacional, partido que deu sustentação ao regime militar, o PFL obteve grande protagonismo após a redemocratização, sendo um partido que detinha bancadas representativas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, chegando a eleger Marco Maciel como vice-presidente da República por duas vezes.
Com a ascensão do PT em 2002, as eleições subsequentes foram de queda abrupta do tamanho do PFL, que em 2007 mudou seu nome para Democratas. A redução do tamanho do partido se agravou com a criação do PSD em 2011, até que em 2016 com o impeachment de Dilma Rousseff e chegada de Michel Temer, o partido voltou a ter determinado protagonismo com a chegada de Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados e de Mendonça Filho ao Ministério da Educação.
Na eleição de 2018 o partido estancou a sangria e voltou a crescer, impulsionado pela onda conservadora que elegeu o presidente Jair Bolsonaro. Após a chegada de Bolsonaro, o partido não só ampliou seu número de senadores e deputados, como também emplacou dois governadores. No primeiro escalão do presidente, apesar de não ter indicado formalmente, Luiz Henrique Mandetta assumiu o importante Ministério da Saúde.
No primeiro biênio da Câmara e do Senado, emplacou novamente Rodrigo Maia na presidência da primeira Casa, e Davi Alcolumbre na presidência da segunda. Já no segundo biênio, emplacou o estreante Rodrigo Pacheco na presidência do Senado. O fato de o partido ficar em cima do muro, nem defendendo o governo Bolsonaro nem fazendo efetiva oposição, criou uma crise de identidade na legenda.
Esta semana, o partido, que é presidido pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, perdeu dois quadros, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a caminho do PSD, e o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que se filiou ao PSDB, o que despertou críticas severas que quadros do partido a postura tucana, bem como teve uma troca de farpas entre Maia e ACM Neto, que ensejou em defesas públicas de integrantes do partido ao seu presidente. Unir o partido com vistas a 2022 será o grande desafio de seus integrantes, que precisarão novamente estancar a sangria e evitar que o ambiente volte ao que ensejou na necessidade de mudança do nome em 2007.
Perda – O Brasil perdeu ontem um de seus mais promissores quadros, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), aos 41 anos, vítima de câncer. A perda foi lamentada por lideranças políticas de todos os partidos. Bruno foi deputado estadual, deputado federal, secretário de estado, vice-prefeito e prefeito, sendo reeleito no segundo turno em 2020.
Substituto – Com a morte de Bruno Covas, o primeiro prefeito da história de São Paulo a falecer no exercício do cargo, assume o então vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que já foi vereador por dois mandatos na cidade.
Manifestações – O último sábado foi marcado de novas manifestações a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro, com destaque para a capital federal, que lotou a Esplanada dos Ministérios e contou com a participação do presidente da República.
Inocente quer saber – João Doria será candidato a presidente da República pelo PSDB em 2022?







O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu às 8h20 deste domingo (16) aos 41 anos, em São Paulo, informou a prefeitura, em nota. Desde 2019, ele lutava contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Deixa o filho Tomás, de 15 anos.

De acordo com o Ranking de Competitividade dos Municípios, realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a plataforma de inteligência para gestão municipal (GOVE), o município do Ipojuca, litoral Sul de Pernambuco, ficou em 1º lugar com o menor índice de mortalidade maternal entre os 405 municípios (acima de 80 mil habitantes) analisados. Ainda na área de Saúde, Ipojuca alcançou o 2º lugar na cobertura vacinal do Nordeste e o 18º na posição nacional.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (14) que tem conversado com o comando da Petrobras para reduzir o preço do gás de cozinha. A afirmação veio após solicitação do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) para que o governo federal adote medidas para deixar o produto mais barato (Ofício 54).
Datafolha evidencia dificuldade da terceira via em 2022
Boletim médico divulgado na noite desta sexta-feira (14) afirma que o quadro clínico do prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas, é “irreversível”.