Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 4:41 am do dia 11 de junho de 2013 Deixe um comentário

Armando sinaliza dissidência contra Eduardo.

Hoje aliados, Armando e Eduardo podem estar em palanques opostos no ano que vem.

O senador Armando Monteiro é candidato a governador de Pernambuco desde 2003 quando criou o Grupo Independente para romper com o então governador Jarbas Vasconcelos, que veio a lançar a candidatura de Joaquim Francisco na disputa pela prefeitura do Recife em 2004. A candidatura de Joaquim acabou em terceiro lugar naquele pleito.

Como presidente da CNI, Armando começou a ganhar notoriedade como deputado federal e ensaiou uma candidatura a governador de Pernambuco em 2006, quando aos quarenta e cinco do segundo tempo acabou desistindo do projeto para apoiar Humberto Costa indicando o hoje deputado Augusto César para o posto de vice-governador. Naquele ano Armando foi o deputado federal mais votado e anunciou o apoio a Eduardo Campos no segundo turno após ensaiar optar por Mendonça Filho.

No pleito de 2010 era tido como azarão em relação aos medalhões Humberto Costa e Marco Maciel na disputa pelo Senado. Acabou ficando em primeiro lugar com quase 4 milhões de votos e demonstrou força política e eleitoral.

No ano de 2011 foi o primeiro a abrir dissidência contra a candidatura do prefeito João da Costa. Ensaiou uma candidatura a prefeito, depois ensaiou um apoio a Humberto Costa mas acabou ficando com Geraldo Julio (PSB) que foi vitorioso no pleito do ano passado. Na mesma eleição o PTB emplacou 25 prefeituras e centenas de vereadores em todo o estado de Pernambuco, com destaques para Arcoverde, Tabira, Gravatá, Garanhuns e Igarassu.

Agora Armando Monteiro é figura carimbada na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas e terá papel fundamental para definir o vencedor da disputa do ano que vem. Ciente de que o PT pode embarcar no projeto de Fernando Bezerra Coelho, Armando tenta abrir um diálogo com o partido que governa o Brasil no intuito de ser um plano B na disputa de 2014.

Armando Monteiro seria candidato pelo PTB e Fernando Bezerra Coelho pelo PT, quem fosse ao segundo turno receberia o apoio do terceiro colocado, sendo beneficiado pelo mesmo motivo que beneficiou Eduardo Campos em 2006.

O intuito é isolar Eduardo Campos e aquele que venha a ser o seu candidato. É a política!

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Postado por Edmar Lyra às 5:10 am do dia 31 de maio de 2013 2 Comentários

Os possíveis destinos de Fernando Bezerra Coelho.

Pré-candidato a governador de Pernambuco, a única dúvida é por qual partido o ministro Fernando Bezerra Coelho disputará o Palácio.

O meio político pernambucano e nacional já deve ter uma certeza sobre o ministro Fernando Bezerra Coelho: ele será candidato a governador de Pernambuco nas eleições do ano que vem. Porém, dentro do PSB ele enfrenta inúmeras dificuldades para viabilizar esta candidatura considerando que o governador Eduardo Campos se tivesse de optar por ele já teria dados sinais disso.

Animal político, FBC já foi praticamente tudo que um homem público poderia ser: prefeito da sua cidade, secretário estadual, deputado estadual, deputado federal e hoje ocupa o cargo de ministro da Integração Nacional, porém, falta-lhe um posto que ele cobiça desde os tempos de PDS: Chefiar o Palácio do Campo das Princesas.

Foi por isso que ele abdicou de dois anos como prefeito de Petrolina para tornar-se secretário de Desenvolvimento Econômico de Eduardo Campos, assumiu a presidência do Santa Cruz Futebol Clube em 2009, almejou ser candidato a senador em 2010 e virou ministro da Integração em 2011.

Fernando tem crescido paulatinamente para se tornar um político de grande porte no estado de Pernambuco. De todos os sucessores dos Coelho, Fernando é o mais próximo de alcançar o histórico do seu tio: Nilo Coelho, que foi governador de Pernambuco, senador da República e presidente do Senado.

Além disso, FBC é uma metamorfose ambulante, foi filiado ao PDS, ao PFL, ao PMDB, ao PPS e ao PSB. Mudar de partido não será nada complexo pra ele, e é nisso que iremos discutir a partir de agora.

PSB – Ficar no partido que está, diante das declarações que já deu sobre o futuro de Eduardo Campos, seria um tremendo tiro no pé. Dificilmente o governador optaria pelo ministro porque sabe que ele tem brilho e tamanho próprios. Eduardo deve preferir alguém subordinado a ele.

PSD – Migrar para o PSD poderia ser uma alternativa, mas arcaria com o ônus do partido ser composto por vários integrantes que viraram a casaca. É um partido que não tem uma linha programática, e sim pragmática. Poderia ser um partido viável pra disputar mas haveria rebeldia.

PMDB – Ir para o PMDB seria enfrentar a ira de Jarbas Vasconcelos que recentemente se aliou ao outrora rival Eduardo Campos para tentar sobreviver politicamente. Apesar do gordo tempo de televisão peemedebista, os desgastes seriam grandes para o ministro.

PT – O Partido dos Trabalhadores, apesar de ter o senador Humberto Costa e o deputado João Paulo, parece ser o melhor caminho para Fernando Bezerra Coelho. Hoje ele seria o maior interlocutor do partido junto à presidente Dilma Rousseff. É isso que Humberto Costa não quer. Porém, não teria outra saída. Com ele o PT teria chances reais de ganhar o Palácio do Campo das Princesas, sem ele seria uma mera sublegenda do PSB ou um partido de oposição minguado.

Em caso de filiação ao PT, o ministro teria condições de aglutinar o PP do deputado Eduardo da Fonte que poderia ser candidato a senador e o PCdoB da deputada Luciana Santos que poderia ser candidata a vice-governadora na chapa do ministro. Teria condições ainda de tentar partidos que são da base de Dilma e que poderiam ter intervenções nacionais para marchar com sua candidatura, como o PR de Inocêncio Oliveira, o PSC de Lula Cabral e o PSD de André de Paula.

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Postado por Edmar Lyra às 0:43 am do dia 29 de maio de 2013 Deixe um comentário

Os jogadores de peso Armando e FBC.

Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro, ambos pré-candidatos a governador.

Em política não dá para fazer previsões extremamente antecipadas e que possam ser consolidadas porque ela muda como as nuvens, porém, visando o atual momento, sem sombra de dúvidas os nomes mais competitivos visando o Palácio do Campo das Princesas no ano que vem são o ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o senador Armando Monteiro (PTB).

Nenhum dos dois têm a garantia do governador Eduardo Campos para ser o escolhido na disputa do ano que vem. Cientes de que Eduardo será um eleitor de peso, eles sabem que o escolhido pelo socialista estará na pior das hipóteses no segundo turno.

O primeiro a ser analisado é o senador Armando Monteiro que desde que rompeu com Jarbas Vasconcelos em meados de 2003 acalenta o sonho de ser governador de Pernambuco. Inclusive em 2006 retirou a pré-candidatura a governador para apoiar a candidatura de Humberto Costa. Naquela eleição Armando conseguiu uma expressiva votação para deputado federal com mais de 200 mil votos, sendo o mais votado do pleito. Em 2010 era uma incógnita para alguns na disputa para o Senado contra os “favoritos” Humberto Costa e Marco Maciel. Acabou sendo o mais votado daquele pleito.

Armando Monteiro comanda o PTB em Pernambuco e tem grande inserção no interior. Diferentemente dos demais senadores, o petebista anda nos grotões do estado visando consolidar o projeto. Seu partido em 2012 elegeu 25 prefeitos, conquistando municípios importantes como Garanhuns, Arcoverde, Igarassu, Tabira e Gravatá. Além de possuir expressivas bancadas na Câmara dos Deputados (4 federais), na Assembleia Legislativa (6 estaduais) e na Câmara do Recife (3 vereadores). Enfim, Armando possui um partido estruturado para a disputa.

Além dessas credenciais, o senador possui a maior flexibilidade possível nas alianças políticas. Pode ser o candidato de Eduardo Campos com o apoio da Frente Popular e do PSB; Pode ser o candidato de Dilma Rousseff com o apoio do PT, do PP de Eduardo da Fonte e do PR de Inocêncio Oliveira; Pode ser o candidato da oposição, englobando o PSDB no seu projeto, mas nesse caso específico, Armando já vetou o apoio a Aécio Neves. Aceita receber o apoio do partido, mas não quer se comprometer com o processo nacional.

O outro candidato competitivo é o ministro Fernando Bezerra Coelho. Ex-prefeito de Petrolina com sucesso comprovado em suas gestões, decidiu renunciar a dois anos de mandato para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico no primeiro mandato de Eduardo Campos, sendo considerado o melhor auxiliar do governador. Quis ser candidato a senador na chapa de 2010 da Frente Popular e acabou sendo convencido a desistir do projeto. Em janeiro de 2011 foi escolhido como ministro da Integração Nacional. Desde que assumiu, foi se afastando paulatinamente do governador Eduardo Campos, presidente nacional do seu partido, o PSB, e hoje é um dos auxiliares mais próximos da presidente Dilma Rousseff. Tem recebido sistemáticas críticas de correligionários por ser voz contrária à candidatura de Eduardo Campos a presidente, o que pode inviabilizar uma eventual candidatura sua pelo PSB no ano que vem. Por ter dado mostras de fidelidade ao PT, Fernando pode ser escolhido pelo partido para ser o seu candidato. Para isso precisaria se desfiliar do PSB e ingressar numa legenda da base de Dilma, que pode ser o próprio PT, o PMDB, o PP ou o PSD. Ele já recebeu diversas sondagens, mas o caminho mais natural e menos tortuoso seria o próprio PT, tendo a garantia que receberia o apoio do PP e do PSD para o seu projeto. Ingressar no PMDB poderia trazer-lhe problemas com o senador Jarbas Vasconcelos que hoje comanda o partido em nível estadual.

Ambos os pré-candidatos ao Palácio do Campo das Princesas aguardam as movimentações do governador Eduardo Campos. Caso o socialista opte por um dos dois, este terá grandes chances de vitória no primeiro turno, em caso de uma opção alheia aos movimentos desses jogadores de peso, ambos podem ser candidatos e num segundo turno se unirem contra o escolhido de Eduardo Campos.

O jogo de 2014 recebe contornos cinematográficos, tal como ocorreu em 2006 que culminou na vitória de Eduardo Campos. Diferentemente de eleições passadas, temos candidatos extremamente competitivos e capazes de governar Pernambuco, são eles: Armando Monteiro Neto e Fernando Bezerra Coelho.

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Postado por Edmar Lyra às 21:56 pm do dia 3 de maio de 2013 Deixe um comentário

Armando comemora recursos para adutora de Arcoverde.

Garanhuns–O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, deu uma boa noticia à população de Arcoverde, no Sertão, ao anunciar nesta sexta-feira (03), durante ato em Garanhuns, no agreste meridional, a destinação de recursos para a construção da adutora de Arcoverde e a perfuração de dois poços na bacia do Jatobá, em Ibimirim. O pleito havia sido apresentado pela prefeita do município, Madalena Brito, e pelo senador Armando Monteiro, em audiência com Fernando Bezerra no ultimo dia 17 de março, no Ministério da Integração Nacional, em Brasília.

Ao discursar em Garanhuns durante a solenidade de assinatura de varias ações voltadas para a área de segurança hídrica, ao lado do governador Eduardo Campos, o ministro Fernando Bezerra afirmou: “Tenho a alegria de anunciar aqui, Armando, que os recursos para atender às demandas apresentadas por você e pela prefeita Madalena já estão na conta do governo de Pernambuco”.

A obra, orçada em R$ 40 milhões, beneficiará toda a região. Somente em Arcoverde será acrescentado com a adutora 40% de volume de água aos 10% atuais.

Na solenidade em Garanhuns, o senador Armando Monteiro saudou os anúncios e as assinaturas de obras e ações feitas pelo ministro Fernando Bezerra e pelo governador Eduardo Campos. “Nós aqui podemos constatar que os governos federal e estadual atuam de maneira articulada para oferecer ações estruturantes que permitam o relançamento das atividades produtivas. Para minorar os sofrimentos da população”, afirmou Armando.

No discurso, o senador também fez questão de destacar a atuação do ministro Fernando Bezerra e do secretario de Agricultura do Estado, Ranílson Ramos, pelo trabalho realizado, fruto da “capacidade executiva comprovada” de ambos.

Para Armando, com as iniciativas que tem tomado para enfrentar a seca, o governador Eduardo Campos demonstra ao Brasil que Pernambuco se une para superar o atual quadro de adversidades.

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Postado por Edmar Lyra às 1:41 am do dia 3 de maio de 2013 Deixe um comentário

A engenharia do PT nacional para o local em 2014.

Júlio Lóssio (PMDB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB). Residem em Petrolina as chances do PT disputar competitivamente o Palácio das Princesas.

Muito tem se especulado sobre o candidato do PT ao governo de Pernambuco nas eleições do ano que vem após a derrota acachapante sofrida pela dupla Humberto Costa e João Paulo, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, na disputa pela prefeitura do Recife no ano passado.

O partido da presidenta Dilma Rousseff não tem em seus quadros um nome natural, dada a cada vez mais consolidada candidatura de Eduardo Campos ao Palácio do Planalto no ano que vem, portanto, será necessário importar um candidato.

São de Petrolina as chances do PT de disputar com um nome competitivo o Palácio do Campo das Princesas no ano que vem. E atendem pelos nomes dos prefeitos Júlio Lóssio (PMDB) atual e o ex Fernando Bezerra Coelho (PSB) atual ministro da Integração Nacional.

Muito tem se comentado a candidatura de Lóssio a governador pelo PMDB, mas existe uma barreira complexa que é a intervenção no diretório estadual, comandado por Jarbas Vasconcelos e Raul Henry, hoje aliados de Eduardo Campos na disputa pelo Palácio do Planalto no ano que vem.

A ida de Fernando Bezerra Coelho para o PMDB também teria situação parecida com a de Lóssio. Como explicar aos pernambucanos o fato de defenestrar Jarbas Vasconcelos e seu grupo do partido a nível estadual?

Então o caminho mais natural seria a candidatura de Fernando Bezerra Coelho pelo PT, porque FBC é ministro de Dilma com resultados comprovados e não possui mandato eletivo, pode mudar do PSB para o PT sem qualquer ônus e desgaste para o mesmo.

Júlio Lóssio é um nome que vem se consolidando politicamente e sem sombra de dúvidas terá papel fundamental no futuro político de Pernambuco, mas renunciar ao mandato de prefeito de Petrolina para uma disputa duríssima não é lá uma atitude factível.

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Postado por Edmar Lyra às 3:42 am do dia 19 de abril de 2013 Deixe um comentário

Em Surubim, Eduardo entregou obras e anunciou novos investimentos.

O governador Eduardo Campos esteve em Surubim na tarde desta quinta-feira (18), onde inaugurou a recuperação de 56 quilômetros da PE-90, trecho que liga Umari, um distrito de Bom Jardim, a Toritama. “Esse trecho recuperado aproxima Surubim do polo de confecção e garante o desenvolvimento econômico da região”, avaliou o governador. Para viabilizar essa obra, o Governo investiu mais de R$ 26 milhões.

Ainda em Surubim, o governador visitou o canteiro de obras do Ciretran, cuja entrega está prevista para dezembro deste ano. Além do município, a unidade vai dar suporte a Santa Maria do Cambugá, Frei Miguelinho, Vertente do Lério e Casinhas. De acordo com a presidente do Detran, Fátima Bezerra, o novo prédio terá capacidade de atender 400 pessoas por dia, com serviços que vão desde a exames a vistorias eletrônicas de veículos.
Eduardo destacou o sistema de aproveitamento de água do empreendimento. “Esse prédio será construído dentro dos padrões exigidos pelo governo, preservando a água, um recurso escasso na região”, disse o governador. “Com esse conjunto de ações, estamos preparando a região para um futuro mais equilibrado”, completou Eduardo.
O governador aproveitou a visita para conhecer um dos empreendimentos mais antigos do Estado: a fábrica da Pan Cristal, que em 2016 completará 100 anos de operação. Para a ampliação, a fábrica, que gera cerca de 270 empregos diretos e 1.500 indiretos, recebeu R$ 10 milhões, recursos do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe) e do Banco do Nordeste. “Essa é mais uma empresa que acredita no talento do pernambucano e aposta no desenvolvimento do interior”, declarou o governador, que também visitou o polo de distribuição de cana-de-açúcar.
INVESTIMENTOS – Eduardo autorizou a perfuração e a instalação de 15 poços, que vão beneficiar cerca de 600 famílias rurais nos municípios de Casinhas, Cumaru, Frei Miguelinho, Feira Nova, Limoeiro, Santa Maria do Cambucá, Santa Cruz do Capibaribe, Passira, Taquaritinga do Norte, Vertente do Lério e Vertentes. Para essa ação, o investimento é de R$ 366 mil.
Outros R$ 15 milhões serão disponibilizados para a construção de 1.450 cisternas calçadão, com capacidade para armazenar mais de 52 mil litros. Com as cisternas, serão beneficiados Taquaritinga do Norte, Cumaru, Passira, Salgadinho, Surubim, Bom Jardim, Orobó e Vertente do Lério. Outras 2.915 famílias vão ser beneficiadas com cisternas de placas, com capacidade para 16 mil litros d’água. Já para esta ação o investimento foi de R$ 6 milhões.
Eduardo ainda anunciou que o programa Água para Todos vai proporcionar mais 133 sistemas de abastecimento domiciliar e 76 barragens de parede, com um investimento de R$ 6 milhões. Também por meio de parcerias entre o Estado e o município, serão instalados 285 poços artesianos, no valor de R$ 48 milhões.
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, disse que o Governo Federal, por meio da pasta, está determinado a aprofundar as parcerias feitas em Pernambuco. “Já são R$ 268 milhões investidos em obras que vão proporcionar uma estrutura para democratização do acesso à água”, comentou o ministro.

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Postado por Edmar Lyra às 4:21 am do dia 18 de abril de 2013 Deixe um comentário

Júlio Cavalcanti consegue recursos para Adutora de Arcoverde.

Emreunião, nesta quarta-feira (17), com o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o deputado Júlio Cavalcanti (PTB) conseguiu que fossem liberadas a construção da Adutora de Arcoverde e de dois poços na Bacia do Jatobá, em Ibimirim. A obra, orçada em R$ 40 milhões, era um compromisso do Ministro, que agora foi reiterado neste encontro, do qual participaram o senador Armando Monteiro e a prefeita de Arcoverde, Madalena Brito.

A Adutora beneficiará a população da região. Só em Arcoverde, aos 10% atuais serão acrescidos mais 40% do volume de água. Segundo o Ministro, a perfuração dos poços, cada um com 700 metros de profundidade, e a construção da Adutora começarão no prazo de 60 a 90 dias.

Empenho – Nesta luta porprovidências que amenizem a situação do sertanejo, que enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos, o deputado Júlio Cavalcanti tem contado com o apoio irrestrito do senador Armando Monteiro. No último final de semana, o deputado Júlio Cavalcanti, o ex-prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti e o senador Armando Monteiro, visitaram seis municípios do Agreste e do Sertão do Moxotó. Em cidades como Sanharó, Arcoverde, Ibimirim, Pedra, Sertânia e Custódia,  os parlamentares conversaram com os prefeitos, vereadores e lideranças locais sobre providências que precisam ser adotadas urgentemente para que se possa conviver com a escassez de chuvas.

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Postado por Edmar Lyra às 5:08 am do dia 16 de abril de 2013 Deixe um comentário

Fernando Bezerra Coelho com um pé no PT.

Apesar de negar publicamente, o ministro Fernando Bezerra Coelho já está praticamente nas fileiras do Partido dos Trabalhadores. O socialista é carta fora do baralho na Frente Popular por ter se aproximado muito de Dilma Rousseff em vez de ser solidário ao governador Eduardo Campos, pré-candidato não-declarado a presidente da República.

Fernando já está vetado da chapa majoritária porque nunca foi um aliado muito fiel de quem ele era liderado. Nos momentos em que precisou fazer a ruptura, fez sem qualquer cerimônia. Nem todas as vezes foi para aderir ao governo, mas como tem uma visão aguçada da política, soube romper no momento certo para estar ao lado do vencedor sem parecer oportunista.

O ministro é, sem dúvidas, uma das mentes mais brilhantes da política pernambucana. Lidera um grupo político em Petrolina que perdeu as duas últimas eleições mas com a alavancagem financeira e política que o PT vai fazer em sua candidatura a governador, ele se torna um candidato extremamente competitivo.

Para isso, o ministro precisa de novas rupturas na Frente Popular, seja para apoiá-lo ou seja para se lançar em faixa própria e forçar um segundo turno. Outro partido que o ministro está apostando alto numa candidatura própria é o PSDB, que ele sabe que não pode se aliar ao seu projeto, mas com uma candidatura que conquiste um bom percentual de votos pode forçar um segundo turno entre o ministro e o candidato do PSB.

A partir de agora serão anúncios e mais anúncios para fortalecer a imagem de Fernando Bezerra Coelho no Nordeste através da sua Integração Nacional, para que em Pernambuco no ano que vem ele seja um player de peso.

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Postado por Edmar Lyra às 4:32 am do dia 13 de abril de 2013 Deixe um comentário

Um esboço da disputa em 2014 no estado.

Muita gente já deve dar como certa a candidatura de Fernando Bezerra Coelho a governador pelo PT, apesar do ministro ser filiado ao PSB, por uma série de motivos: o ministro sabe que não terá vez para disputar o governo se continuar no PSB, uma vez candidato a governador pelo PT pode conseguir partidos que ficarão na base do governo Dilma e que não se bicam com Eduardo Campos no estado. O PP é um deles. O presidente Eduardo da Fonte já deu demonstrações que não segue a liderança do xará em Pernambuco.

A candidatura de Armando Monteiro (PTB) também está posta e deve ser efetivada com ou sem o apoio de Eduardo Campos, mas o senador precisaria construir um palanque consolidado para se candidatar com chances de vitória, hoje teria apenas o seu partido para disputar se não tiver o apoio de Eduardo Campos.

Já o PSB tende a ter um candidato próprio, que pode ser Tadeu Alencar, Geraldo Julio, Paulo Câmara ou Antonio Figueira. De todos o mais competitivo seria Geraldo Julio por ser prefeito do Recife, apesar de não ser político. Mas o principal deles pode ser José Múcio Monteiro, mas tem uma engenharia complexa para vir a ser o candidato do partido no ano que vem, e o primeiro seria desistir do cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, o que conhvenhamos, não seria algo fácil. Outro candidato com engenharia complexa seria João Lyra Neto, vice-governador, que provavelmente será governador por nove meses, mas precisaria sair do PDT para o PSB.

Por fim, a candidatura do PSDB que se mostra necessária para dar palanque ao candidato Aécio Neves em Pernambuco. Esta candidatura não seria abraçada nem por Daniel Coelho (candidato a federal), nem por Sérgio Guerra (deputado federal), nem Bruno Araújo (deputado federal) e muito menos Elias Gomes (prefeito de Jaboatão). O nome mais plausível do PSDB é do vereador André Régis que é cientista político, tem boa eloquência e conhece dos temas, seria um candidato competitivo para demarcar espaço e não correria riscos de perder o mandato.

Para o senado o nome óbvio da Frente Popular é Jarbas Vasconcelos disputando a reeleição. Na chapa do senador Armando Monteiro uma candidatura óbvia seria a de Silvio Costa. Já na chapa de Fernando Bezerra Coelho existem nomes que não correriam riscos como é o caso de algum vereador do Recife ou de alguém que não ocupa cargo eletivo. João Paulo parece não estar disposto a entrar nesta briga complexa e arriscar ficar sem mandato.

Já no PSDB o nome da vereadora Aline Mariano surge como algo mais provável, por considerar que ela não arriscaria mandato e ganharia uma consolidação política visando a sua reeleição em 2016.

No caso, existem três candidaturas competitivas apenas: Armando Monteiro (PTB), Fernando Bezerra Coelho (PT) e o candidato do PSB. Caso haja uma composição entre o PSB e o PTB em torno de Armando Monteiro ou até mesmo em nome de José Múcio Monteiro, dificilmente haverá disputa em Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 1:24 am do dia 1 de abril de 2013 Deixe um comentário

FBC só é viável se tiverem três candidaturas.

O ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB) mas que a qualquer momento pode ir para o PT é tido como um potencial pré-candidato a governador de Pernambuco pelo Partido dos Trabalhadores, contando consequentemente com o apoio irrestrito do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff.

A entrada do ministro na disputa realmente embola o jogo, mas só tem eficácia se houver uma terceira candidatura, que pode ser a do senador Armando Monteiro (PTB), isso considerando que o PSB deve lançar um candidato próprio.

Teríamos três candidatos competitivos e voltaríamos ao cenário de 2006 que tinha Humberto Costa (PT), Mendonça Filho (PFL) e Eduardo Campos (PSB). O histórico de eleições em Pernambuco mostra que a fatura geralmente foi liquidada no primeiro turno, exceto no ano acima citado onde Eduardo Campos e Mendonça Filho foram pro segundo turno e os votos de Humberto Costa migraram integralmente para o atual governador.

Caso Armando Monteiro venha a ser o escolhido da Frente Popular para disputar ou continue no grupo caso seja rifado, dificilmente o conjunto de forças que governa Recife e Pernambuco perderá a eleição.

Vale ressaltar que o leque de alianças de Fernando Bezerra se restringe ao próprio PT e ao PP de Eduardo da Fonte que já deu diversas mostras que não aceita ser liderado do seu xará que governa Pernambuco.

O PSDB de Sérgio Guerra não caminharia com Fernando Bezerra Coelho por razões óbvias. Então, o ministro tem que analisar bem se vale a pena correr esse risco, caso exista apenas uma candidatura na Frente Popular.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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