Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 22:39 pm do dia 2 de julho de 2013 Deixe um comentário

Oposição cria Articulação Metropolitana.

O deputados estaduais do PSDB que são votados majoritariamente na Região Metropolitana – Terezinha Nunes, Daniel Coelho e Betinho Gomes – e a bancada de oposição na Câmara de vereadores do Recife, integrada pelos parlamentares Raul Jungmann, Priscila Krause, André Regis e Wanderson Florêncio ( que substitui temporariamente a vereadora licenciada Aline Mariano) resolveram em reunião esta terça-feira formar o grupo Articulação Metropolitana.

                     Foi decidido na reunião,  realizada pela manhã na sede estadual do PSDB, que os integrantes do grupo vão, a partir de agora, sempre que possível, atuar conjuntamente na fiscalização do funcionamento dos serviços públicos na capital e na RMR bem como adotar posturas comuns em defesa da população residente no Grande Recife. Irão ainda estimular e promover a discussão de temas de interesse das comunidades obedecendo a agenda que a própria população tem apontado nos últimos dias pelas redes sociais e nas manifestações de rua.

                   Também, de forma conjunta, os deputados e vereadores resolveram se posicionar sobre a proposta da presidente Dilma de fazer um plebiscito e decidiram distribuir uma nota pública sobre o assunto.

                  O grupo decidiu se manter aberto à participação de outros parlamentares votados majoritariamente na RMR por entender que a pauta é comum a todos.

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Postado por Edmar Lyra às 3:07 am do dia 3 de junho de 2013 Deixe um comentário

Terezinha Nunes fica na bronca e gera crise no PSDB.

Candidatas a deputada estadual pelo PSDB, Aline e Terezinha brigam pelo apoio de Wanderson Florêncio, suplente de vereador.

Com o anúncio da licença de Aline Mariano para que Wanderson Florêncio assumisse a vaga na Câmara do Recife, ficou deflagrada a possibilidade do suplente de vereador apoiar Aline na disputa para deputada estadual nas eleições do ano que vem.

Isso provocou a ira de Terezinha Nunes, haja vista que a mesma obteve quase 30 mil votos na eleição passada e busca se reeleger com o apoio de Daniel Coelho. A deputada chegou a apoiar a candidatura de Wanderson em 2012 e esperava a reciprocidade.

Inclusive há quem diga que Terezinha havia abrigado em seu gabinete pessoas ligadas ao suplente de vereador e que contava com os mais de 4 mil votos que ele obteve na disputa pela reeleição. Um interlocutor explicou que os votos de Wanderson Florêncio foram fruto da articulação política do grupo do deputado Daniel Coelho, que apoiará Terezinha Nunes.

Ainda de acordo com a mesma fonte, Wanderson vai para Aline sozinho, sem os votos. E a crise no PSDB se instaurou.

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Postado por Edmar Lyra às 3:58 am do dia 2 de junho de 2013 Deixe um comentário

Troca-troca no PSDB na Câmara do Recife.

Wanderson (foto) substituirá Aline Mariano na Câmara do Recife, anúncio foi feito no aniversário do filho dele recentemente.

Na eleição de 2012 o PSDB lançou três candidatos competitivos para vereador do Recife, Aline Mariano, André Régis e Wanderson Florêncio, candidato apoiado pelo grupo do deputado Daniel Coelho. Na coligação com o PTdoB, a chapa elegeu três parlamentares, porém, o terceiro colocado foi o vereador Marcos Di Bria, com isso Wanderson ficou na primeira suplência da coligação.

Com a gravidez de Aline Mariano, a vereadora irá se licenciar no dia 20 de junho e Wanderson Florêncio assumirá o mandato na Casa José Mariano, ficando na Câmara Municipal do Recife até outubro, quando termina o resguardo de Aline. O anúncio foi feito com a presença de várias lideranças do PSDB como Daniel Coelho, João Coelho e João Baltar Freire.

Aline é pré-candidata a deputada estadual e se for eleita abre em definitivo a vaga para Wanderson. Isso está gerando uma certa discórdia nas hostes tucanas porque Daniel Coelho pretende apoiar Terezinha Nunes que o acompanha na oposição a Eduardo Campos e disputará a reeleição, enquanto o ex-candidato a prefeito do Recife disputará mandato em Brasília.

O caminho mais natural para Wanderson Florêncio e seu grupo é optar por Aline Mariano, que precisa incrementar os votos para alcançar o mandato na Casa Joaquim Nabuco. Consequentemente Wanderson herdaria a vaga no legislativo municipal.

Apoiar Terezinha além de não agregar um mandato para o suplente de vereador, ainda corre o risco de perder junto com a deputada que obteve 27 mil votos em 2010 e como é oposição ferrenha a Eduardo Campos certamente irá diminuir sua votação, não tendo condições de alcançar o mandato.

Já Aline Mariano, se conseguir agregar os mais de 4 mil votos obtidos por Wanderson em 2012 na disputa de 2014, terá plenas condições de chegar à Assembleia. Pois, deve dobrar a votação alcançada em 2012, indo pra 15 mil votos no Recife e puxando 10 mil votos na Região Metropolitana do Recife. Faltariam-lhe 10 mil votos para conseguir no sertão do Pajeú, onde seu pai foi prefeito de Afogados da Ingazeira e já foi deputado estadual, além disso poderia contar com a articulação de Magno Martins que é seu esposo e possui grande influência no meio político.

Aline Mariano é uma candidata muito mais competitiva do que Terezinha Nunes no PSDB. Por isso, Wanderson Florêncio estaria escolhendo certo.

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Postado por Edmar Lyra às 4:16 am do dia 28 de maio de 2013 Deixe um comentário

Daniel Coelho: “Pernambuco é um canteiro de obras atrasadas.”

Anunciada pelo governo estadual desde o final de 2011, a sonhada Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Petrolina está se tornando um verdadeiro pesadelo para a população de Petrolina. Orçada em R$ 16 milhões e prometida para ser entregue pelo secretário de Saúde, Antônio Figueira, em setembro de 2012, a unidade seria do modelo UPA E (Especialidades), com urgência 24 horas em clínica médica e odontologia, além de 22 consultas especializadas. Está, no entanto, com as obras praticamente paradas e sem previsão de entrega para os moradores.

Antes das eleições municipais do ano passado, a construção da UPA se deu em velocidade recorde, sendo sua estrutura rapidamente levantada, sem, contudo, estar pronta no prazo prometido. Após a disputa municipal, quando o prefeito Julio Lóssio foi reeleito, derrotando o candidato do governo, Fernando Filho, as obras foram praticamente abandonadas – situação que permanece até hoje.

Na tribuna da Assembleia Legislativa, o líder da oposição Daniel Coelho (PSDB) questionou não apenas o atraso na entrega da UPA, bem como quais seria as razões – se financeiras ou políticas.

“A oposição tem ficado até repetitiva por conta do canteiro de obras paradas que é Pernambuco. Do ano passado para cá estão claras as dificuldades financeiras de Pernambuco. Agora, a UPA de Petrolina, durante a campanha para prefeito do ano passado, estava no guia do candidato do governo, como promessa de que seria inaugurada. Passada a eleição, com a vitória do candidato de oposição ao governo, a obra que funcionava de domingo a domingo está praticamente parada”, criticou Daniel, que completou: “A sensação que fica é que a promessa de inauguração da UPA estava ligada ao resultado da eleição”.

Em aparte, a deputada Terezinha Nunes lembrou que “são muitas as obras paradas do governo”. “A oposição já mostrou isso, como por exemplo no caso das escolas técnicas que não foram entregues. Existem ainda muitas outras UPAs no interior, prometidas e também não entregues. É preciso saber, afinal, quem é o responsável pelo atraso das obras em Pernambuco: se o governo do Estado, que está em dificuldades financeiras, ou se o governo federal, que não libera verbas”, destacou Terezinha.

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Postado por Edmar Lyra às 2:18 am do dia 21 de maio de 2013 Deixe um comentário

Oposição na Alepe divulga nota sobre chuvas.

As chuvas da última sexta-feira (17) causaram diversos transtornos em toda a Região Metropolitana do Recife. A oposição entende que os fenômenos naturais não podem ser controlados num curto espaço de tempo. Mas os danos causados por eles podem ser minimizados e controlados com organização e comunicação entre os responsáveis, se feitos em tempo hábil.

Após as cheias de 2010 e 2011 na Mata Sul do Estado, o governo anunciou grande investimento para o sistema de previsão e monitoramento do clima no Estado de Pernambuco, que tem, inclusive, na APAC (Agência Pernambucana de Águas e Climas), uma estrutura formal, que contem os dados atualizados e em primeiro momento, sobre possíveis chuvas ou fenômenos meteorológicos que venham a causar prejuízos à população.

Depois dos transtornos da última sexta-feira, uma série de declarações desencontradas demonstraram que o sistema de monitoramento não está funcionando corretamente. Segundo o diretor da APAC, Sr. Sérgio Torres, desde quinta-feira foi emitida à Defesa Civil o aviso da possibilidade de chuvas mais intensas, na própria quinta-feira e na madrugada da sexta. Fora isso, absolutamente nada foi feito, mesmo com a Prefeitura do Recife e o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, tendo informações sobre os possíveis transtornos. Nenhum alerta foi emitido, nem os demais municípios da região metropolitana foram avisados para que pudessem se preparar.

No mundo inteiro, catástrofes são previstas e informadas antecipadamente à população. Aqui a informação é engavetada por receio de provocar pânico. Diante dessa situação, da falta de informação, quem vai pagar os prejuízos das pessoas que tiveram residências e automóveis danificados, fora o tempo que perderam se deslocando de casa para o trabalho, sem chegar a lugar nenhum? O governo tem a obrigação de esclarecer quem tomou a decisão de não levar a público a informação de que uma forte chuva atingiria o Grande Recife.

A oposição questiona qual trabalho está sendo feito por parte do governo nesse monitoramento, já que num momento de crise e necessidade, ele não funcionou, deixando de divulgar informações que poderiam ser valiosas para diminuir os prejuízos causados a todos. Através da Comissão de Meio Ambiente da Casa, a oposição fez um convite para que o governo venha ao Legislativo Estadual explicar que tipo de trabalho tem sido feito pela APAC e porque as informações referentes às chuvas da última sexta-feira não foram divulgadas à população.

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Postado por Edmar Lyra às 0:20 am do dia 3 de maio de 2013 Deixe um comentário

Oposição fiscaliza escolas técnicas atrasadas.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa realizou, nesta quinta-feira, sua terceira blitz de fiscalização ao governo estadual em 2013. Participaram da visita os deputados Daniel Coelho, líder da Oposição, Terezinha Nunes, Betinho Gomes e Severino Ramos. O destino foram obras de escolas técnicas estaduais que estão sendo construídas nos municípios de Camaragibe e São Lourenço da Mata, respectivamente.

Em Camaragibe, a obra para construção da escola foi anunciada em agosto de 2010 pelo governador Eduardo Campos e o prazo para a execução era de 360 dias. A segunda foi fruto de um novo processo licitatório aberto pelo governo estadual, em 2012, e sequer começou a ser construída – existe um circo armado no local.

“Aqui estamos diante de uma entre tantas escolas técnicas no Estado de Pernambuco que estão em situação de atraso. A gente fez questão de vir numa que está mais adiantada, mas se pode perceber, pela placa, que já era para ter sido entregue há mais de um ano”, disse Daniel Coelho, em Camaragibe.

“A preocupação nossa é acompanhar o ritmo dessas ações para que a gente possa entregar esses equipamentos. O governo prometeu 60 escolas técnicas e, até agora, em funcionamento, tem 14. O resto está em licitação ou construção”, frisou Betinho Gomes.

Em agosto de 2010, o governo estadual anunciou a construção de 11 novas escolas técnicas, orçadas em R$ 60 milhões. Na ocasião, foi aberto processo licitatório para construção de unidades em Araripina, Carnaíba, São José do Egito, Santa Cruz do Capibaribe, Bonito, Bezerros, Gravatá, Camaragibe, Igarassu, Olinda e Lajedo. Cada uma ao custo de R$ 5,4 milhões. Nenhuma delas foi inaugurada ainda.

Mesmo sem entregar nenhuma das obras prometidas, em 2012, o governo voltou a abrir processo licitatório para mais uma série de escolas. Desta vez, seriam contemplados os municípios do Cabo de Santo Agostinho, Arcoverde, Belo Jardim, Buíque, Jaboatão, São Lourenço da Mata, São Bento do Uma, Caruaru, Garanhuns, Abreu e Lima, Olinda e Paudalho. Algumas delas sequer tiveram seus trabalhos iniciados – como a de São Lourenço.

“O pior é que em todos os municípios as pessoas acreditaram nas promessas, estão esperando, reclamam que não começou a obra. O governo, no afã de aumentar cada vez mais o número de escolas técnicas prometidas, deixou a população desses municípios a ver navios, porque dificilmente o governador termina essas escolas técnicas até o final do mandato dele”, criticou Terezinha Nunes.

Severino Ramos lembrou que a situação proporciona “uma angústia muito grande para os trabalhadores também, que esperam por uma oportunidade para se qualificar e entrar no mercado de trabalho”.

SITUAÇÃO DE ALGUMAS DAS OBRAS LICITADAS EM 2010

Igarassu – Ainda não foi iniciada

Camaragibe – Em fase de acabamento

Bezerros – Obra finalizada, mas sem previsão de inauguração

Lajedo – Sem prazo para conclusão

Santa Cruz do Capibaribe – Obras iniciadas em 2011 e sem prazo de conclusão

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Postado por Edmar Lyra às 4:29 am do dia 16 de março de 2013 Deixe um comentário

Dilma e Eduardo alheios à seca.

Por Terezinha Nunes

A crise econômica e uma seca definida como “a maior dos últimos 50 anos”, levaram o Estado de Pernambuco – o que mais crescia no Nordeste – a reduzir em 50% a  perspectiva de aumento do PIB que havia sido projetada para o ano de 2012. Esta semana, a Secretaria de Planejamento do Estado informou que o PIB estadual do ano passado teve um incremento de 2,3%, quando se esperava que chegasse a 5%, considerando os investimentos públicos e privados em torno do Porto de Suape.

A seca, que fez a produção de leite estadual cair 80% e tem levado agricultores sertanejos ao desespero com a morte continuada de bovinos e equinos por falta de água e alimento, já se estendeu ao Agreste e à Zona da Mata e, há duas semanas, vem obrigando a população do Grande Recife a conviver com o racionamento d’água, algo que não ocorria desde 1999.
Se não chover suficientemente na Região Metropolitana – onde moram 40% dos habitantes do Estado –, nos próximos dois meses não está afastada a possibilidade de decretação do estado de emergência na área onde os reservatórios de água doce se encontram em níveis críticos.
Apesar deste cenário, a presidente Dilma e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, estão há mais de dois meses muito mais dedicados ao debate sobre a antecipada campanha presidencial de 2014 do que demonstrando preocupação com a calamidade provocada pela estiagem que não é só de Pernambuco, mas de todo o Nordeste.

A presidente, inclusive, acusada de estar transferindo menos recursos para Pernambuco do que o ex-presidente Lula, vem evitando, desde o Carnaval, pôr os pés em território pernambucano para não encher a bola do governador que deseja enfrentá-la na base governista no primeiro turno da eleição.

Dilma também não vem demonstrando preocupação com a seca em outros estados. Já esteve no Piauí, em Alagoas e na Paraíba muito mais dedicada a ouvir elogios e promessas de voto das lideranças políticas do que a falar da seca e das providências tomadas para minimizar sua extensão.

Só esta semana deixou vazar a informação de que o Governo Federal pretende ajudar os criadores a recompor seus rebanhos depois de passada a estiagem. Mas não visitou um só dos mais de 70% de municípios nordestinos castigados pela seca.
O governador Eduardo Campos não tem deixado por menos. Todos os dias, frequenta apenas as páginas políticas dos jornais pernambucanos, todos retratando suas andanças pelo País em busca de apoio.

Quase não recebe deputados e prefeitos, todos preocupados com a estiagem, e vem submetendo de tal forma sua agenda aos planos nacionais que esta semana o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, foi obrigado a transferir para o período da manhã a festa de aniversário da cidade para que o governador pudesse participar do corte de um imenso bolo e, logo depois, seguir para Brasília.

O resultado foi desastroso. O forte calor fez a cobertura do bolo se desfazer a olhos vistos antes mesmo do corte da primeira fatia e o povo que, todos os anos, se aglomerava no Recife Antigo para experimentar a iguaria, sempre servida à noite, não compareceu. Uma cena patética acabou sendo revelada pela imprensa. Muitas autoridades em torno de uma imensa mesa e o vazio ao redor. Cena patética.

CURTAS

Preferência – O deputado federal João Paulo (PT) não faz segredo da preferência do seu partido pela candidatura a governador do senador Armando Monteiro (PTB). Não consta de sua agenda a propalada possibilidade do ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) ocupar este lugar. A não ser que Armando prefira o palanque do governador ao da presidente Dilma.

Reprovação – O Governo Federal, em saia justa com o levantamento do PNUD/ONU afirmando que o Brasil não melhorou seu índice de desenvolvimento humano, tentou descredenciar a pesquisa respeitada em todo o mundo. Da mesma forma o governo Eduardo Campos tentou descredenciar o movimento Todos pela Educação, que apontou Pernambuco com um dos quatro estados brasileiros onde os alunos têm notas mais baixas no IDEB.

União –  O deputado estadual Cleiton Collins não passou incólume ao liderar movimento na Assembleia a favor da renuncia do pastor Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Teve que explicar ao seu partido o PSC que quis na verdade proteger o pastor e não condená-lo.

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Postado por Edmar Lyra às 4:32 am do dia 15 de março de 2013 Deixe um comentário

Bancada de oposição barrada no Lafepe.

Quatro deputados da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco foram barrados, na manhã desta quinta-feira, ao tentarem realizar uma visita de fiscalização na fábrica do Lafepe, localizado no bairro de Dois Irmãos. Ao chegarem no local, Daniel Coelho, Terezinha Nunes, Betinho Gomes e Severino Ramos foram recebidos pelo diretor comercial do Lafepe, Oséas Moraes, que informou que os mesmos não poderiam entrar no prédio público sem terem agendado anteriormente.

A visita da oposição faz parte de uma série de ações que a bancada vam realizando a fim de fiscalizar órgãos e obras do governo estadual que se encontrem com problemas, a fim de cobrar melhorias nos resultados. Nesta quinta-feira, antes de ir à sede do Lafepe, os deputados visitaram uma das farmácias do laboratório, localizada na rua da Imperatriz, Centro do Recife. Lá, observaram o local sucateado, com falta de medicamentos e a comprovação da precariedade no atendimento à população.

“Essa é uma forma pouco democrática de tratar esse debate com a oposição. Nós estávamos aqui para observar o que eles estão fazendo. Se eles tivessem segurança de que estão prestando um serviço à sociedade, não teria porque não receber uma bancada com quatro deputados”,afirmou Daniel Coelho, líder da bancada oposicionista. “O fato de nosso acesso ser impedido é uma tentativa clara de cercear o trabalho da oposição. Acho que é uma coisa muito grave”, complementou Betinho Gomes.

Segundo denuncias anônimas de supostos servidores do laboratório, existem duas instalações – ondem deviam funcionar o tuberculostático e o de produção de injetáveis de pequeno volume – que estão prontas desde 2009, com equipamentos, mas seguem sem funcionar. Há queixas também a respeito das condições de trabalho. De acordo com as denúncias, faltam médicos e enfermeiros do trabalho e técnicos em segurança no trabalho.

Antes da oposição ir à sede do Lafepe, o grupo visitou uma farmácia do laboratório, localizada na Rua da Imperatriz. O cenário foi de descaso, com placa e prateleiras quebradas e falta de medicamentos. Os deputados solicitaram aos atendentes vitamina C, Dipirona, Losatarna Potássica e Anlodipina (os dois últimos, medicamentos para combater a pressão alta) e todos estavam em falta, sem prazo para recebimento.

“Nas farmácias a gente constatou também porque o Lafepe não está distribuindo a cesta de medicamentos que distribuía com todos os municípios. Não distribui porque não tem. O Lafepe hoje está, segundo denúncia que recebemos, sendo repassador de medicamentos e na farmácia a gente viu isso. O que tinha mais eram medicamentos genéricos. Pouquíssimos eram produzidos pelo Lafepe”, ressalta Terezinha Nunes. “Ficou bem clara a decadência do LafepeIsso foi demonstrado a partir das farmácias. O descaso nas farmácias é desrespeito ao público. As instalações, a falta de remédios, está bem claro isso”, concluiu Severino Ramos.

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Postado por Edmar Lyra às 2:51 am do dia 9 de março de 2013 Deixe um comentário

Eduardo e o dilema de Hamlet.

Por Terezinha Nunes

Conversando com alguns amigos, recentemente, o governador Eduardo Campos manifestou o dilema de Hamlet. O famoso “ser ou não ser”. Se mostrou preocupando com a definição do momento em que proclamaria  sua decisão de ser candidato a presidente ou de excluir-se do cenário presidencial no próximo ano.

Esta semana, porém, vendo o cerco que lhe faz o ex-presidente Lula para antecipar uma decisão em relação a 2014, o governador viu cair por terra sua trajetória inicial de ajudar Dilma a vencer 2013 para, só em 2014, dependendo do panorama econômico, decidir fazer uma carreira solo ou apoiar a continuidade do PT a nível nacional.

Macaco velho de guerra, Lula entendeu que Eduardo estava ganhando tempo e poderia surpreender com uma candidatura em 2014 quando as forças governistas já poderiam estar esgarçadas. Foi aí que resolveu antecipar o debate sucessório.

A nova estratégia, que está levando Eduardo a se expor mais cedo do que deseja, não só estava fora dos planos do governador pernambucano como pode empurrá-lo para o canto do ringue e precipitar sua entrada firme na campanha correndo o risco natural de quem vai para a chuva para se molhar.

A ofensiva de Lula apenas reduziu o dilema de Hamlet na cabeça do governador, mas é uma jogada arriscada e intempestiva.

Antecipando não só os debates como suas viagens pelo País, o governador deixa de lado o discurso administrativamente coerente que vinha fazendo, dizendo que não interessa a quem está no governo precipitar o debate sucessório.

Como o PT não está nem aí para esses rompantes de ética pública, fará a campanha de Dilma assim mesmo e já deixa claro que vai usar o poder a todo custo para evitar que o palanque socialista se fortaleça.

Quanto ao governador, passará a correr o risco de ser cobrado por estar em campanha para presidente quando ainda faltam quase dois anos para encerrar o seu mandato e quando Pernambuco enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos.

Na verdade, há muito tempo que o governador tem se dedicado mais à pauta nacional do que estadual. Sua agenda só contempla questões pernambucanas em atos públicos, como aconteceu recentemente com o encontro dos prefeitos em Gravatá.

Os deputados estaduais da base governistas se queixam diariamente na Assembleia de que não conseguem uma agenda com o governador.

Nem o secretário Tadeu Alencar, dono de uma paciência franciscana, tem conseguido suprir a ausência do chefe: recentemente depois que muito esperou um retorno do secretário a um pedido de audiência, o deputado Adalberto Cavalcanti (PHS) teve um gesto irônico quando Tadeu finalmente lhe atendeu ao telefone. Ao invés do tradicional alô ou, um obrigado pela atenção, Cavalcanti irrompeu ao celular um sonoro “aleluia, aleluia, aleluia”.

Por mais que apregoe que sua equipe trabalha monitorada e Geraldo Júlio, como qualquer outra pessoa, não seja insubstituível, é difícil manter o ritmo quando o comandante não tem mais tanto tempo para se dedicar à equipe.

Eduardo pode, com isso, provocar uma redução de ritmo na máquina pública suficiente para prejudicar sua aura de grande administrador.

CURTAS

Armando em ação – No Palácio do Campo das Princesas há um convencimento de que quando o deputado Silvio Costa (pai) fala é porque o senador Armando Monteiro pensa da mesma forma. Por isso entendeu-se que se Silvio defende a MP dos Portos – ao contrário do que faz o governador Eduardo Campos – é porque o senador pensa do mesmo jeito.

Outros tempos – Ao contrário do momento em que indicou para o TCE o conselheiro Marcos Loreto, na vaga da Assembleia, sem ouvir ninguém, o governador Eduardo Campos, que deseja ocupar outra vaga da Alepe com outro auxiliar seu, o ex-deputado Ranilson Ramos, aconselhou Ranilson a fazer um périplo pela casa para buscar consenso. Deixou claro que não vai partir para o tudo ou nada.

Vantagem
– Ranilson Ramos, portanto, parte com uma vantagem em relação a Loreto. Chegou humildemente na casa pedindo apoio e, conforme tem argumentado, é um ex-deputado não sendo nenhum estranho no ninho. Seu discurso tem agradado.

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Postado por Edmar Lyra às 20:06 pm do dia 8 de setembro de 2012 107 Comentários

Biografia manchada.

Por Terezinha Nunes

Com sete anos de idade, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva saiu de Caetés, em Pernambuco, com sua mãe e irmãos. Em cima de um caminhão pau-de-arara, foi para São Paulo, varrido pela seca inclemente do agreste pernambucano.

Resistir a 3 mil quilômetros de estrada numa época em que uma simples diarréia caseira provocava a morte de crianças no interior do Nordeste foi uma proeza sem tamanho.

Maior proeza ainda foi sobreviver como retirante, e, mesmo sem freqüentar regularmente a escola, conseguir um emprego de torneiro mecânico em uma indústria do ABC paulista e, daí, transformar-se no maior líder sindical do Brasil.

Mas ainda era pouco. Após derrotas seguidas, Lula conseguiu, finalmente, em 2002, eleger-se Presidente da República, sendo o primeiro representante das classes menos favorecidas do país a chegar a tão alto posto.

Só esta biografia já seria suficiente para transformar o ex-presidente em exemplo não só para o Brasil como para a América Latina e para o Mundo.

Mas Lula contou com algo mais para aumentar sua fama. Por sorte, chegou ao poder na época em que a economia brasileira estava estável, após o Plano Real implantado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, e atravessou oito anos de mandato sem que uma crise internacional ameaçasse seus planos, ao contrário do que acontecera no tempo de FHC. Com os cofres cheios transformou o bolsa-família em febre nacional, ganhando fama de pai dos pobres.

Embora não tenha resolvido problemas graves do país como o atraso educacional – pelo contrário, chegou a apregoar que não precisou estudar para ser Presidente – tenha deixado a saúde na UTI e não ter tomado nenhuma providência séria para enfrentar o problema do tráfico de drogas e da violência urbana, Lula foi o presidente que conseguiu os mais altos índices de popularidade de que se tem notícia.

Mas como milagres não existem na política, Lula, que chegou a ser capa de várias revistas internacionais e viu a presidente Dilma ser obrigada a afastar sete ministros por ele nomeados, após denúncias de corrupção, está vendo agora sua biografia ser definitivamente manchada pelo escândalo do Mensalão, uma forma engenhosa que o seu Governo encontrou para forjar uma maioria no Congresso à base do pagamento de propinas a políticos e partidos fisiológicos capazes de vender sua consciência pelo acréscimo de mais dígitos em suas contas bancárias.

O que teria levado Lula e o PT a tão rumoroso escândalo quando o presidente, por sua popularidade, poderia ter buscado na própria população o amparo para governar a despeito de eventuais problemas congressuais?

Certamente que a busca do poder pelo poder, a prepotência e a arrogância. A maior prova foi a submissão do Congresso, a redução da oposição ao mínimo possível – Lula chegou a apregoar que seu objetivo era derrotar um a um os que lhe faziam oposição – e, por fim, a defesa do controle dos meios de comunicação através de um marco regulatório definido nos corredores do Palácio do Planalto.

Mas um país que consegue democraticamente empossar um operário na Presidência da República sem nenhum transtorno, está maduro institucionalmente.

A evidência maior disso tudo, e com o que Lula não contava, imaginando que ganharia no grito, é a postura do STF que está mandando para a cadeia os envolvidos com o Mensalão, a despeito dos amuos do ex-presidente e do seu partido.

Esta nódoa ficará na história da era Lula como uma mancha da qual o país não se orgulhará.

CURTAS

Menos padrinhos – Humberto Costa e Geraldo Júlio parece que, finalmente, entenderam que não poderiam firmar a própria imagem associados em demasia a padrinhos políticos. Começaram a ocupar mais o horário eleitoral, deixando menos tempo para Lula, João Paulo e Eduardo.

João e Maria – Pegou bem na população da periferia o discurso do candidato Daniel Coelho que, condenando o apadrinhamento, diz na TV que quer ser eleito mas por escolha de “ João, de Maria e de José”. Nas caminhadas, ele tem sido abordado por eleitores que afirmam ter um desses nomes e que decidiram votar nele.

Pegadinha – Depois de ter usado fartamente os cavaletes nas ruas e praças do Recife, o candidato Geraldo Júlio resolveu retirá-los, alegando que estavam atrapalhando os transeuntes. A verdade é que Geraldo já conseguiu o que queria: se tornar conhecido. Com um tempo enorme na TV não precisa mais de cavaletes.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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